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A inclusão na palma das mãos | Elaine Vilela & Marcos Assunção | TEDxDanteAlighieriSchool

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    Marcos Assunção: Bom dia!
    Elaine Vilela: Bom dia!
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    MA: Eu gostaria que vocês
    prestassem atenção nesta imagem.
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    (Canto de pássaro)
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    Bonita né?
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    E se ela ficasse desta forma?
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    (Silêncio)
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    Continua bonita, né?
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    Agora, se ela ficasse desta forma?
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    É sobre isso que nós viemos
    falar hoje, sobre a surdocegueira.
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    EV: Uma pessoa surdocega
    é a pessoa que não ouve e não vê.
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    Nós temos cinco sentidos
    e são como se fossem janelas
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    que é por onde nós nos comunicamos
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    e nós interagimos
    com o mundo que nos rodeia.
  • 0:57 - 0:59
    Imaginem vocês
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    que essas duas janelas estão trancadas.
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    MA: Mas antes nós vamos
    falar sobre Libras.
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    Libras é a língua brasileira de sinais,
    utilizada pelos surdos na comunicação.
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    Ela é a segunda língua do Brasil
    e possui três características:
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    gramática, sintática e morfológica.
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    Por isso ela é uma língua.
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    EV: Vocês lembram daquela janelinha
    que fica assim no cantinho da televisão?
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    Nas propagandas políticas,
    em pronunciamentos oficiais?
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    Naquela janelinha,
    nós temos um intérprete.
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    Ele faz a transposição do português
    para a língua de sinais.
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    MA: No mundo, cada país possui
    a sua própria língua de sinais.
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    Aqui no Brasil, Libras,
    língua brasileira de sinais.
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    Nos Estados Unidos, por exemplo,
    língua norte-americana de sinais.
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    Na França, língua francesa de sinais.
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    Todas diferentes.
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    Mas vocês lembram quando a Elaine
    tinha falado sobre as janelas?
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    A comunicação, ela quebra essas janelas,
  • 2:02 - 2:06
    ela abre as janelas
    pra que a luz possa entrar,
  • 2:06 - 2:10
    e a comunicação possa abrir portas.
  • 2:11 - 2:15
    EV: "As melhores e mais belas
    coisas do mundo
  • 2:15 - 2:18
    não podem ser vistas ou tocadas,
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    mas elas devem ser
    sentidas com o coração".
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    Quem disse isso? Helen Keller.
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    Helen Keller foi uma surdocega americana
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    que ficou surdocega
    aos dois anos de idade.
  • 2:31 - 2:37
    E, a partir daí, ela viveu em um mundo
    de profunda escuridão e silêncio.
  • 2:37 - 2:39
    Até que um dia, aos sete anos de idade,
  • 2:39 - 2:44
    chegou até ela uma professora
    chamada Anne Sullivan.
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    Essa professora trouxe pra Helen
    a linguagem e a comunicação.
  • 2:51 - 2:55
    E a partir daí a vida
    da Helen foi iluminada,
  • 2:55 - 3:00
    e ela conseguiu transpor
    aquelas barreiras que a impediam.
  • 3:00 - 3:03
    Helen conseguiu aprender 4 idiomas
  • 3:03 - 3:08
    e escreveu 14 livros que foram traduzidos
    pra vários idiomas em todo planeta.
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    Mas e aqui no Brasil?
  • 3:12 - 3:14
    MA: Aqui no Brasil, segundo pesquisas,
  • 3:14 - 3:21
    nós temos cerca de 2,8 mil surdocegos
    matriculados no ensino regular.
  • 3:21 - 3:24
    Só que nós sabemos
    que tem muitos surdocegos
  • 3:24 - 3:28
    que não têm acesso à socialização
    e nem às formas de comunicação.
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    EV: Uma das formas de comunicação
    na surdocegueira é a Libras Tátil.
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    Vocês lembram da Libras
    que nós mostramos?
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    É a mesma Libras só que adaptada
    pro tato do surdocego.
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    MA: Então, vou dar um exemplo.
