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Os museus devem honrar o comum, não apenas o extraordinário

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    A representação é importante.
  • 0:05 - 0:08
    Representações autênticas
    de mulheres são importantes.
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    Acho que, muitas vezes, nossas
    representações públicas de mulheres
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    estão envolvidas na linguagem
    do extraordinário.
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    A primeira mulher norte-americana
    a tornar-se milionária:
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    Madam C. J. Walker...
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    Os vestidos das primeiras-damas
    dos Estados Unidos...
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    Shirley Chisholm, a primeira mulher
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    a procurar a indicação presidencial
    do Partido Democrata dos EUA.
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    (Aplausos)
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    Como curadora de museu,
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    entendo por que essas histórias
    são tão sedutoras.
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    Mulheres excepcionais
    são inspiradoras e ambiciosas.
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    Mas essas histórias são limitadoras.
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    Por definição, ser extraordinário
    não é representativo.
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    É atípico.
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    Essas histórias não criam uma base ampla
    para incorporar a história feminina,
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    e não refletem nossas realidades diárias.
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    Se podemos aplicar coletivamente
    essa noção radical
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    de que as mulheres são pessoas,
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    torna-se mais fácil mostrar
    que as mulheres como pessoas são:
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    familiares, diversas, presentes.
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    No cotidiano de todos,
    ao longo da história,
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    as mulheres existem de maneira positiva,
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    não como uma questão
    de interpretação, mas de fato.
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    Além de uma representação
    mais precisa da vida humana,
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    a inclusão de mulheres considera
    as experiências cotidianas
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    dos quase 3,8 bilhões de pessoas
    identificadas como mulheres neste planeta.
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    Nesta cena de museu agora famosa
    do filme "Pantera Negra",
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    um curador branco explica
    um artefato de maneira errada
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    para este personagem de Michael B. Jordan,
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    um artefato da própria cultura dele.
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    Essa cena de ficção causou debates reais
    em nossas comunidades de museus
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    sobre quem está modelando as histórias
    e o preconceito que elas mantêm.
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    Os museus são classificados
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    como uma das fontes de informação
    mais confiáveis nos Estados Unidos,
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    e, com centenas de milhões
    de visitantes de todo o mundo,
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    devemos contar histórias precisas,
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    mas não contamos.
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    Existe um movimento
    de dentro dos próprios museus
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    para ajudar a combater o preconceito.
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    O simples reconhecimento
    de que os museus não são neutros.
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    Os museus são didáticos.
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    Por meio da exibição de arte e artefatos,
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    podemos estimular a criatividade
    e promover a inclusão,
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    mas somos culpados de distorção histórica.
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    Nossas histórias centradas no homem
    deixaram "nossas" histórias ocultas.
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    Há verdades difíceis sobre ser mulher,
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    principalmente uma mulher
    de cor nessa atividade,
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    que nos impede de centralizar exemplos
    inclusivos da vida das mulheres.
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    Liderança de museus:
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    predominantemente branca e masculina,
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    apesar das mulheres abrangerem
    cerca de 60% das equipes de museus.
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    Canais para a liderança feminina
    são desanimadores,
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    mais ainda para as mulheres de cor.
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    A presença de mulheres
    não garante por si só
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    um aumento na representação
    pública feminina.
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    Nem todas as mulheres são aliadas
    da igualdade de gênero.
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    Nas palavras da teórica
    feminista bell hooks:
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    "O patriarcado não tem gênero".
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    As mulheres podem apoiar
    o sistema do patriarcado
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    assim como os homens podem apoiar
    a luta pela igualdade de gênero.
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    Muitas vezes, minimizamos
    a importância da interseccionalidade.
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    Marian Anderson foi uma das vozes
    mais aclamadas do século 20,
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    e o Smithsonian recolheu
    seu traje de 1939.
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    Após a "Daughters of the American
    Revolution" branca negar seu acesso
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    para cantar no Constitution Hall
    pelo fato de ela ser negra,
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    em vez disso, ela cantou maravilhosamente
    nos degraus do Lincoln Memorial
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    para uma multidão
    de mais de 75 mil pessoas.
