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A ciência do atrito e seu impacto surpreendente em nossa vida

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    Confesso que é muito divertido
    quando as pessoas perguntam o que faço,
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    porque respondo que literalmente
    esfrego coisas umas nas outras.
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    Sei que soa ridículo
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    simplesmente esfregar coisas,
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    mas isso tem um nome técnico:
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    tribologia.
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    T-r-i-b-o-l-o-g-i-a,
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    do grego antigo "tribos",
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    que significa "esfregar".
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    Palavra engraçada da qual provavelmente
    nunca ouviram falar, mas, garanto,
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    descobri-la muda nossa experiência
    com o mundo físico.
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    A tribologia me proporcionou
    projetos incríveis.
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    Trabalhei em materiais que voam
    e em comida de cachorro,
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    combinação que pode indicar
    que não fiz muita coisa
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    ao longo de alguns anos,
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    até começarmos a ver o mundo
    através de uma lente tribológica.
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    E acho que vão se surpreender
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    como um pouco de tribologia
    pode ser importante
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    para atenuar alguns problemões.
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    A tribologia é o estudo do atrito,
    do desgaste e da lubrificação.
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    Todos aqui já experimentaram
    essas três coisas.
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    Lembram a última vez que tentaram
    arrastar um objeto pesado pelo chão
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    e sentiram resistência?
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    Isso seria o atrito.
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    Atrito é a força que se opõe ao movimento.
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    Desgaste é a perda
    ou transferência de material.
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    É o que nos faz comprar sapatos novos
    quando a sola dos nossos favoritos acaba.
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    Usam-se lubrificantes
    pra reduzir o atrito e desgaste.
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    Eles afrouxam parafusos enferrujados
    agarrados que não sairiam de outro jeito.
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    Mas a tribologia também se define
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    como a ciência da interação
    entre superfícies em movimento relativo.
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    Superfícies interagindo
    em movimento relativo:
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    existem muitas no mundo.
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    Sentados aí agora,
    talvez estejam balançando os pés
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    ou se ajeitando na cadeira,
    adivinhem por quê?
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    É a tribologia acontecendo.
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    Mesmo o menor movimento na cadeira
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    envolve duas superfícies se movendo,
    uma em relação à outra.
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    E, para tanto, sua interação tribológica
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    será diferente daquela
    da pessoa ao seu lado.
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    Isso ocorre porque as roupas que vestimos
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    mudam o atrito entre nós e o assento.
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    É mais fácil se mexer na cadeira
    usando seda do que lã.
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    E isso porque o atrito com a seda é menor.
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    Ao mexer o tornozelo,
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    vocês escutam um estalo?
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    Já passaram por isso, né?
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    Levantamos, nos movemos,
    e a articulações estalam.
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    Esse som ocorre graças à tribologia.
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    Ele pode vir do fluido que lubrifica
    as articulações quando nos movemos.
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    Basicamente liberamos
    bolhas de gás nesse fluido.
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    Esse som também pode vir do simples
    movimento dos tendões uns sobre os outros.
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    É muito comum no tornozelo,
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    então meus colegas com pés inquietos aí
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    de repente podem se interessar
    sobre a tribologia dos tendões.
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    Mas como alguém se torna
    tribologista, como eu?
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    Começa quando criança, claro.
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    Eu era bailarina.
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    Cheguei a dançar na ponta dos pés,
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    ou "en pointe".
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    Para isso, usamos sapatilhas incríveis,
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    mas elas podem ser escorregadias no palco.
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    A última coisa que queremos
    ao dançar na ponta dos pés
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    é escorregar e cair.
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    Daí, tínhamos caixas de resina.
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    Pisávamos na resina,
    para colocar uma camada na sapatilha.
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    A resina vem da seiva das árvores
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    e, na forma de pó,
    torna as coisas menos escorregadias.
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    Bailarinos aprendem bem rápido
    a quantidade certa a ser usada,
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    porque, se não colocarem o suficiente,
    provavelmente vão escorregar
  • 3:32 - 3:35
    devido ao baixo atrito
    entre a sapatilha e o palco.
