-
Certo, vamos dar uma olhada
em gerenciamento de risco na prática.
-
E o que quero fazer é
começar com alguns conceitos básicos,
-
depois focar em duas áreas difíceis
em processo de risco.
-
Então, acho que se eu pedir
pra vocês definirem a palavra "risco"
-
vocês teriam alguma ideia
do que significa.
-
Nós podemos não ter uma definição
formal que possamos citar,
-
mas todos temos algo em mente
quando ouvimos a palavra "risco".
-
Isso é o que a gente pensa,
e talvez vocês pensem em coisas assim.
-
Talvez vocês se sintam como esse menino,
enfrentando um desafio grande e difícil
-
que vocês sabem
que simplesmente vai esmagá-los.
-
Talvez vocês se sintam
como esse cara.
-
Esse é um emprego de verdade
na Coreia do Norte
-
e o trabalho dele é segurar um alvo
para outra pessoa atirar.
-
Às vezes os gerentes de projetos
tem o alvo aqui, nós sentimos
-
como se todos estivessem
atirando em nós no trabalho.
-
Ou talvez saibam que tem algo desagradável
lá fora, esperando pra te pegar.
-
E talvez seja o que vocês pensem
quando pensam na palavra "risco".
-
Bom, isso é parcialmente verdade,
mas não toda a verdade.
-
Risco não é o mesmo que incerteza.
-
Risco está relacionado com incerteza,
mas são diferentes.
-
Todos os riscos são incertezas, mas
nem toda incerteza é um risco.
-
Se você tem um registro
ou uma lista de risco,
-
você não tem um milhão de itens nela
ou não deveria ter.
-
Você provavelmente nem tem mil itens nela.
-
Você tem um número menor,
-
embora haja um milhão de incertezas
no mundo.
-
Então como decidir quais incertezas
chamaremos de "risco"?
-
E escreve-las e coloca-las
no nosso registro de risco
-
e decidir fazer algo a respeito delas.
-
Claramente, "risco" é um subconjunto
de incertezas, mas qual?
-
Como você sabe?
-
Eu acho que é muito simples separar
risco de incerteza
-
e eu usei 3 palavras.
-
Essas palavras aqui.
Risco é "incerteza que importa".
-
Porque a maioria das incertezas no mundo
não importam.
-
Nós não ligamos se vai chover em Londres
amanhã a tarde.
-
Pode chover ou não.
É irrelevante, não importa.
-
Não ligamos qual será a taxa de câmbio
-
entre o rubro Russo e
o yuan Chinês em 2020.
-
Não importa pra gente.
-
Mas tem coisas nos nossos projetos,
-
e coisas em nossas famílias,
-
e coisas em nosso país,
-
que são incertos
e que importam para a gente.
-
Se é uma incerteza que importa,
então é um risco.
-
Aqui vai outra pergunta.
Como você sabe o que importa?
-
Nos seus projetos,
quais são as coisas que importam?
-
O que importa nos nossos projetos
são os nossos objetivos.
-
Então temos que sempre conectar
incertezas com objetivos
-
para podermos encontrar os riscos.
-
E se olharmos algumas
definições de "riscos",
-
esse é o padrão ISO que mencionei,
-
ele conecta essas palavras
de forma muito simples.
-
Risco é o efeito da incerteza
sobre os objetivos.
-
E poderíamos ver outra definição
do Reino Unido,
-
da nossa Associação para
gerenciamento de projetos.
-
Diz a mesma coisa,
que risco é um evento incerto
-
ou um conjunto de circunstâncias
que é incerto,
-
mas é importante, pois se acontecer,
-
terá um efeito
na realização dos objetivos.
-
Incertezas que são importantes.
-
Então devemos procurar por duas coisas
no nosso registro de riscos.
-
É incerto? Nós não queremos problemas
no nosso registro de risco.
-
Não queremos complicações
no registro de risco.
-
Não queremos restrições ou exigências.
-
Isso são certezas.
