Percebendo a poluição através dos sentidos dos animais | Jesse Barber | TEDxBoise
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0:07 - 0:09Quando esse morcego grita pela noite,
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0:09 - 0:11ele está ouvindo seus ecos.
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0:11 - 0:13Ecos cheios de informação.
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0:13 - 0:19Informação sobre obstáculos
e a posição 3D exata de sua presa. -
0:19 - 0:22É fácil concluir que, para entender
o mundo dos morcegos, -
0:22 - 0:25temos que observá-lo
através de seus sentidos. -
0:25 - 0:27Porque o modo como eles obtêm informação
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0:27 - 0:31através da ecolocalização
é desconhecido para nós. -
0:31 - 0:36É uma estratégia que permite
comportamentos impressionantes. -
0:38 - 0:42Essa ideia simples, de que nossos sentidos
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0:42 - 0:45não nos dão acesso completo
ao mundo natural, -
0:45 - 0:47se aplica a todos os sistemas.
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0:47 - 0:51Quando se observa essa flor,
não vemos seus componentes ultravioletas. -
0:51 - 0:55Temos que modelar
o que uma abelha pode ver, -
0:55 - 0:58ou os quatro cones do olho do beija-flor.
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1:00 - 1:04Quando filmo essa mariposa
sendo atacada pelo morcego, -
1:04 - 1:06sendo na escuridão do meu laboratório,
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1:06 - 1:10ou na densa escuridão
de uma floresta tropical, -
1:10 - 1:12precisamos usar câmeras
especiais de visão noturna -
1:12 - 1:17porque o mundo de informação dele
é completamente acústico. -
1:17 - 1:21Esse ataque acústico com ecolocalização
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1:21 - 1:26produziu algumas adaptações
incríveis na presa, -
1:26 - 1:30como essas caudas longas nessa mariposa.
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1:31 - 1:34Nosso time mostrou
que essa cauda reflete o sonar -
1:34 - 1:37de maneira a enganar o morcego,
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1:37 - 1:40fazendo-o atacar a cauda em vez do corpo.
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1:40 - 1:43Às vezes elas são rasgadas
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1:43 - 1:49e quase 50% das vezes a mariposa
escapa com essa ilusão sensorial. -
1:50 - 1:54Ecos não são a única coisa
que os morcegos podem ouvir. -
1:55 - 1:57Existem grupos de morcegos
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1:57 - 2:02que escutam sons sutis
do movimento de suas presas. -
2:02 - 2:05Como esse morcego-pálido descendo
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2:06 - 2:10até uma caixa de som no meu laboratório
que tocava sons de insetos caminhando. -
2:11 - 2:12Esses sons suaves da natureza,
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2:12 - 2:17o ruído de um predador,
a localização da próxima presa, -
2:17 - 2:21são partes de informação
que unem os ecossistemas. -
2:21 - 2:24Para conseguir essa informação,
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2:24 - 2:28os animais dependem
de um ambiente silencioso. -
2:29 - 2:32Esta é a foto do som de um dia inteiro.
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2:32 - 2:36A frequência está no eixo vertical,
que você pode pensar como um timbre. -
2:36 - 2:38O tempo está na horizontal,
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2:38 - 2:42cada linha representa 2 horas, 12 linhas.
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2:42 - 2:47De um canto ao outro, é uma foto
do som ao longo de 24 horas. -
2:47 - 2:51A escala é por cor, quanto mais
quente a cor, mais alto é o som. -
2:51 - 2:54Essa gravação é do
Parque Nacional Glacier Bay. -
2:54 - 2:56Tem um pouco de vento,
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2:56 - 2:58mas, fora isso, não tem
praticamente nenhum som -
2:58 - 3:00nesse ambiente.
