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Por que você deveria falar inglês como se estivesse jogando videogame | Marianna Pascal | TEDxPenangRoad

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    Pelos últimos 20 anos,
  • 0:24 - 0:28
    eu tenho ajudado malaios
    e outros asiáticos do sudeste
  • 0:28 - 0:30
    a falar inglês melhor.
  • 0:31 - 0:35
    E por treinar milhares
    de asiáticos do sudeste
  • 0:35 - 0:38
    eu descobri uma verdade surpreendente.
  • 0:38 - 0:43
    Descobri que o quão bem
    alguém se comunica em inglês
  • 0:43 - 0:46
    na verdade tem muito pouco a ver
    com seu nível de inglês.
  • 0:47 - 0:51
    Tem muito a ver com a sua atitude
    para com o inglês.
  • 0:53 - 0:56
    Existem pessoas por aí que têm
    nível muito baixo de inglês
  • 0:56 - 0:59
    e podem se comunicar muitíssimo bem.
  • 0:59 - 1:03
    Uma dessas pessoas de quem me lembro
    era um aluno meu, seu nome é Faizal.
  • 1:03 - 1:05
    Ele era supervisor de uma fábrica,
  • 1:05 - 1:07
    tinha nível de inglês baixíssimo,
  • 1:07 - 1:11
    mas esse cara podia apenas
    se sentar e escutar qualquer pessoa
  • 1:11 - 1:13
    muito calmamente, claramente,
  • 1:13 - 1:15
    e então ele podia reagir,
  • 1:15 - 1:19
    expressar seus pensamentos
    de forma absolutamente linda
  • 1:19 - 1:21
    em um nível baixíssimo de inglês.
  • 1:21 - 1:23
    Então, hoje quero compartilhar com vocês
  • 1:23 - 1:27
    o que há de diferente
    com pessoas como Faizal?
  • 1:27 - 1:29
    Como elas fazem isso?
  • 1:30 - 1:33
    E depois, por que isso é tão importante
    não apenas para você,
  • 1:33 - 1:37
    mas para seus filhos, sua comunidade
    e para o futuro da Malásia?
  • 1:38 - 1:39
    E também,
  • 1:39 - 1:41
    o que você pode começar a fazer hoje,
  • 1:41 - 1:46
    se quiser falar com esta calma
    e clara confiança
  • 1:46 - 1:48
    que as pessoas como Faizal têm.
  • 1:48 - 1:49
    Primeiro,
  • 1:49 - 1:51
    o que é tão diferente?
  • 1:51 - 1:53
    Como pessoas como Faizal conseguem isso?
  • 1:53 - 1:55
    Para responder esta questão
  • 1:55 - 1:57
    vamos voltar dez anos, certo?
  • 1:57 - 1:59
    Naquela época, eu estava
    treinando um pessoal,
  • 1:59 - 2:04
    e minha filha estava tendo aulas de piano.
  • 2:04 - 2:09
    E eu comecei a notar
    duas similaridades realmente fortes
  • 2:09 - 2:14
    entre a atitude mental
    da minha filha para tocar piano
  • 2:14 - 2:19
    e a atitude mental
    dos malaios para falar inglês.
  • 2:20 - 2:21
    Primeiro, tenho que dizer a vocês
  • 2:21 - 2:25
    que minha filha
    absolutamente odiava o piano;
  • 2:25 - 2:26
    odiava as lições,
  • 2:26 - 2:27
    odiava praticar.
  • 2:27 - 2:30
    Esta é minha filha
    praticando piano, certo?
  • 2:30 - 2:32
    Melhor impossível.
  • 2:32 - 2:34
    Isto é real.
  • 2:35 - 2:38
    E ela tinha pavor de ir às aulas de piano;
  • 2:38 - 2:42
    para ela, ir para as aulas de piano,
  • 2:42 - 2:44
    enchia-a de pavor.
  • 2:44 - 2:48
    Tinha a ver com não estragar tudo, certo?
  • 2:49 - 2:51
    Porque como muitos alunos de piano,
  • 2:51 - 2:54
    tanto para minha filha
    quanto para a sua professora,
  • 2:54 - 2:59
    o sucesso era medido pela quantidade
    de erros que ela cometia ao tocar.