O que queremos são incertezas,
-
algo que possa ou não acontecer.
-
Mas outra questão importante
para o nosso registro de risco é:
-
isso é importante?
-
Qual objetivo seria afetado
se isso acontecesse?
-
E quando quisermos ver
o quão grande o risco é,
-
nós podemos fazer essas duas perguntas:
-
quão incerto é,
-
e quanto é importante?
-
E isso nos dirá o quão grande o risco é.
-
Então essa ideia
de incertezas que importam
-
então se desenvolve em algo que é útil
-
ligando incertezas
aos nossos objetivos.
-
Então nós temos duas dimensões de "risco".
-
Temos uma dimensão de incerteza e
-
temos uma dimensão
que afeta nossos objetivos.
-
Em projetos, chamamos isso
de probabilidade e impacto.
-
Nós podemos chamar de outras coisas,
-
tem outras palavras que podemos usar,
mas essas
-
são as que usamos frequentemente.
-
E eu gostaria de perguntar a vocês,
com essa foto do rato.
-
Qual efeito importa para o rato?
-
Primeiramente, ele claramente está
em uma situação incerta aqui.
-
E ele viu alguns riscos.
-
Seu objetivo é pegar o queijo
e ficar vivo.
-
Um dos riscos identificados é
algo ruim que pode acontecer.
-
Ele pode morrer ou se machucar.
-
E ele tem sido um bom gerente de projetos,
-
ele colocou seu pequeno capacete
e está se preparando
-
para que não aconteça com ele.
Para que ele não morra ou se machuque.
-
Muito bem.
-
E tem coisas nos nossos projetos
que se acontecerem
-
iria nos matar ou nos machucar.
-
Eles vão desperdiçar tempo,
-
desperdiçar dinheiro,
prejudicar a reputação,
-
destruir o desempenho,
-
talvez até machucar pessoas de verdade.
-
E como gerente de projetos, temos que
ver essas coisas e impedi-las.
-
Nos proteger com antecedência.
-
Evitá-las.
-
Existem outras incertezas
que importam para o rato?
-
Bom, existe...
-
o queijo.
-
Tem uma incerteza aqui que importa muito.
-
Eu vou conseguir
tirar o queijo da armadilha?
-
Talvez ele consiga, talvez não.
-
E se ele não conseguir tirar
o queijo da ratoeira,
-
ele falhou.
-
Então ele tem duas incertezas
para administrar.
-
Uma delas é ruim,
ele pode morrer ou se machucar,
-
e a outra é boa,
ele pode conseguir o queijo.
-
E o que ele tem que fazer,
-
o que ele tem que fazer é lidar
com ambas ao mesmo tempo.
-
E como gerentes de projeto,
nós temos que fazer o mesmo.
-
E também, devemos fazer
da melhor forma possível.
-
Às vezes tem um jeito melhor
de pegar o queijo sem ser morto ou ferido.
-
Nos nossos projetos temos que
parar as coisas ruins acontecendo,
-
mas também temos que conseguir
o queijo dos nossos projetos.
-
Então o que significa "queijo"
no nosso projeto?
-
Qual é o "queijo" no seu projeto?
-
"Queijo" significa valor.
-
"Queijo" significa benefícios.
-
"Queijo" significa produtos e serviços
que as pessoas querem e precisam.
-
"Queijo" significa
satisfação do consumidor.
-
"Queijo" é a coisa boa que tentamos
tirar dos nossos projetos difíceis.
-
E se não fizermos nada ruim,
-
não desperdiçarmos tempo, dinheiro,
não danificarmos a reputação,
-
mas não criarmos valor,
-
nós falhamos.
-
Se o rato não morreu, mas não
pegou o queijo, ele falhou.
-
Se criarmos benefícios, mas gastarmos
tempo e dinheiro e destruirmos a reputação
-
nós falhamos.
-
E se o rato pegar o queijo e ser morto,
-
ele falhou.
-
Então temos que fazer as duas coisas.
