E se pudéssemos diagnosticar infecções em minutos, e não em dias? | Dr. Neciah Dorh | TEDxBristol
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0:15 - 0:16Todo ano,
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0:16 - 0:21700 mil pessoas são mortas
por superbactérias. -
0:22 - 0:24Para colocar em perspectiva,
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0:24 - 0:30isso é mais do que as populações
das cidades de Bristol e Bath juntas. -
0:31 - 0:35Além disso, em aproximadamente 30 anos,
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0:35 - 0:40estima-se que esse número cresça
para 10 milhões de pessoas por ano, -
0:40 - 0:45o que significa que superbactérias
podem matar mais pessoas do que o câncer. -
0:48 - 0:50Muitos aqui já ouviram
o termo superbactéria -
0:50 - 0:53por aí em algum momento das nossas vidas.
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0:53 - 0:57Porém, vamos parar para pensar um pouco
a que estamos nos referindo, -
0:58 - 0:59como chegamos aqui
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1:00 - 1:01e, mais importante,
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1:01 - 1:04como vamos sair dessa crise?
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1:06 - 1:07Então, o que é uma superbactéria?
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1:09 - 1:12Superbactéria é o nome dado
a um grupo particular de bactérias, -
1:13 - 1:14também conhecido como uma cepa,
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1:15 - 1:18que não pode ser tratado
com a maioria dos antibióticos -
1:18 - 1:21disponíveis ou em uso hoje em dia.
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1:22 - 1:25Elas são um inimigo formidável
quando consideramos o fato -
1:25 - 1:30de que muitas pessoas não teriam vivido
para ver seu 60º aniversário -
1:30 - 1:35antes da descoberta da penicilina
e de outras classes de antibióticos. -
1:38 - 1:41Levante a mão quem já teve
que tomar algum antibiótico. -
1:43 - 1:45Obrigado.
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1:45 - 1:48Então, você estará familiarizado
com o processo que descreverei em seguida. -
1:49 - 1:52Provavelmente, tudo começou
quando não estava se sentindo muito bem: -
1:52 - 1:55uma tosse persistente, uma febre,
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1:55 - 1:59ou, talvez, aquela sensação
de ardência ao urinar. -
2:00 - 2:02(Risos)
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2:04 - 2:06Tendo aguentado isso
o final de semana inteiro, -
2:06 - 2:10você finalmente toma coragem
de ir ao seu médico. -
2:11 - 2:13Após verificar os seus sintomas,
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2:13 - 2:16você recebe uma receita
para antibióticos e escuta: -
2:17 - 2:20"Volte depois da terceira dose,
se persistirem os seus sintomas". -
2:23 - 2:26Bem, sou engenheiro,
então amo meus fluxogramas. -
2:27 - 2:30E eles realmente me ajudam
a entender o que está acontecendo. -
2:31 - 2:34Então, tomei a liberdade
de criar este pequeno esquema. -
2:35 - 2:38Etapa um: começa a infecção bacteriana.
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2:38 - 2:42Etapa dois: desenvolvem-se
os sinais e sintomas. -
2:43 - 2:48Etapa três: a pessoa vai
à procura de um médico. -
2:50 - 2:53Etapa quatro: é dada
a receita do antibiótico. -
2:53 - 2:57E etapa cinco: após três doses,
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2:58 - 3:00checar se os sintomas estão melhorando.
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3:00 - 3:02Se estiverem, continue.
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3:03 - 3:09Senão, peça um exame
para determinar a causa da doença, -
3:10 - 3:12e, então, retorne à etapa três.
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3:14 - 3:20Olha só, eu tenho o máximo respeito
pelos nossos amigos médicos, -
3:20 - 3:24mas esse sistema está fundamentalmente
falho, por uma série de razões. -
3:24 - 3:29Primeiramente, ele encoraja
o seu médico a iniciar o tratamento -
3:29 - 3:31antes de ter toda a informação.
