Dear children of Palestine,
I am sorry.
My apology is nothing to you
in your life full of misery,
but I want you to know that I'm sorry.
I'm deeply sorry that even
your birthday was full of bloodshed.
I'm sorry that the beach which was
your playground one day
is now awash with blood.
I'm sorry that they use your lives
to take political advantage.
I'm sorry that they took the colours
out of your childhood.
I'm sorry that they gladly broadcast
the news of your death.
Nobody even cares about it.
I'm sorry that they despise you,
but I want you to know
that not all of us are like that.
I'm sorry that they don't know your name,
don't know how good you are at maths
or which flavour of ice-cream
you like the most.
They don't know that you have dreams too.
I’m sorry that you couldn’t
even meet your mother,
who died giving birth to you
at some checkpost.
I’m sorry that you have been in prison,
in the largest outdoor prison of the world
ever since you were born.
I’m sorry that you are no longer
terrified of gunshots and bombings.
I’m deeply sorry
that you’ve learned to bury the grief
of losing your loved ones
before you even learned to read.
I’m sorry that the leaders who destroyed
your childhood don’t feel guilty about it.
I’m sorry that you will know
how the normal life of a suburb is,
well, because you grew up
at a refugee camp.
I’m sorry that you didn’t get to know
the divine feeling of first love
or the pain of breakup.
I’m sorry that the only pain
of rejection you’ve faced
is the world turning their back on you.
I’m sorry that they don’t let you
travel the world.
I’m sorry that they are always ready
to fill your life with trouble.
I am sorry that they destroyed your home
and your childhood photo
is lying under the rubbles.
I’m sorry that you have to stake
your life for attending school.
Maybe once you went there only to find
the ruins of your school building
and the dead body of your beloved friend.
I’m sorry that maybe you won’t
even be alive to read this letter.
Maybe you will have to leave
this world sooner.
Maybe I won't get the chance to meet you.
I’m sorry that the world
lost their humanity,
I'm sorry that they're not listening.
I'm truly sorry.
Love,
Those who are holding onto our humanity.
أعزائى أطفال فلسطين
أنا أسف
أعتذارى لا قيمة له فى مقابل حياتكم المليئه
بالبؤس. ولكن أريدك أن تعلم أننى أسف.
أنا أسف بشده لأن حتى عيد ميلادك كان مليئ
بأراقة الدماء.أنا أسف لأن الشاطئ الذى كان
ملعبك يوما ما أصبح الآن يفيض بالدم.
أنا أسف لأنهم أستغلوا حياتك لأخذ ميزة
سياسيه.أنا أسف لأنهم سلبوا البهجه من
طفولتك.أنا أسف لأنهم يبثون بسرور أخبار
وفاتك.التى حتى لا يأبه أحد بها
أنا أسف لأنهم يحتقرونك
و لكن أريدك أن تعلم أننا لسنا جميعا كذلك.
أنا أسف لأنهم لا يعرفون أسمك
أو كم أنت جيد فى مادة الرياضيات
أو ما هى نكهة الأيس الكريم المفضله لديك
أنهم لا يعلمون أنك أيضا لديك أحلام.
أنا أسف لأنك لم تستطع حتى من مقابلة
أمك،التى ماتت وهى تلدك فى أحدى نقاط
التفتيش.أنا أسف لأنك كنت فى سجن، فى أكبر
سجن خارجى فى العالم منذ ولادتك.
أنا أسف لأنك لم تعد تشعر بالرعب من الطلقات
الناريه و التفجيرات
أنا أسف بشده لأنك تعلمت أن تدفن حزن فقدان
أحبائك قبل حتى أن تتعلم القراءه
أنا أسف لأن الزعماء الذين دمروا طفولتك لا
يشعرون بالذنب حيال ذالك.أنا أسف
لأنك لم تعلم كيف الحياه العاديه فى الضاحيه
جيده،لأنك نشأت فى مخيم للاجئين.أنا أسف
لأنك لم تعرف شعور الوقوع لدى الحب
الأول أو ألم الأنفصال منه.أنا أسف أن ألم
الرفض الوحيد الذى واجهته هو أن يدير العالم
ظهره لك.أنا أسف لأنهم لا يسمحون لك بالسفر
حول العالم.أنا أسف لأنهم مستعدون دائما
لملئ حياتك بالمشاكل.انا أسف لأنهم دمروا
منزلك.و صورة طفولتك تقع تحت الأنقاض
أنا أسف لأنك تخاطر بحياتك من أجل الذهاب
الى المدرسه .ربما ذهبت هناك مرة لتجد فقط
أنقاض مدرستك و جثة صديقك المحبوب.