-
E quando pensamos sobre o risco e impacto,
-
tem dois tipos de impacto que importam.
-
Os ruins e os bons.
-
Incertezas que podem prejudicar o projeto
-
e incertezas que podem ajudar o projeto.
-
Ambas importam e
ambas precisam ser administradas.
-
E temos outra palavra para esses.
-
Essa é a definição de risco do Instituto
de Gerenciamento de Projeto, o PMI,
-
do guia do conjunto de conhecimentos
em gerenciamento de projetos.
-
É o mesmo que os outros que já vimos:
-
um evento ou condição incerto,
que se ocorrer, afeta um objetivo.
-
Mas o PMI sabe do rato, o PMI
sabe do queijo e das armadilhas,
-
e adicionou três palavras
à definição de risco aqui.
-
Não são as palavras "queijo"
e "armadilhas".
-
São as palavras "positivo" ou "negativo".
-
Isso nos diz que existem
tanto riscos bons quanto ruins.
-
E nós ouvimos isso em um dos nossos
importantes discursos hoje de manhã.
-
Com o cenário incerto que esse país enfrenta seguindo em frente
-
com todas as mudanças que ocorreram, existem ameaças.
-
Existem coisas que podem dar errado.
-
E você precisa vê-las e direcioná-las.
-
Mas também existem oportunidades.
-
Incertezas que podem acontecer,
mas que podem ser boas.
-
E nós também temos que ver essas coisas,
-
e tentar e, proativamente,
faze-las acontecer.
-
E isso é igualmente verdade
nos nossos projetos,
-
nas nossas vidas pessoais,
-
e também em nível nacional.
-
E eu vou falar um pouco sobre essas coisas
depois no meu discurso nesta tarde.
-
Então, o PMI tem essa definição,
-
os outros padrões dizem algo
muito parecido.
-
O padrão ISO, aqui embaixo,
-
diz que risco é o efeito da
incerteza nos objetivos.
-
Nota: o efeito pode ser
positivo ou negativo.
-
E a APM, associação para gerenciamento de
projetos, no Reino Unido diz o mesmo.
-
Então nós temos essa nova ideia de que
o conceito de risco tem dois lados,
-
e é a mesma em Persa, a palavra
que você tem para risco,
-
nós geralmente pensamos em coisas ruins,
-
mas poderia ser usado para coisas boas
também, não é verdade?
-
É uma palavra incerta e existem
tantos riscos bons quanto ruins.
-
Então no nosso processo de
gerenciamento de riscos
-
nós deveríamos ter cuidado com armadilhas,
-
e evitando-as, nos protegendo e
impedir que aconteçam.
-
Mas também devemos observar o queijo,
-
e persegui-lo, e faze-lo
acontecer proativamente,
-
para que consigamos máximo de benefícios
pelo mínimo custo.
-
Esse é o motivo do gerenciamento de risco
-
ser tão importante para
o sucesso do projeto.
-
Porque ele afeta os nossos objetivos.
-
Nos dá a melhor chance possível
de alcançarmos os nossos objetivos.
-
Então como fazemos isso?
-
Se pensarmos no nosso processo
de gerenciamento de risco,
-
o processo tem que fazer
uma série de coisas.
-
Se risco é a incerteza
que afeta objetivos,
-
nós temos que saber
quais são os nossos objetivos.
-
Então, nós temos que
identificar nossas incertezas,
-
as incertezas que importam
para aqueles objetivos,
-
e lembrem-se que elas
podem ser boas ou ruins,
-
ameaças e oportunidades.
-
Isso nos dá uma longa lista de
incertezas que são importantes,
-
mas elas não são igualmente importantes.
-
Então o próximo passo que temos que fazer
-
é priorizar e perguntar o quão incerto
e o quanto é importante?
-
Então teremos uma lista
priorizada de riscos.
-
Saberemos quais são as piores
ameaças e as melhores oportunidades,
-
para que façamos algo a respeito
e então, planejamos como responder.
