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Assando pão no espaço | Sebastian Marcu | TEDxLinz

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    Cerca de 10 mil anos atrás,
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    nossos ancestrais se estabeleceram
    e formaram sociedades agrícolas,
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    basicamente com o objetivo de criar
    produção sustentável de alimentos
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    e possibilitar segurança alimentar
    para eles mesmos,
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    suas famílias e suas sociedades.
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    E uma coisa que eles fizeram
    foi começar a arar a terra
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    e criar inovações alimentares na época.
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    E uma das inovações alimentares
    que desenvolveram foi o pão.
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    Mas o pão foi uma descoberta acidental.
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    E foi considerado um milagre tão grande,
    quando o pão foi descoberto,
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    que ele achou o seu caminho
    nas práticas religiosas.
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    Por isso você tem orações que dizem:
    "Deus, nos dê o pão de cada dia".
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    E na idade média,
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    o pão se tornou sinônimo
    de qualidade de vida
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    porque os caixeiros-viajantes costumavam
    carregar duas bolsas de couro com eles:
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    uma para seus ganhos,
    o dinheiro que eles ganhavam,
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    e uma para o fermento natural
    que eles carregavam com eles.
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    E onde quer que eles
    parassem para a noite,
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    eles podiam fazer um pão fresco
    a partir daquele fermento natural.
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    Então o pão, além de ser
    um alimento básico,
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    acha seu caminho na nossa linguagem diária
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    através de culturas diferentes
    e representa qualidade de vida.
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    Por exemplo, em inglês, "breadwinner"
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    é a pessoa que sustenta
    a qualidade de vida na casa;
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    em alemão, nos negócios, você diz:
    este é meu "Brot- und Buttergeschäft",
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    meu negócio pão e manteiga,
    ele cobre o básico;
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    e até em francês, essa é interessante...
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    você sabia que a palavra "copain", amigo,
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    vem do latim "cum panes",
    que significa "com pão"?
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    Então o pão vai além de ser
    só um item alimentar básico,
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    é sinônimo de qualidade de vida,
    comunidade e amizade.
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    E agora, imagine que você
    pega este pão fresco...
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    engraçado, minhas palestras
    são sempre antes do almoço,
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    desculpe-me se estiver com fome.
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    Então você cheira este pão fresco,
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    sente a crosta nos seus dedos
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    e ouve o estalar ao mordê-lo.
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    Imediatamente, isso evoca
    memórias positivas de família,
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    de bons tempos que você teve,
    talvez da infância com a família e amigos.
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    E sendo alemão,
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    o pão, além de ser a alimentação básica,
    é realmente importante para os alemães.
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    Na Alemanha, temos cerca
    de 3,2 mil variações só de pão;
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    nós temos uma padaria
    praticamente em cada esquina,
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    atraindo você para dentro
    com seu delicioso cheiro de pão fresco.
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    E é interessante que, quando você
    encontra alemães que vivem fora,
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    por serem expatriados,
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    o pão vai ser o assunto
    em algum momento da conversa.
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    Eles vão, provavelmente,
    começar a assá-lo em casa,
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    ou quando voltarem para visitar
    a família e amigos na Alemanha,
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    vão simplesmente levar de volta
    uma mala cheia de pão fresco de casa
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    para que dure por um tempo...
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    tipicamente alemão.
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    Então, quando soubemos
    que o astronauta alemão Alexander Gerst
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    ia para a Estação Espacial Internacional,
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    passar, em média, seis meses lá,
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    e na verdade ele ficou
    oito meses lá em cima...
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    nós pensamos: "Não seria incrível
    se construíssemos um forno para ele
  • 3:20 - 3:22
    que permitisse a ele
    experimentar a felicidade
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    de ter um pedaço de pão fresco
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    que pudesse morder
    e se sentir conectado à Terra?"
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    E quando pensamos mais
    sobre esse projeto...
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    Esse foi o começo do "Assar no espaço",
  • 3:32 - 3:34
    mas quando pensamos mais
    sobre esse projeto,
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    percebemos que, na verdade, não é só
    sobre fazer um astronauta alemão feliz,
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    provavelmente, há mais coisas nisso.
