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Como ter uma relação mais saudável e mais positiva com o sexo

  • 0:01 - 0:04
    [Esta conversa contém conteúdo adulto.
    Discrição recomendada]
  • 0:04 - 0:06
    Tiffany Kagure Mugo: OK.
  • 0:06 - 0:08
    Já nos inscrevemos,
    já não há volta a dar
  • 0:08 - 0:09
    (Risos)
  • 0:09 - 0:11
    Siphumeze Khundayi: Olá pessoal!
  • 0:11 - 0:14
    TKM: Olá a todos! Vocês acham
    que sabem tudo sobre sexo.
  • 0:14 - 0:16
    É provável que não,
  • 0:16 - 0:19
    e nós estamos aqui para vos dizer que não.
  • 0:19 - 0:22
    SK: Estamos aqui para vos dizer
    que não importa de onde venham,
  • 0:22 - 0:26
    de Abuja a Alabama,
    de Dubai à baixa de Londres,
  • 0:26 - 0:28
    o sexo mudou e continua a mudar.
  • 0:28 - 0:30
    Precisamos de compreender isto
  • 0:30 - 0:33
    se queremos manter
    as coisas seguras e picantes.
  • 0:33 - 0:35
    TKM: O ato de esfregar os nossos
    corpos nus no outro
  • 0:35 - 0:38
    passou por várias mudanças.
  • 0:38 - 0:41
    E essas mudanças foram influenciadas
    por montanhas de ideias.
  • 0:41 - 0:45
    Mesmo vocês, adultos,
    têm ideias pré-concebidas sobre sexo
  • 0:45 - 0:47
    que nunca questionam,
  • 0:47 - 0:50
    algumas boas, algumas más
    e outras muito, muito estranhas.
  • 0:51 - 0:52
    (Risos)
  • 0:52 - 0:55
    SK: Quando permitem
    que alguém vos veja nu,
  • 0:55 - 0:59
    pensam como as vossas
    ideias pré-concebidas
  • 0:59 - 1:03
    podem afetar se gostam que vos façam
    cócegas no cotovelo ou beijem a vossa coxa
  • 1:03 - 1:06
    ou gritem o nome de qualquer divindade?
  • 1:06 - 1:09
    Devemos fazer uma monitorização
    e avaliação interior
  • 1:09 - 1:12
    se queremos viver
    a nossa melhor vida sexual.
  • 1:12 - 1:15
    TKM: E nós vamos dizer-vos como
    ter uma excelente vida sexual, OK?
  • 1:15 - 1:17
    Mas a primeira coisa que precisam de fazer
  • 1:17 - 1:21
    é livrarem-se das ideias negativas
    que têm sobre o sexo.
  • 1:21 - 1:23
    SK: Pensem naquilo
    que precisamos de mudar.
  • 1:23 - 1:27
    TKM: E naquilo que precisamos de adotar
    em toda a sua novidade brilhante.
  • 1:27 - 1:30
    Vamos levar-vos numa jornada de sexo:
  • 1:30 - 1:34
    as partes más do sexo,
    as ótimas práticas sexuais históricas
  • 1:34 - 1:36
    e o futuro do sexo.
  • 1:37 - 1:42
    SK: A julgar pelos sete mil milhões
    de pessoas deste planeta,
  • 1:42 - 1:45
    os seres humanos têm vindo a fazer
    esta coisa do sexo há muito tempo.
  • 1:45 - 1:47
    E numa quantidade enorme.
  • 1:47 - 1:50
    Mas isso não quer dizer
    que somos bons nisso.
  • 1:50 - 1:53
    O meu primeiro pensamento
    — a cultura da violação.
  • 1:53 - 1:57
    TKM: Como a tradição e a cultura
    limitam as ideias de prazer.
  • 1:57 - 1:59
    SK: Ou mesmo a ideia de que o mamilo
  • 1:59 - 2:03
    merece o mesmo tratamento
    que um DJ dá à sua mesa de som,
  • 2:03 - 2:05
    quando tenta aumentar o volume.
  • 2:05 - 2:08
    TKM: Isso é o meu ódio
    de estimação pessoal.
  • 2:08 - 2:09
    (Risos)
  • 2:09 - 2:12
    SK: Nós temos imenso medo do sexo.