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    Em Libras nós utilizamos
    o sinal de "tudo bem" assim:
  • 3:46 - 3:49
    Tudo bem? Tudo bem?
  • 3:49 - 3:51
    Esse é o sinal em Libras
    que nós utilizamos pra tudo bem.
  • 3:51 - 3:54
    Mas como nós faríamos
    isso com o surdocego?
  • 3:54 - 4:00
    Então, o surdocego tateia a nossa mão
    e ele vai sentir os nossos sinais.
  • 4:01 - 4:04
    Tudo bem? Tudo bem?
  • 4:05 - 4:10
    EV: Outra forma de comunicação também
    dentro da surdocegueira é o Tadoma.
  • 4:10 - 4:12
    Como acontece essa comunicação?
  • 4:12 - 4:18
    O surdocego posiciona a mão dele
    sobre a face de quem está falando,
  • 4:18 - 4:23
    e é a partir daí, pelas cordas vocais
    e também pela articulação dos lábios,
  • 4:23 - 4:26
    que ele consegue compreender
    o que está sendo falado.
  • 4:27 - 4:33
    MA: Um exemplo: o surdocego, ele toca
    aqui, aí a Elaine vai falar uma frase.
  • 4:34 - 4:36
    EV: Olá, tudo bem?
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    MA: Aqui o surdocego pode perceber
    através das vibrações das cordas vocais.
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    EV: Outra forma de comunicação
    utilizada também na surdocegueira
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    é uma que todos vocês podem utilizar.
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    Ela se chama grafestesia.
  • 4:51 - 4:57
    É uma técnica de escrita na palma da mão,
    e o dedo é como se fosse o lápis.
  • 4:57 - 5:02
    Então você escreve na palma da mão
    em letra maiúscula e bastão.
  • 5:02 - 5:06
    MA: Então, vou dar um exemplo pra vocês.
    Eu vou escrever a palavra "surdocego".
  • 5:06 - 5:10
    Lembrando que surdocego
    e surdocegueira é uma única deficiência,
  • 5:10 - 5:13
    então nós escrevemos tudo junto, OK?
  • 5:13 - 5:17
    Então, eu preciso escrever de forma clara
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    e com letra maiúscula.
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    Só não pode ser letra feia.
  • 5:22 - 5:23
    (Risos)
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    Então, "surdocego":
  • 5:26 - 5:27
    "S"
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    "U"
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    "R"
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    "D"
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    "O"
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    "C"
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    "E"
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    "G"
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    "O"
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    "Surdocego."
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    EV: Outra forma de comunicação
    que nós utilizamos,
  • 5:56 - 5:59
    e essa completa as outras
    formas de comunicação,
  • 5:59 - 6:04
    e essa é a que eu acho a mais fascinante
  • 6:04 - 6:06
    porque, no momento
    em que nós tocamos o surdocego,
  • 6:06 - 6:09
    nós também somos tocados por ele.
  • 6:09 - 6:13
    Nessa forma de comunicação,
    são necessários dois guias-intérpretes:
  • 6:13 - 6:16
    um guia-intérprete
    de frente para o surdocego,
  • 6:16 - 6:19
    e outro intérprete
    nas costas do surdocego.
  • 6:19 - 6:24
    Essa comunicação, ela demonstra coisas
    que não dá para fazer nas libras táteis.
  • 6:24 - 6:26
    Por exemplo, o Marcos fez: "Tudo bem?"
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    Com o surdocego segurando a mão.
  • 6:30 - 6:31
    MA: Tudo bem?
  • 6:31 - 6:34
    EV: Mas qual é a expressão?
  • 6:34 - 6:37
    Ele está perguntando,
    está respondendo, como que é?
  • 6:37 - 6:40
    Quando a gente pergunta
    "tudo bem?", como que é?
  • 6:40 - 6:41
    Tudo bem?
  • 6:41 - 6:42
    Está perguntando.
  • 6:42 - 6:44
    E se você responde que está bem?
  • 6:44 - 6:46
    Tudo bem.
