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ATP: Adenosine Triphosphate

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    Provavelmente, uma das moléculas mais importantes em toda
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    a biologia é ATP.
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    ATP, que significa adenosina trifosfato.
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    Que soa muito pomposo.
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    Mas tudo o que precisam de lembrar, sempre que vejam ATP
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    algures nalguma reacção bioquímica,
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    algo no vosso cérebro deve dizer, ei, estamos a lidar com
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    energia biológica.
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    Ou outra maneira de pensar em ATP é como a "moeda" -- Vou colocar
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    isso entre aspas -- de energia biológica.
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    Então como é uma forma de "moeda"?
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    Bem, o ATP armazena energia nas suas ligações.
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    E já explicarei o que isso significa num instante.
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    E antes de aprendermos como é que um grupo adenosina ou um
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    grupo 3-fosfato são, pode dar um pequeno
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    salto de fé, se conseguire imaginar o ATP como sendo constituído
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    por algo chamado -- deixem-me fazer numa cor bonita -- um
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    grupo adenosina ali.
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    E depois ligado a ele, poderá ter três fosfatos.
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    Poderá não, terá.
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    Terá três grupos fosfato ligados a ele, assim.
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    E isto é ATP:
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    Adenosina trifosfato.
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    Tri- significa três grupos fosfato.
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    Agora, se pegarmos na adenosina trifosfato e hidrolizarmos
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    esta ligação, ou seja, se pegarmos nisto
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    na presença de água.
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    Por isso deixem-me colocar alguma água aqui.
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    Vamos dizer que tenho H2O.
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    Então um destes grupos fosfato será separado.
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    Essencialmente, parte desta água junta-se a este grupo fosfato,
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    e depois parte junta-se a este
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    grupo fosfato aqui
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    E já mostrarei em maior detalhe.
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    Mas gostaria de dar o quadro geral primeiro.
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    O que sobra é um grupo adenosina, que agora tem
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    dois fosfatos.
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    E isto é chamado adenosina difosfato ou ADP.
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    Antes tínhamos trifosfato, que significa três fosfatos.
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    Agora temos difosfato, adenosina trifosfato, portanto
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    em vez de tri aqui escrevemos apenas di.
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    Que significa que agora temos dois grupos fosfato.
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    Então o ATP foi hidrolizado, ou separou-se
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    um destes grupos fosfatos.
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    Então agora temos ADP e depois um fosfato
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    extra aqui.
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    E -- e aqui é a chave de tudo o que falamos
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    quando lidamos com ATP -- e
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    temos alguma energia.
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    Então quando falo de o ATP ser a moeda
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    da energia biológica, isto é o porquê.
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    Se tivermos ATP, e formos -- através de alguma
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    reacção química -- fazer sair este grupo fosfato aqui.
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    Gera-se energia.
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    Essa energia pode ser utilizado como calor genericamente.
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    Ou podemos acoplar esta reacção com outras reacções
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    que requeiram energia.
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    Então essa reacções poderão avançar.
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    Então, eu desenho estes círculos
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    Adenosinas e fosfatos.
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    E isto é tudo o que precisam saber.
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    O que eu já mostrei aqui é tudo o que precisam
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    saber para pensar na forma como o ATP opera
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    na maior parte dos sistemas biológicos. E se quiserem
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    ir por outro lado.
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    Se tiverem energia e quiserem gerar ATP, a
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    reacção evoluirá simplesmente neste sentido.
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    Energia mais um grupo fosfato mais algum ADP, e pode
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    voltar ao ATP.
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    E isto é energia armazenada.
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    Portanto este lado da equação é energia armazenada.
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    E este lado da equação é energia utilizada.
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    E isto é tudo o que precisam -- bem, isto é 95% do
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    que precisam saber para compreender a função do ATP
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    em sistemas biológicos- É simplesmente um armazenamento de energia
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    -- ATP tem energia.
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    Quando separamos um grupo fosfato, isso gera energia.
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    E então se quiseremos voltar de um ADP e um fosfato
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    a ATP, teremos que usar energia de novo.
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    Portanto, se tiveremmos ATP, é essa a fonte de energia.
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    Se tiveremos ADP e quiseremos ATP, é necessário utilizar energia.
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    Até aqui eu só desenhei um círculo à volta de um A e
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    disse que isso era uma adenosina.
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    Mas às vezes é mais satisfatório ver como
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    a molécula realmente se parece.
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    Por isso cortei e colei isto da Wikipedia.
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    E o motivo porque não mostrei isto inicialmente é
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    porque isto parece muito complicado.
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    Enquanto a razão conceptual do porquê do ATP ser a moeda
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    da energia, é relativamente directa.
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    Quando temos três fosfatos, um fosfato pode sair.
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    O que resultará em alguma energia
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    a ser colocada no sistema.
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    Ou se se quisermos ligar um fosfato
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    teremos que utilizar energia.
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    Este é o princípio básico do ATP.
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    Mas esta é a estrutura actual.
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    Mas mesmo aqui podemos separá-la e ver que realmente
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    não é assim tão mau.
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    Dissemos adenosina.
