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Percebendo a poluição através dos sentidos dos animais | Jesse Barber | TEDxBoise

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    Quando esse morcego grita pela noite,
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    ele está ouvindo seus ecos.
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    Ecos cheios de informação.
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    Informação sobre obstáculos
    e a posição 3D exata de sua presa.
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    É fácil concluir que, para entender
    o mundo dos morcegos,
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    temos que observá-lo
    através de seus sentidos.
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    Porque o modo como eles obtêm informação
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    através da ecolocalização
    é desconhecido para nós.
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    É uma estratégia que permite
    comportamentos impressionantes.
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    Essa ideia simples, de que nossos sentidos
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    não nos dão acesso completo
    ao mundo natural,
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    se aplica a todos os sistemas.
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    Quando se observa essa flor,
    não vemos seus componentes ultravioletas.
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    Temos que modelar
    o que uma abelha pode ver,
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    ou os quatro cones do olho do beija-flor.
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    Quando filmo essa mariposa
    sendo atacada pelo morcego,
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    sendo na escuridão do meu laboratório,
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    ou na densa escuridão
    de uma floresta tropical,
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    precisamos usar câmeras
    especiais de visão noturna
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    porque o mundo de informação dele
    é completamente acústico.
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    Esse ataque acústico com ecolocalização
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    produziu algumas adaptações
    incríveis na presa,
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    como essas caudas longas nessa mariposa.
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    Nosso time mostrou
    que essa cauda reflete o sonar
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    de maneira a enganar o morcego,
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    fazendo-o atacar a cauda em vez do corpo.
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    Às vezes elas são rasgadas
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    e quase 50% das vezes a mariposa
    escapa com essa ilusão sensorial.
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    Ecos não são a única coisa
    que os morcegos podem ouvir.
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    Existem grupos de morcegos
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    que escutam sons sutis
    do movimento de suas presas.
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    Como esse morcego-pálido descendo
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    até uma caixa de som no meu laboratório
    que tocava sons de insetos caminhando.
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    Esses sons suaves da natureza,
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    o ruído de um predador,
    a localização da próxima presa,
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    são partes de informação
    que unem os ecossistemas.
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    Para conseguir essa informação,
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    os animais dependem
    de um ambiente silencioso.
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    Esta é a foto do som de um dia inteiro.
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    A frequência está no eixo vertical,
    que você pode pensar como um timbre.
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    O tempo está na horizontal,
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    cada linha representa 2 horas, 12 linhas.
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    De um canto ao outro, é uma foto
    do som ao longo de 24 horas.
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    A escala é por cor, quanto mais
    quente a cor, mais alto é o som.
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    Essa gravação é do
    Parque Nacional Glacier Bay.
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    Tem um pouco de vento,
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    mas, fora isso, não tem
    praticamente nenhum som
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    nesse ambiente.
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    São essas condições acústicas
    que permitem comportamentos fenomenais,
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    como essa coruja-serra-afiada caçando
    ratos e sendo superfofa ao mesmo tempo.
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    (Risos)
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    Meu laboratório descobriu
    que tanto os morcegos-pálidos
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    quanto as corujas-serra-afiada
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    têm sua habilidade de caçar
    debilitada com barulho.
  • 3:22 - 3:26
    Isso é um problema porque o mundo
    está cada vez mais barulhento.
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    Essa é outra área protegida,
    o Parque Nacional Rocky Mountain.
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    É perto de uma estrada principal,
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    mas podemos ver que o barulho
    do trânsito inunda o dia inteiro.
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    Mesmo que o nível do som
    aumente muito pouco, três decibéis,
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    um aumento que humanos
    mal conseguem notar,
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    reduz o quanto um animal
    consegue ouvir em 50%,
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    desde o domo externo
    até o próximo domo interno.
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    A pegada de um único
    veículo nessa paisagem,
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    produz exposição a ruído
    muitas vezes acima desse nível.
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    Este é o modelo de um veículo
    no Parque Nacional Glacier,
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    ele produz uma marca de som de quase 5 km.
