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Como lidar com a ansiedade | Olivia Remes | TEDxUHasselt

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    Imagine que você esteja
    se aprontando para uma festa.
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    Você está animado, mas nervoso também,
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    e sente o estômago pulsar,
  • 0:25 - 0:28
    como se lá batesse um coração.
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    Algo está te travando, impedindo
    que você se sinta feliz demais.
  • 0:34 - 0:36
    "Não, você não pode ficar feliz demais.
  • 0:36 - 0:42
    É melhor ter cuidado,
    ou alguma coisa ruim pode acontecer."
  • 0:42 - 0:46
    E começa a se preocupar: "Mas com quem
    vou conversar quando chegar lá?
  • 0:46 - 0:49
    E se ninguém quiser conversar comigo?
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    E se me acharem esquisito?"
  • 0:53 - 0:55
    Ao chegar à festa,
  • 0:55 - 0:59
    alguém se aproxima, puxa conversa
  • 0:59 - 1:00
    e, enquanto isso acontece,
  • 1:00 - 1:05
    sua mente começa a girar,
    o coração fica aos pulos,
  • 1:05 - 1:07
    você começa a suar,
  • 1:07 - 1:11
    e parece que vai sair de si mesmo,
  • 1:11 - 1:13
    numa espécie de viagem fora do corpo,
  • 1:13 - 1:16
    como se pudesse se ver de fora.
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    "Controle-se", você diz
    a si mesmo, mas não consegue.
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    E a coisa só piora.
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    Depois de alguns minutos de papo,
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    a pessoa com quem estava conversando sai,
  • 1:29 - 1:32
    e você se sente terrivelmente abatido.
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    Já faz um bom tempo que isso
    lhe acontece em situações sociais.
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    Ou imagine que, todas as vezes
    que for a lugares lotados,
  • 1:43 - 1:46
    sentir bater um pânico.
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    Ao se ver cercado de muita gente,
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    como num ônibus, você começa
    a sentir calor, náuseas, inquietação
  • 1:55 - 1:57
    e, para impedir que isso aconteça,
  • 1:57 - 2:03
    começa a evitar lugares
    que o fazem se sentir só e isolado.
  • 2:04 - 2:08
    Ambos os cenários nos mostram alguém
  • 2:08 - 2:10
    com transtorno de ansiedade,
  • 2:11 - 2:15
    e posso afirmar
    que a ansiedade é muito comum,
  • 2:15 - 2:17
    muito mais do que se pensa.
  • 2:17 - 2:21
    Neste exato momento,
    1 em 14 pessoas no mundo
  • 2:21 - 2:24
    apresenta transtorno de ansiedade
  • 2:24 - 2:29
    e, todo ano, gastam-se
    mais de US$ 42 bilhões
  • 2:29 - 2:32
    no tratamento desse problema
    de saúde mental.
  • 2:33 - 2:36
    Para mostrar o impacto
    da ansiedade na vida das pessoas,
  • 2:36 - 2:37
    basta mencionar
  • 2:37 - 2:44
    que ela pode levar à depressão,
    ao abandono escolar e ao suicídio.
  • 2:45 - 2:49
    Ela dificulta a concentração
    e a permanência no emprego,
  • 2:50 - 2:53
    podendo levar a dificuldades
    de relacionamento.
  • 2:53 - 2:55
    Mas muitas pessoas não sabem disso,
  • 2:55 - 2:59
    motivo pelo qual, muitas vezes, elas
    varrem a ansiedade pra debaixo do tapete,
  • 2:59 - 3:03
    como se ela demandasse apenas
    coragem para ser superada,
  • 3:03 - 3:05
    como se fosse uma fraqueza.
  • 3:05 - 3:08
    Mas a ansiedade é muito mais do que isso.
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    Uma razão para muitas pessoas
    não lhe darem a devida importância
  • 3:12 - 3:14
    é não saberem do que se trata.
  • 3:14 - 3:17
    Seria um problema de personalidade?
  • 3:17 - 3:19
    Uma doença?
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    É um sentimento normal? O que é?
  • 3:23 - 3:26
    Por isso, é importante diferenciar
  • 3:26 - 3:30
    a ansiedade normal
    do transtorno de ansiedade.