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3:00 - 3:06São essas condições acústicas
que permitem comportamentos fenomenais, -
3:06 - 3:12como essa coruja-serra-afiada caçando
ratos e sendo superfofa ao mesmo tempo. -
3:12 - 3:13(Risos)
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3:13 - 3:16Meu laboratório descobriu
que tanto os morcegos-pálidos -
3:16 - 3:18quanto as corujas-serra-afiada
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3:18 - 3:22têm sua habilidade de caçar
debilitada com barulho. -
3:22 - 3:26Isso é um problema porque o mundo
está cada vez mais barulhento. -
3:26 - 3:30Essa é outra área protegida,
o Parque Nacional Rocky Mountain. -
3:31 - 3:32É perto de uma estrada principal,
-
3:32 - 3:37mas podemos ver que o barulho
do trânsito inunda o dia inteiro. -
3:37 - 3:42Mesmo que o nível do som
aumente muito pouco, três decibéis, -
3:42 - 3:46um aumento que humanos
mal conseguem notar, -
3:46 - 3:50reduz o quanto um animal
consegue ouvir em 50%, -
3:50 - 3:53desde o domo externo
até o próximo domo interno. -
3:54 - 3:57A pegada de um único
veículo nessa paisagem, -
3:57 - 4:02produz exposição a ruído
muitas vezes acima desse nível. -
4:02 - 4:06Este é o modelo de um veículo
no Parque Nacional Glacier, -
4:06 - 4:10ele produz uma marca de som de quase 5 km.
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4:11 - 4:16Surpreendentemente, mais de 80%
das áreas de terra nos Estados Unidos, -
4:16 - 4:19ficam a cerca de 1 km de uma estrada.
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4:21 - 4:22Como eu disse,
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4:22 - 4:25elas também atravessam
nossas áreas protegidas , -
4:25 - 4:27aqueles lugares que preservamos.
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4:27 - 4:32Aqui é no Parque Nacional Grand Teton,
a estrada não tem muito trânsito, -
4:32 - 4:36apenas mil ou mais carros
passam por evento aqui. -
4:36 - 4:39O interessante sobre essa foto
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4:39 - 4:43é que foi gravada um dia antes
do fechamento pelo governo em 2013, -
4:43 - 4:47pela incapacidade de chegar a um acordo
de nossos governantes. -
4:47 - 4:49Esta é de um dia depois,
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4:49 - 4:52quando os visitantes foram
proibidos de entrar no parque. -
4:52 - 4:56Foi nessas condições que a vida evoluiu,
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4:56 - 4:58esse ambiente de fundo silencioso.
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4:59 - 5:02Meu laboratório tem
estudado poluição sonora -
5:02 - 5:05em Boise por uns sete anos,
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5:05 - 5:08e fizemos muitos trabalhos
com aves canoras, -
5:08 - 5:12animais que claramente
dependem do som em suas vidas. -
5:12 - 5:16Focamos na migração,
quando suas vidas são simplificadas. -
5:16 - 5:22O primeiro trabalho delas é ganhar
peso para ter energia para a migração, -
5:22 - 5:25e o segundo é evitar serem comidas.
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5:26 - 5:28Fizemos parceria
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5:28 - 5:29com o Intermountain Bird Observatory,
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5:29 - 5:32no pé do morro nos arredores da cidade,
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5:32 - 5:36onde eles têm monitorado aves
migratórias por mais de 20 anos. -
5:36 - 5:41Amarramos cerca de 30 alto-falantes
às árvores e criamos uma estrada fantasma. -
5:41 - 5:44É uma estrada só de componentes sonoros,
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5:44 - 5:48sem poluição química
ou mortes diretas por colisões. -
5:48 - 5:51Esse trabalho mostrou
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5:51 - 5:56que mais de 25% das aves
evitam esse barulho. -
5:57 - 6:01Ligamos e desligamos o som
a cada quatro dias -
6:01 - 6:05para deixar as ondas de aves
migratórias chegarem até nós. -
6:05 - 6:09Algumas espécies iam embora
quando o som estava ligado, -
6:09 - 6:11e voltavam quando estava desligado,
-
6:11 - 6:13e depois iam embora de novo
e assim por diante. -
6:14 - 6:19Também usamos redes finas
para capturar quase 10 mil aves -
6:19 - 6:21e observar suas condições corporais.
-
6:21 - 6:26Descobrimos que suas condições
eram muito piores com o barulho. -
6:26 - 6:29Lembrem-se que o principal trabalho
das aves durante a migração -
6:29 - 6:33é ganhar peso em gordura para ter energia.
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6:35 - 6:37Nosso trabalho,
-
6:37 - 6:39junto de tantos outros pelo mundo,
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6:39 - 6:44mostrou de forma convincente
que o barulho é um poluente ecológico. -
6:44 - 6:47Muda o comportamento
e a distribuição dos animais. -
6:47 - 6:49Degrada a qualidade do habitat,
-
6:49 - 6:54e tem impacto na capacidade dos animais
de criarem seus filhotes com sucesso. -
6:55 - 6:57O mundo está ficando mais barulhento.
