Uma adolescente apenas a tentar entender
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0:00 - 0:03Há exactamente quatro anos,
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0:03 - 0:06eu comecei um blogue de moda chamado 'Style Rookie' (Novata em Estilo)
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0:06 - 0:10Em Setembro de 2011, eu iniciei uma revista "online"
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0:10 - 0:14para raparigas adolescentes chamada Rookiemag.com.
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0:14 - 0:18O meu nome é Tavi Gevinson,
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0:18 - 0:21o título da minha apresentação é:
"Ainda a tentar entender" -
0:21 - 0:23e a qualidade MS Paint dos meus "slides"
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0:23 - 0:27foi uma decisão criativa em consonância
com o tema de hoje, -
0:27 - 0:28e não tem qualquer relação com
a minha falta de habilidade -
0:28 - 0:32no uso do PowerPoint. (Risos)
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0:32 - 0:36Eu edito este "website" para raparigas adolescentes.
Eu sou uma feminista. -
0:36 - 0:39Sou uma espécie de cromo da cultura "Pop",
e penso muito sobre -
0:39 - 0:41o que torna uma personagem feminina forte
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0:41 - 0:43e, vocês sabem, filmes e programas de TV
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0:43 - 0:48estas coisas têm influência.
O meu próprio "website". -
0:48 - 0:50Então, acho que a pergunta sobre
o que torna uma personagem feminina forte -
0:50 - 0:53muitas vezes é mal interpretada,
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0:53 - 0:56e, em vez disso, temos essas
super-mulheres bidimensionais -
0:56 - 1:00que talvez tenham uma qualidade que
é muito pronunciada, -
1:00 - 1:02como um tipo de Catwoman,
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1:02 - 1:06ou ela evidencia muito a sua sexualidade
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1:06 - 1:07e isso é visto como poder.
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1:07 - 1:11Mas elas não são personagens fortes que,
por acaso, são femininas, -
1:11 - 1:13Elas são completamente planas
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1:13 - 1:15e elas são basicamente personagens de papelão.
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1:15 - 1:17O problema disto é que, em seguida,
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1:17 - 1:21as pessoas esperam que as mulheres sejam
assim, fáceis de entender, -
1:21 - 1:23e as mulheres estão irritadas consigo mesmas
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1:23 - 1:24por não serem assim tão simples,
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1:24 - 1:27quando, na realidade, as mulheres são complicadas,
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1:27 - 1:31as mulheres são multifacetadas — não porque
as mulheres sejam loucas, -
1:31 - 1:32mas porque as pessoas são loucas,
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1:32 - 1:36e as mulheres são pessoas. (Risos)
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1:36 - 1:38Portanto, os defeitos são essenciais.
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1:38 - 1:40Eu não sou a primeira pessoa a dizer isto.
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1:40 - 1:42O que torna uma personagem feminina forte
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1:42 - 1:47é ser uma personagem com fraquezas, com defeitos,
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1:47 - 1:49que talvez não seja imediatamente simpática,
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1:49 - 1:52mas com a qual se poderão vir a identificar.
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1:52 - 1:53Eu não gosto de reconhecer um problema
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1:53 - 1:56sem reconhecer também quem trabalha para o corrigir
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1:56 - 1:59por isso, só queria reconhecer séries como "Mad Men"
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1:59 - 2:02filmes como "A Melhor Despedida de Solteira",
cujas personagens femininas -
2:02 - 2:06ou protagonistas são complexas, multifacetadas.
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2:06 - 2:10Lena Dunham, que está aqui — a sua série na HBO
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2:10 - 2:12estreia no próximo mês, "Girls" —
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2:12 - 2:15disse que a queria iniciar, porque sentiu que
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2:15 - 2:18todas as mulheres que ela conhecia
eram, de facto, um monte de contradições -
2:18 - 2:20e que isso se aplica a todas as pessoas
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2:20 - 2:23mas vocês não vêem as mulheres representadas
desse modo muitas vezes. -
2:23 - 2:26Parabéns, pessoal. (Risos)
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2:26 - 2:30Mas eu não sinto isso — ainda sinto que
existem alguns tipos -
2:30 - 2:32de mulheres que não são representados dessa maneira,
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2:32 - 2:35e um grupo em que nos iremos focar hoje
são as adolescentes -
2:35 - 2:38porque eu acho que as adolescentes
são especialmente contraditórias -
2:38 - 2:41e que estão ainda a tentar entender.
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2:41 - 2:45Na década de 90 havia "A Nova Geração"
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2:45 - 2:47e "Que Vida Esta!" e as suas personagens,
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2:47 - 2:50Lindsay Weir e Angela Chase,
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2:50 - 2:53quero dizer, a premissa das séries
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2:53 - 2:56era apenas as personagens a tentarem
entender-se a si próprias -
2:56 - 2:59mas essas séries duraram apenas
uma temporada cada uma -
2:59 - 3:04e eu realmente não vi nada parecido na TV desde então.
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3:04 - 3:11Portanto, este é um diagrama científico
do meu cérebro — (Risos) — -
3:11 - 3:12por volta da altura em que eu estava
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3:12 - 3:15quando comecei a ver essas séries de Tv.
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3:15 - 3:17Eu estava a terminar o ensino básico,
a começar o ensino secundário -
3:17 - 3:19— estou agora no segundo ano —
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3:19 - 3:22e eu estava a tentar conciliar
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3:22 - 3:25todas essas diferenças que nos dizem
que não podemos ter -
3:25 - 3:26quando estamos a crescer, sendo raparigas.
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3:26 - 3:29As raparigas não podem ser inteligentes e bonitas.