  • 3:00 - 3:01
    Ao mesmo tempo,
  • 3:01 - 3:04
    eu notei que muitos malaios
    entravam em uma conversa em inglês
  • 3:04 - 3:07
    com o mesmo tipo de sentimento de pavor.
  • 3:07 - 3:10
    Esse sentimento de que seriam julgados
  • 3:10 - 3:13
    pela quantidade de erros que iriam cometer
  • 3:13 - 3:15
    e se iriam ou não estragar tudo.
  • 3:17 - 3:21
    Agora, a segunda semelhança
    que notei tem a ver com a autoimagem.
  • 3:21 - 3:24
    Minha filha sabia como soaria
    um piano bem tocado, certo?
  • 3:24 - 3:26
    Porque todos já ouvimos um bom piano.
  • 3:26 - 3:29
    E ela sabia qual era o nível dela
  • 3:29 - 3:34
    e por quanto tempo teria que praticar
    para tocar bem daquele jeito.
  • 3:35 - 3:37
    E percebi que muitos malaios
  • 3:37 - 3:42
    têm essa ideia de como deve soar
    o inglês bem falado,
  • 3:42 - 3:45
    vejo muitos de vocês concordarem,
  • 3:45 - 3:47
    e como o inglês deles soava,
  • 3:47 - 3:50
    e quão longe eles teriam
    de ir para chegar lá.
  • 3:50 - 3:53
    E muitos deles também se sentiam,
  • 3:53 - 3:57
    assim como minha filha,
    apenas uma péssima pianista,
  • 3:57 - 3:59
    péssimos falantes de inglês, certo?
  • 3:59 - 4:03
    "Meu inglês não tão bom.
    Não posso. Desculpa. Não posso."
  • 4:03 - 4:06
    Então eu podia ver essas semelhanças,
  • 4:06 - 4:07
    mas ainda não podia entender,
  • 4:07 - 4:11
    bem, o que há de diferente
    com pessoas como Faizal,
  • 4:11 - 4:15
    que podem falar suave,
    calma e confiantemente?
  • 4:17 - 4:19
    Um dia, eu descobri a resposta,
  • 4:19 - 4:21
    e descobri bem por acaso.
  • 4:21 - 4:23
    Foi um dia em que meu computador quebrou
  • 4:23 - 4:25
    e eu tive que ir a um "cybercafe".
  • 4:26 - 4:27
    Bom, era minha primeira vez,
  • 4:27 - 4:30
    e eu descobri que "cybercafes"
    são lugares realmente asquerosos.
  • 4:30 - 4:32
    Eles são realmente nojentos.
  • 4:32 - 4:35
    Eles são fedidos,
    e estão cheios de meninos.
  • 4:35 - 4:39
    E todos eles ficam jogando
    esses jogos barulhentos e violentos.
  • 4:39 - 4:41
    São lugares realmente asquerosos.
  • 4:41 - 4:42
    Mas eu tive que ir lá.
  • 4:42 - 4:44
    Então eu me sentei,
  • 4:44 - 4:46
    e comecei a perceber um cara ao meu lado.
  • 4:46 - 4:50
    E fiquei bem interessada
    nesse cara ao lado.
  • 4:50 - 4:52
    Bom, o cara estava jogando um jogo
  • 4:52 - 4:58
    que, basicamente, consiste em atirar
    nas pessoas até que elas morram.
  • 4:58 - 5:00
    E é isso.
  • 5:00 - 5:01
    É o jogo, certo?
  • 5:01 - 5:05
    E estou percebendo
    que o cara não é muito bom.
  • 5:05 - 5:07
    Na verdade, ele é terrível, sabe?
  • 5:07 - 5:10
    Porque estou olhando
    e estou vendo muitos tiros
  • 5:11 - 5:13
    e... não muitas mortes, certo?
  • 5:14 - 5:15
    (Risos)
  • 5:15 - 5:17
    O que realmente me interessou
  • 5:17 - 5:22
    foi que atrás desse péssimo jogador
    havia três amigos dele,
  • 5:22 - 5:24
    ali de pé, vendo ele jogar.
