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O que os promotores e os presos podem aprender uns com os outros

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    Quando hoje olho para o espelho,
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    vejo um académico da justiça
    e da educação
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    na Universidade da Columbia,
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    um mentor de jovens, um ativista
  • 0:12 - 0:14
    e um futuro senador
    do estado de Nova Iorque.
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    (Aplausos)
  • 0:16 - 0:18
    Vejo isso tudo
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    e também um homem que passou
    um quarto da vida numa prisão
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    — seis anos, para ser exato.
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    Comecei ainda era adolescente
    na prisão de Rikers Island
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    por um ato que quase
    custou a vida de um homem.
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    Mas o que me tirou de lá
    e me trouxe até aqui
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    não foi o castigo que enfrentei
    em adolescente numa prisão de adultos
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    ou a dureza do nosso sistema legal.
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    Em vez disso, foi um ambiente
    de aprendizagem duma sala de aulas
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    que me apresentou a uma coisa
    que eu não julgava possível para mim
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    ou para o nosso sistema de justiça,
    no seu todo.
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    Umas semanas antes de sair
    em liberdade condicional,
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    um conselheiro encorajou-me
    a inscrever-me
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    num novo curso universitário
    que a prisão oferecia.
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    Chamava-se A Justiça Criminal por Dentro.
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    Parece uma coisa muito simples, não é?
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    Acontece que a turma
    seria formada por oito presos
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    e oito assistentes
    de advogados distritais.
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    Geraldine Downey, professora de psicologia
    da Universidade de Columbia
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    e Lucy Lang, assistente
    do Distrito de Manhattan
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    ensinavam o curso
    que era o primeiro do género.
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    Sinceramente, devo dizer
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    que não era assim que eu imaginava
    começar a faculdade.
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    Fiquei surpreendido
    logo no primeiro dia.
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    Eu julgava que todos os promotores
    na sala seriam brancos.
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    Mas lembro-me de entrar na sala
    no primeiro dia de aulas
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    e ver três promotores negros
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    e pensar para comigo:
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    "Uau! Ser promotor negro é possível!"
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    (Risos)
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    No final da primeira sessão
    eu estava convencido.
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    Na verdade, poucas semanas
    depois de libertado,
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    encontrei-me a fazer uma coisa
    que tinha jurado nunca mais fazer.
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    Voltei à prisão.
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    Felizmente, desta vez
    era apenas como estudante,
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    para me juntar aos meus colegas da turma.
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    Desta vez, podia voltar para casa
    quando a aula acabasse.
  • 2:14 - 2:17
    Na sessão seguinte, falámos
    do que nos tinha levado
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    àquele momento da nossa vida
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    e a juntarmo-nos naquela sala de aulas.
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    Senti-me suficientemente à vontade
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    para revelar a minha verdade
    a todos naquela sala
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    sobre a minha origem.
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    Contei como as minhas irmãs e eu
    víamos a minha mãe sofrer a violência
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    às mãos do nosso padrasto,
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    e fugíramos, para irmos viver
    para um abrigo.
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    Contei como tinha jurado à minha família
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    mantê-la em segurança.
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    Até expliquei como, aos 13 anos,
    não me sentia como um adolescente,
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    mas mais como um soldado
    com uma missão.
  • 2:52 - 2:54
    E, como qualquer soldado,
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    isso significava carregar
    uma carga emocional aos ombros
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    e — detesto dizer isto —
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    uma arma à cintura.
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    Poucos dias depois
    do meu 17.º aniversário,
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    essa missão falhou totalmente.
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    Quando a minha irmã e eu
    nos dirigíamos à lavandaria,
  • 3:11 - 3:13
    uma multidão parou à nossa frente.
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    Duas raparigas, surgidas não sei de onde,
    atacaram a minha irmã.
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    Ainda confuso com o que estava a acontecer
    tentei puxar por uma das raparigas
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    e quando o fiz, senti uma coisa rija
    na minha cara.