  • 3:32 - 3:36
    A ansiedade normal
    é uma emoção que todos temos
  • 3:36 - 3:38
    em situações de estresse.
  • 3:38 - 3:41
    Por exemplo, suponhamos
    que você esteja no meio do mato,
  • 3:42 - 3:44
    e fique cara a cara com...
  • 3:44 - 3:45
    um urso.
  • 3:47 - 3:50
    Isso provavelmente
    vai deixá-lo um pouco ansioso,
  • 3:50 - 3:54
    e certamente vai fazê-lo
    começar a correr como um louco.
  • 3:54 - 4:00
    Esse sentimento de ansiedade é bom,
    pois nos protege, nos salva
  • 4:00 - 4:04
    e nos faz sair voando dali,
  • 4:04 - 4:08
    apesar de não ser uma boa ideia
    correr quando se vê um urso.
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    Acho que os ursos correm
    mais depressa do que nós.
  • 4:14 - 4:17
    A ansiedade nos ajuda a cumprir
    nossos prazos no trabalho
  • 4:17 - 4:20
    e a lidar com emergências na vida,
  • 4:20 - 4:24
    mas, quando é levada ao extremo
  • 4:25 - 4:29
    e aumenta em situações
    que não apresentam ameaça real,
  • 4:29 - 4:33
    pode indicar um transtorno de ansiedade.
  • 4:33 - 4:36
    Por exemplo, pessoas com transtorno
    de ansiedade generalizada
  • 4:36 - 4:42
    se preocupam excessiva e constantemente
    sobre tudo o que acontece em suas vidas,
  • 4:42 - 4:47
    e acham dificílimo
    controlar essa preocupação.
  • 4:48 - 4:52
    Elas também apresentam sintomas
    como inquietação e medo,
  • 4:53 - 4:55
    acham difícil conciliar o sono à noite
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    e não conseguem se concentrar.
  • 5:00 - 5:06
    Seja lá o tipo de ansiedade que tiver,
  • 5:06 - 5:10
    é possível fazer algo para diminuí-la.
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    Isso funciona, e é mais
    simples do que se pensa.
  • 5:15 - 5:18
    Em geral, prescrevem-se medicamentos
    para os transtornos mentais,
  • 5:18 - 5:21
    mas nem sempre eles resolvem
    o problema de forma definitiva.
  • 5:21 - 5:25
    É comum os sintomas reaparecerem
    e a pessoa voltar à estaca zero.
  • 5:26 - 5:28
    Então, é preciso considerar o seguinte:
  • 5:28 - 5:33
    a forma como lidamos com os problemas
    tem um impacto direto
  • 5:33 - 5:37
    no nível de ansiedade que sentimos
  • 5:37 - 5:43
    e, se mudarmos isso, vamos conseguir
    baixar o nível de ansiedade.
  • 5:46 - 5:48
    Nosso estudo na Universidade de Cambridge
  • 5:48 - 5:51
    mostrou que mulheres de baixa renda
  • 5:51 - 5:55
    possuem um risco maior de ter ansiedade
    do que aquelas com renda mais alta.
  • 5:55 - 5:59
    Esses resultados não nos surpreendem,
    mas, quando analisamos com atenção,
  • 5:59 - 6:03
    descobrimos que,
    se as mulheres de baixa renda
  • 6:03 - 6:06
    tiverem algumas estratégias
    para lidar com isso,
  • 6:06 - 6:08
    não vão ter ansiedade,
  • 6:08 - 6:14
    enquanto que mulheres de baixa renda
    sem essas estratégias
  • 6:14 - 6:15
    apresentam ansiedade.
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    Nossos estudos mostraram
  • 6:17 - 6:21
    que pessoas que enfrentaram
    circunstâncias difíceis,
  • 6:21 - 6:25
    adversidades como guerras
    ou desastres naturais,
  • 6:25 - 6:28
    se tiverem estratégias
    para lidar com isso,
  • 6:28 - 6:32
    vão continuar saudáveis
    e livres de distúrbios mentais,
  • 6:32 - 6:37
    enquanto outras, enfrentando as mesmas
    dificuldades, mas sem essas estratégias,
  • 6:37 - 6:41
    entram numa espiral vertiginosa
    e desenvolvem distúrbios mentais.
