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O ingrediente surpresa que faz os negócios funcionarem melhor

  • 0:01 - 0:05
    Pra mim, foi não ser convidado
    para o casamento de um amigo.
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    A princípio, não me importei,
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    concluí que ele faria
    uma recepção pequena,
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    mas continuava encontrando pessoas
    que foram convidadas,
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    e que nem eram tão próximas
    do noivo quanto eu,
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    senti-me excluído.
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    Aquilo doeu.
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    Pareceu bastante injusto.
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    Pra minhas filhas, Lipsi e Greta,
    foi semana passada.
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    Elas se revezavam
    massageando as costas da mãe
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    com um brinquedo de massagear as costas,
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    então uma delas achou que a outra
    tinha ficado com mais tempo,
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    foi quando entrei no quarto e encontrei
    Greta furiosa, gritando: "Não é justo!"
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    Lipsi aos prantos e minha mulher
    segurando um cronômetro,
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    pra garantir que cada uma tivesse
    um minuto por vez com o brinquedo.
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    Então, se você é de alguma forma
    como eu ou minhas filhas,
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    a última coisa que lhe aborreceu
    provavelmente tem a ver com injustiça.
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    Isso porque a injustiça
    mexe tanto com a gente
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    que deixamos de pensar direito.
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    Ficamos com medo e desconfiados.
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    Nosso sensor de injustiça liga.
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    Sofremos e nos afastamos.
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    A injustiça é um dos problemas
    que definem nossa sociedade,
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    é uma das causas da polarização
    e não é boa para os negócios.
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    No trabalho, a injustiça deixa as pessoas
    na defensiva e descomprometidas.
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    Um estudo mostra que 70% dos profissionais
    nos EUA estão descomprometidos,
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    e isso custa às empresas
    US$ 550 bilhões por ano, todos os anos.
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    É o equivalente à metade
    do gasto com educação dos EUA
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    e ao PIB de um país como a Áustria.
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    Portanto, acabar com a injustiça
    e promover justiça deveria ser prioridade.
  • 2:02 - 2:04
    Mas o que isso significa na prática?
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    Tem a ver com mais regras?
    Tem a ver com sistemas?
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    Tem a ver com igualdade?
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    Em parte sim, mas justiça é mais
    significativo que regras e igualdade.
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    A justiça funciona
    de maneiras surpreendentes.
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    Há 15 anos, deixei um banco
    de investimentos norte americano
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    para trabalhar em uma empresa estatal
    italiana, na área de petróleo.
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    Era um mundo diferente.
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    Eu pensava que a chave
    para o melhor desempenho
  • 2:31 - 2:33
    era um sistema de risco e recompensa,
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    no qual quem tem melhor desempenho
    ganha bônus e promoções,
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    e os que têm desempenho baixo
    têm motivos para se preocupar.
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    Mas nessa companhia tínhamos
    salários fixos e carreiras vitalícias.
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    As carreiras eram estáveis,
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    então meu plano de incentivos
    não era muito efetivo,
  • 2:51 - 2:52
    e eu estava frustrado.
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    Daí notei que essa companhia
    produzia alguns núcleos de excelência,
  • 2:58 - 3:03
    áreas em que superava a concorrência
    em setores muito duros e competitivos.
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    Era o caso da área comercial,
    de gerenciamento de projetos
  • 3:07 - 3:08
    e, especialmente, da exploração.
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    Nosso time de exploração
    encontrava mais petróleo e gás
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    que qualquer outra companhia do mundo.
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    Era um fenômeno.
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    Todos tentavam entender como era possível.
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    Eu pensava que era sorte,
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    mas após cada descoberta
    isso ficava cada vez menos provável.
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    Tínhamos uma ferramenta especial? Não.
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    Tínhamos um aplicativo especial
    que ninguém mais tinha? Não.
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    Havia um gênio que achava petróleo
    pelo time todo? Não.
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    Não contratávamos um perito há anos.
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    Então, qual era nossa arma secreta?
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    Comecei a analisar
    a equipe cuidadosamente.
  • 3:48 - 3:52
    Analisei meu colega que havia
    perfurado sete poços secos,
  • 3:52 - 3:54
    dando prejuízo de mais
    de US$ 1 bilhão para a empresa,
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    e achou petróleo no oitavo.
  • 3:57 - 3:58
    Eu estava preocupado por ele,
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    mas ele estava tão relaxado.
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    Aqueles caras sabiam o que faziam.
  • 4:05 - 4:08
    Daí me dei conta: tinha a ver com justiça.