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    Com a adrenalina a bombar,
  • 3:25 - 3:28
    não percebi que um homem tinha saído
    da multidão para me esfaquear.
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    Quando senti o sangue quente
    a escorrer pelo meu rosto,
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    e o vi a levantar a faca para mim,
    outra vez,
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    virei-me para me defender,
    puxei da arma do cinto
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    e apertei o gatilho.
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    Felizmente, ele não perdeu a vida
    naquele dia.
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    Com as mãos a tremer e o coração a bater,
    fiquei paralisado de medo.
  • 3:55 - 3:57
    A partir daquele momento,
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    senti um arrependimento
    que nunca mais me largou.
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    Soube depois que tinham atacado
    a minha irmã,
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    por uma confusão de identidade,
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    pensando que ela era outra pessoa.
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    Foi aterrorizador,
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    mas foi óbvio que eu não tinha treino,
    nem qualificações
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    para ser o soldado
    que eu julgava precisar de ser.
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    Mas no meu bairro
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    só me sentia seguro, se tivesse uma arma.
  • 4:24 - 4:28
    Voltando à sala de aulas,
    depois de ouvirem a minha história,
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    os promotores puderam dizer
    que eu nunca quisera ferir mais ninguém.
  • 4:31 - 4:33
    Eu só queria voltar para casa.
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    Pude ver, literalmente,
    a mudança gradual na cara de todos eles
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    à medida que ouviam
    história após história
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    dos outros presos na sala.
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    Histórias que encurralaram muitos de nós
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    no ciclo vicioso da prisão
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    de que muitos não se conseguem libertar.
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    E claro, há pessoas que fizeram
    crimes terríveis.
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    Mas as histórias da vida
    daqueles indivíduos
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    antes de terrem praticado tais atos
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    eram histórias de um tipo
    que os promotores nunca tinham ouvido.
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    Quando chegou a vez deles
    de falar — os promotores —
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    eu também fiquei surpreendido.
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    Não eram "drones" nem robôs em emoções,
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    programados para enviar
    pessoas para a prisão.
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    Eram filhos e filhas,
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    irmãos e irmãs.
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    Mas sobretudo eram bons alunos.
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    Eram ambiciosos e motivados.
  • 5:30 - 5:34
    Acreditavam que podiam usar
    o poder da lei para proteger as pessoas.
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    Tinham uma missão
    que eu compreendia muito bem.
  • 5:40 - 5:44
    A meio do curso, Nick,
    um estudante preso,
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    manifestou a sua preocupação
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    de que os promotores estavam com rodeios
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    sobre o preconceito racial
    e a discriminação
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    no nosso sistema de justiça.
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    Se já estiveram numa prisão,
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    devem saber que é impossível
    falar sobre a reforma da justiça
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    sem falar de racismo.
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    Por isso, silenciosamente,
    aplaudimos Nick
  • 6:01 - 6:03
    e ficámos ansiosos por ouvir
    a resposta dos promotores.
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    Não me lembro quem falou primeiro
  • 6:05 - 6:08
    mas, quando Chauncey Parker,
    um promotor mais velho,
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    concordou com Nick
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    e disse que estava empenhado em acabar
    com a prisão em massa de pessoas de cor,
  • 6:15 - 6:16
    acreditei nele.
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    Percebi que estávamos a caminhar
    na direção certa.
  • 6:20 - 6:23
    Começámos a funcionar como uma equipa.
  • 6:23 - 6:26
    Começámos a explorar novas possibilidades
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    e a descobrir verdades
    sobre o nosso sistema de justiça
  • 6:30 - 6:34
    e como, para nós, acontece
    uma verdadeira mudança.
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    Para mim, não foram os programas
    obrigatórios dentro da prisão.
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    Em vez disso, eu dava ouvidos
    aos conselhos dos mais velhos
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    — homens que tinham sido condenados
    a passar o resto da vida na prisão.