أنا أسف لأنك ربما حتى لن تكون حيا لقرائة
هذا الخطاب.ربما ستصبح مضطرا أن تغادر هذا
العالم قريبا.ربما لن تكون لدى الفرصه
لمقابلتك.أنا أسف لأن العالم فقد أنسانيته.
أنا أسف لأنهم لا يستمعون.
أنا أسف حقا.
الحب ..لأولئك الذين يحتفظون بأنسانيتهم.
Queridos niños de Palestina,
lo siento.
Mi disculpa no significa nada
en vuestra vida llena de sufrimiento,
pero quiero que sepáis que lo siento.
Siento profundamente que hasta en vuestro cumpleaños hubo sangre.
Siento que la playa que un día fue vuestro parque de juegos,
hoy está inundada de sangre.
Siento que ellos utilizen vuestras vidas para obtener ventajas políticas.
Siento que os hayan arrebatado los colores de vuestra infancia.
Siento que ellos alegremente anuncien las noticias sobre vuestras muertes.
Y que a nadie le importe.
Siento que os desprecien,
pero quiero que sepáis que no todos somos iguales.
Siento que no sepan vuestro nombre,
que no sepan lo buenos que sois en mates
o cuál es el sabor que más os gusta de helado.
Ellos no saben que también tenéis sueños.
Siento que no hayáis podido conocer a vuestra madre,
quien murió cuando nacistéis en algún puesto de control.
Siento que hayáis estado en la cárcel, en la más grande cárcel del mundo,
desde el momento de vuestro nacimiento.
Siento que ya no os den miedo las bombas y los tiros.
Siento profundamente
que tuvieráis que aprender a enterrar a los vuestros,
antes de incluso aprender a leer.
Siento que los líderes que destrozaron vuestra infancia no se sientan culpables de ello.
Siento mucho que conozcáis la vida en los suburbios,
pero al fin y al cabo habéis crecido en un campo para refugiados.
Siento que no conozcáis el hermoso sentimiento del primer amor
o el del dolor de una ruptura.
Siento que al único dolor al que os enfrentaréis
es al del mundo dándoles la espalda.
Siento que no os dejen viajar por el mundo.
Siento que ellos siempre estén dispuestos a llenaros la vida de problemas.
Siento que hayan destruído vuestras casas.
Y que vuestra foto de infancia se encuentre bajo los escombros.
Siento que tengáis que arriesgar vuestra vida para ir a la escuela.
Quizá váis y sólo encontráis las ruinas del colegio
o el cuerpo de vuestro querido amigo.
Siento que quizá no estéis vivos para leer esta carta.
Quizá tendréis que dejar este mundo pronto.
Quizá no tendré la oportunidad de conoceros.
Siento que el mundo haya perdido su humanidad.
Siento que no os escuchen.
Lo siento de verdad.
Amen a aquellos que sostienen nuestra humanidad.
Cari figli della Palestina
Vi chiedo scusa.
II Capítulo da Trilogia Refugiados
Às crianças da Palestina
Queridas crianças da Palestina:
(Piano, notas tristes)
lamento
As minhas desculpas são nada
para vocês na vossa
vida de miséria.
(Piano)
Mas eu quero que vocês saibam
que eu lamento.
(Piano, violino, acordes tristes)
Lamento profundamente
que até o vosso
nascimento fosse repleto de
derramamento de sangue,
Lamento que a praia
que foi o vosso recreio
um dia, esteja agora
inundada de sangue
(Piano,violino, acordes tristes)
Lamento que usem as vossas vidas
para tirar vantagem política.
(Piano, violino e violoncelo, música triste)
Lamento que vos tirassem
as cores da vossa
infância.
(Música triste)
Lamento que transmitam levianamente
as notícias da vossa morte,
ninguém quer sequer saber disso.
Lamento que vos desprezem
mas quero que saibam
que nem todos nós
somos assim.
(Música triste)
Lamento que nem se saiba
os vossos nomes
que não se saiba como sois
bons a matemática
ou qual o vosso
sabor de gelado preferido.
A maioria nem sabe que vocês têm
sonhos também.
Lamento que não pudésseis
sequer conhecer
a vossa mãe,
morta durante o vosso parto
num posto de controlo qualquer.
Lamento que tenhais
sido aprisionados na maior prisão
ao ar livre do mundo
desde o vosso nascimento.
Lamento que vocês já nem fiquem
horrorizados com tiroteios e atentados.
Lamento profundamente que tenhais
aprendido a suportar
a dor da perda dos vossos
entes queridos ainda
antes de aprenderem a ler.
(Música triste)
Lamento que os líderes
que destruíram
a vossa infância não assumam a culpa.