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    Eles trabalhavam em uma empresa
  • 4:11 - 4:14
    onde não tinham que se preocupar
    com resultados de curto prazo,
  • 4:15 - 4:19
    sabiam que não seriam penalizados
    por má sorte ou por um erro honesto,
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    que eram valorizados pelo que tentavam
    fazer e não pelo resultado,
  • 4:24 - 4:27
    valorizados como seres humanos
    e eram parte de uma comunidade.
  • 4:27 - 4:30
    Não importa o que acontecesse,
    a empresa estaria com eles.
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    Pra mim, essa é a definição de justiça.
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    É quando se pode desligar o sensor
    de injustiça e baixar a guarda.
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    Daí, grandes coisas vêm em seguida.
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    Eles podiam fazer apenas seu trabalho,
    que era achar petróleo e gás,
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    sem se preocupar com políticas
    de empresa, ambição ou medo.
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    Podiam se arriscar
    porque não estavam na defensiva
  • 4:53 - 4:56
    e não apostavam
    para ganhar grandes prêmios.
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    E eram excelentes em trabalho em equipe.
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    Podiam confiar nos companheiros.
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    Não precisavam ficar desconfiados.
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    Na verdade, estavam se divertindo,
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    estavam se divertindo tanto,
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    que um deles até confessou
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    que se divertiu mais no jantar
    de Natal da empresa
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    que no jantar de Natal
    da sua própria casa.
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    (Risos)
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    Essencialmente, eles trabalhavam
    em um sistema justo,
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    no qual podiam fazer o que achavam certo,
  • 5:26 - 5:29
    em vez de aquilo que é egoísta,
    rápido e conveniente,
  • 5:29 - 5:32
    e ter condições de fazer
    aquilo que se acha certo,
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    além de ser um ingrediente chave
    para a justiça, é um grande motivador.
  • 5:37 - 5:40
    E não eram só os exploradores
    que faziam a coisa certa.
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    Havia um diretor de RH que propôs
    que eu contratasse alguém interno
  • 5:47 - 5:49
    para um cargo de gerente.
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    O homem era bom, mas não havia
    terminado o ensino médio,
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    portanto, formalmente,
    não estava qualificado.
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    Mas ele era tão bom que fazia sentido,
    então lhe demos o cargo.
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    E outro que me pediu verba
    para construir uma fábrica de queijo
  • 6:03 - 6:07
    próximo das nossas instalações
    no Equador, na vila.
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    Isso não fazia sentido nenhum,
    nunca fizeram algo assim,
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    mas isso era o que vila queria
    porque o leite deles estragava
  • 6:13 - 6:16
    antes que vendessem,
    então era o que precisavam.
  • 6:16 - 6:18
    E nós construímos.
  • 6:18 - 6:20
    Nesses e em tantos outros exemplos,
  • 6:20 - 6:23
    aprendi que pra ser justo,
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    eu e meus colegas tínhamos
    que nos arriscar, dar a cara a tapa,
  • 6:26 - 6:30
    mas em um sistema justo dá pra fazer isso,
    você pode ousar ser justo.
  • 6:30 - 6:37
    Percebi que esses caras e outros colegas
    estavam alcançando grandes resultados,
  • 6:37 - 6:42
    fazendo coisas boas de um jeito
    que bônus nenhum compraria.
  • 6:43 - 6:44
    Eu estava fascinado.
  • 6:44 - 6:46
    Queria aprender
    como essas coisas funcionavam,
  • 6:46 - 6:50
    queria aprender isso pra mim mesmo,
    pra me tornar um líder melhor.
  • 6:50 - 6:55
    Passei a falar com colegas, instrutores,
    recrutadores e neurocientistas
  • 6:55 - 7:00
    e descobri que o que aqueles caras
    conseguiam fazer e o jeito que trabalhavam
  • 7:00 - 7:03
    é apoiado pela neurociência atual.
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    Também descobri que isso pode
    ser atigindo em qualquer nível,
  • 7:07 - 7:08
    em qualquer tipo de empresa.
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    Você não precisa de salários fixos
    ou carreiras estáveis,
  • 7:12 - 7:17
    porque a ciência mostra que os humanos
  • 7:17 - 7:20
    têm um senso inato de justiça.
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    Sabemos o que é certo ou errado
    antes de saber falar ou pensar nisso.
  • 7:27 - 7:32
    Meu experimento favorito
    aconteceu com bebês de seis meses
  • 7:32 - 7:36
    assistindo uma bola
    tentando subir um morro,
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    e havia um quadrado amigo e disposto
    que ajudava a bola, empurrando-a ao alto,
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    e então, um triângulo mau
    forçava a bola pra baixo.
  • 7:45 - 7:47
    Depois de assistir a isso algumas vezes,
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    pedia-se aos bebês
    pra escolherem um brinquedo.
