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The Making Of Unorthodox | Netflix

  • 0:04 - 0:09
    [música ambiente]
  • 0:09 - 0:11
    Ação!
  • 0:11 - 0:12
    É grandioso.
  • 0:12 - 0:13
    É espantoso.
  • 0:13 - 0:16
    Tenho de continuar a lembrar-me de que eles
    não são reais.
  • 0:16 - 0:19
    O que estamos aqui a fazer é como
    um filme histórico, na verdade.
  • 0:19 - 0:24
    90 % da minha experiência nas filmagens, aqui,
    é assim.
  • 0:25 - 0:29
    Tivemos de vir para aqui para filmar uma série
    que se passa em Williamsburg.
  • 0:29 - 0:35
    Mas filmá-la em Berlim... é um pouco
    emotivo.
  • 0:35 - 0:41
    Uma série em ídiche, na minha opinião
    pessoal, é algo incrível.
  • 0:41 - 0:44
    Podemos estar a relacionarmos-nos numa
    língua que ninguém compreende.
  • 0:44 - 0:47
    Estamos a trabalhar com costumes
    e rituais que ninguém compreende.
  • 0:47 - 0:51
    No entanto, a essência do que acontece é
    universalmente compreendida.
  • 0:51 - 0:56
    Esta história é muito bonita e única,
  • 0:56 - 0:59
    mostra-nos os dois mundos.
  • 0:59 - 1:04
    Não penso que seja uma história sobre a
    existência de Deus, ou de qualquer coisa.
  • 1:04 - 1:11
    É mais sobre... o direito de nos podermos
    exprimir.
  • 1:11 - 1:14
    Pessoas como eu talvez nunca tenham tido
    essa oportunidade.
  • 1:14 - 1:17
    Nunca nos vemos reflectidos nas histórias
    que são contadas
  • 1:17 - 1:18
    na cultura pop.
  • 1:18 - 1:21
    Por isso não sabemos muito bem como criar
    as nossas próprias histórias.
  • 1:21 - 1:24
    Penso que este é o primeiro programa
    desde sempre a retratar com exactidão
  • 1:24 - 1:25
    a comunidade Hassídica.
  • 1:25 - 1:30
    São pessoas reais e as suas
    experiências são universais,
  • 1:30 - 1:31
    e as pessoas identificam-se com elas.
  • 1:31 - 1:34
    Quando a comunidade vê a série,
    e há alguém como eu a ver e
  • 1:34 - 1:39
    vê que esta rapariga vivia
    como ela vive.
  • 1:39 - 1:43
    E que ela reuniu a coragem necessária para
    seguir os seus sonhos.
  • 1:43 - 1:45
    Talvez ela também consiga.
  • 1:53 - 1:56
    Quando conheci a Anna e a Alexa,
    e tornei-me amiga delas,
  • 1:56 - 2:00
    apercebi-me de que, se alguém alcançar
    realmente o sentido da narrativa,
  • 2:00 - 2:02
    e de alguma forma
  • 2:02 - 2:04
    colocá-la em prática
  • 2:04 - 2:06
    isso vai ter um impacto cultural
    positivo,
  • 2:06 - 2:08
    são estas mulheres.
  • 2:08 - 2:10
    Depois de conhecer Deborah,
    li o seu livro,
  • 2:10 - 2:11
    e achei que era magnífico.
  • 2:11 - 2:14
    Quero dizer, li-o de uma assentada.
    Não conseguia largá-lo.
  • 2:14 - 2:17
    E depois ela disse:
  • 2:17 - 2:20
    "Bem, porque é que não adaptas o meu livro
    para uma serie de televisão?"
  • 2:20 - 2:22
    Durante algum tempo eu e Anna
    quisemos fazer uma serie de televisão
  • 2:22 - 2:28
    onde pudéssemos trabalhar sobre vários
    temas
  • 2:28 - 2:32
    e debater ideias sobre o significado
    ser Judeu, especialmente na Alemanha.