  • 2:12 - 2:16
    TKM: E precisamos de arranjar
    um culpado para o nosso medo.
  • 2:17 - 2:21
    Pensem nas mulheres e no nosso medo
    de todas as partes da sua anatomia,
  • 2:21 - 2:23
    a não ser que sejamos nós
    a usar a sua sensualidade.
  • 2:23 - 2:25
    SK: Pensem nisso.
  • 2:25 - 2:28
    Vocês podem facilmente dizer
    a alguém: "Dói-me o cotovelo."
  • 2:28 - 2:30
    Mas experimentem dirigir-se
    a alguém e dizer:
  • 2:30 - 2:33
    "Desculpe, tenho uma sensação
    estranha na vagina.
  • 2:33 - 2:36
    "Sabe onde posso encontrar uma pomada?"
  • 2:36 - 2:38
    E vejam o que acontece.
  • 2:38 - 2:40
    (Risos)
  • 2:40 - 2:41
    TKM: Não corre muito bem.
  • 2:41 - 2:44
    Uma vez, desafiei uns amigos
    para entrarem em supermercados
  • 2:44 - 2:47
    e dizer "coxas" a estranhos.
  • 2:47 - 2:49
    Ninguém o fez,
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    apesar de poderem estar
    a falar de frangos ou perus.
  • 2:51 - 2:53
    (Risos)
  • 2:53 - 2:56
    SK: Incutiram-nos várias noções
    históricas e culturais
  • 2:56 - 2:59
    tão profundamente,
    que nós nem nos apercebemos
  • 2:59 - 3:02
    que é estranho sentirmo-nos
    constrangidos ao dizer "mamilo"
  • 3:02 - 3:04
    ao contrário de "joelho esquerdo".
  • 3:04 - 3:07
    Recusamo-nos a empenhar-nos
    a sério no sexo.
  • 3:07 - 3:09
    O primeiro passo é reconhecer
    que ele existe,
  • 3:09 - 3:14
    para além de tentarem vender-nos
    produtos como água engarrafada ou café.
  • 3:14 - 3:16
    As representações irrealistas dos filmes
  • 3:16 - 3:20
    ou aquilo que viram
    na Internet "por engano".
  • 3:20 - 3:21
    (Risos)
  • 3:21 - 3:24
    TKM: Assim, para curarmos
    este incómodo, mais uma vez,
  • 3:24 - 3:28
    vamos reconhecer que todos temos
    ideias estranhas sobre o sexo.
  • 3:28 - 3:31
    SK: E respirar fundo...
  • 3:31 - 3:33
    ... e relaxar.
  • 3:34 - 3:37
    Tudo isto parece um pouco mórbido
  • 3:37 - 3:42
    — que a cultura e a sociedade nos tenham
    falhado na nossa procura do coito.
  • 3:42 - 3:44
    Mas isso não é problema.
  • 3:44 - 3:46
    Há coisas que o passado
    nos pode ensinar
  • 3:46 - 3:48
    e que nos podem ajudar
    a melhorar o presente.
  • 3:48 - 3:52
    TKM: Se eu tivesse um copo de Merlot
    — coisa que realmente queria —
  • 3:52 - 3:54
    bebia um copo aos antepassados
  • 3:54 - 3:57
    porque, nas sociedades africanas,
    há quem tenha resolvido
  • 3:57 - 4:00
    esta questão do sexo, antes de o "C"
    que não pode ser nomeado...
  • 4:00 - 4:02
    SK: (Sussurrando) ... colonização.
  • 4:02 - 4:03
    TKM: ... ter acontecido.
  • 4:03 - 4:08
    Nas sociedades africanas, tínhamos
    espaços sociais e espirituais,
  • 4:08 - 4:12
    que ajudavam a institucionalizar
    práticas sexuais saudáveis.
  • 4:12 - 4:16
    Tínhamos escolas de sexualidade
    que ensinavam dicas sociais e eróticas.
  • 4:17 - 4:19
    Tínhamos espaços onde
    os adolescentes podiam envolver-se,
  • 4:19 - 4:23
    e aprender, da maneira correta,
    como lidar com os desejos sexuais,
  • 4:23 - 4:26
    e também espaços onde os adultos
    podiam lidar com o "stress"
  • 4:26 - 4:29
    e conflitos de adultos.