  • 3:35 - 3:39
    E, no melhor dos casos, você é só
    a bailarina desajeitada no palco,
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    mas o pior cenário é uma lesão.
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    Ali, eu já estava otimizando
    e manipulando o atrito.
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    Vejam bem, eu estava
    destinada a ser tribologista.
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    (Risos)
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    Mas todos fomos pequenos tribologistas.
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    Ao usar giz de cera ou lápis de cor,
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    sabíamos que, quanto maior
    a pressão no papel, mais escura a cor,
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    e que isso significava ter de apontar
    esse lápis mais frequentemente,
  • 4:06 - 4:08
    por ele estar se desgastando mais rápido.
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    E que tal aqueles pisos
    encerados sedutores e brilhantes
  • 4:12 - 4:14
    onde tínhamos de deslizar
    de qualquer jeito?
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    Sabíamos que, usando meias,
    íamos deslizar muito bem naquele chão.
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    Mas nem pensar em tentar isso descalços.
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    Manipuladores mestres do atrito.
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    Todas as crianças são tribologistas.
    E quanto a nós, adultos?
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    Num dado momento hoje
    vocês escovaram os dentes.
  • 4:34 - 4:35
    Assim espero.
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    (Risos)
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    Isso é a tribologia em ação.
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    A pasta e a escova de dentes
    trabalham pra remover ou desgastar
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    a placa nos nossos dentes.
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    Aliás, meu pai é dentista.
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    Nunca pensei que minha carreira
    se viraria para os negócios da família.
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    Mas um dia nos encontramos
    falando a mesma língua
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    quando fui incumbida de desenvolver
    um teste pra investigar remoção de placa.
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    Parecia uma coisa simples,
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    até começar a analisar como tribologista,
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    e então se tornou incrivelmente complexo.
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    Temos materiais duros,
    que seriam os dentes;
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    materiais macios, como as gengivas,
    a pasta e a escova de dentes.
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    Há a lubrificação,
    a forma da saliva e da água;
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    a dinâmica da pessoa
    escovando os dentes e muito mais.
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    Posso garantir que, se colocarmos
    diamantes na pasta de dente,
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    ela vai remover a placa.
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    Mas provavelmente
    vai remover os dentes também.
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    Portanto, é preciso buscar
    um equilíbrio entre desgastar a placa
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    e não danificar os dentes e as gengivas.
  • 5:31 - 5:33
    Escovamos os dentes porque comemos.
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    Comer é outra coisa rotineira
    que todos fazemos, e parece bem simples.
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    Mas é outro campo da tribologia,
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    e não é tão simples assim.
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    Temos a comida, que será triturada
    e desgastada enquanto comemos,
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    e ela interage com os dentes, a língua,
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    a saliva e a garganta.
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    E todas essas interações vão influenciar
    a experiência de comer.
  • 5:53 - 5:56
    Acho que todos se lembram
    de quando experimentaram algo novo
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    e pensaram assim:
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    "O sabor, tudo bem,
    mas não gosto da textura".
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    Os tribologistas observam
    a lubrificação e o coeficiente de atrito,
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    para conectar a sensação na boca
    e a textura ao que estamos experimentando,
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    de modo que, se mudarmos
    as formulações de alimentos e bebidas,
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    alterando assim o teor
    de açúcar ou gordura,
  • 6:20 - 6:21
    como isso muda na boca?
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    Como quantificar isso?
  • 6:23 - 6:26
    Esse é o tipo de coisa
    que os tribologistas tentam resolver.
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    Enquanto meus colegas
    estavam num canto do laboratório
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    estudando o teor de gordura do iogurte,
  • 6:31 - 6:34
    eu ficava em outro,
    estudando comida de cachorro.
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    A propósito, o cheiro
    no nosso laboratório era ótimo.
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    Todos escovamos os dentes regularmente.
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    Mas quantos escovam os dentes
    dos animais de estimação?
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    Animais adultos costumam ter
    doença periodontal,
  • 6:46 - 6:50
    então deveríamos escovar seus dentes;
    mais donos de animais estão fazendo isso.