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    Em bibliotecas por toda a parte,
    incluindo museus,
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    ainda é possível encontrar
    a inovadora antologia de 1982,
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    intitulada "All the Women Are White,
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    All the Blacks Are Men,
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    But Some of Us Are Brave".
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    Exigências para o aumento
    da representação feminina
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    não incluem automaticamente
    afro-latinas como eu...
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    ou mulheres imigrantes,
    asiáticas, nativas,
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    trans, sem documentos,
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    com mais de 65 anos, ou meninas.
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    A lista pode continuar sem parar.
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    Então, o que fazemos?
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    Iniciativas direcionadas ajudaram
    a incorporar perspectivas
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    que deveriam sempre ter sido incluídas.
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    Cheguei ao Smithsonian por meio
    de uma iniciativa de curadoria latina
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    cuja contratação de curadores latinos,
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    a maioria mulheres, por sinal,
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    elevou o perfil das histórias latinas
    em toda a nossa instituição.
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    Serviu como modelo
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    para a nossa muito maior American
    Women's History Initiative do Smithsonian,
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    que busca ampliar diversas
    representações das mulheres
  • 4:58 - 5:00
    de todas as formas possíveis,
  • 5:00 - 5:02
    para que elas apareçam,
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    não apenas nas imagens
    de nossas realidades contemporâneas,
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    mas em nossas representações históricas,
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    porque sempre estivemos aqui.
  • 5:11 - 5:15
    Agora mesmo, em 2018, ainda posso
    entrar em espaços profissionais
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    e ser a única:
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    a única pessoa com menos de 40 anos,
    a única mulher negra, latina,
  • 5:21 - 5:23
    às vezes, a única mulher.
  • 5:24 - 5:28
    Minha mãe é afro-americana,
    e meu pai é afro-panamenho.
  • 5:28 - 5:31
    Sou ambos, com muito orgulho
    e sem separação.
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    Como afro-latina, sou uma em milhões.
  • 5:35 - 5:38
    Como curadora afro-latina,
    sou uma de muito poucas.
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    O fato de trazer todo o meu eu
    para o campo profissional
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    pode parecer um ato de bravura,
  • 5:45 - 5:48
    e admitirei que eu não estava
    sempre pronta para esse desafio,
  • 5:48 - 5:51
    seja por medo de rejeição
    ou autopreservação.
  • 5:53 - 5:54
    Nas reuniões, eu só falava
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    quando tinha um comentário
    bem desenvolvido para compartilhar.
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    Nada de "brainstorming" em voz alta
    ou de repetir algo dito pelos colegas.
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    Por muito tempo,
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    neguei a mim mesma o prazer de usar
    no trabalho meus amados brincos de argola
  • 6:06 - 6:07
    ou um colar com meu nome,
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    achando que fossem muito chamativos,
    vulgares ou nada profissionais.
  • 6:12 - 6:13
    (Risos)
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    Eu me perguntava como as pessoas
    reagiam ao meu cabelo natural,
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    ou se elas me viam como mais aceitável
    ou menos autêntica quando eu o alisava.
  • 6:22 - 6:25
    Quem já se sentiu fora
    das representações tradicionais
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    entende que há elementos básicos
    apenas do nosso ser cotidiano
  • 6:29 - 6:31
    que podem deixar
    outras pessoas desconfortáveis.
  • 6:33 - 6:34
    Mas, como sou apaixonada
  • 6:34 - 6:38
    pela representação diária
    das mulheres como somos,
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    parei de apresentar uma representação
    não real de mim mesma ou do meu trabalho.
  • 6:44 - 6:45
    E fui testada.
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    Esta sou eu apontando
    para o meu brinco no escritório...
  • 6:48 - 6:49
    (Risos)
  • 6:50 - 6:53
    No mês passado, fui convidada para falar
    num evento do Latino Heritage Month.
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    Na semana da apresentação,
    os organizadores estavam preocupados.
  • 6:58 - 7:00
    Chamaram meus slides de "ativistas",
  • 7:00 - 7:02
    e de maneira negativa.