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3:33 - 3:34Em segundo lugar,
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3:34 - 3:37cada vez que fechamos esse ciclo,
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3:37 - 3:40na verdade nós estamos
matando todas as bactérias -
3:40 - 3:44que não conseguem se defender
contra um determinado antibiótico, -
3:44 - 3:49deixando para trás um grupo homogêneo
de bactérias que conseguem. -
3:49 - 3:55Na realidade, estamos ajudando o inimigo
a peneirar os soldados que não servem. -
3:59 - 4:04Agora, estamos nesse dilema,
porque, ainda hoje, -
4:04 - 4:08um dos métodos mais comuns usados
para identificar bactérias -
4:08 - 4:14envolve coletar uma amostra
de urina, muco ou sangue, -
4:14 - 4:19e cultivar sob várias condições
para nos ajudar a montar a identidade. -
4:19 - 4:23Pense nisso como um processo
de eliminação realizado em laboratório. -
4:24 - 4:27Assim que as bactérias são identificadas,
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4:27 - 4:29nós, então, usamos outro processo
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4:29 - 4:33para determinar qual antibiótico
está mais propenso a funcionar. -
4:34 - 4:36O problema é que isso leva tempo,
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4:37 - 4:39dois dias ou mais,
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4:39 - 4:41e, em casos extremos,
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4:42 - 4:46as pessoas acabam morrendo
antes de os médicos acharem as respostas. -
4:49 - 4:55Entretanto, nosso sistema é:
tratamento primeiro, diagnóstico depois. -
4:58 - 5:00Então, como sairemos disso?
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5:01 - 5:03Na verdade, seria muito melhor
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5:03 - 5:06se, primeiro, pudéssemos entender
a causa da sua doença, -
5:07 - 5:10e, somente depois, selecionar
o antibiótico adequado. -
5:10 - 5:16Além de curar o indivíduo mais rápido,
conteríamos o aumento das superbactérias. -
5:18 - 5:21Mas, para isso, precisaríamos
de um teste mais rápido. -
5:21 - 5:24Quando digo rápido, é rápido mesmo!
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5:25 - 5:28Por volta de 20 minutos ou menos;
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5:28 - 5:30o mesmo tempo que você tem
com seu médico ou farmacêutico. -
5:32 - 5:36Mas precisaria ser acessível também;
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5:36 - 5:38o suficiente para que países
em desenvolvimento -
5:38 - 5:40pudessem fazer a transição.
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5:41 - 5:45E, por fim, precisaria ser fácil de usar;
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5:45 - 5:48tão fácil quanto checar sua temperatura.
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5:49 - 5:53É exatamente nisso que eu
e minha equipe estamos trabalhando -
5:53 - 5:55por mais de dois anos.
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5:56 - 6:01Estamos desenvolvendo uma técnica baseada
em detecção mediada por receptor. -
6:01 - 6:06Nós a chamamos pela sigla GMS,
e é mais simples do que parece. -
6:07 - 6:11Para muitas bactérias, o primeiro passo
para infectarem um indivíduo -
6:11 - 6:14é se fixar nas células do corpo dele,
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6:14 - 6:17usando um sistema de gancho e argolas
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6:17 - 6:21que é similar àquele que aprendemos
a gostar no Velcro. -
6:21 - 6:23(Risos)
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6:25 - 6:29O gancho ou receptores, nesse caso,
seriam proteínas especificas, -
6:29 - 6:32na superfície da bactéria,
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6:32 - 6:36e as alças seriam moléculas específicas
na superfície das células do nosso corpo. -
6:37 - 6:42O que criamos foi um material
de baixo custo que emite luz -
6:42 - 6:44e que se modelam como argolas;
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6:44 - 6:46vamos chamá-lo de sondas.
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6:47 - 6:51Quando misturamos nossas sondas
com uma amostra, por exemplo, de urina, -
6:51 - 6:54elas se fixam nas bactérias como Velcro.
