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Como a arte e a música funk influenciaram minha vida | David Webb | TEDxDayton

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    Vocês estão sentindo o funk?
  • 0:17 - 0:18
    Estão sentindo o funk?
  • 0:18 - 0:19
    (Plateia) Sim!
  • 0:19 - 0:22
    David Webb: Batam palmas! Vamos lá!
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    (Música funk)
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    Sintam o funk! Sintam
    o funk! Isso! Isso! Isso!
  • 0:29 - 0:31
    Isso aí! Isso! Isso!
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    Queremos o funk!
  • 0:34 - 0:35
    Vamos lá!
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    Sintam! Estão sentindo?
    Não estou ouvindo. Estão sentindo?
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    (Plateia) Sim!
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    DW: Estão sentindo?
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    (Plateia) Sim!
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    DW: Essa parte? Estão sentindo?
  • 0:43 - 0:44
    (Plateia) Sim!
  • 0:44 - 0:46
    DW: Ótimo.
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    Nos anos 1960, houve um movimento no Sul
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    de migração para o Norte
    em busca de empregos na indústria.
  • 0:52 - 0:56
    Na época, minha família havia se mudado
    de Milan, Tennessee, para Dayton, Ohio,
  • 0:56 - 0:58
    em busca de uma vida melhor.
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    Foi quando, ainda muito jovem,
    fui apresentado ao funk.
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    Naquela época, os jovens estavam focados
    em expressão artística musical na escola.
  • 1:09 - 1:13
    E eu estava na quinta série
    na Jefferson Elementary School,
  • 1:13 - 1:14
    (Risos)
  • 1:14 - 1:17
    e aprendendo a tocar
    um instrumento pela primeira vez.
  • 1:18 - 1:20
    Eu queria tocar bateria.
  • 1:20 - 1:22
    Fui até a professora de música
  • 1:22 - 1:26
    e perguntei: "Posso tocar
    bateria na banda da turma?"
  • 1:27 - 1:29
    Mas ela me deu uma flauta infantil.
  • 1:29 - 1:32
    (Risos)
  • 1:33 - 1:34
    Ela achou
  • 1:35 - 1:38
    que a bateria seria
    muito difícil para eu aprender.
  • 1:39 - 1:41
    E disse que eu não conseguia
    manter o ritmo.
  • 1:43 - 1:45
    Então depois da aula eu corri para casa
  • 1:47 - 1:50
    para mostrar meu instrumento a meus pais,
  • 1:50 - 1:52
    a flauta infantil.
  • 1:54 - 1:56
    (Risos)
  • 1:58 - 2:01
    Minha mãe ficou um pouco desapontada.
  • 2:02 - 2:05
    Ela sabia que meu sonho era tocar bateria.
  • 2:08 - 2:11
    Naquele dia, naquele momento,
    eu descobri uma coisa:
  • 2:12 - 2:13
    minha mãe
  • 2:14 - 2:15
    era viciada em "drogas".
  • 2:17 - 2:20
    Ela me arrastou para a droga
    da aula de música.
  • 2:20 - 2:21
    (Risos)
  • 2:21 - 2:24
    Ela me arrastou para os ensaios
    das bandas marciais.
  • 2:24 - 2:26
    Me arrastou para a igreja.
  • 2:26 - 2:30
    Me arrastou para qualquer lugar
    onde eu pudesse aprender a tocar
  • 2:32 - 2:33
    um instrumento.
  • 2:37 - 2:39
    (Risos)
  • 2:41 - 2:43
    Mas, no início dos anos 1970,
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    existia um grupo em Dayton, Ohio,
  • 2:46 - 2:47
    chamado The Ohio Players.
  • 2:47 - 2:49
    (Vivas)
  • 2:49 - 2:51
    (Aplausos)
  • 2:51 - 2:55
    Eu ouvia músicas como "Pain",
    "Funky worm", "Skin tight" e "Fire",
  • 2:56 - 2:58
    e nesse momento
  • 2:58 - 3:00
    eu soube que queria ser um baterista.
  • 3:01 - 3:04
    Então o funk explodiu
    em Dayton, Ohio, para mim,
  • 3:05 - 3:06
    transformando a cidade
  • 3:08 - 3:10
    na capital mundial do funk.
  • 3:10 - 3:13
    (Aplausos)
  • 3:13 - 3:16
    Mas houve outros inovadores
    que me influenciaram
  • 3:16 - 3:18
    em minha jornada de conhecimento do funk.