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6:57 - 6:59Este é um mapa dos Estados Unidos
-
6:59 - 7:03com os níveis de som estimados
pelo Serviço Nacional de Parques, -
7:03 - 7:05pela "Natural Sounds
and Night Skies Division". -
7:06 - 7:08Esse time, junto com colaboradores,
-
7:08 - 7:13mostrou que 2/3 das áreas
protegidas neste país, -
7:13 - 7:16estão passando pela duplicação
nos níveis de sons de fundo -
7:16 - 7:20em comparação com condições naturais.
-
7:20 - 7:23E 20% das áreas protegidas...
-
7:24 - 7:25lembrem-se,
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7:25 - 7:27esses são lugares que reservamos
-
7:27 - 7:30para curtir a natureza
e para a sobrevivência da vida selvagem, -
7:30 - 7:3320% desses lugares
-
7:33 - 7:38estão sofrendo um aumento de dez vezes
ou mais no nível do som do ambiente. -
7:39 - 7:43Não é apenas o ambiente
sonoro que está mudando. -
7:44 - 7:49Talvez a mais antiga e confiável
fonte de informação no nosso planeta, -
7:49 - 7:53o ciclo do dia e da noite,
está desaparecendo. -
7:53 - 7:56Este é um modelo da iluminação
do céu à noite no mundo. -
7:56 - 7:59Poluição luminosa,
luz artificial durante a noite, -
7:59 - 8:03tem mostrado afetar vários
comportamentos dos animais, -
8:03 - 8:07alterando seus horários:
aves põem seus ovos mais cedo, -
8:07 - 8:09cantam e se alimentam mais tarde,
-
8:09 - 8:11e mudam seu padrão de sono.
-
8:12 - 8:15Mas se olharmos do ponto de vista humano,
-
8:16 - 8:20cerca de 80% da humanidade mora
sob céus poluídos luminosamente, -
8:20 - 8:2599% dos europeus
e 99% dos norte-americanos -
8:25 - 8:27vivem sob céus poluídos luminosamente.
-
8:27 - 8:30Se considerarmos só a América do Norte,
-
8:30 - 8:3480% não conseguem ver
a Via Láctea de onde moram. -
8:36 - 8:41Lugares naturalmente escuros são
a origem dessa corrida armamentista -
8:41 - 8:45entre a ecolocalização
dos morcegos e os insetos, -
8:45 - 8:48travada há pelo menos 65 milhões de anos.
-
8:48 - 8:51Se olharmos de perto,
é um duplo flip para trás -
8:51 - 8:54que o morcego vermelho está fazendo.
-
8:54 - 8:58Meu laboratório tem
focado em como as luzes -
8:58 - 9:02afetam morcegos e insetos
no Parque Nacional Gran Teton -
9:02 - 9:03nos últimos anos.
-
9:04 - 9:08Nossos dados coincidem
com décadas de trabalhos da Europa. -
9:08 - 9:11Os morcegos que voam alto
são atraídos pela luz, -
9:11 - 9:14provavelmente porque
suas presas também são. -
9:14 - 9:16Morcegos que voam dentro da floresta
-
9:16 - 9:19e caçam perto do chão
tendem a evitar luzes. -
9:19 - 9:23Isso significa que nossas estimativas
de disponibilidade de habitat, -
9:23 - 9:28o quanto de espaço tem para esses animais,
estão muito subestimadas. -
9:30 - 9:34Talvez o maior incômodo
seja como a luz atrai os insetos. -
9:34 - 9:39Elas parecem imitar pistas celestiais,
como a Lua e as estrelas, -
9:39 - 9:45enganando os insetos, que são atraídos
até elas e ficam presos. -
9:45 - 9:49Na verdade, usamos essa
estratégia para coletar insetos -
9:49 - 9:51para pesquisa científica básica.
-
9:51 - 9:54Isso é de uma recente
expedição à Madagascar, -
9:54 - 9:58onde pegamos milhares de insetos,
-
9:58 - 10:03e fazemos isso com lâmpadas
que você pode comprar em qualquer loja. -
10:03 - 10:09Quando insetos são atraídos à luz,
tornam-se presas fáceis para os morcegos. -
10:09 - 10:12Pela manhã, eles estão
em substratos não naturais -
10:12 - 10:15onde são presa fácil
para pássaros e lagartos, -
10:15 - 10:17onde seus ovos logo perecerão.
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10:18 - 10:21Com frequência, eles morrem de exaustão,
-
10:21 - 10:23como esse inseto aquático.
