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A temível palavra "f..." | Sónia Fernandes | TEDxOporto

  • 0:10 - 0:12
    Olá, Porto.
  • 0:12 - 0:13
    Audiência: Olá!
  • 0:14 - 0:17
    Através de uma mostra de mãos,
    fazem favor,
  • 0:17 - 0:20
    quem é que aqui já falhou,
    profissionalmente?
  • 0:22 - 0:24
    Pronto, posso-me ir embora, não é?
  • 0:24 - 0:27
    Já não tenho mais nada para dizer.
  • 0:27 - 0:33
    Então, se nós formos ver
    na Internet
  • 0:33 - 0:35
    do que é que trata o falhanço,
  • 0:35 - 0:37
    do que é que trata o fracasso
  • 0:37 - 0:39
    ou o erro, ou coisas assim do género,
  • 0:39 - 0:41
    vamos ver coisas giras como estas.
  • 0:42 - 0:43
    [Unsinkable II]
  • 0:44 - 0:46
    (Risos)
  • 0:52 - 0:54
    (Risos)
  • 0:55 - 0:57
    É tudo muito giro e é tudo muito engraçado
  • 0:57 - 1:00
    e há sempre um tom de humor,
  • 1:00 - 1:03
    há sempre assim um tonzinho:
  • 1:03 - 1:04
    "Ah, que engraçado!"
  • 1:04 - 1:07
    mas, por dentro:
    "Ai, ainda bem que não fui eu",
  • 1:07 - 1:10
    Há sempre um alívio muito grande
    quando vemos estas imagens
  • 1:10 - 1:11
    e sabemos que não fomos nós.
  • 1:11 - 1:14
    Mas há um reverso desta medalha
    muito bem humorada.
  • 1:16 - 1:21
    Isto, para mim, parece
    um bocadinho esquizofrénico.
  • 1:22 - 1:25
    Num mundo em que vale tudo para ganhar,
  • 1:25 - 1:27
    em que os vencedores
    é que são os maiores,
  • 1:28 - 1:30
    em que o primeiro lugar
    é que vale e é que conta
  • 1:30 - 1:34
    e em que as pessoas lutam e batalham
    para o atingir, para lá chegar,
  • 1:35 - 1:39
    estarmos a premiar com um prémio
    de consolação, pouco consolador,
  • 1:39 - 1:41
    uma criança que ficou em quarto,
  • 1:41 - 1:44
    é quase como se estivéssemos
    a tentar negar a noção
  • 1:44 - 1:46
    de que alguém tem de perder.
  • 1:46 - 1:51
    Porque, para haver alguém que ganhe,
    tem de haver alguém que perca, certo?
  • 1:52 - 1:54
    Portanto, esta questão dos falhanços
  • 1:54 - 1:56
    — vamos ver a questão
    dos falhanços profissionais,
  • 1:56 - 1:59
    eu não vou entrar pela parte
    dos falhanços pessoais
  • 1:59 - 2:03
    porque as minhas mãos
    nitidamente não têm capacidade para isso,
  • 2:03 - 2:04
    Sim!...
  • 2:07 - 2:09
    Nesta questão dos falhanços profissionais
  • 2:09 - 2:12
    o contrário não é o sucesso.
  • 2:12 - 2:14
    Eu vou-vos mostrar porquê.
  • 2:14 - 2:16
    Porquê esta conversa toda?
  • 2:16 - 2:19
    Há mais ou menos um ano,
    acabaram-se alguns dos projetos
  • 2:19 - 2:20
    nos quais eu estava envolvida,
  • 2:20 - 2:22
    e eu fiquei de repente
    sem nada para fazer.
  • 2:22 - 2:26
    Uma mente que não esteja ocupada
    começa a divagar.
  • 2:26 - 2:30
    E uma coisa que eu comecei a divagar
    e a sentir muito em cima de mim
  • 2:30 - 2:31
    foi o peso do fracasso.
  • 2:31 - 2:34
    Eu tinha falhado, eu estava a falhar,
  • 2:34 - 2:35
    eu não conseguia arranjar emprego
  • 2:35 - 2:37
    eu não tinha mais projetos para fazer
  • 2:37 - 2:40
    eu estava em cima do meu sofá
    com o comando da televisão
  • 2:40 - 2:42
    sem ter rigorosamente nada para fazer.
  • 2:42 - 2:47
    Há um ano e pouco, foi também a altura
    em que o nosso país foi assolado
  • 2:48 - 2:52
    pela vaga do empreendedorismo nefasto.
  • 2:52 - 2:57
    Fomos assolados pela teoria
    positivista do "acredita e tu consegues",
  • 2:57 - 2:59
    e "tens que ter aquela ideia
  • 2:59 - 3:01
    "que seja melhor e mais original
    do que as outras"
  • 3:01 - 3:05
    e "tens que saber transmitir e distinguir"
    e "tens que ser diferente dos outros"
  • 3:05 - 3:07
    e "se tu tiveres o discurso certo
  • 3:07 - 3:10
    "e conseguires, durante o tempo
    que demora um fósforo a arder,
  • 3:10 - 3:12
    "convencer alguém da tua brilhante ideia,
  • 3:12 - 3:13
    "tu vais ser alguém no mundo
  • 3:13 - 3:16
    "e tu consegues e tens
    que acreditar e ter fé"
  • 3:16 - 3:17
    e...