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6:54 - 6:57E, ao medir a luz emitidas por elas,
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6:57 - 7:01podemos calcular o número
de bactérias presentes na amostra. -
7:01 - 7:04O processo final será,
por si só, muito simples. -
7:05 - 7:08Pegue um pouco de urina,
adicione-a em um cartucho especial. -
7:08 - 7:12Então, coloque esse cartucho
em nosso detector particular de bactérias. -
7:14 - 7:17O cartucho irá misturar
a urina com nossas sondas -
7:17 - 7:22antes de separar as bactérias
e medir a luz emitida. -
7:22 - 7:26Essa última etapa nos permitirá
determinar se há bactérias presentes, -
7:26 - 7:29quais tipos e quantas,
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7:29 - 7:32tudo isso em 15 minutos.
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7:32 - 7:36De dois dias para 15 minutos.
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7:37 - 7:41Como na maioria dos avanços científicos,
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7:41 - 7:46a jornada é cheia de obstáculos
e, às vezes, frustrações. -
7:47 - 7:49Irei compartilhar algumas aqui.
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7:50 - 7:54Um dos primeiros desafios foi:
como desenvolver uma sonda -
7:54 - 7:57que, efetivamente, imitasse
as células do nosso corpo? -
7:59 - 8:02A equipe de pesquisadores
da Universidade de Bristol -
8:02 - 8:04levou meses fazendo experimentos
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8:04 - 8:06para encontrar o método correto
-
8:06 - 8:11e ter o tipo e quantidade exatas
de argolas para imitar a célula. -
8:11 - 8:15Ou seja, isso não é como fazer
panqueca de qualquer jeito. -
8:15 - 8:18O que fazemos é o tipo de desafio
para ganhadores do MasterChef. -
8:18 - 8:20(Risos)
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8:21 - 8:26Nosso segundo desafio foi encontrar
um método de detecção -
8:26 - 8:31que fosse de baixo custo e ainda eficiente
o bastante para detectar as sondas -
8:31 - 8:33unidas às bactérias.
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8:34 - 8:38Para isso, nos voltamos para uma técnica
bem consolidada baseada em fluorescência. -
8:39 - 8:41Fluorescência é um fenômeno
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8:41 - 8:44no qual um material absorve luz
ao ser estimulado por esta, -
8:44 - 8:46e reemite a luz com uma cor diferente.
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8:47 - 8:49Como uma técnica de detecção,
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8:49 - 8:52pegamos uma cor específica da luz,
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8:52 - 8:56apontamos essa cor no material criado,
e observamos a cor que é refletida, -
8:56 - 8:58isso nos diz qual a cor presente.
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9:00 - 9:04Assim, uma vez que temos as sondas,
elas se fixam nas bactérias exatas, -
9:04 - 9:06e podemos detectá-las.
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9:06 - 9:07Trabalho concluído, certo?
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9:08 - 9:09Na verdade, ainda não.
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9:11 - 9:13A maioria dos alimentos que comemos
-
9:13 - 9:17são quebrados em materiais que emitem luz
que terminam na nossa urina. -
9:18 - 9:23Assim, bebidas energéticas,
suplementos vitamínicos, -
9:23 - 9:24suplementos para gravidez,
-
9:24 - 9:28e tudo isso junto
pode levar a falsos positivos. -
9:29 - 9:33Em outras palavras, fica difícil para nós
-
9:33 - 9:36separarmos o joio do trigo.
-
9:36 - 9:43Então, diferenciar nossas sondas
dos resquícios de sua última bebida -
9:43 - 9:45é extremamente importante
-
9:45 - 9:48para garantir que não reportemos
a presença de bactérias -
9:48 - 9:50mesmo quando não há nenhuma.
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9:51 - 9:54Exatamente nesse ponto foi que a pesquisa
mudou de forma interessante, -
9:54 - 9:59porque lidar com isso significava
estar mais familiarizado com nossas sondas -
9:59 - 10:01assim como estar
familiarizado com a urina. -
10:04 - 10:08Realizamos muitos experimentos
observando nossas sondas -
10:08 - 10:11quando estimuladas
com cores diferentes de luz. -
10:11 - 10:14Particularmente, estávamos interessados
na quantidade de luz verde emitida -
10:14 - 10:18para cada tipo de luz
que estimulávamos em nossas sondas. -
10:18 - 10:21Esse era o perfil de nossas sondas,
-
10:22 - 10:23e isso não poderia mudar.