  • 5:25 - 5:28
    O que eu realmente notei
    foi que mesmo este cara sendo muito ruim,
  • 5:28 - 5:30
    mesmo com seus amigos o observando,
  • 5:30 - 5:32
    não havia nenhuma vergonha.
  • 5:32 - 5:34
    Não havia a sensação
    de estar sendo julgado.
  • 5:34 - 5:35
    Não havia acanhamento.
  • 5:35 - 5:38
    De fato, era bem o contrário.
  • 5:38 - 5:41
    O cara está totalmente focado
    nos caras maus,
  • 5:41 - 5:43
    com um sorriso no rosto.
  • 5:43 - 5:48
    Ele só pensa em matar os caras, certo?
  • 5:48 - 5:49
    E eu o observo.
  • 5:49 - 5:52
    E de repente, caiu minha ficha: é isso.
  • 5:53 - 5:56
    Essa é a mesma atitude
  • 5:56 - 6:00
    que pessoas como Faizal têm,
    quando estão falando em inglês,
  • 6:00 - 6:01
    assim como esse cara.
  • 6:02 - 6:05
    Quando Faizal inicia
    uma conversação em inglês,
  • 6:05 - 6:07
    ele não se sente julgado.
  • 6:07 - 6:10
    Ele está completamente focado
    na pessoa com quem ele está falando
  • 6:11 - 6:13
    e no resultado que ele quer obter.
  • 6:14 - 6:16
    Ele não tem consciência
  • 6:16 - 6:18
    nem pensamentos sobre seus erros.
  • 6:19 - 6:23
    Para ilustrar, eu quero compartilhar
    com vocês um exemplo real
  • 6:23 - 6:27
    de alguém que fala inglês
    como se estivesse tocando piano
  • 6:28 - 6:31
    e de alguém que fala inglês
    como se tivesse jogando no computador.
  • 6:31 - 6:33
    E é uma história real.
  • 6:33 - 6:34
    Aconteceu comigo.
  • 6:35 - 6:38
    Há algum tempo, eu estava em uma farmácia.
  • 6:38 - 6:40
    Eu fui comprar ômega,
  • 6:40 - 6:42
    meu médico disse que eu deveria tomar.
  • 6:42 - 6:43
    Eu fui até a prateleira,
  • 6:43 - 6:45
    há trilhões de ômega,
  • 6:45 - 6:48
    há ômega rico em DHA,
  • 6:48 - 6:50
    ômega rico em EPA,
  • 6:50 - 6:52
    e eu não sei qual comprar.
  • 6:52 - 6:55
    Agora, a representante de vendas está lá.
  • 6:55 - 6:58
    E vi que ela está bem-vestida,
    uma mulher profissional.
  • 6:58 - 7:02
    Eu me dirijo a ela, e vejo
    seu semblante quando ela me vê,
  • 7:02 - 7:05
    é um semblante que eu reconheço muito bem.
  • 7:05 - 7:06
    Seus olhos arregalados.
  • 7:06 - 7:07
    É meio que um pânico:
  • 7:07 - 7:10
    "Ai meu Deus! Tenho
    que falar com uma falante nativa,
  • 7:10 - 7:13
    ela vai me julgar, vai notar meus erros".
  • 7:14 - 7:16
    Eu vou até ela e explico minha situação:
  • 7:16 - 7:19
    qual ômega devo levar?
  • 7:19 - 7:21
    E ela começa a me explicar
  • 7:21 - 7:26
    tudo que vocês podem
    imaginar sobre DHA e EPA .
  • 7:26 - 7:30
    Ela fala muito rapidamente,
    andando em círculos.
  • 7:30 - 7:31
    E quando ela termina,
  • 7:32 - 7:34
    não sei qual comprar.
  • 7:34 - 7:35
    (Risos)
  • 7:36 - 7:38
    Então eu me viro para a moça
    que está no caixa.
  • 7:38 - 7:40
    Agora, a moça atrás do caixa,
  • 7:40 - 7:43
    eu já a ouvi antes, e seu nível
    de inglês é baixo.
  • 7:43 - 7:45
    Mas quando eu me dirijo a ela,
  • 7:45 - 7:46
    essa moça,
  • 7:47 - 7:48
    não tem medo.