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    Deixem-me desenhar o grupo adenosina.
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    Temos adenosina.
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    Isto aqui é adenosina.
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    Esta parte da molécula ali.
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    Aquilo é adenosina.
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    Para os que realmente prestaram atenção a alguns
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    dos outro vídeos, podem reconhecer esta parte
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    da adenosina -- isto é chamado adenosina, mas esta parte mesmo
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    aqui -- é adenina.
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    Que é a mesma adenina que faz parte dos nucleótidos que
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    são o esqueleto do ADN.
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    Então algumas destas moléculas em sistemas biológicos têm mais
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    do que um uso.
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    Esta é a mesma adenina de quando falamos
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    sobre adenina e guanina.
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    Isto é uma purina.
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    Também há pirimidinas, mas eu não vou
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    entrar muito nisso.
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    Mas essa é a mesma molécula.
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    Isso é apensa uma coisa interessante.
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    A mesma coisa que faz parte do ADN, também faz parte do que produz
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    as moléculas da moeda da energia.
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    Então a adenina faz parte da parte da adenosina do ATP.
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    E a outra parte aqui, é ribose.
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    A qual também pode reconhecer do ARN, ácido ribonucleico.
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    Isto é porque temos ribose a fornecer
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    na situação toda.
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    Mas não vou entrar muito nisso.
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    Mas a ribose é apenas um açúcar de 5 carbonos.
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    Quando não desenham a molécula, está implícito que
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    é um carbono,
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    Por isso isto é um carbono aqui, dois carbonos, três
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    carbonos, quatro carbonos, cinco carbonos.
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    E isso é bom saber.
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    É bom saber que eles partilham parte das suas
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    moléculas com ADN.
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    E estes são blocos de construção familiares que vemos
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    uma e outra vez.
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    Mas eu quer enfatizar que saber isto, ou memorizá-lo,
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    de maneira nenhuma irá ajudar a compreender a forma mais simples
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    de compreensão de ATP como sendo o que
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    impulsiona as reacções biológicas.
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    E aqui desenhei três grupos fosfato, e isto
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    é a sua real estrutura molecular.
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    A sua estrutura de Lewis aqui.
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    Esse é um grupo fosfato.
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    Esse é o segundo grupo fosfato.
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    E esse é o terceiro grupo fosfato.
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    Assim mesmo.
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    Quando eu aprendi isto pela primeira vez, a minha questão foi, OK eu posso
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    dar esse pequeno salto de fé, se eu tirar um destes
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    grupos fosfato ou se esta ligação for hidrolizada
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    de alguma forma liberta-se energia.
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    E então eu meio que continuei e respondi a todas as questões
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    a que tinha de responder.
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    Mas porque liberta energia?
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    O que tem essa ligação que liberta energia?
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    Lembrem-se que todas as ligações são electrões a ser partilhados
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    com diferentes átomos.
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    Por isso a melhor maneira para pensar sobre isso está aqui.
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    Estes electrões que estão a ser partilhados ao longo desta ligação,
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    ou este electrão que está a ser partilhado ao longo desta ligação,
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    e está a vir do fosfato.
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    Eu não vou desenhar a tabela periódica agora.
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    Mas vocês sabem que o grupo fosfato têm cinco electrões para partilhar.
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    É menos electronegativo do que o o oxigénio, por isso o oxigénio vai como que
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    agarrar o electrão.
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    Mas este electrão está muito desconfortável.
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    Há um par de razões para ele estar desconfortável.
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    Está num estado elevado de energia,
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    Um motivo porque está, é porque temos todos
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    estes oxigénios negativos aqui.
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    por isso eles querem afastar-se uns aos outros.
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    Por isso estes electrões nesta ligação não conseguem realmente chegar
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    perto do núcleo.
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    Eles entram numa espécie de estado de baixa energia.
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    Tudo isto é mais uma analogia do que a realidade.
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    Todos sabemos que electrões se podem tornar bastante complexos.
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    E há um mundo inteiro da mecânica quântica.
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    Mas essa é uma boa maneira de pensar nisso.
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    Que estas moléculas querem estar afastadas umas das outras.
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    Mas temos todas estas ligações, por isso este electrão, está numa espécie de
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    estado de alta energia.
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    Está mais afastado do núcleo destes dois átomos
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    do que pode querer estar.
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    E quando se retira este grupo fosfato, de repente
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    estes electrões podem entrar num
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    estado de baixa energia.
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    E isso gera energia.
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    Por isso esta energia aqui é sempre -- de facto
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    em qualquer reacção onde se diz que energia é gerada, é
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    sempre de electrões que vão para um estado de menor energia.
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    É a isso que tudo se resume.
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    E mais à frente quando falarmos de respiração
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    celular e glicólise e tudo isso, sempre que mostrarmos
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    energia, é realmente de electrões
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    que passam de estados desconfortáveis para estados mais confortáveis.
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    E no processo geram energia.
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    Se estou num avião, ou a saltar de um avião, eu tenho
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    muita energia potencial assim que
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    salto do avião.
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    E podemos ver isso como um estado desconfortável.