  • 4:29 - 4:32
    SK: Mas não incluíam esconder
    a fatura do cartão de crédito
  • 4:32 - 4:34
    ou apagar aquele número grátis
    do telemóvel.
  • 4:34 - 4:37
    Estes espaços dos antigos
    eram muito importantes para as mulheres.
  • 4:37 - 4:41
    TKM: Havia práticas sexuais africanas
    que se focavam nas mulheres
  • 4:41 - 4:43
    e, em particular, no prazer delas.
  • 4:43 - 4:45
    SK: Nós vamos falar duma em particular
  • 4:45 - 4:47
    que se chamava "osunalidade".
  • 4:47 - 4:50
    TKM: Também conhecida
    por erotismo africano.
  • 4:50 - 4:53
    Sim, pessoal, bem-vindos ao Thunderdome.
  • 4:53 - 4:55
    O erotismo adquire diversas formas
  • 4:55 - 4:57
    quando viajamos pelo globo.
  • 4:57 - 4:59
    SK: Façamos uma vénia ao Kama Sutra,
  • 5:00 - 5:03
    o primeiro livro do mundo
    sobre os prazeres da sensualidade.
  • 5:04 - 5:08
    Mais do que uma mera representação
    de posições sexuais contorcionistas,
  • 5:08 - 5:12
    forneceu um guia abrangente
    de como viver uma boa vida.
  • 5:12 - 5:15
    O que é particularmente
    interessante para nós
  • 5:15 - 5:19
    é o facto de se focar na mulher
    e em proporcionar-lhe prazer.
  • 5:20 - 5:24
    TKM: Um elogio para o Kama Sutra,
    mas voltemos ao erotismo africano.
  • 5:24 - 5:27
    SK: OK, desculpa, voltando ao assunto.
  • 5:27 - 5:32
    Nkiru Nzegwu diz que Osun,
    um orixá da comunidade Yoruba,
  • 5:32 - 5:34
    habitualmente associado à água,
  • 5:34 - 5:38
    à pureza, à fertilidade, ao amor
    e o mais importante, à sensualidade,
  • 5:38 - 5:43
    representa uma energia transformadora
    centrada na mulher
  • 5:43 - 5:46
    que percorre e anima a vida.
  • 5:47 - 5:49
    Ela diz que as mulheres
    que caracterizam esta força Osun
  • 5:49 - 5:54
    exibem a sua sexualidade
    aberta e inconscientemente.
  • 5:54 - 5:55
    TKM: Ela afirma...
  • 5:55 - 5:58
    SW Aí está, tens essa deixa desta vez.
  • 5:58 - 6:01
    THM: "O fluxo não precisa de resultar
    numa conceção e nascimento
  • 6:01 - 6:05
    "mas não fala do princípio do prazer
    no âmago da cópula.
  • 6:05 - 6:09
    "Este princípio do prazer
    no âmago da energia criativa
  • 6:09 - 6:12
    "é metaforicamente conhecido
    como 'mel de Osun'."
  • 6:12 - 6:14
    Desculpem, não queria errar na citação.
  • 6:14 - 6:17
    Assim, o mel de Osun e a osunalidade
  • 6:17 - 6:21
    reafirmam a normalidade
    do erotismo e do prazer sexual.
  • 6:21 - 6:25
    Osun, como outras divindades
    femininas da fertilidade em África,
  • 6:25 - 6:30
    certificou e realçou a importância
    da sexualidade feminina
  • 6:31 - 6:33
    sem negar a sexualidade masculina.
  • 6:33 - 6:36
    Tínhamos a Tonga, a Bemba, a Sande
  • 6:36 - 6:39
    e outras escolas de pensamento
    de sexualidade
  • 6:39 - 6:43
    que ensinavam às jovens
    o poder desta força interior.
  • 6:43 - 6:45
    TKM: No continente africano,
  • 6:45 - 6:49
    há muitas conversas
    sobre a natureza sinérgica do sexo
  • 6:49 - 6:51
    e como se declara como
    algo socialmente positivo.
  • 6:51 - 6:53
    Por exemplo, no Ruanda,
  • 6:53 - 6:56
    há um conceito de que
    os rios são reabastecidos
  • 6:56 - 6:59
    pelo ato de uma mulher a ejacular.