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    Esses homens ajudaram-me a refazer
    a minha mentalidade sobre a masculinidade.
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    Instilaram-me todas
    as suas aspirações e objetivos,
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    na esperança de eu nunca mais
    voltar para a prisão
  • 7:03 - 7:07
    e de eu poder ser seu embaixador
    no mundo livre.
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    Enquanto eu falava, vi a luz
    acender-se num dos promotores
  • 7:13 - 7:15
    que disse uma coisa
    que me parecia óbvia:
  • 7:15 - 7:19
    que eu me tinha transformado
    apesar de estar preso
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    e não por causa disso.
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    Era óbvio que estes promotores
    nunca tinham pensado muito
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    no que nos acontece
    depois de sermos condenados.
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    Mas, através do simples processo
    de estar numa sala de aulas,
  • 7:30 - 7:33
    aqueles advogados começaram a ver
    que manter-nos encarcerados
  • 7:33 - 7:36
    não beneficiava a nossa comunidade
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    nem a nós próprios.
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    Para o fim do curso, os promotores
    estavam entusiasmados,
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    quando falámos sobre os nossos planos
    para a vida depois de sermos libertados.
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    Mas não se tinham apercebido
    como isso iria ser difícil.
  • 7:51 - 7:53
    Ainda posso ver o choque
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    na cara de uma das mais novas
    quando se apercebeu
  • 7:55 - 7:59
    do BI temporário que nos deram
    com a nossa liberdade
  • 7:59 - 8:02
    que referia que tínhamos acabado
    de sair da prisão.
  • 8:03 - 8:06
    Ela não tinha imaginado
    quantas barreiras isso nos iria criar
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    quando reentrássemos na sociedade.
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    Mas também pude ver
    a sua genuína empatia
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    pela escolha que tivemos de fazer
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    entre voltar para casa
    numa cama num abrigo
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    ou num sofá num apartamento
    superlotado de um familiar.
  • 8:24 - 8:26
    O que aprendemos nas aulas
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    resultou em recomendações
    de políticas concretas.
  • 8:30 - 8:32
    Apresentámos as nossas propostas
  • 8:32 - 8:35
    ao comissário do Departamento de Correção
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    e ao procurador de Manhattan,
  • 8:37 - 8:41
    na cerimónia de graduação
    num auditório apinhado da Columbia.
  • 8:42 - 8:44
    Enquanto equipa,
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    eu não podia ter imaginado
    uma forma mais memorável
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    de concluir aquelas oito semanas juntos.
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    Ao fim de 10 meses
    depois de sairmos da prisão,
  • 8:51 - 8:54
    voltei a encontrar-me numa sala estranha,
  • 8:55 - 8:59
    convidado pelo comissário do NYPD
    para partilhar a minha perspetiva
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    numa cimeira de polícias.
  • 9:02 - 9:04
    Enquanto estava a falar,
  • 9:04 - 9:06
    reconheci uma cara familiar
    na audiência.
  • 9:07 - 9:11
    Era o promotor público do meu processo.
  • 9:13 - 9:15
    Quando o vi,
  • 9:16 - 9:19
    pensei naqueles dias no tribunal
  • 9:20 - 9:22
    sete anos antes,
  • 9:22 - 9:26
    enquanto ele recomendava
    uma longa sentença de prisão,
  • 9:27 - 9:30
    como se a minha vida de jovem
    não tivesse sentido
  • 9:30 - 9:32
    e não tivesse potencial.
  • 9:33 - 9:36
    Mas, naquela altura,
    as circunstâncias eram diferentes.
  • 9:37 - 9:39
    Afastei os meus pensamentos
  • 9:39 - 9:42
    e fui ter com ele para lhe apertar a mão.
  • 9:42 - 9:44
    Ele pareceu feliz por me ver.
  • 9:45 - 9:47
    Surpreendido, mas feliz.
