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Como os animais, os insetos e as plantas estão a evoluir nas cidades

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    Este é o lugar onde cresci.
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    Uma pequena aldeia
    perto da cidade de Roterdão
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    na Holanda.
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    Nos anos 70 e 80,
    quando eu era adolescente,
  • 0:12 - 0:14
    esta área ainda era tranquila.
  • 0:14 - 0:18
    Estava cheia de quintas,
    campos e pantanais.
  • 0:18 - 0:22
    Eu passava ali o meu tempo livre,
    entretido,
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    a pintar quadros a óleo como este,
  • 0:24 - 0:27
    a colher flores silvestres,
    a observar as aves
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    e também a colecionar insetos.
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    Este foi um dos meus achados valiosos.
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    Este é um besouro muito especial,
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    um besouro fantástico chamado
    besouro-de-formiga.
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    É um tipo de besouro
    que passa a vida toda
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    dentro de um formigueiro.
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    Ele evoluiu para falar "formiguês".
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    Usa os mesmos sinais químicos,
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    os mesmos odores que as formigas
    usam para comunicar entre si.
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    Neste momento, este besouro
    está a dizer à formiga operária:
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    "Olá, eu também sou uma formiga operária,
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    "estou com fome, dá-me comida."
  • 0:58 - 1:00
    E a formiga obedece,
  • 1:00 - 1:02
    porque o besouro usa
    os mesmos sinais químicos.
  • 1:02 - 1:04
    Ao longo de milhões de anos,
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    este besouro evoluiu para viver
    numa sociedade de formigas.
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    Ao longo dos anos,
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    enquanto vivi naquela aldeia,
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    apanhei 20 000 besouros diferentes
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    e montei uma coleção
    de besouros presos por alfinetes.
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    Isto fez com que, desde muito cedo,
    me interessasse pela evolução.
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    Como é que aparecem
    todas estas formas diferentes,
    toda esta diversidade?
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    Assim, vim a ser biólogo evolutivo,
  • 1:33 - 1:35
    como Charles Darwin.
  • 1:35 - 1:39
    E tal como Charles Darwin,
    também me senti frustrado
  • 1:39 - 1:43
    pelo facto de a evolução ser uma coisa
    que ocorreu sobretudo no passado.
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    Nós estudamos os padrões que vemos hoje,
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    tentando compreender a evolução
    que ocorreu no passado,
  • 1:50 - 1:54
    mas nunca a conseguimos ver
    acontecer em tempo real.
  • 1:54 - 1:56
    Não conseguimos observá-la.
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    Como Darwin disse:
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    "Não vemos nenhuma
    dessas lentas transformações em marcha,
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    "enquanto a mão do tempo
    não marcar o passar das eras."
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    Ou será que vemos?
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    Nas últimas décadas,
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    os biólogos evolutivos
    perceberam que, às vezes,
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    a evolução ocorre mais depressa
    e até pode ser observada,
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    especialmente quando o ambiente
    muda drasticamente
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    e a necessidade de adaptação é grande.
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    E é claro, ultimamente
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    as grandes mudanças ambientais
    habitualmente são causadas por nós.
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    Nós cortamos, irrigamos,
    aramos, construímos,
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    injetamos na atmosfera
    gases com efeito de estufa
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    que mudam o clima.
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    Introduzimos plantas e animais exóticos
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    em lugares onde eles não viviam antes
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    e pescamos, caçamos e abatemos árvores
    para alimentação e outras necessidades.
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    Todas estas mudanças ambientais
    atingem o epicentro nas cidades.
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    As cidades formam um habitat
    totalmente novo, criado por nós.
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    Revestimos tudo com tijolos,
    cimento, vidro e aço,
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    que são superfícies impermeáveis
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    onde as plantas só conseguem enraizar
    com muita dificuldade.
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    Também é nas cidades que encontramos
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    as maiores concentrações
    de poluição química,
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    de luz artificial e de ruído.
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    Encontramos uma combinação absurda
    de plantas e animais
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    do mundo inteiro que vivem na cidade,
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    porque fugiram de jardins,
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    de aquários e do comércio de animais.
  • 3:32 - 3:35
    O que é que acontece com uma espécie
  • 3:35 - 3:39
    num ambiente totalmente modificado?
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    Infelizmente, muitas espécies
    extinguem-se.