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    E se não está nada bem?
  • 6:48 - 6:49
    Tudo bem.
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    Ou se estiver mais ou menos?
  • 6:51 - 6:53
    Tudo bem.
  • 6:53 - 6:55
    Como que o surdocego vai saber?
  • 6:55 - 6:57
    Ele não está vendo a expressão.
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    Então a comunicação háptica,
  • 6:59 - 7:04
    desta forma, ela completa a comunicação
    que o surdocego já utiliza.
  • 7:04 - 7:07
    Eu vou mostrar pra vocês aqui nas costas
    do Marcos como que acontece.
  • 7:07 - 7:12
    Se o guia-intérprete que está na frente do
    surdocego estiver com uma expressão feliz,
  • 7:12 - 7:15
    nós vamos fazer aqui
    um sorriso, este sinal.
  • 7:16 - 7:20
    Se o guia-intérprete
    está com uma expressão triste,
  • 7:20 - 7:23
    nós vamos realizar este sinal.
  • 7:23 - 7:25
    E se ele está sério?
  • 7:25 - 7:28
    Nós fazemos este sinal.
  • 7:28 - 7:30
    E se ele está fazendo uma pergunta?
  • 7:31 - 7:35
    Nós realizamos este sinal
    de ponto de interrogação.
  • 7:36 - 7:39
    Então é uma forma que completa
    a comunicação do surdocego.
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    Outra coisa também muito importante:
  • 7:42 - 7:45
    como o surdocego sabe
    o espaço que está rodeando ele?
  • 7:46 - 7:49
    Então nós vemos,
    dentro da comunicação háptica,
  • 7:49 - 7:51
    o mapeamento do corpo
  • 7:51 - 7:55
    que ajuda na orientação
    e na mobilidade do surdocego.
  • 7:55 - 7:58
    Este espaço que nós estamos aqui,
    se nós tivéssemos um surdocego aqui hoje,
  • 7:58 - 8:02
    como nós mostraríamos pra ele
    o espaço em que ele está inserido?
  • 8:02 - 8:03
    Desta forma nós faríamos assim:
  • 8:03 - 8:06
    nós faríamos o mapeamento no corpo dele.
  • 8:06 - 8:09
    Então nós faríamos aqui um espaço
  • 8:11 - 8:13
    faríamos aqui o palco,
  • 8:14 - 8:17
    a tela aqui na frente,
  • 8:20 - 8:23
    aqui nós faríamos as cadeiras.
  • 8:23 - 8:25
    Nós não temos um corredorzinho
    entre as cadeiras?
  • 8:25 - 8:28
    Então nós vamos fazer aqui o corredor
  • 8:28 - 8:33
    e aqui do lado ó, as cadeiras,
    onde vocês estão sentados.
  • 8:34 - 8:37
    Então se é aqui que ele está sentado,
    nós vamos mostrar:
  • 8:37 - 8:38
    você está sentado aqui.
  • 8:39 - 8:45
    Então, essa é a forma como nós
    nos comunicamos de maneira completa
  • 8:45 - 8:48
    pra mostrar pra ele,
    da melhor maneira possível,
  • 8:48 - 8:49
    o espaço onde ele está,
  • 8:49 - 8:51
    qual é a expressão das pessoas;
  • 8:51 - 8:57
    são comunicações que, pela libras tátil,
    ele não consegue identificar.
  • 8:58 - 9:01
    MA: Essa comunicação,
    ela é muito importante pro surdocego
  • 9:01 - 9:03
    pra que possa ser completa.
  • 9:03 - 9:09
    Mas quantos grupos existem
    de guias-intérpretes
  • 9:09 - 9:12
    que são capacitados
    com a comunicação háptica?
  • 9:13 - 9:14
    Como é a divulgação?
  • 9:14 - 9:18
    Quantos grupos vocês acham que divulgam
    esse trabalho de comunicação háptica
  • 9:18 - 9:19
    aqui no Brasil?