  • 9:50 - 9:53
    Mostrava como se sentia orgulhoso
    por estar na mesma sala comigo
  • 9:53 - 9:55
    e começámos uma conversa
    sobre trabalharmos em conjunto
  • 9:55 - 9:58
    para melhorar as condições
    da nossa comunidade.
  • 9:58 - 10:00
    Assim, atualmente,
  • 10:00 - 10:02
    transporto comigo todas estas experiências
  • 10:02 - 10:05
    enquanto desenvolvo
    o Conselho de Jovens Embaixadores
  • 10:05 - 10:07
    da Universidade da Columbia,
  • 10:07 - 10:09
    juntando os jovens nova-iorquinos
  • 10:09 - 10:11
    — alguns dos quais já estiveram presos
  • 10:11 - 10:13
    e outros que ainda estão inscritos
    na faculdade —
  • 10:13 - 10:14
    com funcionários da cidade.
  • 10:15 - 10:16
    Nesta sala de aulas,
  • 10:16 - 10:18
    todos apresentam as suas ideias
  • 10:18 - 10:21
    para melhorar a vida
    dos jovens mais vulneráveis da cidade
  • 10:21 - 10:25
    antes de serem postos à prova
    no sistema de justiça criminal.
  • 10:26 - 10:29
    Isto é possível, se trabalharmos.
  • 10:30 - 10:34
    A nossa sociedade e o sistema judicial
    convenceram-nos
  • 10:35 - 10:37
    de que podemos acabar
    com os nossos problemas
  • 10:37 - 10:39
    e punir, para evitar problemas sociais.
  • 10:40 - 10:41
    Mas a realidade não é essa.
  • 10:42 - 10:44
    Imaginem por instantes
  • 10:44 - 10:46
    um futuro em que ninguém
  • 10:47 - 10:48
    possa vir a ser promotor,
  • 10:48 - 10:50
    nem juiz,
  • 10:50 - 10:52
    nem polícia,
  • 10:52 - 10:54
    nem sequer um funcionário
    de liberdade condicionada
  • 10:54 - 10:56
    sem primeiro assistir a aulas,
  • 10:56 - 10:58
    entrar em contacto e aprender
  • 10:58 - 11:01
    com as pessoas cuja vida
    está nas suas mãos.
  • 11:02 - 11:05
    Faço o meu papel para promover
    o poder da conversa
  • 11:05 - 11:07
    e a necessidade de colaboração.
  • 11:08 - 11:10
    É através da educação
  • 11:10 - 11:14
    que chegaremos a uma verdade
    que seja inclusiva e nos una a todos
  • 11:14 - 11:16
    na procura da justiça.
  • 11:17 - 11:21
    Para mim, foi uma conversa
    completamente nova
  • 11:22 - 11:24
    e um novo tipo de aulas
  • 11:24 - 11:27
    que me mostrou como
    a minha mentalidade
  • 11:27 - 11:30
    e o nosso sistema de justiça criminal
  • 11:30 - 11:32
    podiam ser transformados.
  • 11:32 - 11:36
    Dizem que a verdade nos liberta.
  • 11:38 - 11:39
    Mas eu creio
  • 11:40 - 11:42
    que é a educação
  • 11:43 - 11:45
    e a comunicação.
  • 11:45 - 11:46
    Obrigado.
  • 11:46 - 11:50
    (Aplausos)
Title:
O que os promotores e os presos podem aprender uns com os outros
Speaker:
Jarrell Daniels
Description:

Umas semanas antes de sair da prisão, Jarrell Daniels frequentou um curso em que os presos aprendiam juntamente com os promotores. Bastou estarem juntos a conversar, para descobrirem verdades surpreendentes sobre o sistema de justiça criminal e ideias para conseguirem uma real mudança. Atualmente académico e ativista, Daniels reflete sobre como a educação colaborativa pode transformar o sistema judicial e revelar soluções para problemas sociais.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
12:04

Portuguese subtitles

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