  • 7:51 - 7:54
    Podiam pegar uma bola,
    um quadrado ou um triângulo.
  • 7:55 - 7:57
    Eles nunca pegavam o triângulo.
  • 7:57 - 7:59
    Todos queriam ser o quadrado.
  • 8:02 - 8:06
    A ciência também mostra
    que quando vemos ou percebemos justiça,
  • 8:06 - 8:11
    nosso cérebro libera uma substância
    que dá prazer, alegria no pleno sentido.
  • 8:12 - 8:15
    Mas quando percebemos
    injustiça sentimos dor,
  • 8:17 - 8:18
    uma dor considerável,
  • 8:18 - 8:20
    como se algo nos machucasse de verdade.
  • 8:21 - 8:25
    A injustiça aciona a parte primitiva
    do cérebro, o cérebro reptliliano,
  • 8:25 - 8:29
    a parte que lida
    com ameaça e sobrevivência,
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    e quando uma injustiça ativa uma ameaça,
    só conseguimos pensar nisso.
  • 8:32 - 8:37
    Motivação, criatividade, cooperativismo,
    ficam todos de lado.
  • 8:38 - 8:40
    E faz sentido que sejamos assim,
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    porque somos animais sociais.
  • 8:43 - 8:45
    Temos de ser parte
    de uma comunidade pra sobreviver.
  • 8:46 - 8:51
    Nascemos tão dependentes que alguém tem
    que tomar conta de nós até uns dez anos,
  • 8:51 - 8:54
    então nosso cérebro evolui.
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    Precisamos estar na comunidade.
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    Gostando ou não,
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    ao não ser convidado
    para o casamento do amigo,
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    meu cérebro de lagarto
    gerou uma reação similar
  • 9:04 - 9:07
    a como se eu tivesse sendo
    excluído da minha comunidade.
  • 9:09 - 9:13
    Então a ciência explica bem
    porque a justiça é boa
  • 9:13 - 9:15
    e porque a injustiça
    nos deixa tão desconfiados,
  • 9:15 - 9:19
    mas a ciência também mostra
    que em um ambiente justo,
  • 9:19 - 9:24
    nós não apenas desejaremos ser o quadrado,
    teremos a tendência de ser ele.
  • 9:24 - 9:28
    Isso permitirá que outras pessoas
    sejam justas também
  • 9:28 - 9:30
    e cria um belo ciclo de justiça.
  • 9:32 - 9:34
    Mas quando iniciamos
    o processo da justiça,
  • 9:35 - 9:40
    uma gota de injustiça
    contamina a uma piscina inteira,
  • 9:40 - 9:43
    e infelizmente tem
    muitas gotas na piscina.
  • 9:45 - 9:49
    Por isso, nosso esforço deve ser filtrar
  • 9:49 - 9:51
    o máximo possível
    de injustiça que conseguimos,
  • 9:51 - 9:53
    iniciando na nossa comunidade,
    na nossa empresa.
  • 9:55 - 10:00
    Sou bem preocupado com isso porque lidero
    um grupo de 3 mil pessoas excelentes,
  • 10:00 - 10:05
    e a diferença entre 3 mil
    trabalhadores felizes e motivados,
  • 10:05 - 10:08
    e 3 mil que contam as horas
    pra acabar o expediente é tudo.
  • 10:09 - 10:15
    Então, a primeira coisa que tentei
    na minha cruzada pela justiça,
  • 10:15 - 10:18
    foi me tirar pra fora da equação,
  • 10:18 - 10:20
    entender meus próprios preconceitos.
  • 10:20 - 10:24
    Por exemplo, gosto de pessoas
    que dizem sim pra tudo que digo.
  • 10:24 - 10:25
    (Risos)
  • 10:25 - 10:27
    Mas isso não é muito bom pra empresa
  • 10:27 - 10:30
    e não é bom pra quem
    tenha ideias diferentes.
  • 10:30 - 10:34
    Então tentamos promover
    uma cultura de diversidade de opiniões
  • 10:34 - 10:36
    e diversidade de personalidades.
  • 10:36 - 10:38
    A segunda coisa tem mais a ver
    com procedimentos.
  • 10:38 - 10:42
    Analisamos todas as regras, processos,
    sistemas de uma empresa,
  • 10:42 - 10:46
    aqueles que usamos para tomar
    decisões e alocar recursos,
  • 10:46 - 10:49
    e tentamos nos livrar de qualquer
    coisa que não seja muito clara,
  • 10:49 - 10:51
    racional, que não faça muito sentido,
  • 10:51 - 10:53
    e procuramos consertar qualquer coisa
  • 10:53 - 10:56
    que esteja limitando o fluxo
    de informações na empresa.
