Não há amanhã (2012)

Primeira produção por http://www.incubatepictures.com: um documentário animado de 34 minutos sobre o esgotamento dos recursos e da impossibilidade de crescimento infinito e um planeta finito.

Não há amanhã

Este é o planeta Terra,

como era há 90 milhões de anos atras.

Geologos chamam este período de 'Cretáceo Superior'

Foi uma época de extremo aquecimento global,

Quando dinossauros ainda governavam o planeta.

Viveram suas vidas,

seguros em seus lugares no topo da cadeia alimentar,

alheios às mudanças que ocorriam ao seu redor.

O continente estava se separando,

abrindo grandes fendas na crosta da Terra.

Eles inundaram, se tornando mares.

Algas properavam no calor extremo,

envenenando a água.

Elas morreram,

e afundaram, aos trilhões para o fundo das fendas.

Rios levaram sedimentos para os mares,

até que os restos orgânicos das algas fossem enterrados.

Com o aumento da pressão, assim como o calor,

até que uma reação química transformou o orgânico

em combustível fóssil de hidrocarbono:

Óleo e Gás Natural.

Um processo similar ocorreu na terra,

e produziu carvão.

A natureza levou cerca de 5 milhões de anos

para criar combustíveis fósseis que o mundo consume em 1 ano.

A vida moderna

é dependente desta luz solar fossilizada

entretanto, um numero surpreendente de pessoas não entendem.

Desde 1860, geólogos discobriram mais de 2 trilhões de barris de óleo.

Desde então, o mundo usou aproximadamente a metada.

Antes de extrair óleo, você precisa descobrir aonde esta.

No início era fácil encontrar e fácil de extrair.

O primeiro grande poço de óleo americano foi Spindletop.

descoberto em 1900

Muitos foram encontrados.

Geólogos desengoruradam a América.

Eles encontraram enormes depósito de óleo, gás natural e carvão.

A América produziu mais óleo que qualquer outro país,

possibilitante que se tornasse um potência industrial.

Quando um poço de petróleo começa a produzir,

é somente uma questão de tempo antes que entre em declínio.

Poços individuais tem diferentes taxas de produção.

Quando muitos poços são combinados,

o gráfico parece uma curva de sino.

Tipicamente

leva 40 anos depois do pico da descoberta

para um pais alcançar o pico de produção,

depois entra em uma queda permanente.

Nos anos 50,

o Geofísico M. King Hubbert

previu que a produção de óleo americana chegaria ao máximo em 1970,

40 anos depois do pico da descoberta de óleo dos E.U.A

Poucos acreditaram nele.

Entretanteo, em 1970,

A produção americana de óleo alcançou o máximo,

e entrou em um declínio permanente.

Hubbert foi vindicado.

A partir daí,

América dependeria da importação do óleo.

Isto a tornou vulnerável a interrupções de fornecimento,

e contribuiu para a mutilação econômica de 1973

e a crise do óleo em 1979.

Os anos 30 foram os de maior descoberta de óleo nos E.U.A

Apesar da tecnologia avançada,

o declínio na descoberta de novos poços foi implacável.

Descobertas recentes como ANWAR,

no seu melhor, forneceria óleo suficiente para 17

Mesmo o novo poço "Jack 2", no Golfo do Méximo

supriria apenas poucos meses de demanda doméstica.

Apesar de grandes, nenhum poço supre

as necessidade Americanas de energia.

As evidências agora mostram

que a produção de óleo esta no máximo ou proíximo disto.

Globalmente, a taxa de descoberta de novos poços alcançou o máximo no anos 60.

Depois de mais de 40 anos,

o declínio na descoberta de novos poços

parece não parar.

54 das 65 maiores nações produtoras de óleo

já chegaram ao seu limite.

Muitas das outras vão para num futuro próximo.

O mudo precisará fazer o equivalente

a uma nova Arábia Saudita em produção

para compensar na queda da produção dos campos de petróleo existentes.