  • 6:59 - 7:00
    (Risos)
  • 7:00 - 7:05
    SK: Mas as ideias modernas do sexo
    tornaram-se uma espécie de batalha
  • 7:05 - 7:08
    em que estamos todos a tentar
    corromper-nos uns aos outros.
  • 7:09 - 7:13
    TKM: Estamos a castigar a vagina,
    a usar o sexo como uma arma,
  • 7:13 - 7:15
    a fazer-nos de difíceis, a conquistar
  • 7:15 - 7:18
    — uma constante luta pelo poder.
  • 7:18 - 7:22
    SK: E há sempre um perdedor
    quando se trata desta guerra.
  • 7:22 - 7:28
    TKM: Esta capacidade de exibir e explorar
    abertamente a sexualidade e o sexo
  • 7:28 - 7:31
    sem que isso seja uma ameaça
    para os outros
  • 7:31 - 7:34
    está no âmago do envolvimento
    em práticas sexuais saudáveis.
  • 7:35 - 7:39
    SK: É aqui que isto começa
    a ficar mesmo muito bom.
  • 7:39 - 7:41
    TKM: Então, o que significa
  • 7:41 - 7:46
    reconceptualizar o sexo longe desta ideia
    do monstro escondido na noite?
  • 7:46 - 7:49
    Qual é o potencial
    para fazer coisas ótimas
  • 7:49 - 7:52
    na bancada da cozinha, numa praia
    escondida, no banco traseiro do carro
  • 7:52 - 7:55
    ou apenas no meio dos lençóis?
  • 7:55 - 7:59
    SK: Ao aprender com o passado
    e deslizar para o presente,
  • 7:59 - 8:01
    uma teoria sexual radical
  • 8:01 - 8:06
    tem de identificar, descrever,
    explicar e denunciar
  • 8:06 - 8:09
    a opressão sexual e a injustiça erótica.
  • 8:09 - 8:11
    TKM: E o sexo positivo é um dos domínios
  • 8:11 - 8:14
    em que a novidade pode ser
    descoberta e explorada.
  • 8:14 - 8:16
    SK: Estamos a pedir-vos
    que invoquem o mel de Osun
  • 8:17 - 8:20
    para se envolverem em novas ideias
    do sexo e do prazer
  • 8:20 - 8:24
    para podermos começar
    a construir uma nova identidade
  • 8:24 - 8:26
    que dê mais a sensação de um vestido justo
  • 8:26 - 8:28
    e menos a sensação
    de um caixão de madeira
  • 8:28 - 8:31
    que nos arrancando lentamente a vida.
  • 8:31 - 8:35
    TKM: Há muitas pessoas a delinear
    os seus próprios trajetos sexuais.
  • 8:35 - 8:37
    Mas, enquanto HOLAAfrica...
  • 8:37 - 8:39
    SK: Nós fazemos sexo
    e sexualidade "online".
  • 8:39 - 8:43
    TKM: Seriamos imprudentes
    se não mencionássemos o domínio digital.
  • 8:43 - 8:48
    Há mulheres "online"
    a gerar conversas incríveis,
  • 8:48 - 8:50
    a conversar sobre o clítoris,
  • 8:50 - 8:53
    sobre a cópula invertida
    e também sobre o "cunnilingus".
  • 8:53 - 8:55
    SK: Eu gosto da palavra "cunnilingus".
  • 8:55 - 8:58
    TKM: Aposto que sim.
    Mas não é essa a questão.
  • 8:58 - 9:02
    Estas mulheres estão a ressuscitar
    o trabalho dos antepassados
  • 9:02 - 9:04
    para ter conversas incríveis
  • 9:04 - 9:07
    que tinham sido enterradas e seladas.
  • 9:07 - 9:11
    SK: Elas estão a fazer as perguntas
    que nós temos medo de fazer,
  • 9:11 - 9:14
    para não termos de nos sujeitar
    a situações incómodas.
  • 9:14 - 9:15
    TKM: Isso é verdade.
  • 9:15 - 9:19
    E outro espaço que temos visto
    a projetar um novo trajeto sexual
  • 9:19 - 9:23
    é através das mulheres "queer"
    e o seu envolvimento com o fetichismo.