  • 7:48 - 7:50
    De fato, ela está apenas me olhando.
  • 7:50 - 7:51
    Sabe aquele olhar?
  • 7:51 - 7:53
    Como... Sim? Certo... Então, como?
  • 7:53 - 7:54
    (Risos)
  • 7:55 - 7:57
    Sim, tenho estado aqui por um longo tempo.
  • 7:57 - 7:58
    (Risos)
  • 7:59 - 8:03
    Então, vou até ela e explico
    o problema EPA e DHA,
  • 8:03 - 8:04
    ela me olha e diz:
  • 8:05 - 8:06
    "Certo".
  • 8:07 - 8:10
    "Ah, EPA para coração."
  • 8:12 - 8:14
    "DHA para cérebro."
  • 8:14 - 8:15
    (Risos)
  • 8:17 - 8:19
    "Seu coração, tudo bem ou não?"
  • 8:19 - 8:20
    (Risos)
  • 8:20 - 8:21
    E eu digo:
  • 8:23 - 8:27
    "Sim, sim. Acho que meu
    coração está muito bem".
  • 8:27 - 8:28
    Ela diz:
  • 8:30 - 8:31
    "Seu cérebro, tudo bem ou não?"
  • 8:31 - 8:33
    (Risos)
  • 8:34 - 8:39
    Eu digo: "Não, meu cérebro
    já não é mais tão bom quanto antes".
  • 8:39 - 8:40
    Ela olha e diz:
  • 8:40 - 8:43
    "Certo. Você toma ômega DHA!"
  • 8:43 - 8:44
    (Risos)
  • 8:45 - 8:46
    Problema resolvido, certo?
  • 8:46 - 8:49
    Então temos dois tipos
    diferentes de comunicadores.
  • 8:49 - 8:51
    Temos a moça que tem um alto nível,
  • 8:51 - 8:55
    mas totalmente focada
    em si mesma e em acertar,
  • 8:55 - 8:57
    e por isso, muito ineficaz.
  • 8:58 - 8:59
    E temos a outra,
  • 9:00 - 9:01
    baixo nível,
  • 9:01 - 9:05
    totalmente focada na pessoa
    com quem ela está falando e no resultado.
  • 9:06 - 9:07
    Eficaz.
  • 9:07 - 9:08
    E aí está a diferença.
  • 9:10 - 9:15
    Agora, por que esta distinção é tão
    importante não só para você e seus fllhos,
  • 9:15 - 9:19
    mas para o futuro da Malásia
    e de países como a Malásia?
  • 9:19 - 9:22
    Para responder a isso, vamos olhar
  • 9:22 - 9:26
    para quem está realmente
    falando inglês no mundo de hoje, certo?
  • 9:27 - 9:31
    Então, se olharmos para todas
    as conversas em inglês neste mundo,
  • 9:31 - 9:34
    acontecendo agora mesmo no planeta Terra,
  • 9:35 - 9:39
    veremos que para cada
    falante nativo, como eu,
  • 9:39 - 9:43
    há cinco falantes não nativos.
  • 9:44 - 9:49
    E se escutássemos todas as conversas
    em inglês acontecendo agora na Terra,
  • 9:50 - 9:55
    perceberíamos que 96% destas conversas
  • 9:56 - 9:58
    envolvem falantes de inglês não nativos;
  • 9:58 - 10:03
    apenas 4% das conversas são entre nativos.
  • 10:03 - 10:05
    Esta não é mais minha língua,
  • 10:05 - 10:07
    esta língua pertence a vocês.
  • 10:08 - 10:11
    Não é uma arte para ser dominada,
  • 10:11 - 10:14
    é apenas uma ferramenta para ser
    usada para se alcançar um resultado.
  • 10:14 - 10:19
    E eu quero dar um exemplo real
    do que o inglês é hoje no mundo,
  • 10:19 - 10:21
    o verdadeiro inglês hoje.
  • 10:21 - 10:22
    Esta é outra história real.
  • 10:24 - 10:27
    Eu estava em um churrasco há pouco tempo,
  • 10:27 - 10:29
    era um churrasco para engenheiros,
  • 10:29 - 10:31
    engenheiros do mundo todo.