  • 2:32 - 2:34
    Para mim, a história é sobre uma jovem
    mulher, que
  • 2:34 - 2:37
    está em busca de si própria,
  • 2:37 - 2:40
    e da sua comunidade no mundo.
  • 2:40 - 2:42
    Esther é uma rapariga de 19 anos.
  • 2:42 - 2:46
    Nasceu e cresceu em Williamsburg,
    Brooklyn,
  • 2:46 - 2:50
    numa comunidade chamada Satmar.
  • 2:51 - 2:54
    - Não te esqueças, Esty.
    Ele fala primeiro.
  • 2:54 - 2:58
    Ela cresceu num bairro muito religioso.
  • 2:58 - 3:04
    E liberta-se do seu casamento infeliz e
    voa para Berlim.
  • 3:06 - 3:10
    A sua história é única e romântica.
  • 3:10 - 3:13
    Sentimos que era uma tão diferente,
    alguém deixar esta comunidade insular
  • 3:13 - 3:19
    em Williamsburg, Brooklyn, Nova Iorque,
  • 3:19 - 3:22
    e encontrar o seu caminho aqui,
    sem alternativas.
  • 3:22 - 3:26
    Desde muito jovem sempre
    se sentiu muito diferente.
  • 3:26 - 3:28
    Foi-lhe sempre dito que era diferente,
  • 3:28 - 3:33
    pelo facto de que estava sempre a
    questionar-se interiormente,
  • 3:33 - 3:36
    e possuía aquele "chutzpah".
  • 3:36 - 3:41
    Os Judeus de Satmar pertencem à
    comunidade Hassídíca,
  • 3:41 - 3:44
    provenientes da cidade de Satu Mare,
    na Hungria.
  • 3:44 - 3:46
    A maior parte descendentes de
    sobreviventes do Holocausto e
  • 3:46 - 3:48
    fundada depois da guerra por sobreviventes
    do Holocausto, em Nova Iorque.
  • 3:48 - 3:52
    Isto torna-os um pouco diferentes
  • 3:52 - 3:55
    de muitas outras comunidades Hassídicas,
  • 3:55 - 3:57
    porque desenvolveram-se a partir do que
    eram depois da guerra e não antes.
  • 3:57 - 4:01
  • 4:01 - 4:02
    Foi fundada por pessoas
    em dificuldade
  • 4:02 - 4:05
    e profundamente traumatizadas, que dificilmente
    somos capazes de imaginar.
  • 4:05 - 4:07
    Para a primeira geração,
  • 4:07 - 4:10
    eu diria até para as duas primeiras gerações,
  • 4:10 - 4:12
    este trauma foi uma força motriz
  • 4:12 - 4:14
    por detrás das estruturas ideológicas
    desta comunidade.
  • 4:14 - 4:17
    A comunidade de Satmar é também especial
    pela sua língua nativa, o Ídiche.
  • 4:17 - 4:22
    Penso que devem ser valorizados,
    até certo ponto,
  • 4:22 - 4:25
    por manterem o ídiche vivo.
  • 4:25 - 4:27
    - Mas porquê Berlim?
    - Pensa nisso.
  • 4:27 - 4:29
    - O quê?
    - A sua mãe louca vive em Berlim!
  • 4:29 - 4:32
    Foi muito importante para nós
    fazer mudanças na narrativa
  • 4:32 - 4:33
    para que se diferenciasse da vida
    real da Deborah Feldman's.
  • 4:33 - 4:35
    Porque ela é uma jovem mulher e
    figura pública,
  • 4:35 - 4:38
    é uma intelectual e queríamos
    que a vida de Esther em Berlim
  • 4:38 - 4:41
    fosse diferente da vida real em Berlim
    de Deborah.
  • 4:41 - 4:45
    De certa forma as memórias são
    baseadas no livro mas
  • 4:45 - 4:49
    a narrativa actual é completamente
    inventada.
  • 4:49 - 4:52
    É preciso estar para lá dos clichés,
  • 4:52 - 4:55
    das nossas projeções sobre
    como a vida dentro de uma comunidade
  • 4:57 - 5:00
    deste tipo deve ser.