  • 9:21 - 9:25
    Aqui no Brasil nós temos apenas
    um único grupo de comunicação háptica.
  • 9:25 - 9:28
    Um único grupo que divulga
    todo esse trabalho.
  • 9:28 - 9:31
    E agora, nós temos um desafio pra vocês.
  • 9:31 - 9:36
    Nesse desafio, vocês vão vivenciar
    um pouco como é a surdocegueira.
  • 9:37 - 9:39
    EV: Então, agora
    nós vamos fazer o seguinte:
  • 9:39 - 9:41
    você vai pegar a pessoa
    que está do seu lado...
  • 9:41 - 9:43
    Pega a pessoa que está do lado.
  • 9:43 - 9:45
    Pegou?
  • 9:46 - 9:51
    Essa pessoa que você pegou
    vai ser surdocego por um dia.
  • 9:51 - 9:54
    E você será guia-intérprete por um dia.
  • 9:55 - 9:59
    Quem for o surdocego,
    agora, vai fechar os olhos.
  • 9:59 - 10:01
    Mas não vale olhar, hein, gente!
  • 10:01 - 10:06
    Fecha o olho bem apertadinho,
    e nós precisamos de silêncio!
  • 10:06 - 10:12
    MA: É muito importante nós só ouvirmos
    a nossa respiração, tudo bem?
  • 10:12 - 10:15
    Silêncio absoluto
    pra essa dinâmica, tudo bem?
  • 10:18 - 10:22
    Então, agora quem é o surdocego
    pode fechar os olhos.
  • 10:23 - 10:24
    Nós vamos projetar aqui,
  • 10:24 - 10:29
    vocês vão mapear nas costas do surdocego
    uma imagem que vai ser projetada aqui.
  • 10:29 - 10:33
    EV: Isso! Só vem um pouquinho
    pra frente quem é o surdocego.
  • 10:33 - 10:34
    Só um pouquinho para frente
  • 10:34 - 10:40
    pra você tentar sentir o desenho que vai
    ser mapeado nas suas costas, está bom?
  • 10:41 - 10:43
    MA: Pronto?
    EV: Pronto?
  • 10:44 - 10:46
    EV: Vou fazer junto
    com os guias-intérpretes, tá?
  • 10:46 - 10:48
    Um treinamento intensivo.
  • 11:13 - 11:15
    MA: Conseguiram?
  • 11:15 - 11:16
    Guias-intérpretes, conseguiram?
  • 11:16 - 11:19
    Surdocegos, conseguiram identificar?
  • 11:19 - 11:20
    Podem abrir os olhos.
  • 11:22 - 11:23
    (Aplausos)
  • 11:23 - 11:24
    Era isso?
  • 11:25 - 11:26
    Parabéns!
  • 11:26 - 11:29
    Muito bom! Muito bom!
  • 11:29 - 11:30
    Agora nós vamos inverter.
  • 11:30 - 11:33
    Quem é o surdocego
    vai ser o guia-intérprete,
  • 11:33 - 11:35
    e o guia-intérprete
    vai ser o surdocego, OK?
  • 11:36 - 11:39
    EV: Nós vamos inverter os papéis.
  • 11:40 - 11:41
    MA: Vamos lá?
  • 11:41 - 11:46
    Agora, os guias-intérpretes
    peguem a mão dos surdocegos.
  • 11:47 - 11:48
    Qualquer uma.
  • 11:48 - 11:52
    Nós vamos utilizar a grafestesia, OK?
  • 11:54 - 11:59
    EV: Quem for surdocego agora
    vai fechar o olho bem fechadinho,
  • 11:59 - 12:01
    e silêncio total
  • 12:01 - 12:04
    pra gente conseguir identificar
  • 12:04 - 12:07
    o que vai ser escrito
    na palma da nossa mão.
  • 12:07 - 12:08
    Silêncio total.
  • 12:11 - 12:12
    MA: Vamos lá?
  • 12:13 - 12:15
    Pode fazer junto comigo.
  • 12:35 - 12:36
    Conseguiram?