  • 3:44 - 3:46
    Mas as que não se extinguem
  • 3:47 - 3:49
    adaptam-se de modo espetacular.
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    Atualmente, os biólogos
    começam a perceber
  • 3:53 - 3:57
    que as cidades são as panelas de pressão
    da evolução moderna.
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    São lugares onde as plantas
    e os animais selvagens
  • 4:00 - 4:03
    estão a evoluir depressa,
    diante dos nossos olhos,
  • 4:03 - 4:07
    para se adequarem
    às novas condições urbanas.
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    Tal qual como o besouro-de-formiga
    fez há milhões de anos,
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    quando se mudou
    para uma colónia de formigas.
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    Hoje encontramos animais e plantas
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    que se mudaram para a colónia
    dos seres humanos
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    e estão a adaptar-se às nossas cidades.
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    Ao fazerem isso,
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    também começamos a perceber
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    que a evolução
    pode ocorrer muito depressa.
  • 4:27 - 4:30
    Nem sempre demora "o passar das eras",
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    pode acontecer diante dos nossos olhos.
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    Este, por exemplo,
    é o rato-de-patas-brancas.
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    É um mamífero nativo
    da área de Nova Iorque.
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    Há mais de 400 anos,
    antes da construção da cidade,
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    estes ratos viviam por toda a parte.
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    Mas hoje estão limitados
    a pequenas ilhas de áreas verdes,
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    os parques da cidade, rodeados
    por um mar de asfalto e de trânsito.
  • 4:57 - 5:02
    Como uma versão moderna dos
    tentilhões de Darwin nos Galápagos.
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    E, como os tentilhões de Darwin,
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    os ratos de cada parque,
    em separado, começaram a evoluir,
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    começaram a diferenciar-se uns dos outros.
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    Este é o meu colega, Jason Munshi-South,
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    da Universidade Fordham,
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    que está a estudar este processo.
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    Ele está a estudar o ADN
    dos ratos-de-patas-brancas
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    nos parques de Nova Iorque,
  • 5:25 - 5:29
    para tentar perceber como
    é que estão a começar a evoluir
  • 5:29 - 5:31
    neste arquipélago de ilhas.
  • 5:31 - 5:34
    Ele está a usar um tipo de ADN
    de impressões digitais, e diz:
  • 5:34 - 5:36
    "Se me derem um rato,
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    "sem me dizer de onde ele vem,
  • 5:38 - 5:40
    "basta-me olhar para o ADN,
  • 5:40 - 5:42
    "para dizer exatamente
    de que parque ele veio."
  • 5:42 - 5:45
    Vejam até que ponto
    acabaram por ser diferentes.
  • 5:46 - 5:49
    Jason também descobriu
    que essas mudanças,
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    essas mudanças evolutivas,
  • 5:51 - 5:53
    não são aleatórias,
    significam qualquer coisa.
  • 5:53 - 5:56
    Por exemplo, no Central Park,
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    encontramos ratos
    que desenvolveram genes
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    que lhes permitem digerir
    comida muito gordurosa.
  • 6:03 - 6:05
    Comida humana.
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    Todos os anos, há 25 milhões de pessoas
    que visitam o Central Park.
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    É o parque mais visitado
    na América do Norte.
  • 6:11 - 6:13
    Essas pessoas deixam para trás lanches,
  • 6:13 - 6:16
    amendoins e restos de comida,
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    e os ratos começaram a comer isso,
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    uma dieta totalmente diferente
    da que estavam habituados.
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    Com o passar dos anos,
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    começaram a adaptar-se
    a essa dieta humana, muito gordurosa.
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    Este aqui é outro animal urbano
    espertalhuço.
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    O caracol-de-jardim europeu.
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    Um caracol muito vulgar,
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    tem todos os tipos
    de variedade de cores,
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    desde o amarelo-claro ao castanho-escuro.
  • 6:41 - 6:43
    Essas cores são totalmente definidas
  • 6:43 - 6:45
    pelo ADN do caracol.
  • 6:46 - 6:50
    Essas cores também determinam
    a gestão de calor do caracol
  • 6:50 - 6:53
    que vive dentro da casca.