  • 6:50 - 6:53
    Minha melhor amiga é boa
    em escovar os dentes do gato dela.
  • 6:53 - 6:56
    Mas nem me fale quando é meu gato.
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    Daí, a indústria de comida
    para animais tenta incorporar
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    removedores de placa nos biscoitos.
  • 7:01 - 7:03
    Quem tem cachorro
  • 7:03 - 7:05
    deve ter observado
    que, ao dar um biscoito pra ele,
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    o petisco parece desaparecer
    magicamente numa mordida.
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    Portanto, o desafio aqui é:
  • 7:10 - 7:13
    como remover a placa
    com apenas uma mordida?
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    Desenvolvi um teste de bancada
    para estudar o problema
  • 7:16 - 7:18
    e, para tanto, tive de imitar
    o sistema oral dos cães:
  • 7:18 - 7:22
    os dentes, a placa, a saliva.
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    E usei medidas de atrito e desgaste
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    para estudar a eficácia
    desse tratamento na remoção de placas.
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    Para quem está aí pensando na última vez
  • 7:31 - 7:34
    que deixou de escovar os dentes
    do seu cão, "de nada".
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    Mas qual é a relevância da tribologia?
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    Vou dar mais um exemplo.
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    Não importa onde esteja agora,
    você chegou a esse local de alguma forma.
  • 7:44 - 7:45
    Talvez a pé ou de bicicleta,
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    mas, para a maioria das pessoas aqui,
    provavelmente de carro.
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    Basta pensar em todos
    os sistemas tribológicos de um carro.
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    Temos interações pessoais com o carro,
    interações do carro com a pista,
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    e tudo que há sob o capô e no motor.
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    Qualquer manutenção de rotina
    está diretamente ligada à tribologia.
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    Checamos a quilometragem
    recomendada para os pneus
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    antes de substituí-los.
  • 8:08 - 8:10
    Verificamos regularmente os sulcos deles.
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    Monitoramos ativamente
    o desgaste dos pneus.
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    A tribologia é o estudo
    do desgaste e atrito
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    e, com pneus, o atrito pode ser
    a diferença entre uma viagem segura
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    e um acidente de carro.
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    Isso ocorre porque o atrito
    entre os pneus e a estrada
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    vai influenciar a aceleração,
    a desaceleração
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    e a distância para frenagem.
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    Como motorista, sabemos instintivamente
    da importância do atrito,
  • 8:35 - 8:40
    estamos cientes de que a pista molhada
    é mais perigosa, pois fica escorregadia.
  • 8:40 - 8:44
    Isso ocorre porque a água reduz
    o atrito entre os pneus e a estrada.
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    Lembre-se de que o atrito é a força
    que se opõe ao movimento,
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    portanto, quando a água reduz
    essa força, fica mais fácil nos mover,
  • 8:51 - 8:54
    ficando mais escorregadio
    quando as estradas estão molhadas.
  • 8:54 - 8:56
    Outra coisa a considerar
  • 8:56 - 8:59
    é que vencer o atrito requer energia.
  • 8:59 - 9:01
    Então, perdemos energia para o atrito.
  • 9:01 - 9:05
    Essa é uma forma que os pneus podem
    influenciar a eficiência do combustível.
  • 9:05 - 9:08
    E, de fato, sabiam que cerca
    de um terço do combustível
  • 9:08 - 9:11
    colocado em seu veículo
    com motor de combustão interna
  • 9:11 - 9:13
    será gasto superando o atrito?
  • 9:14 - 9:15
    Um terço.
  • 9:15 - 9:18
    A pesquisa em tribologia
    nos ajudou a reduzir o atrito
  • 9:18 - 9:21
    e, portanto, aumentar a eficiência
    do combustível e reduzir emissões.
  • 9:22 - 9:25
    Holmberg e Erdemir realizaram
    excelentes estudos mostrando o impacto
  • 9:25 - 9:28
    da pesquisa tribológica
    na redução do consumo de energia.