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    E quando estou no sofá a ver futebol, eu
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    tenho muito menos energia potencial, por isso esse é um
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    estado muito confortável.
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    E eu posso ter gerado muita energia
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    a cair no meu sofá.
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    Mas eu não sei.
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    As minhas analogias quebram-se sempre em alguma altura.
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    Agora, a última coisa que eu quero ver convosco é exactamente como
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    esta reacção acontece.
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    Até agora, podiam desligar o vídeo, e já podiam perceber
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    que o ATP é usado em 95% da biologia,
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    especialmente Bio AP.
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    Mas eu quero que compreendam como
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    esta reacção realmente acontece.
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    Então para isso, eu vou copiar isto
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    e colar partes destes.
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    Então, eu já vos disse que este aqui vai
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    separar-se do ATP.
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    Então este é o grupo fosfato que se quebra.
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    E então ficamos com o resto dele.
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    Ficamos com o ADP que sobra.
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    Isto é o ADP.
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    Eu nem tenho que copiar e colar isto tudo.
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    Podem aceitar que isto é o grupo adenosina.
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    Assim.
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    Já dissemos que isto é hidrolizado
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    ou é cortado e gera energia.
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    Mas o que eu quero fazer é
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    mostrar o mecanismo de facto.
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    Um pouco de simplificação de como
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    isto realmente acontece.
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    Eu disse que esta reacção ocorre na presença de água.
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    Por isso deixem-me desenhar alguma água aqui.
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    Então eu tenho um oxigénio e um hidrogénio.
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    E depois tenho outro hidrogénio.
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    Que está aqui.
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    Então a hidrólise é só uma reacção em que dizemos, ei,
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    este aqui, quer ligar-se com algo
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    ou quer partilhar os electrões de um outro.
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    Talvez este hidrogénio aqui vá para baixo e partilhe
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    este electrão com este oxigénio aqui.
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    E depois este fósforo, tem um electrão extra que
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    precisa partilhar.
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    Lembrem-se que tem cinco electrões de valência; ele quer partilhar
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    com o oxigénio.
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    Ele tem um, dois, três, quatro a ser partilhados agora.
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    Bem, se este hidrogénio passa para este aqui, então sobra
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    este OH azul aqui.
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    E este pode partilhar um dos
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    electrões extra do fósforo.
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    Assim ficamos com o OH assim.
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    Então este é o processo actual.
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    E poderia ser de outra maneira.
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    Eu poderia ter clivado aqui.
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    Poderia ter clivado todo isto aqui.
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    E este teria mantido o oxigénio e o
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    hidrogénio iria para ele.
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    E este teria ficado com o OH.
  • 11:41 - 11:43
    Poderia acontecer em qualquer ordem.
  • 11:43 - 11:45
    Por isso qualquer ordem estaria correcta.
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    E há outro ponto que quero deixar.
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    E este é um pouco mais complexo.
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    E estava a pensar se realmente queria fazê-lo.
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    O motivo pelo qual se está num estado de menor energia
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    é que, uma vez que se separa -- deixem-me descer
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    para aqui-- é porque eu disse, ei, este electrão é mais feliz
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    quando é -- digamos que este electrão que era parte deste fósforo
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    está mais feliz agora.
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    Está num estado de menor energia
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    porque não está a ser esticado
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    Não está a ter que passar o seu tempo entre este e aquele
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    porque esta molécula e esta molécula querem separar-se
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    porque têm cargas negativas.
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    Isso é parte da razão.
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    Outro motivo, e falaremos muito mais disto
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    em maior detalhe quando aprendermos mais sobre química orgânica, é
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    que isto tem maior ressonância.
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    Mais estrutura de ressonância ou mais configurações de ressonância.
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    E isso significa que todos esse electrões, estes electrões
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    extra aqui, podem como que mover-se entre
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    diferentes átomos. E isso torna-os ainda mais estáveis.
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    Por isso, se quiserem imaginar que este oxigénio aqui tem um
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    electrão extra nele.
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    E então esse electrão extra, viria aqui para baixo
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    e depois formaria uma ligação dupla com o fósforo.
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    E depois este electrão aqui poderia saltar de novo
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    para aquele oxigénio.
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    E isso poderia acontecer neste lado e naquele lado.
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    Não vou entrar em detalhas, mas isso é outra
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    razão pela qual o torna mais estável.
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    Se já tiveram química orgânica, podem como que
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    apreciar mais isso.
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    Mas eu não quero entrar em mais detalhes.
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    A coisa mais importante a lembrar acerca do ATP é que
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    quando clivamos um grupo fosfato, gera-se
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    energia que pode impulsionar variadas funções biológicas,
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    como crescimento e movimento, movimento muscular, contracção
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    muscular, impulsos eléctricos nos
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    nervos e cérebro.
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    Então esta é a maior bateria de moeda de energia
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    em sistemas biológicos. Essa é a coisa mais importante
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    que se devem lembrar sobre o ATP.
Title:
ATP: Adenosine Triphosphate
Description:

Introduction to ATP or Adenosine Triphosphate

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Video Language:
English
Duration:
13:35
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