-
Nós pensamos sobre o que seria adequado
para impedir que a coisa ruim aconteça,
-
e fazer a coisa boa acontecer.
-
E tendo decidido,
nós o fazemos, obviamente.
-
Mas risco está constantemente mudando,
então temos que voltar e fazer de novo,
-
e ver o que mudou.
-
Nós podemos representar esse processo
como um número de questões,
-
que são importante perguntar
e continuar perguntando,
-
sobre o nosso projeto.
-
Na verdade, você pode usar
essas perguntas para qualquer coisa.
-
Você poderia usar essas perguntas
para o próximo passo na sua carreira.
-
Você poderia usar essas perguntas
para decidir sobre a sua pensão.
-
Você poderia usar essas perguntas
para decidir como criar os seus filhos,
-
ou para decidir em como
investir a riqueza da nação.
-
Essas são as perguntas.
O que estamos tentando alcançar?
-
Isso é definir objetivos.
-
O que pode nos afetar os alcançando?
-
Isso é identificar os riscos.
-
Depois, quando tivermos a lista de riscos,
quais são os mais importantes?
-
Isso é priorizar e avaliar os riscos.
-
E então, o que podemos fazer a respeito?
-
Planejar as nossas reações
e implementando-as.
-
E então, se funcionou e o que
mudou revisando o risco?
-
Então se olharmos o processo
de gerenciamento de risco,
-
nós podemos ligar cada etapa do
processo para uma dessas perguntas.
-
E esse é motivo de gerenciamento
de risco ser tão fácil.
-
Porque tudo o que estamos fazendo é
-
perguntar e responder perguntas óbvias.
-
Qualquer um que esteja fazendo qualquer
coisa importante faria essas perguntas.
-
"O que estou tentando fazer?"
"O que poderia me afetar?"
-
"Quais são os maiores?"
"O que devo fazer a respeito?"
-
"Aquilo funcionou?"
"E agora?"
-
E você pode fazer essas perguntas
-
toda segunda-feira de manhã,
quando você dirige para o trabalho.
-
Ou todo sábado de manhã.
-
Você pode se perguntar: "o que estou
tentando alcançar hoje, essa semana?"
-
"O que pode me afetar
e quais são os maiores?"
-
"O que devo fazer?" Nós podemos lidar
com riscos de forma bem simples.
-
Ou nós podemos usar isso como
estrutura para um processo de risco,
-
o que é muito mais complexo,
-
que envolve muitas reuniões, e
muitos grupos de partes interessadas,
-
muitas análises e estatísticas.
-
São as mesmas perguntas.
-
Então eu gostaria que vocês se
lembrassem de duas coisas importantes.
-
A primeira é que risco é a incerteza
que é importante.
-
E a segunda são essas seis perguntas.
-
Porque esse é a essência, é a base
do gerenciamento de risco.
-
E realmente é muito, muito fácil.
-
Agora, com o tempo que temos,
-
eu gostaria de focar em apenas duas
partes desse processo,
-
e nos dar a oportunidade de testar
um pouco dessas coisas.
-
A etapa de identificação,
claramente muito importante,
-
porque se não identificarmos os riscos,
nós não podemos lidar com eles.
-
E depois, planejamento de reações,
-
entender como podemos lidar
com as incertezas que identificarmos.
-
Então vamos pensar nessas coisas.
-
Identificando riscos. Como encontramos
todos os riscos?
-
Bem, você não pode.
-
Você não pode encontrar todos os riscos,
-
pois existem riscos que aparecem
que nunca vimos antes.
-
Existem riscos emergentes, riscos novos,
riscos diferentes,
-
e eu falarei sobre eles mais tarde
no meu discurso.
-
O que queremos encontrar são
os riscos conhecíveis,
-
os riscos que poderíamos encontrar.
-
Nós não queremos alguém na
nossa equipe do projeto,
-
que saiba um risco e não
conte para ninguém.
-
Então esse processo é sobre expor
as incertezas que importam,
-
encontrá-las para que possamos
fazer algo a respeito.