  • 3:19 - 3:21
    Em Augusta, Geórgia, foi James Brown,
  • 3:22 - 3:25
    que combinou os ritmos rhythm and blues,
  • 3:25 - 3:26
    jazz e soul numa forma de arte
  • 3:26 - 3:29
    que hoje conhecemos como funk.
  • 3:30 - 3:32
    Em Detroit, Michigan, foi George Clinton.
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    E também em Memphis,
    no Tennessee, Isaac Heyes.
  • 3:38 - 3:41
    E na costa oeste, em São Francisco,
  • 3:41 - 3:45
    influenciando as mensagens
    de família e cultura positiva,
  • 3:46 - 3:48
    havia Sylvester Stewart,
  • 3:48 - 3:50
    que depois ficou conhecido com sua banda
  • 3:51 - 3:53
    Sly and the Family Stone.
  • 3:56 - 3:57
    Esses cavalheiros, entre outros,
  • 3:57 - 4:01
    plantaram a semente do funk como uma forma
    de arte criativa em Dayton, Ohio.
  • 4:02 - 4:07
    E eles também influenciaram
    minha carreira de baterista profissional.
  • 4:08 - 4:10
    Depois de tantos anos,
  • 4:10 - 4:13
    a música funk se tornou uma arte perdida,
  • 4:14 - 4:16
    caída no esquecimento,
    como as aulas de arte e música,
  • 4:18 - 4:20
    não mais oferecidas em escolas públicas,
  • 4:21 - 4:22
    até
  • 4:24 - 4:26
    a parceria da Arts Education Partnership
  • 4:26 - 4:30
    com o Committee on the Arts and Humanities
  • 4:30 - 4:33
    começar um estudo para examinar o impacto
  • 4:33 - 4:35
    e por que e como um jovem como eu,
  • 4:35 - 4:39
    com 13 anos de idade, foi transformado
  • 4:41 - 4:42
    pela experiência com a arte.
  • 4:44 - 4:47
    Evidências mostram que crianças
    com mais atividades artísticas
  • 4:47 - 4:49
    têm resultados melhores
  • 4:49 - 4:53
    que aqueles com pouco ou nenhum contato
    com a arte, em todas as áreas.
  • 4:53 - 4:56
    O estudo "Champions of Change",
    campeões da mudança,
  • 4:56 - 4:58
    descobriu evidências
    de que o ensino de artes
  • 4:58 - 5:01
    ajuda a desenvolver hábitos
    que ajudam em outras áreas
  • 5:01 - 5:05
    e pode alcançar alunos em risco
    quando outras disciplinas não conseguem.
  • 5:07 - 5:10
    As artes proporcionam experiências
    autênticas de aprendizado para jovens
  • 5:10 - 5:13
    que envolvem sua mente,
    seu coração e seu corpo.
  • 5:14 - 5:17
    A educação artística ajuda
    os alunos a aprender.
  • 5:17 - 5:20
    Pode melhorar a criatividade,
    a autodisciplina,
  • 5:20 - 5:23
    e habilidade e confiança necessárias
  • 5:23 - 5:26
    para os momentos desafiadores,
  • 5:26 - 5:30
    como na minha vida,
    tanto como estudante ou adulto.
  • 5:32 - 5:34
    Então deixem-me fazer uma demonstração
  • 5:35 - 5:38
    de como manter a batida do funk no ritmo.
  • 5:39 - 5:40
    (Risos)
  • 5:41 - 5:44
    A música funk preenche
    a lacuna de nosso racismo.
  • 5:44 - 5:47
    Por exemplo, vocês se lembram
    de KC and the Sunshine Band?
  • 5:47 - 5:48
    Lembram-se deles?
  • 5:48 - 5:49
    É isso aí! Isso!
  • 5:49 - 5:51
    Lembram-se do grupo Average White Band
  • 5:52 - 5:56
    e do grupo aqui de Ohio
    chamado Wild Cherry?
  • 5:56 - 5:58
    Todos se lembram de "Play
    that funky music, white boy", certo?
  • 5:58 - 6:01
    Ótimo. Vamos fazer uma demonstração.
  • 6:02 - 6:04
    Vamos tocar uma música qualquer
    e ver se conhecem isso.
  • 6:04 - 6:08
    Se eu falar "There she was just walking
    down the street", vocês dizem:
  • 6:09 - 6:12
    (Plateia) Do wah diddy
    diddy dum diddy do.
  • 6:12 - 6:13
    DW: Puxa! Isso foi demais.