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    Não é só um nacionalismo alemão,
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    mas, talvez, tenhamos
    uma ferramenta aqui, um trampolim
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    que nos permita ir mais além no espaço,
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    que nos permita fazer exploração humana,
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    e que permita aos humanos irem além.
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    Então imagine a situação:
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    você está na sua lata espacial,
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    olhando seu planeta natal
    pela janela, à distância,
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    ele é somente uma pequena mancha azul
    como aquela pequena estrela na imagem.
  • 4:06 - 4:08
    Não seria incrível
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    preparar para si mesmo um pão fresco
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    e sentir-se instantaneamente conectado
    com seu lar no momento em que morde o pão.
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    Agora a realidade se parece mais com isso.
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    Isso não o conecta realmente com sua casa.
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    A maioria da comida espacial
    é desidratada ou enlatada.
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    É muito caro levá-la ao espaço.
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    Então, além de ser somente
    um problema de custo,
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    imagine alimentar uma tripulação
    viajando para Marte,
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    a viagem de ida e volta
    leva em torno de um ano e meio,
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    como viabilizar produção
    sustentável de comida
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    ou alimentá-los de maneira
    sustentável na ida para Marte?
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    Enviaríamos lotes de comida
    em naves de carga seguindo sua nave?
  • 4:55 - 4:57
    Provavelmente nunca os alcançaria a tempo.
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    Teríamos ilhas de comida
    entre Marte e a Terra,
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    que estariam tipo orbitando
    esses dois planetas,
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    e elas reabasteceriam seus suprimentos?
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    Ou eles carregariam tudo com eles?
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    Fizemos um cálculo aproximado:
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    se você enviar uma tripulação
    de sete pessoas a Marte
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    e quiser alimentá-los
    com um pãozinho fresco por dia,
  • 5:21 - 5:25
    você precisaria carregar
    4 toneladas só de farinha,
  • 5:25 - 5:27
    o que é realmente inviável.
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    Acho que você concorda.
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    Então, o que pensamos
    no "Bake in Space", "Assar no espaço",
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    é realmente como criar essa cadeia
    de valor de produzir grão a assar o pão.
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    E elaboramos um plano de cinco passos
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    que iria, basicamente,
    nos permitir produzir colheitas,
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    colher os grãos, moê-los
    para fazer a farinha,
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    amassá-la em uma massa,
  • 5:50 - 5:54
    e, então, assar a massa
    e ter um pãozinho fresco.
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    E nosso objetivo foi começar pelo final,
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    por isso a fase um está neste lado,
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    porque primeiro queremos
    entender o queremos assar
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    e como conseguir isso,
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    antes de começar a olhar
    para quais ingredientes precisamos
  • 6:12 - 6:15
    e que processos são necessários para isso.
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    Porque assar é realmente
    difícil no espaço.
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    Este é o protótipo do forno conceitual
    que desenvolvemos.
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    E descobrimos muito rápido
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    que havia vários desafios técnicos
    que precisariam ser superados.
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    Um dos problemas são as migalhas
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    porque migalhas, na verdade,
    são letais no espaço,
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    não somente para o maquinário.
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    Elas podem entrar nas máquinas,
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    mas também podem entrar
    nos pulmões do astronauta,
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    podem entrar nos olhos,
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    e não haverá um médico
    para pedir ajuda imediatamente.
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    Fogo é um problema,
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    então temos que criar um forno
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    que seja completamente separado
    dos outros maquinários
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    para que não afete as outras máquinas
    ou o módulo espacial
  • 6:53 - 6:55
    se o fogo ocorrer.
  • 6:55 - 6:59
    Todas as superfícies expostas, qualquer
    superfície que o astronauta possa tocar,
  • 7:00 - 7:02
    não é permitido que seja
    mais quente que 45 °C,
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    porque os astronautas podem se queimar.
  • 7:04 - 7:07
    E só temos 250 watts
    de potência disponível,
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    o que é um décimo
    do que temos aqui na Terra,
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    o que, basicamente, exige muita insolação
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    para permitir que alcancemos
  • 7:16 - 7:20
    a temperatura para assar
    a 220 °C dentro do forno.