Nos anos 60,

seis barris de óleo eram encontrados para cara um usado.

Quatro décadas depois,

o mundo comsumia entre 3 e 6 barris de óleo

para cada um encontrado.

Uma vez que pico da produção é alcaçado,

a demanda de óleo vai ultrapassar a oferta,

e o preço da gasolina vai flutuar descontroladamente,

afetando mais do que o custo de encher o tanque do carro.

Cidades modernas são dependentes de combustível fóssil.

Até mesmo estradas são feitas de asfalto,

um produto do petróleo,

assim como os telhados de nossas casas.

Grandes áreas seria inabitáveis

sem aquecimento no inverno ou ar condicionado no verão.

Espansão suburbana encoraja as pessoas a viajarem kilometros

para o trabalho, escola e lojas.

As grandes cidades foram zoneadas com áreas

residenciais e comercial mais distantes,

forçando as pessoas a dirigirem.

Suburbio e muitas outras comunidades

foram criadas na suposição de muito óleo e energia.

Químicos derivados de combustíveis fósseis,

ou petro-químicos,

são essenciais na manufatura de inúmeros produtos.

O sistema moderno de agricultura

é quase totalmente dependente de combustíveis fósseis,

assim como os hospitais,

aviação,

sistema de distribuição de água,

e o exército americano,

que, sozinho, consome algo em torno de 140 milhões de barris de óleo por ano.

Combustíveis fósseis são também essenciais para a criação de plásticos e polímeros,

ingredientes chave em computadores, dispositivos e roupas.

A economia global depende de um crescimento sem fim,

exigindo um crescimento na oferta de energia barata.

Nós somos tão dependentes de óleo e outros combustíveis fósseis

que até o menor rompimento no suprimento

pode causar grandes efeitos em todos os aspectos de nossas vidas.

ENERGIA

Energia é a habilidade de fazer trabalho.

O americano hoje tem energia disponível equivalente a 150 escravos trabalhando 24 horas por dia.

Materiais que armazenam esta energia para trabalho são chamados combustíveis,

Alguns combustíveis contém mais energia que outros.

Isto é chamado de densidade da energia.

Destes combustíveis, o óleo é o mais crítico.

O mundo consome 30 bilhões de barris por ano,

igual a 1 milha cúbica de óleo,

que contém tanta energia quanto

seria gerado por 52 usinas nucleares

trabalhando por 50 anos.

Embora o óleo gere 1.6% da energia norte americana,

96% é utilizada no transporte.

Em 2008, dois terços do óleo americano foi importado.

A maioria do Canadá,

México,

Arábia Saudita,

Venezuela,

Nigéria, Iraq e Angola.

Muitos fatores fazem o óleo único:

é denso em energia.

Um barril de óleo contem energia equivalente

a quase três anos de trabalho humano.

É líquido à temperatura ambiente,

fácil de transportar

e usado em pequenos motores.

Para adquirir energia você tem que usar energia.

O truque é usar menores quantidades para encontrar e extrair grandes quantidades.

Isto é chamdo de EROEI (REIE):

Retorno de Energia em Investimento de Energia

Óleo convencional é um bom exemplo.

Fácil de extrair, alta qualidade.

Extratores de óleo gastaram energia equivalente a um barril para encontrar e extrair 100.

O EROEI do óleo foi 100.

Como o óleo mais fácil bombeado primeiro,

a exploração foi para águas profundas,

ou países distantes,

usando grandes quantidade de energia.

Frequentemente, o óleo que encontramos agora é pesado ou bruto,

e é caro refinar.

O EROEI do óleo hoje é menor que 10.

Se você usa mais energia para encontrar uma menor,

não vale a pena o esforço.

É possível converter uma fonte de combustível em outroa.

Toda hora nós fazemos isso,

parte da energia contida em um combustível é perdida.

Por exemplo, existe um óleo não convencioal:

Areia betuminosa e xisto.