  • 4:11 - 4:16
    Surpreendentemente, mais de 80%
    das áreas de terra nos Estados Unidos,
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    ficam a cerca de 1 km de uma estrada.
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    Como eu disse,
  • 4:22 - 4:25
    elas também atravessam
    nossas áreas protegidas ,
  • 4:25 - 4:27
    aqueles lugares que preservamos.
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    Aqui é no Parque Nacional Grand Teton,
    a estrada não tem muito trânsito,
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    apenas mil ou mais carros
    passam por evento aqui.
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    O interessante sobre essa foto
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    é que foi gravada um dia antes
    do fechamento pelo governo em 2013,
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    pela incapacidade de chegar a um acordo
    de nossos governantes.
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    Esta é de um dia depois,
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    quando os visitantes foram
    proibidos de entrar no parque.
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    Foi nessas condições que a vida evoluiu,
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    esse ambiente de fundo silencioso.
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    Meu laboratório tem
    estudado poluição sonora
  • 5:02 - 5:05
    em Boise por uns sete anos,
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    e fizemos muitos trabalhos
    com aves canoras,
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    animais que claramente
    dependem do som em suas vidas.
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    Focamos na migração,
    quando suas vidas são simplificadas.
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    O primeiro trabalho delas é ganhar
    peso para ter energia para a migração,
  • 5:22 - 5:25
    e o segundo é evitar serem comidas.
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    Fizemos parceria
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    com o Intermountain Bird Observatory,
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    no pé do morro nos arredores da cidade,
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    onde eles têm monitorado aves
    migratórias por mais de 20 anos.
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    Amarramos cerca de 30 alto-falantes
    às árvores e criamos uma estrada fantasma.
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    É uma estrada só de componentes sonoros,
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    sem poluição química
    ou mortes diretas por colisões.
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    Esse trabalho mostrou
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    que mais de 25% das aves
    evitam esse barulho.
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    Ligamos e desligamos o som
    a cada quatro dias
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    para deixar as ondas de aves
    migratórias chegarem até nós.
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    Algumas espécies iam embora
    quando o som estava ligado,
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    e voltavam quando estava desligado,
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    e depois iam embora de novo
    e assim por diante.
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    Também usamos redes finas
    para capturar quase 10 mil aves
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    e observar suas condições corporais.
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    Descobrimos que suas condições
    eram muito piores com o barulho.
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    Lembrem-se que o principal trabalho
    das aves durante a migração
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    é ganhar peso em gordura para ter energia.
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    Nosso trabalho,
  • 6:37 - 6:39
    junto de tantos outros pelo mundo,
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    mostrou de forma convincente
    que o barulho é um poluente ecológico.
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    Muda o comportamento
    e a distribuição dos animais.
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    Degrada a qualidade do habitat,
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    e tem impacto na capacidade dos animais
    de criarem seus filhotes com sucesso.
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    O mundo está ficando mais barulhento.
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    Este é um mapa dos Estados Unidos
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    com os níveis de som estimados
    pelo Serviço Nacional de Parques,
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    pela "Natural Sounds
    and Night Skies Division".
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    Esse time, junto com colaboradores,
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    mostrou que 2/3 das áreas
    protegidas neste país,
  • 7:13 - 7:16
    estão passando pela duplicação
    nos níveis de sons de fundo
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    em comparação com condições naturais.
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    E 20% das áreas protegidas...
  • 7:24 - 7:25
    lembrem-se,
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    esses são lugares que reservamos
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    para curtir a natureza
    e para a sobrevivência da vida selvagem,
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    20% desses lugares
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    estão sofrendo um aumento de dez vezes
    ou mais no nível do som do ambiente.
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    Não é apenas o ambiente
    sonoro que está mudando.
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    Talvez a mais antiga e confiável
    fonte de informação no nosso planeta,
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    o ciclo do dia e da noite,
    está desaparecendo.
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    Este é um modelo da iluminação
    do céu à noite no mundo.
