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Saving Endangered Languages

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    (Idioma Wakhi) Para cada
    pessoa é importante
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    preservar seu o próprio idioma.
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    Porque hoje em dia não somos capazes
    de falar apenas nosso idioma.
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    (Idioma Mustang Loke)
    Agora que já estou aqui
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    por quase dez anos
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    posso dizer que depende de nós,
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    de nossa habilidade de guiar nossas
    crianças a falar nosso idioma,
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    nossa habilidade de conscientizá-los
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    sobre a importância de seu
    próprio idioma e cultura.
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    A Aliança dos Idiomas em Risco
    é uma associação sem fins lucrativos
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    sediada na cidade de Nova Iorque
    e nós trabalhamos primeiramente
  • 0:31 - 0:35
    com comunidades imigrantes
    daqui que falam idiomas em risco
  • 0:35 - 0:42
    (Música)
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    Há muitas, muitas comunidades agora,
    especialmente nos últimos 20, 30 anos,
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    que vieram para Nova Iorque
  • 0:48 - 0:50
    e trouxeram seu próprio idioma
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    que está sendo perdido em sua terra natal.
  • 0:52 - 0:55
    Trabalhamos com eles para
    documentar esses idiomas
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    e também para promover esses idiomas
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    para tentar e compreender melhor
    como esses idiomas estão sobrevivendo
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    e o que suas vidas, a vida desses idiomas,
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    aqui em Nova Iorque.
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    e tentamos educar o público também,
    sobre o valor da diversidade linguística
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    e o que são idiomas em risco.
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    (Grupo recitando)
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    Na linguagem navegamos as possibilidades
    que criamos com o próximo.
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    Assim, se respeitamos nosso idioma,
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    respeitamos nossos ancestrais... os meios
    e conhecimentos que chegam através de nós.
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    A maneira que isso... começou em uma aula
    que eu ministrava em CUNY nove anos atrás
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    onde eu trazia os estudantes do Centro
    Universitário próximo da cidade
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    para trabalhar em projetos de
    campo com idiomas ameaçados.
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    Quando vi que havia grande
    interesse da parte dos estudantes
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    e que havia grande interesse,
    ainda mais importante
  • 1:51 - 1:53
    da parte da comunidade e dos indivíduos,
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    que foi o que me deu o sentimento
    de que isso poderia funcionar.
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    De que esses são grupos
    que precisam ser aproximados.
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    Você tem comunidades
    falando idiomas ameaçados,
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    você tem linguistas, tem outras pessoas
  • 2:04 - 2:09
    que querem se voluntariar para ajudar
    a promover e entender esses idiomas.
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    Tive sorte de ir para a CUNY.
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    Isto é linguístico, cultural, étnico,
    porque isso é diverso,
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    e você pode encontrar muitas pessoas
    lá e então aprender com elas.
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    Se eles querem trabalhar em um
    idioma eles têm seus recursos internos.
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    Eles têm estudantes da Croácia,
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    há estudantes da Índia,
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    há estudantes de todas as partes do mundo.
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    (Buzina naval)
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    Nova Iorque é realmente um lugar único.
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    Nós recebemos imigrantes de todas as
    partes do mundo de forma quase igual
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    e há muito poucas cidade no
    mundo que podem dizer isso.
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    Temos uma comunidade
    Africana muito grande e diversa,
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    uma comunidade Himalaia muito
    grande e diversa, comunidade Filipina,
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    comunidades Europeias.
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    Assim, dessa forma, sinto que
    Nova Iorque é definitivamente
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    é a cidade mais linguística e
    etnicamente diversa no mundo.
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    Os Aliança dos Idiomas Ameaçados ajudou
    a produzir esse mapa idiomático do Queens,
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    um mapa anedótico de idiomas do Queens
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    para um livro chamado
    Metrópole Sem Paradas
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    por Rebecca Solnit e
    Joshua Jelly-Schapiro.
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    Ele é preenchido com
    diferentes atlas fascinantes
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    observando os diferentes
    aspectos da cidade.
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    E o Queens, porque é conhecido