Lamento que não saibais como
uma vida normal num
subúrbio é boa, porque
cresceram num campo de refugiados.
(só piano)
Lamento que não conhecessem o divino
sentimento do primeiro amor
ou a dor do seu rompimento.
Lamento que a única
dor de rejeição sentida
seja a de o mundo vos virar as costas
Lamento que não vos deixem
viajar pelo mundo.
Lamento que estejam sempre
prontos para encher a vossa vida
com conflitos.
(Piano e violino)
Lamento que vos tenham
demolido as casas
e as vossas fotos de infância
jazam subterradas no entulho.
(Piano, violino, violoncelo)
Lamento que tenhais que
arriscar a vida para ir à escola.
Talvez quando vencerem
só haja para encontrar
as ruínas da escola sobre
o cadáver do vosso melhor amigo.
(Violino, violoncelo, piano)
Lamento que talvez
nem estejais sequer
vivos para ler esta carta.
Talvez tenhais que deixar
este mundo prematuramente.
Talvez eu não tenha a oportunidade
de vos conhecer.
Lamento que o mundo tenha
perdido a sua humanidade
Lamento que não ouça.
Lamento profundamente.
Ama aqueles que mantém a nossa
humanidade
ADAPTADO DO TEXTO DE
SAMAR MARWAN
Queridas crianças da Palestina,
Sinto muito.
Minhas desculpas não são nada
em suas vidas cheias de pobreza,
mas queria que soubessem que sinto muito.
Sinto demais que até seus aniversários
foram cheios de sangue derramado.
Sinto que a praia que foi
a área de lazer de vocês um dia
esteja agora lavada de sangue.
Sinto que usem suas vidas
para levar vantagem política.
Sinto que tenham levado
o colorido de suas infâncias.
Sinto que tenham divulgado com prazer
as notícias de suas mortes.
Ninguém ao menos se importa com isso.
Sinto que desprezem vocês,
mas quero que saibam que
nem todos somos assim.
Sinto que não saibam seus nomes,
nem o quanto são bons em matemática
ou o sabor de sorvete que preferem.
Não sabem que vocês também tem sonhos.
Sinto que não possam ter conhecido
suas mães,
que morreram dando à luz
em algum posto de controle.
Sinto que estejam aprisionados,
na maior prisão do mundo
desde que nasceram.
Sinto que não sintam-se mais aterrorizados
com tiros e bombardeios.
Sinto profundamente
que tenham aprendido a enterrar o luto
por perder seus entes queridos
antes que ao menos aprendessem a ler.
Sinto que os líderes que destruíram
suas infâncias não se sintam culpados.
Sinto que não saibam o quão normal
é uma vida na periferia,
porque cresceram
em um campo de refugiados.
Sinto que não cheguem a conhecer
a sensação maravilhosa do primeiro amor
ou a dor de terminar um relacionamento.
Sinto que a única dor da rejeição
que conheceram
é ter o mundo dando as costas a vocês.
Sinto que não os deixem
viajar pelo mundo.
Sinto que sempre estejam prontos
a encher suas vidas com problemas.
Sinto que tenham destruído seus lares
a suas fotos de infância estejam
debaixo dos escombros.
Sinto que tenham que arriscar suas vidas
para frequentar a escola.
Talvez tenha ido lá apenas para achar
as ruínas do prédio
e o corpo de seu amigo querido.
Sinto que talvez vocês não estejam
nem vivos para ler esta carta.
Talvez tenham que deixar
este mundo mais cedo.
Talvez eu não tenha
a chance de conhecê-los.
Sinto que o mundo
tenha perdido sua humanidade,
sinto que não estejam escutando.
Sinto muito de verdade.
Amor,
Aqueles que se agarram à nossa humanidade.
Gửi em, những đứa trẻ Palestine,
Anh xin lỗi.
Anh biết, lời xin lỗi của anh chả là gì
so với những đau khổ em phải trải qua,
nhưng anh muốn em biết rằng,
anh xin lỗi.
Anh xin lỗi, vì đã khiến sinh nhật của em
thấm đẫm máu hồng.
Anh xin lỗi, vì đã nhuộm đỏ bãi biển
ưa thích của em
bằng máu.
Anh xin lỗi, vì những kẻ đã lợi dụng
sinh mạng của em vì lợi ích chính trị.
Anh xin lỗi, vì họ đã lấy đi hết những
sắc màu trong tuổi thơ của em.
Anh xin lỗi, vì những kẻ vui sướng
báo tin em đã chết.
Mà chẳng ai quan tâm.
Anh xin lỗi, vì những kẻ đã
lấy em làm trò cười
nhưng em phải tin rằng,
không phải ai cũng như họ.