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    Poluição luminosa,
    luz artificial durante a noite,
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    tem mostrado afetar vários
    comportamentos dos animais,
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    alterando seus horários:
    aves põem seus ovos mais cedo,
  • 8:07 - 8:09
    cantam e se alimentam mais tarde,
  • 8:09 - 8:11
    e mudam seu padrão de sono.
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    Mas se olharmos do ponto de vista humano,
  • 8:16 - 8:20
    cerca de 80% da humanidade mora
    sob céus poluídos luminosamente,
  • 8:20 - 8:25
    99% dos europeus
    e 99% dos norte-americanos
  • 8:25 - 8:27
    vivem sob céus poluídos luminosamente.
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    Se considerarmos só a América do Norte,
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    80% não conseguem ver
    a Via Láctea de onde moram.
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    Lugares naturalmente escuros são
    a origem dessa corrida armamentista
  • 8:41 - 8:45
    entre a ecolocalização
    dos morcegos e os insetos,
  • 8:45 - 8:48
    travada há pelo menos 65 milhões de anos.
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    Se olharmos de perto,
    é um duplo flip para trás
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    que o morcego vermelho está fazendo.
  • 8:54 - 8:58
    Meu laboratório tem
    focado em como as luzes
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    afetam morcegos e insetos
    no Parque Nacional Gran Teton
  • 9:02 - 9:03
    nos últimos anos.
  • 9:04 - 9:08
    Nossos dados coincidem
    com décadas de trabalhos da Europa.
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    Os morcegos que voam alto
    são atraídos pela luz,
  • 9:11 - 9:14
    provavelmente porque
    suas presas também são.
  • 9:14 - 9:16
    Morcegos que voam dentro da floresta
  • 9:16 - 9:19
    e caçam perto do chão
    tendem a evitar luzes.
  • 9:19 - 9:23
    Isso significa que nossas estimativas
    de disponibilidade de habitat,
  • 9:23 - 9:28
    o quanto de espaço tem para esses animais,
    estão muito subestimadas.
  • 9:30 - 9:34
    Talvez o maior incômodo
    seja como a luz atrai os insetos.
  • 9:34 - 9:39
    Elas parecem imitar pistas celestiais,
    como a Lua e as estrelas,
  • 9:39 - 9:45
    enganando os insetos, que são atraídos
    até elas e ficam presos.
  • 9:45 - 9:49
    Na verdade, usamos essa
    estratégia para coletar insetos
  • 9:49 - 9:51
    para pesquisa científica básica.
  • 9:51 - 9:54
    Isso é de uma recente
    expedição à Madagascar,
  • 9:54 - 9:58
    onde pegamos milhares de insetos,
  • 9:58 - 10:03
    e fazemos isso com lâmpadas
    que você pode comprar em qualquer loja.
  • 10:03 - 10:09
    Quando insetos são atraídos à luz,
    tornam-se presas fáceis para os morcegos.
  • 10:09 - 10:12
    Pela manhã, eles estão
    em substratos não naturais
  • 10:12 - 10:15
    onde são presa fácil
    para pássaros e lagartos,
  • 10:15 - 10:17
    onde seus ovos logo perecerão.
  • 10:18 - 10:21
    Com frequência, eles morrem de exaustão,
  • 10:21 - 10:23
    como esse inseto aquático.
  • 10:24 - 10:30
    É absolutamente crucial entender o papel
    da poluição luminosa nessas reduções
  • 10:30 - 10:32
    porque elas parecem ser reais.
  • 10:32 - 10:36
    Os dados são escassos,
    mas onde são bons, é preocupante.
  • 10:37 - 10:40
    Na Alemanha, há um conjunto
    de dados de 27 anos,
  • 10:40 - 10:43
    onde recentemente foi documentado
  • 10:43 - 10:49
    que 75% da biomassa de insetos aéreos
    desapareceu ao longo do tempo.
  • 10:49 - 10:53
    Uma redução de 75%.
  • 10:53 - 10:59
    Precisamos focar no papel
    das luzes nessas reduções.