    por sua diversidade linguística.
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    O código postal em
    torno do Jackson Heights
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    é o mais linguisticamente diverso entre
    todos os códigos postais dos EUA.
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    Assim, esse mapa se concentra
    particularmente no Queens e seus idiomas.
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    Nós mapeamos os idiomas que estavam
    representados no sistema de bibliotecas,
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    algo como os idiomas nacionais oficiais,
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    em uma cor.
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    E dentro dessas comunidades
    todas as línguas não oficiais,
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    as línguas regionais, línguas locais,
    que são, em muitos casos,
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    nem reconhecidos como idiomas
    oficiais em sua terra natal
  • 3:57 - 4:00
    e esses são os idiomas que estão ameaçados
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    e é neles que estamos mais interessados.
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    (Idioma Tok misin)
    Minha língua materna é Tawala
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    Eu esqueci um pouco do meu idioma
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    porque estou aqui em Nova Iorque.
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    Só duas pessoas conhecem o idioma;
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    eu e minha mãe.
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    Até o final do século vamos
    perder algo em torno de
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    metade à noventa por cento
    dos idiomas do mundo.
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    Você pode apenas imaginar o que mais
    vamos perder com esses idiomas, certo?
  • 4:24 - 4:27
    Não apenas as palavras
    e sistemas gramaticais
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    mas também tudo o que foi
    transmitido com esses idiomas.
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    As músicas, as histórias, os provérbios,
    a sabedoria sobre o ambiente
  • 4:35 - 4:40
    o conhecimento sobre como as pessoas
    se relacionavam historicamente entre si.
  • 4:40 - 4:44
    (Música)
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    Você pode dizer: "Tudo bem,
    idiomas vêm e vão.
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    Isso não é... não é grande coisa",
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    mas é grande coisa quando está morrendo
    e ninguém está fazendo nada a respeito.
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    Sabe, quando tudo que
    você pode falar é Inglês
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    ou Espanhol ou Chinês, então...
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    Isso pode ser, de fato, um lembrete
    de que você perdeu o que é seu
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    e algo estrangeiro foi imposto
    a você, e você vive isso todo dia.
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    Quando pensamos na riqueza
    de nossos próprios idiomas,
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    Qualquer idioma que seja,
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    devemos imaginar que essas riquezas
    são duplicadas 6.000 vezes
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    em cada idioma
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    e perdê-los é como perder um museu,
    como disse um famoso linguista.
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    Existem 7.000 idiomas no mundo.
  • 5:31 - 5:35
    3.000 idiomas serão
    extintos no próximo século.
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    Um idioma morre a cada 14 dias.
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    Registrar idiomas cria um registro
    permanente deles, certo,
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    então agora, especialmente na era
    digital, um registro é muito mais valioso
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    e fácil de se trabalhar, eu diria.
  • 5:51 - 5:55
    O registro linguístico idealmente
    deve ser algo de propósito múltiplo.
  • 5:55 - 5:58
    Para que seja bom para os
    linguistas estudarem o idioma,
  • 5:58 - 6:02
    e também seja bom para os falantes,
    talvez tentando reviver o idioma,
  • 6:02 - 6:08
    que seja bom para entender
    a literatura oral, as histórias,
  • 6:08 - 6:12
    e outros aspectos que talvez nós nem
    estejamos pensando a respeito hoje
  • 6:12 - 6:17
    mas que seja muito valioso para
    ver de novo em 50 ou 100 anos.
  • 6:17 - 6:20
    (Cantando)
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    O arquivamento ativo sempre precisa
    considerar os diferentes participantes,
  • 6:25 - 6:26
    os diferentes...
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    e especialmente a comunidade
    de onde eles vêm.
  • 6:29 - 6:33
    Não para tomar isso deles e
    guardar em um cofre digital
  • 6:33 - 6:36
    mas para que pensemos nisso
    como uma forma de facilitar
  • 6:36 - 6:40
    o acesso da comunidade àquele idioma.
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    Se você está num país onde o
    idioma dominante é o Inglês
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    você precisa aprendê-lo, mas ninguém vai
    dizer: "Humanos só podem falar um idioma,
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    eles não podem usar dois idiomas".
  • 6:52 - 6:53
    Sim, eles podem.
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    Se você for à Europa ou à Índia,
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    as pessoas falam três ou quatro idiomas.
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    É apenas perspectiva.
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    Mude a perspectiva e você pode ter uma
    América multilíngue e muito mais feliz.
Title:
Saving Endangered Languages
Description:

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Video Language:
English
Team:
Amplifying Voices
Project:
Endangered Languages
Duration:
07:14

Portuguese, Brazilian subtitles

Incomplete

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