  • 9:28 - 9:32
    E eles descobriram que,
    num período de 20 anos,
  • 9:32 - 9:33
    tivemos a oportunidade de reduzir
  • 9:33 - 9:36
    o consumo de energia
    de veículos de passageiros
  • 9:36 - 9:37
    em até 60%.
  • 9:38 - 9:40
    Quando pensamos
    em todos os carros do mundo,
  • 9:40 - 9:42
    é muita energia que se pode economizar.
  • 9:42 - 9:47
    Fala-se em quase 9% do nosso atual
    consumo global de energia
  • 9:47 - 9:51
    o que a tribologia pode nos ajudar
    a economizar, segundo esses pesquisadores.
  • 9:52 - 9:55
    É uma quantidade significativa de energia,
    por isso, quando vemos esses números,
  • 9:55 - 9:58
    a tribologia pode fazer coisas incríveis.
  • 9:59 - 10:03
    Meus colegas identificaram até 20 quads
    de economia de energia, somente nos EUA.
  • 10:03 - 10:05
    Nesta perspectiva,
  • 10:05 - 10:10
    um quad de energia equivale mais ou menos
    a 180 milhões de barris de petróleo,
  • 10:11 - 10:14
    e a tribologia pode nos ajudar
    a economizar 20 vezes isso.
  • 10:14 - 10:17
    Isso se dá através de novos
    materiais e lubrificantes,
  • 10:17 - 10:19
    novo design de componentes
  • 10:19 - 10:23
    e coisas como turbinas eólicas
    mais eficientes e confiáveis.
  • 10:23 - 10:26
    É o resultado de reunir
    31 pessoas numa sala
  • 10:26 - 10:28
    para observar o mundo
    através de uma lente tribológica.
  • 10:29 - 10:32
    Imaginem as oportunidades que se revelarão
  • 10:32 - 10:35
    quando mais pessoas começarem
    a ver a tribologia ao redor.
  • 10:35 - 10:38
    Meus projetos favoritos agora
    são aplicações aeroespaciais.
  • 10:38 - 10:42
    Adoro reduzir o desgaste e o atrito
    nesses ambientes desafiadores.
  • 10:42 - 10:44
    Posso fazer materiais e peças
  • 10:44 - 10:47
    que reduzam o atrito em componentes
    e motores em movimento,
  • 10:47 - 10:50
    para que haja menos força
    opondo-se ao movimento deles.
  • 10:51 - 10:54
    Menos força para se mover
    significa exigir menos energia,
  • 10:54 - 10:58
    e usar um atuador menor, menos pesado,
  • 10:58 - 11:00
    o que economiza combustível.
  • 11:00 - 11:03
    Também posso ajudar a fazer peças
    que duram mais com menor desgaste.
  • 11:04 - 11:05
    Isso reduz o desperdício de material
  • 11:05 - 11:08
    e também significa fabricar peças
    com menos frequência.
  • 11:08 - 11:11
    Então estamos economizando
    energia na fabricação.
  • 11:11 - 11:14
    Encorajo todos a começar a ver
    tribologia no mundo ao redor
  • 11:14 - 11:19
    e a pensar como melhorar as superfícies
    em interação que experimentamos.
  • 11:19 - 11:22
    Mesmo as menores melhorias
    realmente contam.
  • 11:23 - 11:26
    "Tribologia" pode ser
    uma palavra engraçada,
  • 11:26 - 11:29
    mas tem um impacto enorme em nosso mundo.
  • 11:29 - 11:31
    Obrigada.
  • 11:31 - 11:33
    (Aplausos)
Title:
A ciência do atrito e seu impacto surpreendente em nossa vida
Speaker:
Jennifer Vail
Description:

"Tribologia" é uma palavra engraçada que talvez você nunca tenha ouvido antes, mas que pode mudar a maneira como vemos e interagimos com o mundo físico, diz a engenheira mecânica Jennifer Vail. Mostrando lições da tribologia, o estudo do atrito e do desgaste, Vail descreve as formas surpreendentemente variadas de como isso afeta nossa vida cotidiana e como pode nos ajudar a criar um mundo melhor.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
11:47

Portuguese, Brazilian subtitles

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