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10:24 - 10:28Assim, qualquer variação nisso
poderia nos dizer -
10:28 - 10:31que haveria outra coisa
misturada na amostra, -
10:31 - 10:36de maneira semelhante, por exemplo,
quando misturada com urina. -
10:36 - 10:42Pela medição dessa mudança, podemos
corrigir ativamente a interferência -
10:42 - 10:45de qualquer outra coisa
que esteja presente na urina. -
10:46 - 10:51Então, em resumo,
as sondas acham as bactérias, -
10:52 - 10:55e a fluorescência acha as sondas.
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10:57 - 10:59Estamos ainda nos estágios
iniciais da nossa jornada, -
11:00 - 11:03mas levamos nosso protótipo inicial
para um laboratório de hospital -
11:03 - 11:06no qual testamos a presença
de "E. coli" na urina humana. -
11:07 - 11:12GMS detectou a presença de urina
sem nenhum falso positivo, -
11:12 - 11:19e reportou a ausência de E.coli
na urina em 63% dos casos. -
11:19 - 11:21Finalmente,
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11:21 - 11:23ao colocar três medidas em paralelo,
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11:23 - 11:28conseguimos uma média de tempo
por teste de apenas quatro minutos. -
11:30 - 11:33Isto, certamente, não é
o fim da história para nós. -
11:33 - 11:38Estamos desenvolvendo outras argolas
para apontar outras bactérias nocivas, -
11:38 - 11:42e objetivamos testar e melhorar
o sistema mais algumas vezes -
11:42 - 11:44antes que ele chegue ao seu médico.
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11:44 - 11:46Uma vez que fizermos isso,
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11:47 - 11:50nosso diagnóstico rápido e eficiente
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11:51 - 11:57junto com um uso melhor de antibióticos
e o engajamento contínuo do público, -
11:57 - 12:00poderemos, finalmente,
virar o jogo a nosso favor -
12:00 - 12:04e, finalmente, vencermos
as superbactérias de uma vez por todas. -
12:05 - 12:06Obrigado.
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12:06 - 12:08(Aplausos)
- Title:
- E se pudéssemos diagnosticar infecções em minutos, e não em dias? | Dr. Neciah Dorh | TEDxBristol
- Description:
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A resistência a antibióticos é um problema global. Estima-se que até 2050 infecções por superbactérias irão matar mais que câncer. Mas e se pudéssemos reduzir o período para o diagnóstico da infecção de dias para minutos? Será que isso poderia ajudar a diminuir o abuso nas prescrições de antibióticos e promover um tratamento mais rápido e eficaz?
É exatamente o que o Dr. Neciah Dorh e sua equipe multidisciplinar de engenheiros, cientistas de dados e microbiologistas estão tentando fazer. O objetivo deles é criar um diagnóstico intuitivo, acessível e rápido para que profissionais de saúde possam aplicá-lo. O ponto de partida deles: Infecções do Trato Urinário. As ITUs são a segunda maior causa de prescrição de antibióticos na rede de cuidados primários do Reino Unido, na qual muitos idosos regularmente passam por tratamentos ineficientes com antibióticos, levando-os, frequentemente, às consultas médicas ou à hospitalização.
A palestra TEDx de Neciah explora como a tecnologia baseada em fluorescência identifica e enumerar a infecção bacteriana em menos de 15 minutos.
Natural de Santa Lúcia, Neciah vive há dez anos em Bristol, Reino Unido, e tornou-se um membro aclamado do campo científico da tecnologia da saúde. Bacharel e doutor em Engenharia Elétrica e Eletrônica pela Universidade de Bristol, suas pesquisas com a detecção fluorescente nova se tornaram a base de sua empresa, a FluoretiQ limited.
Sua equipe pioneira trabalha com a interação entre química, microbiologia e engenharia para criar a próxima geração de diagnósticos inovadores.Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais, visite http://ted.com/tedx
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- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 12:18