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3:29 - 3:31Não podem ser feministas se também estiverem
interessadas em moda. -
3:31 - 3:35Não se podem preocupar com a roupa
se não for por causa -
3:35 - 3:38do que as outras pessoas, geralmente homens,
vão pensar delas. -
3:38 - 3:41Então, eu estava a tentar entender tudo isso
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3:41 - 3:45e senti-me um pouco confusa
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3:45 - 3:46e disse-o no meu blogue
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3:46 - 3:51e disse que eu queria começar
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3:51 - 3:53um "website" para raparigas adolescentes
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3:53 - 3:56que não era para apoiar essa coisa de
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3:56 - 3:59personagem forte unidimensional
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3:59 - 4:02porque eu acho que uma coisa que
pode ser muito alienante -
4:02 - 4:05sobre um conceito equivocado do feminismo
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4:05 - 4:08é que as raparigas então acham que,
para serem feministas, -
4:08 - 4:11têm de ser perfeitamente consistentes
nas suas crenças, -
4:11 - 4:14nunca ser inseguras, nunca ter dúvidas,
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4:14 - 4:17ter todas as respostas.
E isso não é verdade, -
4:17 - 4:21e, de facto, conciliar todas as contradições que sentia
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4:21 - 4:25tornou-se mais fácil quando entendi que o feminismo
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4:25 - 4:27não era um conjunto de regras, mas uma discussão
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4:27 - 4:29uma conversa, um processo,
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4:29 - 4:33e isso é um esquema que fiz no ano passado,
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4:33 - 4:36quando eu — quero dizer, acho que
me deixei ir um pouco -
4:36 - 4:38para a ilustração desde aí.
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4:38 - 4:42Mas, sim.
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4:42 - 4:46Eu disse no meu blogue que queria começar
esta publicação -
4:46 - 4:49para raparigas adolescentes e pedir às pessoas
para apresentarem -
4:49 - 4:51os seus textos, as suas fotografias, qualquer coisa,
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4:51 - 4:53para serem membros da nossa equipa.
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4:53 - 4:56Eu recebi cerca de 3 000 "e-mails".
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4:56 - 4:58O meu director editorial e eu lemo-los
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4:58 - 5:01e montámos uma equipa de pessoas,
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5:01 - 5:04e começámos em Setembro passado.
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5:04 - 5:06E este é um excerto da carta de meu primeiro editor
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5:06 - 5:10onde eu digo que na Rookie, não temos
todas as respostas -
5:10 - 5:12também ainda estamos a tentar entender,
mas a ideia não é -
5:12 - 5:16dar às raparigas as respostas e nem mesmo
dar-lhes permissão -
5:16 - 5:19para encontrarem elas mesmas as respostas
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5:19 - 5:21mas esperamos inspirá-las a compreender que
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5:21 - 5:23podem conceder essa permissão a si mesmas,
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5:23 - 5:26podem fazer as suas próprias perguntas,
encontrar as suas próprias respostas -
5:26 - 5:28tudo isso, e a Rookie, acho que temos tentado fazê-la
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5:28 - 5:34um lugar agradável para tudo isso ser entendido.
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5:34 - 5:36Portanto, eu não estou a dizer: "Sê como nós"
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5:36 - 5:38e: "Nós somos modelos perfeitos,"
porque nós não somos -
5:38 - 5:43mas só queremos ajudar a representar as raparigas
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5:43 - 5:46de uma maneira que mostre
as suas diferentes dimensões. -
5:46 - 5:50Quero dizer, nós temos artigos chamados:
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5:50 - 5:53"Levando-te a sério: como não te importares com o que as pessoas pensam de ti,"
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5:53 - 5:55mas também temos artigos como:
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5:55 - 5:59"Ups — eu estou a entender!"
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5:59 - 6:02Ha, ha. (Risos)
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6:02 - 6:05Se usarem isto, podem safar-se de qualquer coisa.
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6:05 - 6:06Temos também artigos chamados:
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6:06 - 6:10"Como parecer que não estiveste a chorar
em menos de 5 minutos." -
6:10 - 6:13Então, dito isto, eu ainda aprecio realmente
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6:13 - 6:17aquelas personagens em filmes e
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6:17 - 6:19artigos como aquele no nosso "website",
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6:19 - 6:22que não são sobre sermos totalmente poderosas,
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6:22 - 6:25talvez encontrando a aceitação de nós próprias
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6:25 - 6:31e a auto-estima e os nossos defeitos
e como os aceitamos. -
6:31 - 6:34Portanto, o que eu quero que retirem
da minha apresentação -
6:34 - 6:39a lição de tudo isto, é apenas serem a Stevie Nicks.
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6:39 - 6:42É tudo o que têm de fazer. (Risos)
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6:42 - 6:45Porque a minha coisa favorita nela,
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6:45 - 6:48além de tudo, é que
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6:48 - 6:50ela é muito — sempre foi
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6:50 - 6:53assumidamente presente no palco,
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6:53 - 6:56e sem remorsos pelas suas falhas
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6:56 - 7:00e por conciliar todos os seus sentimentos contraditórios
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7:00 - 7:04e ela faz as pessoas ouvi-los e pensar sobre eles
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7:04 - 7:05e sim, então, por favor, sejam a Stevie Nicks.
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7:05 - 7:10Obrigada. (Aplausos)
- Title:
- Uma adolescente apenas a tentar entender
- Speaker:
- Tavi Gevinson
- Description:
-
Tavi Gevinson, de 15 anos, teve dificuldade em encontrar modelos femininos adolescentes fortes — e, por isso, construiu um espaço onde se podem encontrar umas às outras. Em TEDxTeen, ela mostra como as conversações em "websites" como Rookie, a sua popular revista digital feita para e por adolescentes, colocam uma nova, assumidamente incerta e complexa face no feminismo moderno. (Filmado em TEDxTeen.)
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 07:30
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