  • 6:43 - 6:48
    Então, quais seriam os recursos
    para se lidar com o isso
  • 6:48 - 6:52
    e como usá-los para baixar
    nosso nível de ansiedade?
  • 6:53 - 6:55
    Antes de entrar nesse assunto,
  • 6:55 - 6:59
    gostaria de ressaltar,
    pois acho bastante interessante,
  • 6:59 - 7:06
    que podemos desenvolver esses recursos
    ou essas competências sozinhos,
  • 7:06 - 7:09
    através das coisas que fazemos;
  • 7:09 - 7:12
    podemos controlar
    nossa ansiedade e baixá-la,
  • 7:12 - 7:15
    o que acaba por nos empoderar.
  • 7:17 - 7:21
    Assim, gostaria de abordar
    esses três recursos,
  • 7:21 - 7:26
    e o primeiro é sentir que estamos
    no controle da nossa vida.
  • 7:27 - 7:31
    As pessoas que se sentem
    mais no controle da própria vida
  • 7:31 - 7:33
    têm uma saúde mental melhor.
  • 7:34 - 7:37
    Quando nos sentimos
    desprovidos desse controle,
  • 7:37 - 7:38
    a pesquisa mostra
  • 7:38 - 7:43
    que podemos nos envolver em experiências
    que nos proporcionem um maior controle.
  • 7:44 - 7:45
    Vou explicar isso melhor.
  • 7:46 - 7:50
    Você se pega adiando o início de algo
  • 7:50 - 7:53
    simplesmente por não
    sentir que está preparado o suficiente?
  • 7:54 - 7:56
    Você acha difícil tomar decisões,
  • 7:56 - 8:02
    como o que vestir, o que comer,
    quem namorar, que emprego arrumar?
  • 8:03 - 8:06
    Você tende a gastar muito tempo
  • 8:06 - 8:10
    decidindo o que fazer,
    e não acontece nada?
  • 8:12 - 8:17
    Uma forma de superar a indecisão
    e a falta de controle da própria vida
  • 8:17 - 8:19
    é fazer as coisas de qualquer jeito.
  • 8:21 - 8:24
    Há uma citação de um escritor
    e poeta, GK Chesterton,
  • 8:24 - 8:27
    que diz: "Tudo o que vale a pena ser feito
  • 8:27 - 8:31
    vale a pena ser feito
    de qualquer jeito da primeira vez".
  • 8:32 - 8:34
    O motivo pelo qual funciona tão bem
  • 8:34 - 8:40
    é que isso apressa a tomada de decisões
    e nos empurra para a ação.
  • 8:40 - 8:42
    Do contrário, podemos gastar horas
  • 8:42 - 8:46
    decidindo se devemos ou não fazer algo
  • 8:46 - 8:48
    ou o que fazer.
  • 8:48 - 8:53
    Isso pode ser paralisante e nos fazer
    ter medo até mesmo de começar.
  • 8:54 - 8:59
    Frequentemente buscamos a perfeição,
    mas nunca terminamos fazendo coisa alguma,
  • 8:59 - 9:02
    pois os padrões que colocamos
    para nós mesmos
  • 9:02 - 9:05
    são elevados demais, intimidantes demais,
  • 9:05 - 9:09
    o que nos estressa,
    e, assim, adiamos começar algo,
  • 9:09 - 9:13
    ou chegamos até a abandonar
    a coisa toda completamente.
  • 9:15 - 9:18
    Fazer de qualquer jeito nos libera
    para partirmos para a ação.
  • 9:18 - 9:20
    Quero dizer, é assim:
  • 9:20 - 9:25
    normalmente, queremos fazer algo
    de forma perfeita, e não podemos começar
  • 9:25 - 9:29
    até que chegue o momento perfeito,
    até termos todas as habilidades,
  • 9:30 - 9:34
    o que pode ser assustador e estressante,
  • 9:34 - 9:37
    então, por que não apenas
    ir em frente e fazer de qualquer jeito,
  • 9:37 - 9:40
    sem se preocupar se vai ficar bom ou ruim?