Areia betuminosa é encontrada principalmente no Canadá.

Dois terços do xisto mundial esta nos E.U.A.

Ambos os combustíveis podem ser convertidos em óleo sintético cru.

Entretanto, isto requer uma grande quantidade de calor e água fresca,

reduzindo seu EROEI,

que varia de cinco a até um e meio.

Xisto é um combustível muito pobre,

libra por libra contendo em torno de um terço da energia

de uma caixa de cereal matinal.

Carvão existe em grande quantidade,

e gera quase a metada da eletricidade do planeta.

O munda consome quase 2 km cúbicos de carvão por ano.

Entretanto, a produção de carvão mundial deve chegar ao pico e 2040.

A alegação de que a América tem céculos de riquesa em carvão é enganosa,

como não da conta da demanda crescente e e qualidade descrescente.

Muito do antracito de alta qualidade já acabou,

deixando apenas carvão de baixa qualidade que é menos denso em energia.

Aparecem problemas de produção devido ao empobrrecimento do carvão na superfície,

e mineiro devem cavar mais fundo em áreas menos acessíveis.

Muitos destroem os topos das montanhas para chegar a depósitos de carvão,

causando catástrofes ambientais.

Gás natural é frequentemente encontrado junto com óleo e carvão.

A descoberta norte americana de gás convencional alcançou o pico nos anos 50,

e o pico da produção no início dos 70.

Se o gŕafico for movido para daqui 23 anos,

o possível futuro da produção de gás natural da américa do norte

é revelado.

Recentes avanços permitiram a extração de gás natural não convencional,

como o gás de xisto, que pode ajudar a compensar o declínio nos próximos anos.

Gás natural não convencional é controverso,

pois precisa de altos custos em energia para ser rentável.

Mesmo com o gás não convencional,

pode haver um pico na produção em 2030.

Grandes reservas de urânio para fissão nuclear ainda existem.

Para repor os 10 terawatts que o mundo atualmente gera através de combustíveis fósseis,

iria necessitar 10.000 usinas nucleares.

A esta taxa, as reservas de unário iriam durar por apenas 10 ou 20 anos.

Experimentos com reatores de plutônio

na Franca e Japao

foram falhas caras.

Fusão nuclear enfrenta grandes obstáculos técnicos.

Em seguida há os renovaveis.

Energi eólica tem um alto EROEI mas é intermitente.

Energia hidráulica é confiável

mas a maioria dos rios no mundo desenvolvido estão represados.

Usinas de energia geotérmica

usam pontos perto da superfície da Terra.

Elas são limitadas a essas áreas.

NO sistema experimental EGS

dois eixos seria perfurados 6 km de profundidade.

Água é bombeada para baixo por um eixo, aquecida em fissuras,

e depois subir, gerando energia.

De acordo com relatório da MIT,

esta tecnologia deve suprir 10% da eletricidade norte americana em 2050.

O poder da ondas esta restrito as áreas costeiras.

A densidade da energia das ondas varia de região para região.

Transportar energia gerada por ontadas seria um desafio.

Também, o ambiente salgado dos oceanos é corrosivo para as turbinas.

Bio combustíveis são combustíveis que crescem.

Madeira tem baixa densidade e cresce lentamente.

O mundo usa 3.7 km cúbicos de madeira por ano.

Biodísel e etanol

são feitos de plantações crescidas por uma agricultura movida a petróleo.

O lucro da energia destes combustíveis é muito baixa.

Alguns político querem transformar milho em etano.

Usando etano para suprir um décimo do uso projeto para os E.U.A de óleo em 2020

seria preciso 3% das terras americanas.

Para suprir um terço, seria preciso 3 vezes a área agora usado para produzir alimento.

Para suprir todo o consumo de petróleo americano em 2020

seria preciso dobrar a quantidade de terras usadas para produção de alimento.