  • 7:03 - 7:05
    (Risos)
  • 7:06 - 7:08
    (Aplausos)
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    Dois dias antes da apresentação,
  • 7:12 - 7:17
    pediram que eu não mostrasse um vídeo
    de dois minutos sobre o cabelo natural,
  • 7:17 - 7:20
    porque "pode criar uma barreira
    ao processo de aprendizagem
  • 7:20 - 7:22
    para alguns dos participantes".
  • 7:22 - 7:23
    (Risos)
  • 7:23 - 7:28
    Aquele poema, "Hair", foi escrito
    e interpretado por Elizabeth Acevedo,
  • 7:28 - 7:31
    vencedora dominicana-americana
    do National Book Award de 2018,
  • 7:31 - 7:35
    e apareceu em uma premiada exposição
    do Smithsonian que organizei.
  • 7:36 - 7:37
    Cancelei a palestra,
  • 7:37 - 7:41
    explicando que a censura deles
    a mim e ao meu trabalho
  • 7:41 - 7:43
    fazia com que "eu"
    me sentisse desconfortável.
  • 7:43 - 7:45
    (Aplausos e vivas)
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    Política de respeitabilidade
    e feminilidade idealizada
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    influenciam como exibimos as mulheres
  • 7:57 - 8:00
    e quais delas escolhemos exibir.
  • 8:00 - 8:04
    Essa exibição inclinou-se
    para o bem-sucedido, extraordinário,
  • 8:04 - 8:07
    respeitável e desejável,
  • 8:07 - 8:09
    o que mantém a exclusão sistêmica
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    e a marginalização do comum,
    normal, sub-representado
  • 8:13 - 8:15
    e geralmente não branco.
  • 8:16 - 8:19
    Como curadora de museu, tenho
    o poder de mudar essa narrativa.
  • 8:20 - 8:23
    Pesquiso, coleciono e interpreto
    objetos e imagens de importância.
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    Celia Cruz, a rainha da salsa...
  • 8:26 - 8:27
    (Vivas)
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    sim, é importante
  • 8:29 - 8:31
    e afro-latina.
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    O Smithsonian colecionou trajes, sapatos,
  • 8:35 - 8:37
    retrato, selo postal
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    e esta releitura dela,
  • 8:40 - 8:42
    do artista Tony Peralta.
  • 8:42 - 8:44
    Quando colecionei e exibi esse trabalho,
  • 8:44 - 8:47
    foi uma vitória para
    as contradições simbólicas.
  • 8:48 - 8:50
    Orgulho em exibir
    uma latina de pele escura,
  • 8:50 - 8:52
    negra,
  • 8:52 - 8:54
    com bobes grandes que alisam o cabelo,
  • 8:54 - 8:57
    talvez uma aprovação
    aos padrões de beleza brancos.
  • 8:57 - 9:01
    Uma mulher refinada e glamorosa,
    com joias de ouro enormes e pesadas.
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    Quando esse trabalho foi exibido,
    foi um dos mais postados no Instagram,
  • 9:05 - 9:08
    e os visitantes me disseram
    que se conectaram aos elementos comuns
  • 9:08 - 9:11
    da pele morena, dos bobes
    ou das joias dela.
  • 9:12 - 9:14
    Nossas coleções incluem Celia Cruz
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    e um retrato raro
    de Harriet Tubman quando jovem...
  • 9:20 - 9:23
    roupas famosas da incomparável
    Oprah Winfrey.
  • 9:25 - 9:26
    Mas os museus podem literalmente mudar
  • 9:26 - 9:29
    a maneira que centenas de milhões
    de pessoas veem as mulheres
  • 9:29 - 9:31
    e quais delas veem.
  • 9:31 - 9:35
    Então, em vez de sempre
    o primeiro ou o famoso,
  • 9:35 - 9:39
    também é nossa responsabilidade mostrar
    um sábado comum no salão de beleza,
  • 9:41 - 9:43
    a arte de brincos tipo
    "argolas de bater à porta",
  • 9:44 - 9:46
    irmandade na moda,
  • 9:47 - 9:49
    e orgulho cultural em todas as idades.
  • 9:49 - 9:51
    Histórias de mulheres comuns
  • 9:51 - 9:55
    intencionalmente omitidas
    de nossas histórias nacionais e globais.