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10:24 - 10:30É absolutamente crucial entender o papel
da poluição luminosa nessas reduções -
10:30 - 10:32porque elas parecem ser reais.
-
10:32 - 10:36Os dados são escassos,
mas onde são bons, é preocupante. -
10:37 - 10:40Na Alemanha, há um conjunto
de dados de 27 anos, -
10:40 - 10:43onde recentemente foi documentado
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10:43 - 10:49que 75% da biomassa de insetos aéreos
desapareceu ao longo do tempo. -
10:49 - 10:53Uma redução de 75%.
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10:53 - 10:59Precisamos focar no papel
das luzes nessas reduções. -
11:00 - 11:04Essa ideia de observar através
dos sentidos dos animais -
11:04 - 11:09para tentar entender como as nossas
alterações ao ambiente sensitivo -
11:09 - 11:12trazem mudanças e afetam o mundo natural
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11:12 - 11:14irá, sem dúvidas, revelar poluentes
-
11:14 - 11:17que ainda precisaremos
considerar seriamente. -
11:18 - 11:21Por exemplo, pesquisas recentes indicam
-
11:21 - 11:26que a habilidade das aves migratórias
de sentir uma direção magnética, -
11:26 - 11:29uma habilidade que quase
todos animais migratórios têm, -
11:29 - 11:34é afetada pelo ruído eletromagnético
dos nossos eletrônicos. -
11:35 - 11:38Não sabemos ainda
como isso funciona mecanicamente, -
11:38 - 11:42nem a extensão desse poluente,
-
11:42 - 11:44mas com certeza é imperativo
-
11:44 - 11:48que encontremos as respostas
a essas questões. -
11:48 - 11:50Porque existe muita esperança,
-
11:50 - 11:53porque esses são problemas
que podemos resolver agora. -
11:54 - 11:57Por exemplo, se colocarmos
barreiras de som -
11:57 - 11:59ou deixarmos vegetação
ao longo das estradas, -
11:59 - 12:03podemos prevenir barulhos
em áreas naturais próximas. -
12:03 - 12:06Podemos construir estradas
de modo mais inteligente, -
12:06 - 12:09podemos salvar
os últimos lugares silenciosos, -
12:09 - 12:12podemos construir estradas
de superfície mais silenciosa -
12:12 - 12:14para mitigar essa poluição.
-
12:16 - 12:19Para poluição luminosa,
podemos usar luzes vermelhas, -
12:19 - 12:24elas atraem bem menos insetos e morcegos,
-
12:24 - 12:29e morcegos que evitam luzes
parecem não evitar as vermelhas. -
12:29 - 12:32No Parque Nacional Grand Teton,
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12:32 - 12:34meu time está instalando
luzes experimentais -
12:34 - 12:37na maior infraestrutura
do parque, Colter Bay, -
12:37 - 12:42para trocarmos as luzes de brancas
para vermelhas a cada três dias -
12:42 - 12:48e testar se a luz vermelha traz
de volta a escuridão natural da área -
12:48 - 12:52para os olhos dos morcegos e dos insetos.
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12:52 - 12:54Ver sob a perspectiva de outros animais
-
12:54 - 12:58nos dá as ferramentas que precisamos
para salvar a biodiversidade, -
12:58 - 13:02proteger a natureza
e nossa ligação com ela. -
13:02 - 13:04Se formos fazer isso,
-
13:04 - 13:08precisamos ver o mundo
não apenas através dos nossos olhos. -
13:09 - 13:10Obrigado.
-
13:10 - 13:12(Aplausos)
- Title:
- Percebendo a poluição através dos sentidos dos animais | Jesse Barber | TEDxBoise
- Description:
-
Ver através dos sentidos dos animais pode ser a melhor maneira de entender suas histórias de vida. Usando essa perspectiva na conservação, o professor Jesse Barber enfatiza que falar sobre biodiversidade requer ver o mundo como outros animais o veem.
Jesse cresceu em áreas selvagens, do Alasca a Wyoming, antes de se mudar para o leste dos Estados Unidos para terminar seu doutorado, onde ele se viu em uma paisagem desenvolvida, cheia de luzes e barulhos. Como pesquisador, Jesse quer experimentar o mundo através dos olhos e ouvidos de outros animais. Hoje, Jesse continua buscando respostas para questões vitais na interface da biodiversidade, evolução e conservação.
Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx
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- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 13:18