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Como a comunidade médica americana ignora as mães negras

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    Se pudesse voltar no tempo
    e trazer Shalon de volta,
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    eu faria literalmente
    qualquer coisa para isso.
  • 0:09 - 0:11
    Eu ficaria feliz em dar tudo
  • 0:11 - 0:14
    se pudesse vê-la sorrindo mais uma vez.
  • 0:15 - 0:18
    Mas, infelizmente,
    mesmo que Shalon estivesse aqui,
  • 0:18 - 0:20
    isso não mudaria o fato
  • 0:20 - 0:26
    de que entre 700 a 800 mulheres
    morrem a cada ano nos EUA
  • 0:26 - 0:30
    devido a complicações
    durante a gravidez ou o parto.
  • 0:31 - 0:36
    A escolha de ter um filho jamais
    deveria significar uma sentença de morte.
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    A taxa de mortalidade materna
    nos EUA é simplesmente terrível.
  • 0:45 - 0:50
    Em 2017, NPR e ProPublica relataram
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    que os Estados Unidos têm
    a maior taxa de mortalidade materna
  • 0:56 - 0:59
    de qualquer país desenvolvido no mundo.
  • 1:00 - 1:06
    E os EUA são o único país
    onde essa taxa continua aumentando.
  • 1:08 - 1:12
    Mães negras como a Shalon
    continuam sendo o grupo principal
  • 1:12 - 1:14
    para a mortalidade materna.
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    É realmente repreensível
  • 1:19 - 1:20
    que mulheres negras morram
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    a uma taxa três a quatro vezes maior
    se comparada às mulheres brancas.
  • 1:26 - 1:29
    É simplesmente vergonhoso
  • 1:29 - 1:35
    que 60% dessas mortes
    sejam totalmente evitáveis,
  • 1:35 - 1:38
    assim como era a da minha filha.
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    E aqui está um fato chocante:
  • 1:40 - 1:46
    de acordo com o relatório da Health
    Resources and Services Administration,
  • 1:46 - 1:52
    a diferença de risco tem ficado
    regularmente inalterada
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    nas últimas seis décadas.
  • 1:55 - 1:57
    Seis décadas!
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    Obviamente, os esforços atuais
    para abordar taxas de mortalidade materna
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    e as disparidades raciais
    e de saúde nessa área
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    permanecem lamentavelmente inadequados.
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    Apenas quando a raça
    deixar de ser a precursora
  • 2:14 - 2:19
    de como as mulheres negras
    são tratadas ou não no sistema de saúde,
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    então os resultados serão
    drasticamente diferentes.
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    Quero ser bem clara agora.
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    A comunidade médica vem falhando
    com as mães negras nos Estados Unidos.
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    Por décadas,
  • 2:36 - 2:40
    mulheres negras têm sido rejeitadas,
    ignoradas, desconsideradas,
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    ou, pelo menos,
  • 2:42 - 2:46
    não têm sido levadas a sério
  • 2:46 - 2:49
    em suas interações com o sistema de saúde.
  • 2:50 - 2:55
    Não é incomum para mulheres negras
    serem vítimas de racismo e discriminação
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    por parte de provedores médicos.
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    Esse racismo pode ser abertamente
    evidente ou secretamente sutil,
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    mas não se enganem, ele existe.
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    Não importava que Shalon
    tivesse dois PhDs,
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    em Sociologia e Gerontologia;
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    nem importava que tivesse dois mestrados,
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    um deles em Saúde Pública
    na Universidade Johns Hopkins.
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    Não fez diferença alguma o fato
    de que a Shalon era tenente comandante
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    no Serviço de Saúde Pública dos EUA,
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    ex-aluna de renome mundial
    na Epidemic Intelligence Service,
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    uma epidemiologista altamente respeitada
    no Centro de Controle de Doenças, CDC,
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    e presidente de sua própria
    companhia de diversidade.
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    Ela era ainda uma mulher negra,
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    acessando um sistema
    que a via como um estereótipo
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    e que respondeu a ela como tal.
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    Durante as três semanas
    após o nascimento da filha dela,
  • 3:58 - 4:03
    Shalon procurou seus profissionais
    de saúde repetidamente em perigo.
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    Obviamente, com sua educação e formação,
  • 4:07 - 4:13
    ela podia, e articulou, suas preocupações
    a eles muito claramente.
  • 4:15 - 4:20
    Ainda assim, os pedidos de ajuda
    dela foram subestimados e ignorados
  • 4:20 - 4:24
    pelo viés enrustido do médico dela.