Hidrogênio tem que ser extraído do Gás Natural, carvão ou água,

que usa mais energia do que recebemos do hidrogênio.

Isto torna a economia do hidrogênio improvável.

Todos os painéis solares do mundo geram a mesma energia que

duas usinas de carvão.

O equivalente a entre 1 e 4 toneladas de carvão

são usadas na produção de um único painel solar.

Nós teríamos que cobrir 140.000 km quadradOs com paineis

para conseguir alcançar a demanda mundial.

A partir de 2007, existem somente 4 km quadrados.

Energia Solar Concentrada, ou Termal Solar tem grande potencial,

embora no momento exista um pequeno número de usinas em funcionamento.

Elas também são limitadas ao climas ensolarados.

necessitando de grandes quantidades de energia

para serem transmitidas por longas distâncias.

Todas as alternativas para o óleo dependem de maquinário movido a óleo,

ou requer materiais como os plásticos que são produzido do óleo.

Quando consideramos as necessidades futuras de novos combustívei ou invenções,

pergunte:

Os defensores tem algum modelo de invenção em funcionamento?

Qual é a densidade da energia?

Pode ser armazenada ou facilmente distribuida?

É confiável ou intermitente?

Pode ser dimensionada a um nível nacional?

Existem desafios de engenharia escondidos?

Qual é o EROEI?

Quais são os impactos ambientais?

Lembrese que um grande número pode ser enganoso.

Por exemplo: 1 bilhão de barris de óleo

irá satisfazer a demanda global por apenas 12 anos.

A transição dos combustíveis fósseis seria um desafio monumental.

Como em 2007, o carvão gerou 48.5% da eletricidade norte americana.

21.6% é do gás natural,

1.6% do petróleo,

19.4% é nuclear,

5.8% é hidro.

Outras renováveis geram apenas 2.5%.

É possível substituir um sistema baseado em combustível fóssil

com uma miscelânea de alternativas?

Grandes avanços tecnológicos são necessários,

assim como avanços políticos e cooperação,

investimento massivo,

consenso internacional,

a adaptação da economia global de 45 trilhões de dólares,

incluindo transporte,

industrias de manufatura

e sistemas de agricultura,

assim como funcioários competentes para adminsitrar a transição.

Se tudo isto for alcançado,

o nosso estilo de vida poderia continuar?

Crescimento

Esta bactéria vive em uma garrafa.

Sua população dobra a cada minuto.

às 11 da manhã tem uma bactéria.

às 12 horas a garrafa esta cheia.

Esta meio cheiga às 11:59

deixando somente espaço suficiente para mais uma duplicação.

A bacteria vê o perido.

Elas procuram por novas garrafas e encontram 3.

Elas assumem que seus problemas estão resolvidos.

Às 12 horas, a primeira garrafa esta cheia.

Às 12:01, a segunda esta cheia.

Às 12:02, todas estão cheias.

Este é o problemas que enfrentamos,

devido a duplicação causada pelo creaciento exponencial.

Quando a humanidade comelçou a usar carvão e óleo como fontes de combustível,

experimentou um crescimento sem precedentes.

Mesmo baixas taxas de crescimento produzem grandes aumentos ao longo do tempo.

À taxa de 1%,

uma economia iria dobrar em 70 anos.

À 2%, dobraria em 35 anos.

À 10%

a economia iria dobrar em apenas 7 anos.

Se uma economia cresce na média atual de 3%,

ela dobra a cada 23 anos.

Com cada duplicação, a demanda por fontes de energia

irá esceder todas as outras duplicações combinadas.

O sistema financeiro é construído na idéia de crescimento

- que requer um crescimento no fornecimento de energia para apoiá-lo.

Bancos emprestam dinheiro que não tem,

com efeito de criá-lo.

Os mutuários usam este novo dinheiro de impréstimo para crescer os seus negócios

e pagam a dívida,

com um pagamento de juros que requer mais crescimento.