  • 3:18 - 3:19
    Eu olhava para aquele discurso
  • 3:19 - 3:21
    quando vinham para cima de mim
    com esse discurso,
  • 3:21 - 3:23
    E eu: "Não..."
  • 3:23 - 3:26
    Aquilo soava-me muito
    quase como se me estivessem
  • 3:26 - 3:30
    a tentar culpar, a mim,
    da minha falta de capacidade,
  • 3:30 - 3:33
    da minha falta de criatividade,
  • 3:33 - 3:35
    da minha falta de iniciativa,
  • 3:35 - 3:37
    como se toda aquela situação
    em que eu estava envolvida
  • 3:37 - 3:42
    era por exclusiva culpa e preguiça minha.
  • 3:43 - 3:44
    Então, eu comecei a pensar:
  • 3:44 - 3:48
    "Bolas, esta questão
    do sucesso obrigatório
  • 3:48 - 3:50
    e de que toda a gente
    tem de ter sucesso,
  • 3:50 - 3:53
    e que é obrigatório toda a gente
    ter aquela ideia magnífica
  • 3:53 - 3:54
    que vai mudar o mundo,
  • 3:54 - 3:55
    isto não pode ser assim
  • 3:55 - 3:58
    porque, historicamente,
    a maior parte das coisas
  • 3:58 - 3:59
    que nós temos hoje no mundo
  • 3:59 - 4:01
    nasceram de fracassos, de falhanços.
  • 4:01 - 4:03
    E eu comecei a ir à procura
    desses exemplos.
  • 4:04 - 4:07
    [... don't give up]
  • 4:09 - 4:10
    À flor da pele,
  • 4:13 - 4:16
    O meu cérebro nem percebe muito bem
    o que é que isto quer dizer.
  • 4:17 - 4:18
    Então, eu comecei a pesquisar coisas
  • 4:18 - 4:21
    e trouxe três exemplos,
    muito rapidamente,
  • 4:21 - 4:23
    para vocês também terem consciência
  • 4:23 - 4:27
    que, se do falhanço nasce luz,
  • 4:28 - 4:30
    também nascem "post-it".
  • 4:30 - 4:34
    Eles queriam fazer uma cola
    para construir aviões?
  • 4:35 - 4:38
    Descobriram uma cola que não cola
  • 4:39 - 4:41
    e demorou 12 anos — doze! —
  • 4:41 - 4:43
    mas conseguiram lançar
    o produto no mercado.
  • 4:44 - 4:46
    Doze! Até alguém dentro da 3M
  • 4:46 - 4:50
    ter conseguido ver
    alguma utilidade no produto.
  • 4:52 - 4:55
    Ele não conseguiu encontrar
    uma cura para a malária.
  • 4:55 - 4:59
    No meio de todas as poções mágicas
    que o nosso querido William fazia,
  • 4:59 - 5:02
    ele descobriu que conseguia criar cor.
  • 5:02 - 5:05
    Foi assim que foi inventado
    o corante sintético.
  • 5:06 - 5:10
    Se não fosse por este jovem de 18 anos
    ter falhado redondamente
  • 5:10 - 5:12
    a tentar encontrar
    uma cura para a malária,
  • 5:12 - 5:15
    nós não tínhamos cor no nosso mundo.
  • 5:18 - 5:19
    Gosto muito deste exemplo
  • 5:19 - 5:21
    que eu também tenho
    um bocadinho de mau feitio.
  • 5:22 - 5:23
    O nosso George Crum era cozinheiro
  • 5:23 - 5:27
    e havia um cliente que estava
    constantemente a devolver as batatas.
  • 5:27 - 5:28
    Ele não faz mais nada.
  • 5:28 - 5:30
    Corta as batatas às rodelas,
    frita-as excessivamente,
  • 5:30 - 5:33
    deita-lhes um bocadinho de sal
    e serve-lhe aquilo:
  • 5:33 - 5:35
    "Agora vais aprender o que é
    que são batatas fritas",
  • 5:35 - 5:37
    O cliente adorou.
  • 5:37 - 5:39
    Gabou tanto, tanto as batatas
  • 5:39 - 5:41
    que o nosso amigo George, anos depois,
  • 5:41 - 5:44
    já estava rico e famoso
    por causa das batatas fritas.
  • 5:44 - 5:46
    Falhou redondamente, também
    no seu objetivo.
  • 5:46 - 5:48
    Mas houve a visão e houve capacidade.
  • 5:49 - 5:51
    Houve a adaptação necessária.
  • 5:52 - 5:56
    Houve um assumir de
    "por aqui não é, eu vou por ali".