  • 9:40 - 9:44
    Isso facilita muito começar algo,
  • 9:44 - 9:47
    e enquanto você estiver fazendo
    de qualquer jeito para terminar,
  • 9:47 - 9:49
    ao olhar pra trás,
  • 9:49 - 9:54
    vai perceber que, na maioria das vezes,
    não ficou tão ruim assim.
  • 9:56 - 9:58
    Uma grande amiga que tem ansiedade
  • 9:58 - 10:02
    começou a usar esse lema,
    e veja o que ela disse:
  • 10:03 - 10:08
    "Quando comecei a usar esse lema,
    minha vida se transformou.
  • 10:08 - 10:10
    Descobri que conseguia terminar tarefas
  • 10:10 - 10:13
    em períodos de tempo
    bem mais curtos do que antes.
  • 10:14 - 10:17
    Fazer de qualquer jeito
    me deu liberdade para assumir riscos,
  • 10:17 - 10:20
    tentar fazer as coisas
    de um jeito diferente
  • 10:21 - 10:26
    e me divertir muito mais
    durante todo o processo.
  • 10:27 - 10:32
    Tirou a ansiedade, e trouxe empolgação".
  • 10:34 - 10:38
    Assim, faça de qualquer jeito,
  • 10:38 - 10:42
    e vá melhorando ao longo do percurso.
  • 10:43 - 10:46
    Por favor, pense sobre isto:
  • 10:46 - 10:50
    se você começasse a usar esse lema hoje,
  • 10:51 - 10:54
    o que mudaria em sua vida?
  • 10:58 - 11:02
    A segunda estratégia é se perdoar,
  • 11:02 - 11:05
    e isso é muito poderoso.
  • 11:06 - 11:08
    Pessoas com ansiedade pensam muito
  • 11:08 - 11:13
    no que fizeram de errado,
    nas suas preocupações,
  • 11:13 - 11:17
    e como se sentem mal com isso.
  • 11:17 - 11:22
    Imagine que você tenha um amigo
    que constantemente aponta
  • 11:22 - 11:25
    tudo de errado que você faz
  • 11:25 - 11:29
    e tudo de errado na sua vida.
  • 11:29 - 11:30
    Provavelmente, vai querer
  • 11:30 - 11:33
    se livrar dessa pessoa
    rapidinho, não é mesmo?
  • 11:35 - 11:40
    Bem, pessoas ansiosas fazem isso
    consigo mesmas o dia inteiro.
  • 11:40 - 11:43
    Elas não são boas consigo mesmas.
  • 11:43 - 11:47
    Assim, talvez seja hora de começarmos
    a ser mais bondosos conosco mesmos,
  • 11:47 - 11:50
    hora de começarmos a nos apoiar,
  • 11:51 - 11:54
    e uma forma de fazer isso é nos perdoar
  • 11:54 - 11:58
    por quaisquer erros que achamos
    ter cometido, seja há alguns minutos,
  • 11:59 - 12:01
    seja num passado distante.
  • 12:02 - 12:05
    Se você tem ataques de pânico,
    e se envergonha disso,
  • 12:05 - 12:07
    perdoe-se;
  • 12:07 - 12:10
    se você quer conversar com alguém,
  • 12:11 - 12:13
    mas não tem coragem para tanto,
  • 12:13 - 12:15
    não se preocupe com isso, deixe pra lá;
  • 12:15 - 12:18
    perdoe-se por qualquer coisa e por tudo,
  • 12:18 - 12:22
    e isso vai lhe proporcionar
    maior compaixão por si mesmo.
  • 12:23 - 12:27
    Não conseguimos nos curar
    até fazermos isso.
  • 12:28 - 12:31
    E, por último, mas não menos importante,
  • 12:32 - 12:35
    ter um projeto e um sentido na vida
  • 12:35 - 12:38
    é uma estratégia muito importante.