  • 6:13 - 6:15
    (Risos)
  • 6:15 - 6:18
    Então vamos fazer isso.
    Vamos colocar uma batida,
  • 6:18 - 6:20
    porque isso é feito em um dois-quatro, tá?
  • 6:21 - 6:25
    Então vou contar e quero
    que me ajudem a cantar, certo?
  • 6:25 - 6:26
    Estão prontos?
  • 6:27 - 6:28
    Lá vamos nós.
  • 6:29 - 6:32
    Um, dois, um, dois, três, quatro:
  • 6:33 - 6:36
    "There she goes just a walking down
    the street singin'.
  • 6:36 - 6:39
    (Plateia) Do wah diddy
    diddy dum diddy do."
  • 6:39 - 6:40
    DW: Mais uma vez:
  • 6:40 - 6:43
    "There she goes just
    a walking down the street singin'.
  • 6:43 - 6:46
    (Plateia) Do wah diddy
    diddy dum diddy do".
  • 6:46 - 6:47
    DW: Bom, bom, bom.
  • 6:48 - 6:50
    Bem, a batida do funk é no um e no três.
  • 6:51 - 6:54
    Ok? Vamos pegar um pouco de...
  • 6:55 - 6:57
    "Play that funky music,
    white boy" de Wild Cherry.
  • 6:57 - 6:58
    Todos conhecem, certo?
  • 6:58 - 7:00
    Vamos da parte que eles falam...
  • 7:01 - 7:02
    e se vocês sabem, me ajudem:
  • 7:03 - 7:05
    "And they were dancin' and singin'
  • 7:05 - 7:07
    and movin' to the groovin',
  • 7:07 - 7:09
    and just like it hit me
  • 7:09 - 7:11
    somebody turned around and shouted:
  • 7:12 - 7:15
    (Plateia) Play that funky
    music, white boy".
  • 7:15 - 7:16
    DW: Vocês são muito bons!
  • 7:16 - 7:19
    (Risos)
  • 7:19 - 7:21
    Podemos colocar uma batida?
  • 7:21 - 7:22
    Vamos colocar uma batida.
  • 7:22 - 7:24
    Vamos tentar de novo, eu vou contar.
  • 7:24 - 7:26
    Então lá vamos nós.
  • 7:26 - 7:29
    Um, dois, um, dois, três:
  • 7:29 - 7:32
    "And they were dancing, and singing
  • 7:32 - 7:34
    and moving to the grooving
  • 7:34 - 7:36
    and just like it hit me
  • 7:36 - 7:39
    somebody turned around and shouted:
  • 7:39 - 7:42
    (Pateia) play that funky
    music, white boy".
  • 7:42 - 7:44
    DW: Bom, bom.
  • 7:44 - 7:45
    Bem, alguns de vocês não pegaram.
  • 7:46 - 7:48
    (Risos)
  • 7:48 - 7:50
    Alguns de vocês ainda não pegaram.
  • 7:50 - 7:52
    Então façam o seguinte.
  • 7:52 - 7:54
    Vire para seu vizinho e diga: "Vizinho",
  • 7:55 - 7:56
    vire e diga: "Vizinho"...
  • 7:56 - 7:58
    (Plateia) Vizinho...
  • 7:58 - 7:59
    DW: quero ficar funky.
  • 7:59 - 8:01
    (Plateia) quero ficar funky.
  • 8:01 - 8:02
    DW: Agora...
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    (Risos)
  • 8:04 - 8:05
    Agora...
  • 8:05 - 8:07
    (Risos)
  • 8:07 - 8:09
    Vire para seu outro vizinho
    e diga: "Vizinho"...
  • 8:09 - 8:10
    (Plateia) Vizinho...
  • 8:10 - 8:11
    DW: Vizinho...
  • 8:11 - 8:12
    (Plateia) Vizinho...
  • 8:12 - 8:14
    DW: espero que me dê outra chance...
  • 8:14 - 8:16
    (Plateia) espero que me dê
    outra chance...
  • 8:16 - 8:19
    DW: de ficar funky.
    (Plateia) de ficar funky.
  • 8:19 - 8:21
    DW: Tudo bem, vou dar
    outra chance para se redimirem.
  • 8:21 - 8:23
    Então todos em pé, vamos lá!
  • 8:23 - 8:25
    Todos de pé.
  • 8:27 - 8:29
    Vamos fazer um pouco de exercício, tá?
  • 8:31 - 8:32
    Bem...
  • 8:32 - 8:34
    todos sabem como se escreve Ohio, certo?