  • 4:25 - 4:30
    Aquele mesmo preconceito,
    alimentado pelo racismo estrutural,
  • 4:30 - 4:34
    é a causa raiz das disparidades
    na assistência médica.
  • 4:34 - 4:39
    Aquele mesmo preconceito
    afetou o resultado de Shalon
  • 4:39 - 4:46
    e fez com que minha filha
    entrasse para as estatísticas
  • 4:46 - 4:48
    em 2017.
  • 4:50 - 4:54
    Como resultado, eu perdi
    minha linda garotinha.
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    Minha filhinha.
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    Eu perdi minha confidente,
  • 5:00 - 5:02
    minha melhor amiga,
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    perdi meu mundo todo.
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    A filha de Shalon perdeu a mãe
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    e todas as possibilidades
    de relacionamento
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    que poderia ter existido entre elas.
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    A sociedade pode ter sofrido
    a maior de todas as perdas.
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    Quem sabe quantos avanços médicos
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    ou contribuições para a justiça social
    Shalon poderia ter dado
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    se o médico dela a tivesse ouvido
  • 5:32 - 5:34
    e atendido aos pedidos de ajuda dela?
  • 5:35 - 5:37
    Nunca saberemos.
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    Mas isso, nós sabemos.
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    Por trás de cada uma daquelas
    700 a 800 mulheres que morrem
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    há uma família
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    e todo um grupo de entes queridos,
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    incluindo as crianças
    deixadas para trás, como a Soleil.
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    A filha de Shalon, Soleil,
    tem três anos agora.
  • 6:02 - 6:04
    Ela tem um sorriso largo
  • 6:04 - 6:07
    e é tão genial quanto a mãe dela era.
  • 6:08 - 6:10
    Soleil é destemida.
  • 6:10 - 6:14
    É determinada e tem opinião própria,
  • 6:14 - 6:16
    é tão inteligente!
  • 6:16 - 6:19
    Ela me surpreende constantemente
  • 6:19 - 6:22
    com a confiança que demonstra
    ao navegar em seu mundo.
  • 6:24 - 6:28
    Mas ela só conhece a mãe pelas fotos
  • 6:28 - 6:33
    e pelas lembranças queridas que tenho
    e compartilho com ela todos os dias.
  • 6:34 - 6:36
    Ainda assim, Soleil ama a mamãe dela,
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    que ficou com ela por apenas três semanas.
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    Ela me diz isso todos os dias.
  • 6:45 - 6:51
    Meu coração dói cada vez
    que a Soleil chora pela mamãe dela.
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    E nesses momentos ela me diz:
  • 6:56 - 7:01
    "Vovó, eu quero ir para o céu,
    para ficar com a mamãe".
  • 7:03 - 7:04
    E não deveria ser assim.
  • 7:07 - 7:09
    Não precisa ser assim.
  • 7:10 - 7:15
    É impossível que isso siga dessa maneira.
  • 7:16 - 7:21
    Quando disse antes que a comunidade médica
    está falhando com as mães negras,
  • 7:21 - 7:25
    alguns de vocês podem ter se perguntado
    se não estou generalizando.
  • 7:25 - 7:29
    Afinal, são indivíduos que devem
    ser culpados aqui, certo?
  • 7:29 - 7:33
    Ou talvez devêssemos
    dizer que alguns hospitais,
  • 7:33 - 7:37
    que por coincidência são amplamente
    usados por mulheres negras
  • 7:37 - 7:38
    e pelas minorias,
  • 7:38 - 7:42
    estão no epicentro da mortalidade
    durante a maternidade nos Estados Unidos.
  • 7:43 - 7:48
    Mas eu diria que focar alguns indivíduos
  • 7:48 - 7:50
    ou alguns hospitais
  • 7:50 - 7:54
    significa definir o problema
    de modo muito restrito.
  • 7:54 - 7:57
    O comportamento do problema
    não está nas ações
  • 7:58 - 8:00
    de indivíduos ou hospitais específicos;
  • 8:00 - 8:03
    é muito mais sistêmico do que isso.
  • 8:04 - 8:05
    Além do mais,
  • 8:05 - 8:11
    a prevalência do problema
    está profundamente enraizada
  • 8:11 - 8:17
    na própria fundação
    do nosso sistema de saúde.
  • 8:19 - 8:24
    É esta falha ampla de base
    que continua a permitir disparidades
  • 8:24 - 8:27
    na saúde materna e na morte,
  • 8:27 - 8:29
    que faz com que mulheres negras,
  • 8:29 - 8:31
    como a Shalon,
  • 8:31 - 8:37
    morram 300% mais do que mulheres brancas.