  • 5:00 - 5:04
    Foi muito importante para nós
    não apenas a aparência, os
  • 5:04 - 5:06
    figurinos e rituais serem correctos,
    mas também incorporar
  • 5:06 - 5:10
    as ideias das personagens deste
    universo, de uma forma
  • 5:10 - 5:14
    que parecesse autêntica,
    mas também intensificadas
  • 5:14 - 5:20
    porque estamos na televisão.
  • 5:20 - 5:22
    Em geral, sinto que quando mostramos
    comunidades diferentes, especialmente
  • 5:22 - 5:24
    comunidades que estão à margem,
  • 5:24 - 5:27
    queremos acertar nos detalhes.
  • 5:27 - 5:31
    Sabíamos que era extremamente importante
    incluir as pessoas,
  • 5:31 - 5:34
    não apenas como actores, mas
  • 5:34 - 5:37
    todos os que fazem parte da comunidade,
    á frente da câmara e fora dela.
  • 5:37 - 5:41
    Assim, uma das primeiras pessoas
    que contratámos foi Eli Rosen,
  • 5:41 - 5:43
    actor, tradutor e um
    género de especialista
  • 5:43 - 5:46
    em Ídiche.
  • 5:46 - 5:53
    Eli Rosen era como o nosso guia.
  • 5:53 - 5:55
    Era o nosso guia espiritual.
  • 5:55 - 5:57
    Não só traduziu os manuscritos,
  • 5:57 - 5:59
    como também acompanhou os
    em Ídiche,
  • 5:59 - 6:01
    e ajudou-nos com todos os pormenores
    culturais,
  • 6:01 - 6:04
    e atuou como rabino.
  • 6:04 - 6:06
    Quando tive a oportunidade
    de assegurar
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    que ele era representativo e
    autêntico,
  • 6:09 - 6:12
    eu... , uh
  • 6:12 - 6:15
    agarrei-o.
  • 6:15 - 6:20
    Dirigir as cenas que se
    passam no seio do mundo
  • 6:20 - 6:22
    ultra-Ortodoxo,
  • 6:22 - 6:26
    estaria perdido sem
    o seu aconselhamento.
  • 6:26 - 6:29
    Fizémos duas viagens a Nova Iorque
    com toda a nossa equipa
  • 6:29 - 6:30
    para investigar,
    não apenas para observar,
  • 6:30 - 6:32
    mas também para tocar em
    tudo aquilo a que tínhamos acesso,
  • 6:32 - 6:35
    e para encontrar pessoas que ainda
    estão no seio da comunidade.
  • 6:35 - 6:41
    Tentámos realmente oferecer aos
    nossos dirigentes todo acesso.
  • 6:41 - 6:46
    Claro que estas viagens são como
    caçadas, em busca de impressões,
  • 6:46 - 6:49
    sentido da atmosfera.
  • 6:49 - 6:54
    observação, apenas
    para absorção das coisas.
  • 6:54 - 6:58
    Uma espécie de investigação baseada
    nas imagens.
  • 6:58 - 7:01
    Olhámos à nossa volta.
    Tirámos tantas fotografias.
  • 7:01 - 7:06
    E tentámos inspirar daquele mundo
  • 7:06 - 7:08
    a partir das impressões visuais que recebemos.
  • 7:08 - 7:11
    Enquando éramos guiados em Nova Iorque,
  • 7:11 - 7:15
    fomos numa tour com uma ex-Satmar
    woman em Williamsburg,
  • 7:15 - 7:18
    que tinha crescido ali,
    e onde tinha tido a sua primeira criança,
  • 7:18 - 7:20
    casado, como os costumes.
  • 7:20 - 7:24
    Ela guiou-nos por Williamsburg,
  • 7:24 - 7:27
    e mostrou-nos as tradições por detrás
    dos edíficios.
  • 7:27 - 7:29
    Silke estava a tirar muitas notas
    do seu mundo,
  • 7:29 - 7:33
    e eu tirei muitas notas para os
    personagens que
  • 7:33 - 7:36
    iria construir.