  • 8:35 - 8:36
    (Plateia) Sim.
  • 8:36 - 8:39
    DW: Quem for de Michigan e torce
    pros Wolverines, eu entendo,
  • 8:39 - 8:42
    pode ser um pouco difícil,
    mas vamos soletrar
  • 8:42 - 8:45
    usando as mãos e a boca
    ao mesmo tempo, tá bom?
  • 8:45 - 8:47
    É assim:
  • 8:47 - 8:51
    o padrão é um, dois, três, quatro e...
  • 8:51 - 8:55
    O - h - i - o!
  • 8:55 - 8:59
    E O - h - i - o!
  • 8:59 - 9:01
    Vamos acrescentar um pouco de música aqui.
  • 9:01 - 9:02
    Estão prontos?
  • 9:03 - 9:04
    Som na caixa.
  • 9:04 - 9:05
    (Música funk)
  • 9:05 - 9:08
    Estão prontos? Sintam o funk.
  • 9:09 - 9:11
    (Palmas ritmadas)
  • 9:11 - 9:15
    E O - h - i - o!
  • 9:16 - 9:20
    E O - h - i - o! Vamos lá!
  • 9:20 - 9:23
    Vamos lá! O - h - i - o!
  • 9:23 - 9:27
    O - h - i - o!
  • 9:27 - 9:28
    No mezanino:
  • 9:28 - 9:31
    (Plateia) O - h - i - o!
  • 9:31 - 9:32
    DW: No mezanino:
  • 9:32 - 9:35
    (Plateia) O - h - i - o!
  • 9:35 - 9:36
    DW: Esse lado:
  • 9:36 - 9:39
    (Plateia) O - h - i - o!
  • 9:39 - 9:40
    DW: Esse lado:
  • 9:40 - 9:43
    (Plateia) O - h - i - o!
  • 9:43 - 9:44
    DW: Esse lado:
  • 9:44 - 9:46
    (Plateia) O - h - i - o!
  • 9:46 - 9:49
    DW: Uma salva de palmas para vocês.
    Sentem-se por favor.
  • 9:49 - 9:52
    (Aplausos)
  • 9:55 - 9:57
    Vejam bem, uma pessoa me perguntou
  • 9:59 - 10:01
    qual o meu propósito.
  • 10:03 - 10:04
    E eu disse o seguinte:
  • 10:05 - 10:09
    "É educar o público sobre a história
    do funk com o ritmo".
  • 10:09 - 10:12
    Esse gênero, a música funk,
    foi criada num ritmo
  • 10:13 - 10:14
    sob medida para mim,
  • 10:14 - 10:20
    como adulto ou criança,
    ou como artista profissional, tocando.
  • 10:21 - 10:23
    Concluindo,
  • 10:25 - 10:26
    Ohio
  • 10:27 - 10:29
    é o coração de toda a música funk,
  • 10:30 - 10:33
    e Dayton, Ohio, é
    o sistema nervoso do funk.
  • 10:34 - 10:36
    Música é harmonia.
  • 10:37 - 10:40
    Harmonia é música.
  • 10:41 - 10:45
    Harmonia é a força
    que apoia todas instituições,
  • 10:46 - 10:47
    especialmente esta.
  • 10:48 - 10:52
    Música funk, o empoderamento da educação
  • 10:53 - 10:54
    na minha vida.
  • 10:54 - 10:55
    Obrigado.
  • 10:55 - 10:58
    (Aplausos) (Vivas)
Title:
Como a arte e a música funk influenciaram minha vida | David Webb | TEDxDayton
Description:

David Webb, artista profissional, apresenta uma palestra sobre a revelação e a demonstração da musicalidade na música funk e sobre como ela influenciou sua vida. Ele nos mostra como ouvir uma batida específica dentro do funk e como apreciar a sua originalidade.

David foi reconhecido por seu compromisso com o empoderamento de sua comunidade, suas habilidades de organizar comunidades de base, seu desenfreado entusiasmo por todas formas de música, especialmente o funk, e sua dedicação em reconhecer músicos e entusiastas do funk pelo mundo.

Ele é excelente em construir parcerias estratégicas com indivíduos-chave da comunidade além disso, é um entusiasta dos pioneiros musicais de Dayton. Seu sonho de ensinar um pouco da história da música para a juventude e atrair visitantes de todos os cantos do mundo para Dayton tem sido realizado por meio do TheFunkCenter.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais, visite http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
11:20

Portuguese, Brazilian subtitles

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