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    E, temos o problema
    do procedimento de assar.
  • 7:22 - 7:25
    Aqui na Terra, você iria,
    basicamente, pré-aquecer o forno,
  • 7:25 - 7:27
    abri-lo, colocar algo dentro e assar.
  • 7:27 - 7:28
    Isso não é possível no espaço,
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    porque temos o risco
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    da porta aberta do forno, claro,
  • 7:32 - 7:34
    expondo uma superfície
    que o astronauta pode tocar,
  • 7:34 - 7:36
    mas a outra coisa é que,
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    se deixarmos a porta aberta,
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    haverá o risco de que a bolha de ar quente
    escape do forno em uma só porção,
  • 7:43 - 7:46
    e o ar quente não se misture
    com o ar ao redor automaticamente,
  • 7:46 - 7:49
    então você tem uma bolha
    de ar quente invisível de 200ºC
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    flutuando na estação espacial,
  • 7:51 - 7:55
    e um astronauta passando através
    dela vai se que queimar seriamente.
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    Então, o que precisamos é
    recriar o procedimento de assar
  • 8:02 - 8:05
    e isso implica em ter um forno frio,
  • 8:06 - 8:09
    colocar a massa dentro, aquecê-lo,
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    assar e depois resfriar
    para menos de 45ºC,
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    o que significa que levará muito mais
    tempo para assar algo na microgravidade.
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    E além de tudo isso,
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    todo o forno é controlado da Terra;
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    é equipado com diferentes sensores.
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    Nós temos até uma câmera
    que solicitamos para transmissão direta
  • 8:28 - 8:30
    diretamente de dentro do forno.
  • 8:30 - 8:32
    Não sei por quê.
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    Então, basicamente, estaríamos
    operando o forno remotamente da Terra,
  • 8:39 - 8:42
    então, diríamos
    ao astronauta que está pronto,
  • 8:42 - 8:44
    e ele testaria para ver
    se alcançamos o objetivo.
  • 8:44 - 8:46
    Então, como eu disse,
  • 8:46 - 8:48
    vai levar muito mais tempo no forno,
  • 8:48 - 8:50
    e isso adiciona complexidade,
  • 8:50 - 8:52
    Como fazer isso sem migalhas?
  • 8:52 - 8:54
    Porque as coisas vão começar
    a secar no forno,
  • 8:54 - 8:56
    se ficarem tanto tempo lá dentro.
  • 8:56 - 9:01
    Então o desafio é achar
    a quantidade certa de vapor de água
  • 9:01 - 9:05
    para adicionar à câmara
    durante o processo de assar
  • 9:05 - 9:10
    que permita que você tenha, finalmente,
    um pãozinho recém-assado sem migalhas.
  • 9:11 - 9:12
    Sim, essa é a parte de assar,
  • 9:12 - 9:17
    mas as demostrações das outras tecnologias
    são igualmente difíceis,
  • 9:17 - 9:21
    por exemplo, misturar a farinha
    com água para criar a massa.
  • 9:21 - 9:24
    Você tem dois materiais diferentes
    que, simplesmente, não conversam entre si:
  • 9:24 - 9:28
    farinha, que, como as migalhas,
    basicamente explode em todas as direções;
  • 9:29 - 9:33
    água, que fica, basicamente, em uma bolha
    de água pela tensão superficial.
  • 9:33 - 9:34
    Ao misturar as duas,
  • 9:34 - 9:37
    você terá uma bolha de água
    com farinha grudada fora dela,
  • 9:37 - 9:40
    o que não parece tão bom.
  • 9:40 - 9:44
    Então, como fazer a massa
    neste ambiente complexo?
  • 9:44 - 9:47
    Você realmente deve criar novas maneiras
    de misturar esses materiais
  • 9:47 - 9:50
    para que eles atinjam o objetivo
    de virar uma massa
  • 9:50 - 9:52
    que, finalmente, possa ser assada.
  • 9:53 - 9:57
    Então você deve concordar comigo
  • 9:57 - 10:01
    que, na verdade, assar
    é ciência séria no espaço,
  • 10:01 - 10:03
    mas eu não sou um cientista.