Devido a esta criação deste débito,

a maioria do dinheiro do mundo representa um débito com juros a ser pago.

Sem a geração de novos e cada vês mais

mutuário para produzir crescimento

e assim pagar estes débitos,

a economia do mundo entrará em colapso.

Como um método Ponzi,

o sistema deve expandir ou morrer.

Em parte por estes sistemas de dívida,

o crescimento econômico foi espetacular:

em GDP,

represamento de rios,

uso de água,

consumo de fertilizantes,

população urbana,

consumo de papel,

veículos,

comunicações

e turismo.

A população mundial cresceu a 7 bilhões

e esperamos exceder 9 bilhões em 2050.

Em um planeta plano e infinito, isto não seria problema.

Entretanto, como a Terra é redonda e finita,

nós iremos, eventualmente, enfrentar os limites do crescimento.

Expansão econômica

resultou em crescimentos do óxio nitroso na atmosfera

e metano,

destruição do ozônio,

aumento de grandes inundações,

dano aos ecosistemas dos oceanos.

incluíndo resíduos de nitrogênio,

perca de florestas tropicais e bosques,

aumento da área domesticada

e espécies em extinção.

Se colocar um único grão de arroz

no primeiro quadrado de um tabuleiro de xadrez,

dobrar e colocar 2 grãos no segundo quadrado,

dobrar novamente e colocar 4 no terceiro,

dobrar novamente e colocar 8 no quarto

e continuar assim,

colocando em cada quadrado o dobro do número de grãos

que havia no anteriro,

na hora que chegardo no último quadrado,

nós precisaríamos de um número astronômico de grãos:

9 quintilhões,

223 quadrilhões,

372 trilhões,

26 bilhões,

854 milhões,

776 mil grãos:

mais grãos do que a raça humana

cresceu nos últimos 10.000 anos.

Economias moderas,

como os grãos no tabuleiro de xadrez,

dobram a cada poucas décadas.

Em qual quadrado do xadrez nós estamos?

Além da energia,

as civilizações demandam recursos essenciais:

água fresca,

terra,

comida,

florestas

e muitos tipos de minerais e metais.

Crescimento é limitado

por recursos essenciais no fornecimento escasso.

Um barril é feito de aduelas

e como a água enchendo o barril,

o crescimento não pode ir além da última aduela,

ou o recurso mais limitado.

Os humanos atualmente utilizam

40% de toda a fotosíntese da Terra.

Embora é seja possível usar 80%,

é improvável usarmos 160%.

COMIDA

O suprimento global de comida

baseia-se em combustíveis fósseis.

Antes da primeira guerra mundial,

toda agricultura era orgânica.

Depois da invensão de fertilizantes e persticidas derivados do combustível fóssil

houve uma grande melhora na produção de comida,

permitindo o crescimento populacional.

O uso de fertilizantes

alimentou mais pessoas do que seria possível

somente com agricultura orgânica.

Combustíveis fósseis são necessários para os equipamentos rurais,

transporte,

refrigeração,

empacotamento - com plastico

e cozinhar.

A agricultura moderana usa a terra para transformar combustíveis fósseis em comida

- e comigo em pessoas.

Em torno de 7 calorias de energia combustível fóssil

são usadas para produzir 1 caloria de comida.

Na améria, a comida viaja aproximadamente 1.500 km do campo até o cliente.

Além da queda do combustível fóssil,

existem muitas outras ameaças ao atual sistema de produção alimentícia:

Energia barata,

aperfeiçoamento tecnológico

e subsídios, permitira pescarias massivas.

A pescaria mundial alcançou o pico no final de 98,

forçando os pescadores a irem para águas profundas.

Escoamento de nitrogênio por fertilizantes baseados em combustível fóssil

envenenam os rios e mares, criando zonas mortas enormes,

Neste ritmo,

toda a população de peixes esta prevista para entrar em colapso

em 2048

Chuvas ácidas de cidades e indústrias sugam os nutrientes vitais da terra,

como o potássio,

cálcio

e magnésio.