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    Por exemplo, um caracol
    exposto à luz do sol, a sol aberto,
  • 6:57 - 6:59
    se tem uma casca amarelo-clara,
  • 6:59 - 7:05
    não aquece tanto como um caracol
    que tem uma casca castanho-escuro.
  • 7:05 - 7:09
    Tal como sentimos menos calor
    num carro branco
  • 7:09 - 7:12
    do que se estivermos num carro preto.
  • 7:12 - 7:15
    Há um fenómeno chamado
    ilhas de calor urbanas,
  • 7:15 - 7:18
    o que significa que,
    no centro de uma grande cidade,
  • 7:18 - 7:21
    a temperatura pode ser
    vários graus mais quente
  • 7:21 - 7:22
    do que fora da cidade.
  • 7:22 - 7:24
    Isso tem a ver
  • 7:24 - 7:27
    com a concentração
    de milhões de pessoas,
  • 7:27 - 7:29
    com todas as suas atividades
    e as suas máquinas
  • 7:29 - 7:30
    que geram calor.
  • 7:30 - 7:34
    Além disso, o vento é bloqueado
    pelos prédios altos,
  • 7:34 - 7:38
    e todo o aço, tijolo e cimento
    absorvem o calor do sol
  • 7:38 - 7:40
    e libertam-no durante a noite.
  • 7:40 - 7:43
    Assim, temos uma bolha de ar quente
    no centro das grandes cidades.
  • 7:43 - 7:47
    Os meus alunos e eu pusemos a hipótese
    de que talvez esses caracóis,
  • 7:47 - 7:50
    com as suas cascas variadas,
  • 7:50 - 7:54
    estejam a adaptar-se
    às ilhas de calor urbanas.
  • 7:54 - 7:56
    Talvez nos centros das cidades
  • 7:56 - 7:59
    talvez possamos descobrir
    que a cor da casca está a evoluir
  • 7:59 - 8:02
    para reduzir o sobreaquecimento
    dos caracóis.
  • 8:02 - 8:06
    Para estudar isto, começámos
    um projeto de ciência cidadã.
  • 8:06 - 8:09
    Criámos um aplicativo gratuito
    para telemóvel
  • 8:09 - 8:11
    que permite que as pessoas
    de toda a Holanda
  • 8:11 - 8:14
    tirem fotos de caracóis
    nos seus jardins, na sua rua,
  • 8:14 - 8:16
    e também em pleno campo,
  • 8:16 - 8:19
    e enviá-las a uma plataforma
    de ciência cidadã.
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    Durante um ano, recebemos 10 000 fotos
  • 8:22 - 8:25
    de caracóis fotografados na Holanda,
  • 8:25 - 8:28
    e, quando começámos
    a analisar os resultados,
  • 8:28 - 8:31
    as nossas suspeitas confirmaram-se.
  • 8:31 - 8:34
    No centro de ilhas de calor urbanas,
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    descobrimos que os caracóis desenvolveram
    cascas mais amarelas, de cor mais clara.
  • 8:42 - 8:45
    O caracol da cidade
    e o rato de Manhattan
  • 8:45 - 8:51
    são apenas dois exemplos duma lista
    crescente de animais e plantas
  • 8:51 - 8:54
    que evoluíram para se adaptarem
    a estes novos habitats
  • 8:54 - 8:58
    estes habitats urbanos que criámos.
  • 8:58 - 9:00
    Num livro que escrevi sobre este tema,
  • 9:01 - 9:02
    o tema da evolução urbana,
  • 9:02 - 9:04
    eu dou mais exemplos.
  • 9:04 - 9:07
    Por exemplo, de ervas-daninhas
    que desenvolveram sementes
  • 9:07 - 9:10
    que germinam melhor no pavimento.
  • 9:10 - 9:14
    Gafanhotos que desenvolveram um canto
  • 9:14 - 9:17
    num tom mais alto quando vivem
    perto do trânsito ruidoso.
  • 9:18 - 9:23
    Mosquitos que evoluíram
    para sugar o sangue dos passageiros
  • 9:23 - 9:25
    dentro das estações do metro.
  • 9:25 - 9:28
    E até mesmo o pombo vulgar da cidade
  • 9:28 - 9:31
    que desenvolveu maneiras
    de se desintoxicar
  • 9:31 - 9:35
    da poluição dos metais pesados,
    colocando-os nas penas.