  • 10:32 - 10:34
    E eles estavam fazendo cachorros-quentes.
  • 10:34 - 10:37
    Alguns dos cachorros-quentes eram normais,
  • 10:37 - 10:40
    e outros eram com queijo, sabe,
    desses com queijo no meio.
  • 10:41 - 10:44
    Um engenheiro francês está
    fazendo os cachorros-quentes,
  • 10:44 - 10:46
    e ele se vira pra um engenheiro coreano,
  • 10:46 - 10:50
    e diz: "Você quer um cachorro-quente?"
  • 10:51 - 10:54
    E o coreano diz: "Sim, por favor!"
  • 10:54 - 10:57
    Ele diz: "Você quer o queijo?"
  • 10:57 - 11:00
    E o coreano olha para a mesa,
  • 11:00 - 11:03
    e diz: "Eu não ver queijo".
  • 11:03 - 11:08
    O francês diz: "O cachorro-quente
    é contém o queijo".
  • 11:08 - 11:09
    (Risos)
  • 11:10 - 11:12
    O coreano não o entende, certo?
  • 11:13 - 11:15
    Então o francês tenta de novo.
  • 11:16 - 11:22
    "O cachorro-quente é...
    fazendo de... com o queijo."
  • 11:23 - 11:25
    O coreano ainda não entende.
  • 11:25 - 11:26
    Ele tenta mais uma vez, diz:
  • 11:26 - 11:30
    "O cachorro-quente está vindo de... não,
  • 11:30 - 11:32
    o queijo está vindo do cachorro-quente".
  • 11:32 - 11:33
    (Risos)
  • 11:33 - 11:35
    O coreano ainda não entende.
  • 11:35 - 11:39
    Agora, um engenheiro japonês,
    que estava escutando a conversa,
  • 11:39 - 11:41
    vira para o engenheiro coreano
  • 11:41 - 11:45
    e diz: "Ah! Queijo... integrador!"
  • 11:45 - 11:47
    (Risos)
  • 11:47 - 11:48
    Ele entende.
  • 11:48 - 11:50
    (Risos)
  • 11:50 - 11:51
    Todos entendem.
  • 11:51 - 11:54
    Então, é isso que o inglês é hoje.
  • 11:54 - 11:57
    É apenas um instrumento
    para se usar e ter resultados,
  • 11:58 - 11:59
    como um jogo de computador.
  • 12:01 - 12:07
    Agora, o desafio é que sabemos
    que nas escolas ao redor do mundo,
  • 12:07 - 12:11
    o inglês não tem sido ensinado
    como um instrumento para ser tocado.
  • 12:11 - 12:14
    Ele ainda é ensinado como
    se fosse uma arte a ser dominada.
  • 12:15 - 12:20
    E os alunos são julgados mais
    pela exatidão do que pela clareza.
  • 12:22 - 12:27
    Alguns de vocês talvez se lembrem
    do antigo exame de compreensão na escola.
  • 12:27 - 12:29
    Alguém se lembra, na escola
  • 12:29 - 12:33
    quando você tinha uma pergunta
    sobre um texto que leu,
  • 12:33 - 12:35
    você tinha que ler um texto, certo?
  • 12:35 - 12:40
    E então responder a questão
    para mostrar que você entendeu o texto?
  • 12:40 - 12:45
    E isso talvez tenha acontecido com você:
    você mostrou que entendeu o texto,
  • 12:46 - 12:50
    mas ganhou um grande X
    porque cometeu um errinho gramatical.
  • 12:50 - 12:52
    Como esse estudante.
  • 12:52 - 12:55
    Ele claramente entendeu
    o quarto parágrafo.
  • 12:55 - 12:57
    Mas não, não está correto!
  • 12:57 - 13:02
    Porque ele esqueceu a letra
    N na palavra "environment".
  • 13:02 - 13:05
    Mas, no mundo real, o que isso importaria?
  • 13:05 - 13:09
    No mundo real, o que importa é
    se você entendeu o e-mail,
  • 13:09 - 13:13
    ou se você entendeu o cliente
    para que você possa tomar uma atitude?