Outra ameaça é a falta de água.

Muitas fazendas usam água bombeada de aquíferos para irrigação.

Os aquíferos precisam de centenas de anos para encher

mas podem ser esvaziados em poucas décadas,

como os poços de óleo.

O grande aquífero americano Ogallala abaixo tanto

que muitos fazendeiros tiveram que voltar a produzir menos.

Adicionalmente, o uso da irrigação e de fertilizantes pode levar a salinização:

o acúmulo de sal na terra.

É a maior causa de desertificação.

Outra ameaça e a perda de terra.

Há 200 anos atrás,

haviam 1.8 metros de terra nas pradarias americanas.

Hoje, através da lavoura e de más práticas,

proximadamente metada já acabou.

Irrigação encoraja o crescimento de fungos ferrugem como UG-99

- que tem potencial de destruir 80% da safra de grãos do planeta.

De acordo com Norma Borlaug,

pai da Revolução Verde,

fungo de ferrugem "tem um imenso potencial para destruição social e humana."

O uso de biocombustíveis significa que menos terra

estará disponível para produção de alimento.

Uma área tem uma capacidade finita de transporte.

Este é o número de animais ou pessoas

que podem viver lá indefinidamente.

Se uma espécie estrapola a capacidade de uma área,

ela ira morrer até a população retornar aos seus limites naturais.

O mundo vem evitando este fato

encontrando novas terras para cultivo

ou aumentando a produção,

que foi possível graças ao óleo.

Para continuar o crescimento,

mais recursos são necesário do que a Terra pode oferecer,

mas não há novos planetas disponíveis.

Em face de todos estes desafios,

a produção global de alimento deve dobrar em 2050

para alimentar o crescimento populacional.

1 bilhão de pessoas já estão morrendo de fome ou desnutridas.

Haverá desafios para alimentar 9 bilhões de pessoas nos próximos anos,

quando a produção de óleo e gás natural do mundo vai estar em declínio.

FINAL FELIZ

A economia global cresce exponencialmente,

algo em torno de 3% por ano,

aumentando o consumo de combustíveis não renováveis,

minerais e metais,

assim como recusros renováveis

como água, florestas, terras e peixes

mais rápido do que podem ser reabastecidas.

Mesmo com crescimento de 1'%,

uma economia irá dobrar em 70 anos.

O problema é intensificado por outros fatores:

Globalisação permite que as pessoas de um continente

comprem mercadorias e comidas feitas por outro.

A linhas de fornecimento são grandes,

pressionando um recurso limitado de óleo.

Nós agora dependemos de países distante para necessidades básicas.

Cidades moderas são dependentes de combustível fóssil.

A maioria dos Sistemas Bancários são baseados em dívidas,

forçando as pessoas em uma espiral de empréstimos e reembolsos

- produzindo crescimento.

O que pode ser feito face a estes problemas?

Muitos acreditam que a crise pode ser evitada

através da conservação,

tecnologia,

crescimento inteligente,

recliclagem,

carros elétricos e híbridos,

substituição

ou votando.

Conservação vai te economizar dinheiro

mas só isto não irá salvar o planeta.

Se algumas pessoas deixam de consumir óleo,

a demanda reduzida irá diminuir o preço.

permitindo que outros comprem por menos.

Da mesma forma,

um motor mais eficiente que use menos energia ira,

paradoxalmente, levar a um maior uso de energia.

No século 19,

o economista inglês William Stanley Jevons

percebeu que melhores motores a vapor fizeram o carvão

um combustível fóssil de custo efetivo,

o que levou ao uso de mais motores,

que aumentou o consumo total de carvão.

Crescimento do uso vai consumir todos os recursos de energia

salvos pela conservação.

Muitos acreditam que os cientistas

irão resolver estes problemas com novas tecnologias.