  • 10:04 - 10:07
    Não sou nem um cientista treinado
    nem um engenheiro,
  • 10:07 - 10:10
    mas, de alguma maneira,
    acabei nessa indústria.
  • 10:10 - 10:13
    E, como muitas pessoas,
    me senti inspirado pelo espaço;
  • 10:13 - 10:15
    assisti à Jornada nas Estrelas
    e Guerra nas Estrelas.
  • 10:15 - 10:17
    E, até 16 anos atrás,
  • 10:17 - 10:19
    nunca pensei que acabaria neste setor,
  • 10:19 - 10:20
    contribuindo para sua evolução
  • 10:20 - 10:25
    e, até mesmo, ser capaz de resolver
    uma pequena parte do quebra-cabeça
  • 10:25 - 10:28
    ao, espero, melhorar a qualidade de vida
    dos astronautas no espaço.
  • 10:29 - 10:33
    Mas, se pensar sobre isso, temos
    cada vez mais pessoas neste planeta
  • 10:34 - 10:38
    e nossas reservas estão meio que acabando,
  • 10:38 - 10:42
    e, para mim, é inevitável
    que a humanidade ache um modo
  • 10:42 - 10:45
    de se tornar uma espécie
    multiplanetária em algum momento.
  • 10:45 - 10:48
    E a realidade é que não é
    de ciência espacial que precisamos,
  • 10:48 - 10:50
    nem de cientistas espaciais.
  • 10:51 - 10:56
    para ir lá fora e criar esse futuro
    de se tornar uma espécie multiplanetária,
  • 10:56 - 11:00
    mas são empresas e times
    que trabalhem em diferentes domínios,
  • 11:00 - 11:04
    que possam contribuir para a evolução
    de ir adiante nessa direção.
  • 11:04 - 11:08
    E, também, pessoas como nós,
    que podem ter habilidades especiais
  • 11:08 - 11:12
    que podem contribuir para permitir
    que este futuro seja alcançado.
  • 11:13 - 11:18
    Então, 10 mil anos depois
    de nosso ancestrais terem se estabelecido
  • 11:18 - 11:20
    para criar a civilização na Terra,
  • 11:20 - 11:24
    agora é hora de pavimentar o caminho
    para a civilização no espaço.
  • 11:24 - 11:28
    Eu estou tentando assar pão
    e agora é a sua vez.
  • 11:29 - 11:30
    O que você pode oferecer?
  • 11:31 - 11:32
    Obrigado.
  • 11:32 - 11:35
    (Aplausos)
Title:
Assando pão no espaço | Sebastian Marcu | TEDxLinz
Description:

O pão foi uma descoberta acidental na história. Hoje em dia, é parte da vida diária e as pessoas têm sentimentos bons quando veem ou provam pão. Na Alemanha, em toda a conversa, o pão se torna um assunto em algum momento, tão importante ele é para os alemães. Quando Sebastian soube que o astronauta alemão Alexander Gerst estava indo para a estação espacial internacional por oito meses, ele pensou que gostaria que Alexander Gerst se sentisse conectado à Terra ao comer pão no espaço. Mas não é só sobre fazer uma pessoa feliz. Então, eles tiveram a ideia de assar pãezinhos frescos no ônibus espacial. Migalhas de pão, fogo, superfície, força, temperatura, procedimentos de assar são os desafios de assar no espaço. Assar é ciência séria no espaço. Ir adiante no desenvolvimento de possibilitar a civilização no espaço é contribuição de muitas pessoas que estão trazendo o seu conhecimento. Sebastian Marcu é o diretor executivo da Design & Data GmbH, uma agência especializada em mídia cruzada que fornece soluções digitais de comunicação visual para o setor espacial. Desde 2017, Sebastian também tem sido o CEO da "Bake in Space", que busca abordar os desafios técnico e científicos relacionados à produção de alimentos no espaço. A intenção é levar o equipamento necessário para assar pão fresco no espaço para dentro da estação espacial.
Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
11:36

Portuguese, Brazilian subtitles

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