  • 13:15 - 13:17
    Agora, o problema que eu vejo aqui,
  • 13:18 - 13:19
    repetidas vezes,
  • 13:19 - 13:24
    é que as pessoas adotam as atitudes
    que elas desenvolveram na escola,
  • 13:24 - 13:28
    e as trazem para a vida adulta
    e para o trabalho.
  • 13:30 - 13:34
    E se você estiver em uma situação
    estressante, e em uma conversação,
  • 13:34 - 13:39
    e você estiver tentando dar um resultado
    e falar tudo corretamente,
  • 13:39 - 13:41
    seu cérebro trabalha em múltiplas tarefas
  • 13:41 - 13:43
    e não consegue fazer
    duas coisas ao mesmo tempo.
  • 13:43 - 13:45
    Ele começa a se desligar.
  • 13:46 - 13:50
    E você talvez perceba três sintomas
    de que seu cérebro está desligando.
  • 13:52 - 13:55
    O primeiro é que você não ouve mais.
  • 13:56 - 13:59
    Alguém está falando e você
    está tão ocupado pensando
  • 13:59 - 14:04
    sobre o que vai responder
    e como vai se expressar corretamente,
  • 14:04 - 14:06
    que você na verdade nem ouve
    o que a outra pessoa diz.
  • 14:07 - 14:09
    E eu posso ver vocês
    concordando na plateia.
  • 14:10 - 14:12
    A segunda coisa é que você não fala mais.
  • 14:13 - 14:14
    Sua mente meio que desliga,
  • 14:14 - 14:18
    e todo o vocabulário que você sabe
    simplesmente desaparece,
  • 14:18 - 14:20
    e as palavras não saem.
  • 14:22 - 14:24
    E a terceira coisa a ir é sua confiança.
  • 14:24 - 14:26
    A pior coisa disso é que talvez
  • 14:26 - 14:32
    você esteja sem confiança porque
    não pode se expressar com clareza,
  • 14:32 - 14:36
    mas talvez a pessoa com quem você
    está falando interprete isso
  • 14:36 - 14:41
    como falta de confiança
    na sua competência para o trabalho.
  • 14:43 - 14:48
    Então se você quer falar inglês
    como Faizal, com grande confiança,
  • 14:48 - 14:51
    aqui está a única coisa
    que você pode fazer.
  • 14:52 - 14:55
    Quando você falar, não foque em si mesmo.
  • 14:55 - 14:59
    Foque a outra pessoa,
    e o resultado que quer alcançar.
  • 15:00 - 15:04
    Imagine a próxima geração de malaios,
  • 15:04 - 15:10
    todos com aquela maravilhosa
    confiança que Faizal tem,
  • 15:10 - 15:11
    em qualquer nível de inglês.
  • 15:13 - 15:14
    Porque vamos nos lembrar
  • 15:14 - 15:17
    que o inglês hoje não é
    uma arte para ser dominada,
  • 15:17 - 15:21
    é apenas um instrumento
    para obter um resultado.
  • 15:21 - 15:24
    E essa ferramenta pertence a você.
  • 15:27 - 15:28
    Obrigada.
  • 15:28 - 15:29
    (Aplausos)
Title:
Por que você deveria falar inglês como se estivesse jogando videogame | Marianna Pascal | TEDxPenangRoad
Description:

Marianna Pascal mostra que o segredo para falar inglês com confiança tem a ver com atitude, e não com habilidade.

Marianna Pascal ajuda profissionais a atingir grande sucesso na vida se comunicando eficazmente em inglês. Marianna começou sua carreira como atriz e atuou em seu país natal, Canadá, em filmes na televisão e também nos palcos por 15 anos. Hoje, Marianna melhora o modo como empregados se relacionam com seus patrões, clientes, colegas e outras partes interessadas. Marianna também é a treinadora oficial de comunicação da Miss Malaysia World.

Palestrante premiada, Marianna é conhecida por seu discurso humorístico no YouTube intitulado "Local English or Standard English", que já foi visto por mais de um milhão de pessoas no mundo. Marianna é também a autora da série de livros best-seller English Fast & Easy. O mais recente foi o número dois da lista Border's Best-Selling, de não ficção.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma
comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
15:31

Portuguese, Brazilian subtitles

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