Entretanto, tecnologia não é energia.

Tecnologia pode pode canalizar energia em trabalho

mas não pode substituir.

Também consume recursos:

por exmeplo;

computadores são feito com um décimo

da energia necessária para fazer um carro.

Tecnologias mais avançadas

podem piorar a sitação

como muitos requerem minerais raros,

que também estão chegando ao limite.

Por exemplo,

87% dos minerais raros do mundo são produzidos pela China,

a maioria de uma única mina na MOngólia.

Estes minerais são usados em conversores catalíticos,

motores de aviões,

imãs de alta eficiência e discos rígidos(HD),

baterias de carros híbridos,

lasers,

Raios-x portáteis,

proteção para reatores nucleares,

CDs,

motores de carros híbridos,

lâmpadas de baixo consumo,

fibra ótica

e monitores de tela plana.

A China começou a considerar restringir a exportação destes minerais

com o aumento da demanda.

O chamado crescimento sustentável ou crescimento inteligente não irá ajudar,

assim como também usa metais e minerais não renováveis

in quantidades cada vez maiores,

incluindo terra-rara.

Reclicar não resolve o problema,

pois requer energia

e o processo não é 100% eficiente.

É possível somente reaproveitar uma fração do material sendo reciclado;

uma grande parte é perida para sempre como lixo.

Carros elétricos usam eletricidade.

Como a maioria da energia é gerada de combustíveis fósseis,

esta não é uma solução

Também, carro de todos os tipos consome óleo na sua produção.

Cada pneu necessita de mais ou menos 7 galões de petróleo.

Existem cerca de 800 milhões de carros no mundo, em 2010.

No crescimento atual,

estes número atingiria 2 bilhões em 2025.

É improvável que o planeta possa suporta tantos veículos por tanto tempo

independente da sua fonte de energia.

Muitos economistas acreditam

que o mercado livre irá substituir uma fonte de energia

por outra através de invações tecnológicas.

Entretando, os principais substitutos para o óleo

enfrentam seu próprio declínio.

Substituição também falha por causa do tempo necessário para a transição.

Hirsh do Departamento de Energia dos E.U.A relata

estimativas que pelo menos 2 décadas seriam necessárias para preparar

para os efeitos do Pico do Óleo.

As questão de escassez de energia,

esgotamento de recursos,

perda de terras

e poluião são todos sintomas de uma único, grande problema:

Crescimento.

Enquanto nosso sistema financeiro demandar um crescimento sem fim,

uma reforma é improvável dar certo.

A o que então o futuro parecerá?

Otimistas acreditam que o crescimento irá continuar sempre,

sem limites.

Pessimistas pensam que nós estamos indo para uma nova Idade da Pedra

ou extinção.

A verdade deve estar entre os extremos.

É possível que a sociedade deva voltar a um estado mais simple,

um no qual o uso de energia seja menor.

Isto significaria uma vida mais difícil para a maioria.

Mais trabalho manual,

mais trabalho rural

e produção local de produto, comido e serviços.

O que uma pessoa deveria fazer para se preparar para este possível futuro?

Esperar uma queda no abastecimento de comida e bens para lugares distantes.

Começar a andar ou usar bicicleta.

Se acostumar a usar menos energia.

Saia do débito.

Tente evitar bancos.

Ao invés de comprar em grandes shoppings ou lojas,

apoie o comércio local.

Compre comida local, em mercados de alimento.

Ao invés de jardinagem, considere plantar sua própria comida.

Aprenda a preservar a comida.

Considere o uso de moedas locais

no caso de a maior economia deixar de funcionar

e desenvolver autosificiencia.

Nenhum destes passos irá evita o colapso

mas devem melhorar suas chances em um futuro de pouca energia,

um no qual nós iremos ser autosuficientes,

como nosso ancestrais uma vez foram.

Incubate Pictures apresenta

Em associação com Instituto Post Carbon

a cada três anos