  • 12:38 - 12:40
    Podem abrir os olhos.
  • 12:40 - 12:41
    (Aplausos)
  • 12:41 - 12:42
    Conseguiram identificar?
  • 12:49 - 12:50
    Muito bom!
  • 12:53 - 12:54
    Muito bom!
  • 12:54 - 12:56
    Agora vocês puderam identificar um pouco
  • 12:56 - 13:01
    como é a vivência de um surdocego
    nos dias de hoje.
  • 13:02 - 13:05
    EV: Nós propomos esse desafio pra vocês
  • 13:05 - 13:10
    pra que vocês sentissem um pouquinho
    de como que é a vida do surdocego.
  • 13:11 - 13:13
    Mas nós sabemos que é muito mais difícil.
  • 13:13 - 13:17
    Nós experimentamos
    alguns momentos de como seria isso,
  • 13:17 - 13:19
    se nós estivéssemos nessa posição.
  • 13:19 - 13:21
    E às vezes a gente pensa assim né:
  • 13:21 - 13:24
    "Ah, mas eu promovo a inclusão.
  • 13:24 - 13:27
    Ah, a gente colocou piso tátil,
    já está incluído.
  • 13:27 - 13:29
    Colocamos corrimão, está incluído!
  • 13:29 - 13:34
    Ah, o banheiro está adaptado.
    Está tudo certo. A inclusão está pronta".
  • 13:35 - 13:36
    É isso?
  • 13:37 - 13:38
    Não é isso.
  • 13:38 - 13:41
    Inclusão, ela vai muito além.
  • 13:41 - 13:43
    Muito além.
  • 13:43 - 13:47
    Porque inclusão é você
    se pôr no lugar do outro;
  • 13:47 - 13:51
    é você sentir aquilo que o outro sente;
  • 13:51 - 13:55
    é você respeitar o outro
    como você gostaria de ser respeitado;
  • 13:55 - 13:59
    e é você amar o outro
    como você gostaria de ser amado.
  • 14:00 - 14:04
    Porque a inclusão, ela é possível,
  • 14:04 - 14:08
    posso garantir a vocês que ela é possível,
  • 14:08 - 14:11
    porque, onde existe a escuridão...
  • 14:13 - 14:16
    EV e MA: as mãos podem trazer a luz.
  • 14:17 - 14:18
    (Aplausos)
  • 14:18 - 14:19
    MA: Obrigado!
  • 14:19 - 14:22
    (Aplausos)
  • 14:22 - 14:23
    EV: Obrigada.
Title:
A inclusão na palma das mãos | Elaine Vilela & Marcos Assunção | TEDxDanteAlighieriSchool
Description:

Com certeza você já ouviu falar em Libras (Língua Brasileira de Sinais), mas e em Libras Tátil? Elaine Vilela e Marcos Ramos mostram que, através da comunicação háptica, a inclusão vai além do que podemos ver por meio da língua de sinais. No TEDxDanteAlighieriSchool, eles falaram sobre a inclusão da palma da mão no desabrochar de uma nova vida através da comunicação háptica.

Elaine Vilela é mestranda em Educação pela UMESP, graduada em Pedagogia com especialização em Tradução e Interpretação Libras/Português e Docência do Ensino Superior. Possui vasta experiência na área de educação com atendimento inclusivo em várias deficiências. Trabalha, atualmente, com pesquisa e atuação em Tradução e Interpretação em Libras Tátil e Comunicação Háptica para Surdocegos.

Marcos Henrique Assunção Ramos está cursando Matemática, é graduado em Gestão Comercial e possui certificado PROLIBRAS (Tradução e Interpretação em Libras). Trabalha, atualmente, como intérprete educacional. Realiza trabalhos sociais inclusivos na área de surdez e surdocegueira, ministra oficinas de Libras do básico ao avançado, utiliza e divulga a Libras Tátil e a Comunicação Háptica.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite o site http://ted.com/tedx.

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Video Language:
Portuguese, Brazilian
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
14:36

Portuguese, Brazilian subtitles

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