Anh xin lỗi, vì thế giới chẳng biết
đến tên của em
chẳng biết rằng em giỏi toán
đến nhường nào
hay em thích ăn vị kem nào nhất.
Họ cũng chẳng biết rằng
em cũng có những ước mơ.
Anh xin lỗi, vì em không được
gặp mẹ nữa
bởi người hi sinh mạng sống của mình
khi em vừa chào đời,
Anh xin lỗi, vì đã khiến em bị nhốt
trong chiếc lòng giam ngoài trời lớn nhất
kể từ ngày em mới sinh ra.
Anh xin lỗi, vì đã khiến em chai lì
với bom đạn chiến tranh.
Anh rất xin lỗi
vì đã khiến em phải học cách
giấu nỗi đau mất đi người thân
trước cả khi em được học chữ.
Anh xin lỗi, vì kẻ cầm đầu phá hủy
tuổi thơ em chẳng thấy có lỗi về điều đó.
Anh xin lỗi, vì khiến cuộc sống em
quanh quẩn bên những trại tị nạn.
Anh xin lỗi, vì chẳng cho em cơ hội
cảm nhận những rung động đầu đời
hay nỗi đau khi chia tay.
Anh xin lỗi, vì nỗi đau duy nhất
em phải chịu
là sự ghẻ lạnh, quay lưng đi của thế giới.
Anh xin lỗi, vì họ chẳng cho em
du lịch muôn nơi.
Anh xin lỗi, vì họ luôn sẵn sàng
phá hủy cuộc đời em với vô vàn rắc rối.
Anh xin lỗi, vì họ phá hủy nhà của em
khiến tấm ảnh thời thơ ấu của em
rơi rác trên sàn đá.
Anh xin lỗi, vì đến trường với em
là một chuyện quá đỗi nguy hiểm
Mà có khi đến đó, em chỉ thấy
những mảnh gạch nát của ngôi trường
hay xác bạn thân của em
Anh xin lỗi, vì có khi em chẳng còn sống
để đọc dược lá thư này.
Hay có khi, em phải rời xa cuộc đời
này trong vài phút nữa.
Có khi anh còn chẳng có cơ hội được gặp em
Anh xin lỗi, vì thế giới
lạnh lùng, mất nhân tính.
Anh xin lỗi, vì họ chẳng ai
lắng nghe nỗi lòng em cả.
Anh thật sự rất xin lỗi.
Ký tên,
Những người vẫn hướng về lòng nhân đạo
Từ bài viết của Samar Marwan
《 致巴勒斯坦之子》
難民三部曲:第二章
《 致巴勒斯坦之子》
親愛的巴勒斯坦之子啊,
對不起。
儘管我的歉意在你悲苦的一生當中無足輕重,
我要你知道我很抱歉。
你連生日當天都滿是腥風血雨,我深感抱歉。
曾經是你遊樂場的海灘,如今血流漂杵,
我很抱歉。
為了你那被當成政治籌碼的生命,我很抱歉。
為了你那被奪去光彩的童年,我很抱歉。
為了你那被大肆宣揚,
卻又被視而不見的死訊,我很抱歉。
他們憎惡你,我很抱歉,
但是我要你知道不是所有大人都是那樣子的。
我很抱歉他們不知道你的名字,
不知道你的數學有多好,
也不知道你最喜歡哪一種口味的冰淇淋。
他們不知道你也有自己的夢想。
我很抱歉你見不到你那於某個檢查站死於分娩的母親。
我很抱歉你打從出生以來,
便身處牢獄──世界最大的開放式監獄──之中。
我很抱歉你已經不再畏懼槍林彈雨。
在學會識字之前,
你先學會了怎麼壓抑失去親人的哀慟,
我深感抱歉。
破壞你童年的國家領袖沒有絲毫的罪惡感,我很抱歉。
我很抱歉在難民營長大成人的時光,
將成為你一聞郊區安逸唯一的機會。
我很抱歉你無從體會初戀的幸福,
或是失戀的痛。
我很抱歉被世間棄於不顧,
是你唯一被狠狠拒絕的一次。
我很抱歉他們不讓你闖蕩世間。
我很抱歉他們總是蓄勢待發,準備隨時找你麻煩。
我很抱歉他們毀了你的家園,
把你的兒時相片埋葬於瓦礫之下。
我很抱歉你必須冒著生命危險上學。
也許你曾經到校了才發現教學樓只剩廢墟,
朋友成了屍骸。
我很抱歉你甚至無法活著讀這封信。
或許你在世上的時間已剩不多。
或許我沒有機會與你見面。
我對喪心病狂的世間感到抱歉。
我對充耳不聞的他們感到抱歉。
我誠摯地道歉。
尚存的人性 敬啟。