  • 8:37 - 8:39
    Está tudo bem documentado,
  • 8:39 - 8:41
    ano após ano,
  • 8:41 - 8:44
    década após década,
  • 8:44 - 8:46
    geração após geração,
  • 8:46 - 8:50
    e nada tem sido feito
    efetivamente para corrigir isso.
  • 8:52 - 8:54
    Como podemos corrigir o sistema?
  • 8:55 - 8:58
    Será que há uma resposta definitiva
    para erradicar disparidades
  • 8:58 - 9:00
    na mortalidade materna?
  • 9:00 - 9:05
    Bem, melhorias na precisão
    dos dados são críticas,
  • 9:05 - 9:07
    mas não o suficiente.
  • 9:07 - 9:10
    Algoritmos, aplicativos
    e listas de verificação
  • 9:11 - 9:12
    desempenham um papel importante,
  • 9:12 - 9:15
    mas também não são uma panaceia.
  • 9:16 - 9:19
    E realmente não consigo
    enfatizar o suficiente
  • 9:19 - 9:21
    que o treinamento de preconceito implícito
  • 9:21 - 9:27
    sem medidas explícitas
    de responsabilização
  • 9:28 - 9:30
    não fará diferença alguma.
  • 9:32 - 9:34
    Está na hora,
  • 9:35 - 9:38
    já passou da hora,
  • 9:38 - 9:43
    de os líderes da comunidade médica
    tomarem medidas para transformar
  • 9:43 - 9:46
    o status quo do sistema de saúde.
  • 9:48 - 9:50
    O primeiro passo deve ser reconhecer
  • 9:50 - 9:54
    que o problema inerente
    ao sistema de saúde
  • 9:54 - 9:55
    é mais do que um problema;
  • 9:55 - 9:57
    é um fracasso.
  • 9:58 - 10:03
    O próximo passo requer assumir
    a responsabilidade por esse fracasso.
  • 10:04 - 10:06
    Mas o passo mais importante
  • 10:06 - 10:10
    é ativamente tomar as ações necessárias
  • 10:10 - 10:14
    para corrigir os erros
    criados por esse fracasso.
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    Uma mulher sábia me disse certa vez:
  • 10:18 - 10:20
    "Se você quer algo diferente,
  • 10:20 - 10:22
    tem que fazer algo diferente".
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    Minha filha estava comprometida
    a fazer algo diferente.
  • 10:27 - 10:30
    Shalon era conhecida
    como uma mulher de grande integridade
  • 10:30 - 10:32
    e valores morais nobres.
  • 10:32 - 10:35
    Quando a perguntavam sobre princípios
    que guiavam sua vida,
  • 10:35 - 10:37
    ela respondia:
  • 10:37 - 10:40
    "Vejo desigualdade onde quer que exista.
  • 10:40 - 10:43
    Não tenho receio de dar um nome a ela,
  • 10:43 - 10:46
    e trabalho muito para eliminá-la.
  • 10:46 - 10:49
    Prometo criar um mundo melhor".
  • 10:50 - 10:55
    Shalon colocou essas palavras em prática
    durante toda a sua vida.
  • 10:56 - 10:59
    O ex-cirurgião geral
    David Satcher disse uma vez:
  • 11:00 - 11:02
    "Líderes devem se preocupar o suficiente,
  • 11:02 - 11:04
    devem saber o suficiente,
  • 11:04 - 11:07
    estar dispostos a fazer o bastante
  • 11:07 - 11:12
    e a persistir até que o trabalho
    esteja concluído".
  • 11:13 - 11:15
    Shalon era essa líder.
  • 11:17 - 11:20
    Embora jamais haverá outra líder como ela,
  • 11:20 - 11:24
    cada um de nós pode persistir
    até que o trabalho esteja feito.
  • 11:25 - 11:27
    Aqui está o que faço para persistir
  • 11:27 - 11:30
    até que o trabalho para salvar
    mães negras esteja feito.
  • 11:31 - 11:32
    Para começar,
  • 11:32 - 11:36
    uni forças com vários amigos da Shalon
  • 11:36 - 11:38
    e colegas do CDC.
  • 11:38 - 11:40
    Fundamos uma organização
    sem fins lucrativos.
  • 11:40 - 11:45
    Trabalhamos muito para eliminar
    mortes evitáveis entre mães negras.
  • 11:45 - 11:47
    E fazemos isso
  • 11:47 - 11:51
    com muita ação e mais ação.