  • 12:39 - 12:43
    Não importa o que façamos na vida,
    seja lá qual for nosso trabalho,
  • 12:44 - 12:46
    não importa quanto dinheiro ganhemos,
  • 12:46 - 12:51
    não conseguimos ser completamente felizes
    sabendo que alguém precisa de nós,
  • 12:52 - 12:55
    que alguém depende de nossas conquistas
  • 12:55 - 12:58
    ou do amor que temos para dar.
  • 13:00 - 13:01
    Não é que precisamos
  • 13:01 - 13:05
    dos elogios dos outros
    para continuar vivendo,
  • 13:05 - 13:08
    mas, se não fizermos algo
    pensando nos outros,
  • 13:08 - 13:12
    temos, então, um risco muito maior
    de ter uma saúde mental ruim.
  • 13:14 - 13:17
    Dr. Victor Frankel,
    um famoso neurologista, disse:
  • 13:18 - 13:21
    "Para pessoas que não acham
    uma razão para viver
  • 13:21 - 13:25
    e que não têm mais nada
    que esperar da vida,
  • 13:25 - 13:28
    a questão é fazer com que percebam
  • 13:28 - 13:32
    que é a vida que ainda
    está esperando algo delas".
  • 13:36 - 13:41
    Fazer algo pensando nos outros pode
    nos ajudar a vencer os tempos difíceis.
  • 13:41 - 13:44
    Você vai descobrir
    uma razão para sua existência
  • 13:44 - 13:50
    e vai ser capaz de aguentar
    quase tudo; quase tudo.
  • 13:53 - 13:56
    Assim, a pergunta é:
  • 13:56 - 14:00
    você faz pelo menos uma coisa
    pensando nos outros?
  • 14:01 - 14:03
    Pode ser um trabalho voluntário,
  • 14:04 - 14:09
    ou pode ser compartilhar o conhecimento
    adquirido aqui hoje com as pessoas,
  • 14:09 - 14:11
    especialmente as mais necessitadas,
  • 14:12 - 14:15
    que normalmente são as pessoas
    que não têm dinheiro para terapia,
  • 14:15 - 14:17
    e normalmente são aquelas
  • 14:17 - 14:20
    com as maiores taxas
    de distúrbios de ansiedade.
  • 14:20 - 14:23
    Dê isso a elas, compartilhe com os outros,
  • 14:23 - 14:26
    porque isso pode melhorar
    sua saúde mental de verdade.
  • 14:30 - 14:33
    Então, gostaria de concluir assim:
  • 14:35 - 14:39
    uma outra forma de fazer algo
    pensando nos outros
  • 14:39 - 14:44
    é realizar um trabalho que possa
    beneficiar as futuras gerações.
  • 14:46 - 14:51
    Mesmo que essas pessoas
    nunca saibam o que você fez por elas,
  • 14:51 - 14:52
    não importa,
  • 14:52 - 14:57
    porque você vai saber,
    e isso vai fazê-lo perceber
  • 14:57 - 15:02
    o caráter único
    e a importância da sua vida.
  • 15:03 - 15:04
    Obrigada.
  • 15:04 - 15:07
    (Aplausos)
Title:
Como lidar com a ansiedade | Olivia Remes | TEDxUHasselt
Description:

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais, visite: http://ted.com/tedx

A ansiedade é um dos transtornos mentais mais prevalentes, afetando, provavelmente, 1 em 14 pessoas no mundo. Levando a condições como depressão, maior risco de suicídio, deficiência e necessidade de serviços de saúde especializados, somente poucas pessoas que precisam de tratamento o recebem. Nesta palestra, Olivia Remes, da Universidade de Cambridge, compartilha sua visão sobre a ansiedade e revela formas de tratar e administrar esse transtorno de saúde. Argumentando que tratamentos como psicoterapia e medicação normalmente dão pouco resultado e apresentam altas taxas de recaídas, ela reforça a importância de mobilizarmos as forças em nós mesmos, modificando nossas estratégias de lidar com os problemas da vida. Olivia enfatiza que, ao nos permitirmos acreditar que o que acontece na vida é abrangente, relevante e administrável, as pessoas podem, de forma significativa, diminuir o risco de desenvolver transtornos de ansiedade.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
15:16

Portuguese, Brazilian subtitles

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