  • 9:55 - 9:59
    Muitas vezes, em museus, vemos
    mulheres representadas por roupas,
  • 9:59 - 10:01
    retratos...
  • 10:03 - 10:06
    mas histórias impactantes
    e transformadoras de mulheres comuns
  • 10:06 - 10:09
    também podem se parecer
    com esse assento de barco de Esmeraldas.
  • 10:10 - 10:12
    Esmeraldas, no Equador,
    era uma comunidade dos Maroons.
  • 10:13 - 10:16
    Sua densa floresta tropical protegia
    populações indígenas e africanas
  • 10:16 - 10:18
    dos colonizadores espanhóis.
  • 10:18 - 10:19
    Há estradas agora,
  • 10:19 - 10:22
    mas alguns lugares no interior
    ainda são acessíveis apenas de canoa.
  • 10:23 - 10:27
    Débora Nazareno muitas vezes viajava
    de canoa pelas hidrovias equatorianas,
  • 10:27 - 10:29
    e tinha seu próprio assento de barco.
  • 10:29 - 10:32
    O dela era personalizado
    com uma teia de aranha e uma aranha,
  • 10:32 - 10:36
    representando Anansi, um personagem
    do folclore da África Ocidental.
  • 10:37 - 10:41
    Débora também se sentava nele em casa,
    contando histórias ao neto Juan.
  • 10:42 - 10:44
    Esse ritual indescritível do amor
  • 10:44 - 10:47
    na forma de narrativa
    de histórias entre gerações
  • 10:47 - 10:50
    é comum em comunidades
    em toda a diáspora africana.
  • 10:50 - 10:54
    Esse ato comum despertou em Juan
    o desejo de colecionar e preservar
  • 10:54 - 10:58
    mais de 50 mil documentos
    relacionados à cultura afro-indiana.
  • 11:00 - 11:03
    Em 2005, Juan García Salazar,
  • 11:03 - 11:04
    neto de Débora,
  • 11:04 - 11:07
    e agora um renomado
    estudioso afro-equatoriano,
  • 11:07 - 11:09
    viajou para Washington, D.C.
  • 11:10 - 11:13
    Ele se encontrou com Lonnie Bunch,
    diretor do museu em que trabalho,
  • 11:13 - 11:15
    e, no final da conversa,
  • 11:15 - 11:17
    Juan pegou sua mala e disse:
  • 11:18 - 11:20
    "Eu gostaria de lhe dar um presente".
  • 11:21 - 11:24
    Naquele dia, o humilde assento de barco
    de madeira de Débora Nazareno
  • 11:24 - 11:26
    tornou-se o primeiro objeto doado
  • 11:26 - 11:30
    ao National Museum of African American
    History and Culture do Smithsonian.
  • 11:31 - 11:36
    Está em exposição e foi visto
    por quase 5 milhões de visitantes
  • 11:36 - 11:38
    de todo o mundo.
  • 11:39 - 11:42
    Continuarei colecionando
    de extraordinários criadores de histórias.
  • 11:42 - 11:44
    As histórias deles são importantes.
  • 11:45 - 11:49
    Mas o que me leva a aparecer
    hoje e todos os dias
  • 11:49 - 11:52
    é a simples paixão de escrever
    nossos nomes na história,
  • 11:52 - 11:55
    exibi-los publicamente
    para milhões de pessoas verem
  • 11:55 - 11:59
    e andarem na luz sempre presente
    que é a mulher.
  • 11:59 - 12:00
    Obrigada.
  • 12:00 - 12:02
    (Aplausos e vivas)
Title:
Os museus devem honrar o comum, não apenas o extraordinário
Speaker:
Ariana Curtis
Description:

Quem merece estar em um museu? Por muito tempo, a resposta tem sido: os "extraordinários", aqueles criadores de história que nos inspiram com seus sucessos. Mas essas histórias são limitadas, diz Ariana Curtis, curadora de museu. Em uma palestra visionária, ela imagina como os museus podem representar a história com mais precisão ao honrar a vida de pessoas extraordinárias e comuns, importantes e ocultas, e ampliar diversas perspectivas que deveriam sempre ter sido incluídas.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
12:19

Portuguese, Brazilian subtitles

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