  • 11:00 - 11:04
    Essa ideia de observar através
    dos sentidos dos animais
  • 11:04 - 11:09
    para tentar entender como as nossas
    alterações ao ambiente sensitivo
  • 11:09 - 11:12
    trazem mudanças e afetam o mundo natural
  • 11:12 - 11:14
    irá, sem dúvidas, revelar poluentes
  • 11:14 - 11:17
    que ainda precisaremos
    considerar seriamente.
  • 11:18 - 11:21
    Por exemplo, pesquisas recentes indicam
  • 11:21 - 11:26
    que a habilidade das aves migratórias
    de sentir uma direção magnética,
  • 11:26 - 11:29
    uma habilidade que quase
    todos animais migratórios têm,
  • 11:29 - 11:34
    é afetada pelo ruído eletromagnético
    dos nossos eletrônicos.
  • 11:35 - 11:38
    Não sabemos ainda
    como isso funciona mecanicamente,
  • 11:38 - 11:42
    nem a extensão desse poluente,
  • 11:42 - 11:44
    mas com certeza é imperativo
  • 11:44 - 11:48
    que encontremos as respostas
    a essas questões.
  • 11:48 - 11:50
    Porque existe muita esperança,
  • 11:50 - 11:53
    porque esses são problemas
    que podemos resolver agora.
  • 11:54 - 11:57
    Por exemplo, se colocarmos
    barreiras de som
  • 11:57 - 11:59
    ou deixarmos vegetação
    ao longo das estradas,
  • 11:59 - 12:03
    podemos prevenir barulhos
    em áreas naturais próximas.
  • 12:03 - 12:06
    Podemos construir estradas
    de modo mais inteligente,
  • 12:06 - 12:09
    podemos salvar
    os últimos lugares silenciosos,
  • 12:09 - 12:12
    podemos construir estradas
    de superfície mais silenciosa
  • 12:12 - 12:14
    para mitigar essa poluição.
  • 12:16 - 12:19
    Para poluição luminosa,
    podemos usar luzes vermelhas,
  • 12:19 - 12:24
    elas atraem bem menos insetos e morcegos,
  • 12:24 - 12:29
    e morcegos que evitam luzes
    parecem não evitar as vermelhas.
  • 12:29 - 12:32
    No Parque Nacional Grand Teton,
  • 12:32 - 12:34
    meu time está instalando
    luzes experimentais
  • 12:34 - 12:37
    na maior infraestrutura
    do parque, Colter Bay,
  • 12:37 - 12:42
    para trocarmos as luzes de brancas
    para vermelhas a cada três dias
  • 12:42 - 12:48
    e testar se a luz vermelha traz
    de volta a escuridão natural da área
  • 12:48 - 12:52
    para os olhos dos morcegos e dos insetos.
  • 12:52 - 12:54
    Ver sob a perspectiva de outros animais
  • 12:54 - 12:58
    nos dá as ferramentas que precisamos
    para salvar a biodiversidade,
  • 12:58 - 13:02
    proteger a natureza
    e nossa ligação com ela.
  • 13:02 - 13:04
    Se formos fazer isso,
  • 13:04 - 13:08
    precisamos ver o mundo
    não apenas através dos nossos olhos.
  • 13:09 - 13:10
    Obrigado.
  • 13:10 - 13:12
    (Aplausos)
Title:
Percebendo a poluição através dos sentidos dos animais | Jesse Barber | TEDxBoise
Description:

Ver através dos sentidos dos animais pode ser a melhor maneira de entender suas histórias de vida. Usando essa perspectiva na conservação, o professor Jesse Barber enfatiza que falar sobre biodiversidade requer ver o mundo como outros animais o veem.

Jesse cresceu em áreas selvagens, do Alasca a Wyoming, antes de se mudar para o leste dos Estados Unidos para terminar seu doutorado, onde ele se viu em uma paisagem desenvolvida, cheia de luzes e barulhos. Como pesquisador, Jesse quer experimentar o mundo através dos olhos e ouvidos de outros animais. Hoje, Jesse continua buscando respostas para questões vitais na interface da biodiversidade, evolução e conservação.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
13:18

Portuguese, Brazilian subtitles

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