  • 10:56 - 10:59
    Também analisamos a cultura
    e a motivação pela mesma razão.
  • 10:59 - 11:02
    Mas não importa o esforço
    que façamos em analisar regras,
  • 11:02 - 11:05
    processos, sistemas,
    e temos que fazer isso,
  • 11:05 - 11:06
    mas não importa o esforço,
  • 11:06 - 11:10
    nunca alcançaremos
    a real essência da justiça,
  • 11:10 - 11:14
    porque o último passo
    pra justiça exige algo mais.
  • 11:15 - 11:19
    É sobre as emoções humanas,
    suas necessidades,
  • 11:19 - 11:23
    o que acontece na sua vida particular,
    o que a sociedade precisa.
  • 11:25 - 11:32
    São questões e elementos difíceis de pôr
    em uma planilha, em um algoritmo.
  • 11:32 - 11:35
    É difícil torná-los parte
    de nossas decisões racionais.
  • 11:35 - 11:39
    Mas, se não prestarmos atenção,
    perderemos pontos chaves,
  • 11:39 - 11:41
    e é provável que o resultado
    gere injustiça.
  • 11:42 - 11:46
    Então devemos nos certificar
    que nossas decisões promovam a justiça.
  • 11:48 - 11:51
    Está certo esse cara receber
    a vaga que ele pleiteou?
  • 11:51 - 11:54
    Está certo esse cara ser demitido?
  • 11:55 - 11:58
    Está certo cobrar
    tão caro por esse produto?
  • 12:00 - 12:02
    São perguntas difíceis.
  • 12:03 - 12:07
    Mas se tirarmos tempo
    pra perguntar a nós mesmos,
  • 12:07 - 12:11
    se a resposta racional também é a certa,
  • 12:13 - 12:15
    lá no fundo, saberemos o que fazer.
  • 12:15 - 12:17
    Sabemos desde bebês.
  • 12:19 - 12:24
    E saber a resposta certa
    é muito bom ao tomar decisões.
  • 12:25 - 12:28
    E se focarmos no coração,
  • 12:28 - 12:31
    esta é a chave pra tirar
    o melhor das pessoas,
  • 12:31 - 12:33
    porque eles perceberão
    que você se importa,
  • 12:33 - 12:36
    e somente quando você se importar
    eles deixarão o medo de lado
  • 12:36 - 12:38
    e serão eles mesmos no serviço.
  • 12:40 - 12:42
    Se justiça é a pedra fundamental da vida,
  • 12:42 - 12:45
    por que os líderes
    não a tornam sua prioridade?
  • 12:46 - 12:49
    Não seria bom trabalhar
    em uma empresa mais justa?
  • 12:50 - 12:57
    Não seria ótimo ter chefes e colegas
    escolhidos com base em justiça e caráter
  • 12:57 - 12:59
    e não em testes antigos e diplomas?
  • 13:01 - 13:06
    Não seria bom ser possível bater na porta
    do escritório do "chefe da justiça"?
  • 13:06 - 13:09
    Vamos chegar lá,
    mas por que não acontece agora?
  • 13:10 - 13:12
    Em parte, por causa da inércia,
  • 13:12 - 13:15
    em parte, porque a justiça
    nem sempre é fácil.
  • 13:15 - 13:17
    Requer julgamento e risco.
  • 13:18 - 13:20
    Perfurar o oitavo poço foi um risco.
  • 13:21 - 13:24
    Promover o homem que não tinha
    ensino médio foi um risco.
  • 13:25 - 13:28
    Construir uma fábrica de queijos
    no Equador foi um risco.
  • 13:29 - 13:33
    Mas pela justiça, o risco vale a pena,
  • 13:33 - 13:36
    então devemos nos perguntar,
  • 13:36 - 13:38
    onde eu posso correr esse risco?
  • 13:39 - 13:43
    Onde podemos ir além
  • 13:43 - 13:47
    e fazer mais do que é racional,
    fazer o que é certo?
  • 13:48 - 13:49
    Obrigado.
  • 13:49 - 13:52
    (Aplausos)
Title:
O ingrediente surpresa que faz os negócios funcionarem melhor
Speaker:
Marco Alverà
Description:

O que dizer da injustiça? Seja por não ser convidado ao casamento de um amigo ou ser penalizado por má sorte ou um erro honesto, a injustiça nos deixa tão aborrecidos que não conseguimos pensar direito. E ela não é apenas um problema pessoal, também é ruim para os negócios, diz Marco Alverà. Ele explica como sua empresa trabalha para criar uma cultura de justiça e como compreender nossa habilidade inata de distinguir o certo do errado nos faz funcionários mais felizes e eficazes.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
14:07

Portuguese, Brazilian subtitles

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