  • 11:52 - 11:54
    Engajamos as partes interessadas
  • 11:54 - 11:58
    em todos os pontos da saúde pública
    e espectro de cuidados de saúde.
  • 11:58 - 12:01
    Trabalhamos ativamente
    com o poder legislativo.
  • 12:02 - 12:06
    Promovemos medidas de responsabilização
    e projetos de lei sobre o pós-parto,
  • 12:06 - 12:09
    e queremos que sejam consagrados na lei.
  • 12:09 - 12:13
    Estamos embarcando num projeto
    de pesquisa baseado na comunidade,
  • 12:13 - 12:18
    o qual irá redefinir a qualidade
    de atendimento médico a mulheres negras.
  • 12:19 - 12:24
    Assim, vamos colocar mais poder
    nas mãos dessas mulheres.
  • 12:25 - 12:27
    Como faremos isso?
  • 12:27 - 12:31
    Capacitando mulheres negras
    e seus parceiros de parto
  • 12:31 - 12:36
    para efetivamente neutralizar o viés
    e o racismo que elas vivenciam
  • 12:36 - 12:41
    a qualquer momento durante a gravidez,
    o parto e o pós-parto.
  • 12:43 - 12:44
    Olhem a sua volta.
  • 12:45 - 12:49
    Cada um de nós neste auditório
    tem um círculo de influência.
  • 12:49 - 12:55
    Convido vocês a considerarem o poder
    do impacto que poderíamos causar
  • 12:55 - 13:00
    se focássemos essa influência
    coletiva neste problema,
  • 13:00 - 13:03
    para fazer a diferença.
  • 13:03 - 13:07
    E se nós, como Shalon,
    reconhecêssemos a iniquidade
  • 13:07 - 13:09
    onde quer que ela existisse
    em nossas comunidades
  • 13:09 - 13:12
    e não tivéssemos receio
    de dar um nome a ela?
  • 13:12 - 13:16
    E se cada um de nós fosse
    comprometido e engajado
  • 13:16 - 13:19
    a usar todos os nossos recursos
  • 13:19 - 13:21
    para eliminar essa desigualdade?
  • 13:21 - 13:23
    Podemos mudar essa situação?
  • 13:23 - 13:27
    Poderíamos derrubar séculos de preconceito
  • 13:27 - 13:30
    e décadas de más práticas?
  • 13:31 - 13:32
    Eu sei que poderíamos.
  • 13:33 - 13:36
    Sei que poderíamos
  • 13:36 - 13:40
    se nos concentrássemos nesse problema,
  • 13:40 - 13:43
    nessa energia coletiva.
  • 13:44 - 13:46
    Para citar Nelson Mandela:
  • 13:46 - 13:49
    "Quando as pessoas estão determinadas,
  • 13:49 - 13:51
    elas podem superar qualquer coisa.
  • 13:53 - 13:57
    Mas ação sem visão
  • 13:57 - 13:59
    significa perda de tempo.
  • 13:59 - 14:02
    Visão sem ação significa sonhar acordado.
  • 14:03 - 14:09
    Mas visão com ação
    pode realmente mudar o mundo".
  • 14:10 - 14:14
    A vida de Shalon era a perfeita
    personificação da visão.
  • 14:15 - 14:18
    A morte dela é nosso chamado à ação.
  • 14:19 - 14:24
    Então, hoje, que cada um de nós
    prometa fazer o que pode
  • 14:24 - 14:27
    para corrigir esse erro.
  • 14:27 - 14:31
    Vamos prometer ser parte da solução
  • 14:31 - 14:36
    até que mulheres negras não sejam mais
    marginalizadas nem morram
  • 14:36 - 14:37
    no sistema de saúde.
  • 14:38 - 14:40
    E como minha filha,
  • 14:40 - 14:43
    (Voz embargada)
    Dra. Shalon MauRene Irving,
  • 14:43 - 14:47
    vamos prometer criar um mundo melhor.
  • 14:47 - 14:48
    Obrigada.
  • 14:48 - 14:50
    (Aplausos)
Title:
Como a comunidade médica americana ignora as mães negras
Speaker:
Wanda Irving
Description:

Nos Estados Unidos, as mulheres negras têm quase 300% mais probabilidade de morrer durante o parto do que as mulheres brancas. Compartilhando estatísticas assustadoras sobre a mortalidade materna, bem como sua própria história trágica de perda, Wanda Irving explica como o racismo e o preconceito na saúde subestima e ignora a dor das mulheres negras, e faz um apelo pessoal para que os líderes da comunidade médica tomem medidas em direção à reforma.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
15:07

Portuguese, Brazilian subtitles

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