  • 9:36 - 9:38
    Biólogos como eu, em todo o mundo,
  • 9:38 - 9:41
    estão a interessar-se
    por estes processos fascinantes
  • 9:41 - 9:43
    da evolução urbana.
  • 9:43 - 9:46
    Estamos a perceber que vivemos
    um acontecimento singular
  • 9:46 - 9:48
    na história da vida na Terra.
  • 9:48 - 9:51
    Um ecossistema completamente novo
  • 9:51 - 9:56
    que está a evoluir e a adaptar-se
    ao habitat que nós criámos.
  • 9:57 - 9:59
    Mas não só os académicos,
  • 9:59 - 10:03
    também começámos a recrutar
    milhões de mãos,
  • 10:03 - 10:05
    de ouvidos e de olhos
    presentes nas cidades,
  • 10:05 - 10:08
    de cientistas cidadãos, de estudantes.
  • 10:08 - 10:09
    Juntamente com eles,
  • 10:09 - 10:12
    estamos a construir
    uma rede de observação global
  • 10:12 - 10:17
    que nos permite observar
    este processo de evolução urbana
  • 10:17 - 10:18
    em tempo real.
  • 10:19 - 10:23
    Ao mesmo tempo,
    fica claro para as pessoas
  • 10:23 - 10:26
    que a evolução não é uma coisa abstrata,
  • 10:26 - 10:29
    que precisamos de ir até
    aos Galápagos para estudar,
  • 10:29 - 10:33
    ou ser um paleontólogo
    para entender como funciona.
  • 10:33 - 10:36
    É um processo biológico muito comum
  • 10:36 - 10:40
    que acontece o tempo todo, em toda parte.
  • 10:40 - 10:42
    No nosso quintal, na nossa rua,
  • 10:42 - 10:45
    do lado de fora deste teatro.
  • 10:45 - 10:49
    Claro que há um outro lado,
    oposto ao meu entusiasmo.
  • 10:49 - 10:51
    Quando volto à aldeia onde cresci,
  • 10:52 - 10:57
    já não encontro os campos
    e os pantanais da minha juventude.
  • 10:57 - 10:58
    A aldeia foi absorvida
  • 10:58 - 11:01
    pelo crescimento da cidade de Roterdão.
  • 11:01 - 11:04
    Hoje encontro centros comerciais,
  • 11:04 - 11:07
    zonas residenciais
    e corredores para autocarros.
  • 11:07 - 11:11
    A maioria dos animais e plantas
    que eu conhecia já desapareceram,
  • 11:11 - 11:14
    incluindo, talvez,
    até o besouro-de-formiga.
  • 11:15 - 11:19
    Mas consolo-me com o facto
    de que as crianças que crescem
  • 11:19 - 11:21
    atualmente naquela aldeia
  • 11:21 - 11:26
    podem não conhecer
    a natureza tradicional em que cresci,
  • 11:26 - 11:28
    mas estão cercadas por
    um novo tipo de natureza,
  • 11:28 - 11:30
    um novo tipo de ecossistema,
  • 11:30 - 11:34
    que, para elas, pode ser tão empolgante
    como a antiga era para mim.
  • 11:34 - 11:38
    Elas estão a viver numa
    versão moderna dos Galápagos.
  • 11:38 - 11:41
    Ao fazerem equipa com cientistas cidadãos
  • 11:41 - 11:45
    e com biólogos evolutivos, como eu,
  • 11:45 - 11:48
    elas podem vir a ser
    os Darwins do século XXI,
  • 11:48 - 11:51
    estudando a evolução urbana.
  • 11:51 - 11:52
    Obrigado.
  • 11:52 - 11:55
    (Aplausos)
Title:
Como os animais, os insetos e as plantas estão a evoluir nas cidades
Speaker:
Menno Schilthuizen
Description:

Nas cidades, a evolução ocorre constantemente, já que inúmeras plantas, animais e insetos se adaptam de forma espetacular aos habitats criados pelos seres humanos. O biólogo evolutivo Menno Schilthuizen usa como exemplo seres curiosos, como ratos que gostam de "fast-food" e caracóis que conseguem arrefecer, para ilustrar as maravilhas da vida selvagem urbana em transformação. Ele também explica como podemos observar este fenómeno em tempo real, graças a uma rede global de entusiastas cientistas cidadãos.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
12:07

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