  • 9:23 - 9:26
    SK: Pensem em
    "Cinquenta Sombras de Grey"
  • 9:26 - 9:31
    sem o tipo rico assustador que não
    entende o conceito de consentimento.
  • 9:31 - 9:32
    (Risos)
  • 9:32 - 9:36
    Um aspeto fascinante dos fetiches
    é o jogo das cordas.
  • 9:37 - 9:41
    SK: Shibari, também conhecida por Kinbabu,
    é a arte japonesa do jogo das cordas.
  • 9:41 - 9:46
    Originalmente usada como
    uma forma de amarrar prisioneiros,
  • 9:46 - 9:49
    sexualizou-se e espalhou-se pelo mundo
  • 9:49 - 9:53
    como uma forma perversa de amarrar
    com uma estética respeitosa e erótica.
  • 9:53 - 9:56
    TKM: E desembarcou nas nossas praias.
  • 9:56 - 9:59
    Quem diria que as mulheres "queer"
    africanas seriam perversas?
  • 10:00 - 10:05
    Com um historial de violência sexual,
    escravatura e falta de autonomia corporal,
  • 10:05 - 10:07
    não é demasiado cedo, perguntam vocês.
  • 10:07 - 10:08
    SK: Não, não é.
  • 10:08 - 10:12
    e estas mulheres ensinaram-nos
    que, apesar desta história sombria,
  • 10:12 - 10:15
    que envolve o corpo da mulher
    no nosso bonito continente,
  • 10:15 - 10:18
    estas mulheres estão a construir,
    de forma bonita e ativa
  • 10:18 - 10:20
    o que o sexo e o prazer
    significam para elas.
  • 10:20 - 10:22
    TKM: Isto não serve para dizer
  • 10:22 - 10:25
    que todos devem envolver-se
    em perversidades e fetiches.
  • 10:26 - 10:29
    Mas, se estas mulheres "queer"
    podem ter origem numa história
  • 10:29 - 10:33
    de violência sexual,
    de escravidão, de colonização,
  • 10:33 - 10:37
    e de todo o tipo de tradicionais,
    armadilhas religiosas e culturais,
  • 10:37 - 10:41
    para reconcetualizarem o que o sexo
    e o prazer significa para elas,
  • 10:41 - 10:42
    então, vocês também conseguem.
  • 10:42 - 10:44
    SK: Claro que conseguem!
  • 10:44 - 10:46
    Sim, conseguem.
  • 10:46 - 10:47
    (Risos)
  • 10:47 - 10:51
    TKM: É agarrando nas ideias
    que temos sobre o sexo — as más ideias —
  • 10:51 - 10:52
    e vendo-nos livres delas,
  • 10:52 - 10:55
    agarrando nas boas e criando ideias novas
  • 10:55 - 10:57
    que conseguiremos um envolvimento incrível
  • 10:57 - 11:01
    com uma das ações humanas
    mais prolíficas e naturais.
  • 11:02 - 11:05
    SK: Trata-se de perceber o que conta
    como uma falha no sistema.
  • 11:05 - 11:07
    TKM: O que definir como clássico.
  • 11:07 - 11:09
    SK: E que novas qualidades
    devemos adicionar.
  • 11:09 - 11:13
    Os seres humanos são famosos
    pelo seu superpoder para melhorar.
  • 11:13 - 11:15
    Isto devia servir também para o sexo.
  • 11:15 - 11:17
    TKM: Obrigada.
  • 11:17 - 11:20
    (Aplausos)
Title:
Como ter uma relação mais saudável e mais positiva com o sexo
Speaker:
Tiffany Kagure Mugo e Siphumeze Khundayi
Description:

Do nosso medo em relação ao corpo das mulheres, ao nosso constrangimento com a palavra "mamilo", as nossas ideias sobre sexo precisam de uma atualização, dizem as educadoras sexuais (e mulheres hilariantes) Tiffany Kagure Mugo e Siphumeze Khundayi. Para uma visão radical sobre a positividade do sexo, a dupla toma o palco do TED para sugerir que olhemos para África para encontrar o conhecimento erótico antigo e moderno, mostrando-nos como podemos lidar com ideias problemáticas interiorizadas sobre o sexo e redefinir o prazer à nossa maneira.
(Esta conversa contém conteúdo adulto)

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
11:37

Portuguese subtitles

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