  • 7:36 - 7:39
    Começámos a filmar o passado,
    pelas partes de Williamsburg,
  • 7:39 - 7:41
    e depois fomos para Berlim.
  • 7:41 - 7:44
    Inesperadamente algo mudou.
  • 7:44 - 7:48
    Mudar de Ídiche para Inglês,
    com diferente guarda-roupa e maquilhagem.
  • 7:48 - 7:51
    Derepente o cabelo -- e havia penteados tão
    diferentes, certo?
  • 7:51 - 7:54
    Haviam carecas e haviam estes e
    haviam perucas, e --
  • 7:54 - 8:00
    Esty tem tantas facetas.
  • 8:00 - 8:03
    Antes de iniciar-mos o projecto,
    tinha falado com a Deborah Feldman,
  • 8:03 - 8:07
    sobre a sua experiência de
    transição com as roupas modestas
  • 8:07 - 8:09
    de Satmar e as roupas do mundo
    Ocidental.
  • 8:09 - 8:14
    Ela disse que levou muito tempo
    e que foi um processo lento,
  • 8:14 - 8:17
    e que se obrigou a usar
  • 8:17 - 8:24
    T-shirts e mostrar os braços,
  • 8:24 - 8:28
    e deixar a descoberto mais pele.
  • 8:28 - 8:31
    Ela disse que levou muito tempo.
  • 8:31 - 8:34
    Eu quis mostrar isso mesmo.
  • 8:34 - 8:36
    Eu quis reflectir a experiência da Deborah
    na Esther.
  • 8:36 - 8:38
    De certo modo, foi bastante difícil
  • 8:38 - 8:40
    criar uma produção que se aproxima de
    uma recriação histórica, mas
  • 8:40 - 8:43
    que tem lugar nos dias de hoje.
  • 8:43 - 8:46
    Criar o guarda-roupa para esta produção
    foi um enorme desafio.
  • 8:46 - 8:49
    Tal como as cenas que se passam em
    dois mundos,
  • 8:49 - 8:52
    nós tinhamos dois guarda-roupas
    diferentes para cada mundo.
  • 8:52 - 8:56
    Acrescentando, que para uma personagem que
    tem uma evolução,
  • 8:56 - 8:58
    não apenas no seu carácter, mas
    também na sua aparência e vestuário.
  • 8:58 - 9:01
    O designer de produção sabia que
    localizações nós iriamos
  • 9:01 - 9:04
    filmar e construiu,
  • 9:04 - 9:09
    à medida para sincronizar
    com as cenas exteriores
  • 9:10 - 9:14
    cenas em interiores.
  • 9:14 - 9:16
    Temos localizações complexas,
    porque filmámos
  • 9:16 - 9:18
    a parte passada em Nova Iorque,
    aqui em Berlim.
  • 9:18 - 9:20
    - Poruquê Alemanha?
  • 9:20 - 9:23
    Os outros filmes que eu fiz,
  • 9:23 - 9:26
    a câmara filmava das janelas,
  • 9:26 - 9:27
    mas agora, fazemos tudo do interior.
  • 9:28 - 9:30
    Talvez esta seja uma primeira experiência
    para mim.
  • 9:30 - 9:33
    Wolfgang é um cineasta incrível.
  • 9:33 - 9:35
    Ele já filmou alguns dos mais
    incríveis documentários.
  • 9:35 - 9:39
    Consegue trabalhar com a luz natural.
  • 9:39 - 9:42
    Consegue ser espontâneo.
  • 9:42 - 9:47
    Nós brincamos dizendo que ele é
    como a mão que segura o steadicam.
  • 9:47 - 9:49
    Ele é bom a combinar
    diferentes tipos de luz,
  • 9:49 - 9:51
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Title:
The Making Of Unorthodox | Netflix
Description:

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Video Language:
English
Team:
Captions Requested
Duration:
21:01

Portuguese subtitles

Incomplete

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