  • 5:56 - 5:59
    "Ali falhei, mas ali sou capaz
    de me dar bem".
  • 6:00 - 6:03
    Houve um assumir,
    um "falar de", um partilhar,
  • 6:03 - 6:05
    deixar para trás as coisas
    que não valiam a pena.
  • 6:05 - 6:07
    E continuar em frente.
  • 6:09 - 6:13
    Eu comecei a pensar que
    isto, se calhar, era interessante.
  • 6:13 - 6:16
    Para mostrar ao mundo
    do empreendedorismo
  • 6:16 - 6:20
    se calhar era interessante,
    termos um contra-evento
  • 6:20 - 6:25
    que promovesse uma verdade,
    uma honestidade maior,
  • 6:25 - 6:27
    em termos destas histórias
    todas de sucesso.
  • 6:31 - 6:34
    Quem recebeu um martelo,
  • 6:34 - 6:37
    e quem recebeu uma velinha,
  • 6:39 - 6:41
    quem recebeu uma velinha
  • 6:41 - 6:42
    que também era o cartão de visita,
  • 6:42 - 6:44
    eu criei um evento
  • 6:44 - 6:46
    onde as pessoas são proibidas
    de falar de sucesso
  • 6:46 - 6:48
    e só podem falar
    dos seus falhanços profissionais
  • 6:48 - 6:50
    É o "World Failurist Congress"!
  • 6:50 - 6:52
    Pedi o nome emprestado
    a dois primos gregos
  • 6:52 - 6:55
    que têm uma página no Facebook
    com o mesmo nome, que é os Failurists,
  • 6:55 - 6:57
    e criei aquele evento
    que está ali ao meio
  • 6:57 - 6:59
    juntou-se a uma irmandade
    de outros eventos
  • 6:59 - 7:02
    que já existem em todo o mundo,
    que são estes
  • 7:02 - 7:05
    incluindo um que é de pastores.
  • 7:05 - 7:08
    de pastores de várias religiões dos EUA
  • 7:08 - 7:10
    em que eles se confrontam
    com os falhanços de Deus.
  • 7:11 - 7:14
    (Risos)
  • 7:15 - 7:17
    Vocês riem-se.
  • 7:17 - 7:19
    Eles confrontam-se
    com os falhanços de Deus
  • 7:19 - 7:22
    e como é que eles hão de explicar
    aos seus fiéis, "Sim, Deus falha",
  • 7:23 - 7:24
    "e eu não tenho culpa".
  • 7:24 - 7:27
    (Risos)
  • 7:28 - 7:31
    Basicamente, todos eles,
    curiosamente, nasceram,
  • 7:31 - 7:33
    estes exemplos destes eventos,
  • 7:33 - 7:34
    se forem pesquisá-los,
  • 7:34 - 7:36
    vão ver lá uma palavrinha
    que eu adoro
  • 7:36 - 7:38
    que esteja presente em todos eles.
  • 7:38 - 7:40
    "Empreendedorismo".
  • 7:41 - 7:43
    O que eu queria era
    que me contassem a verdade.
  • 7:44 - 7:46
    Eu estava desempregada
    e a sentir-me culpada
  • 7:46 - 7:49
    por não haver projetos
    nos quais eu podia ser inserida.
  • 7:49 - 7:51
    Eu estava desempregada
    — e estou desempregada,
  • 7:51 - 7:54
    mesmo após ter feito
    três eventos destes, —
  • 7:54 - 7:59
    porque não havia para mim
    hipótese de eu conseguir
  • 7:59 - 8:01
    ir para algum sítio
    e safar-me dessa situação.
  • 8:01 - 8:04
    Eu tinha as pessoas da área
    do empreendedorismo a dizer-me:
  • 8:04 - 8:07
    "A culpa é tua!
    Não te esforças o suficiente."
  • 8:07 - 8:10
    Então, eu fui empreender o falhanço.
  • 8:10 - 8:12
    (Risos)
  • 8:12 - 8:15
    (Aplausos)
  • 8:19 - 8:21
    Três meses.
  • 8:24 - 8:26
    Valeu-me estar aqui hoje.
    Já não é mau, não é?
  • 8:27 - 8:30
    O que eu queria era um emprego,
    mas pronto, não resultou.
  • 8:30 - 8:31
    Falhou!
  • 8:31 - 8:36
    Portanto, isto é uma irmandade
    muito pequenina de eventos,
  • 8:36 - 8:37
    Já falei com meia dúzia deles,
  • 8:37 - 8:39
    com quase todos eles, aliás.
  • 8:39 - 8:42
    Já falei com eles e existe
    uma espécie de bater no peito
  • 8:43 - 8:46
    "Olá, irmãos! Exatamente,
    continuemos com a luta para a frente."
  • 8:47 - 8:51
    Algumas das coisas que eu aprendi
    ao fazer o meu evento, foram:
  • 8:51 - 8:53
    Uma das primeiras
    e mais importantes coisas foi:
  • 8:54 - 8:57
    Isto de falhar é tudo muito giro
    isto é tudo muito bonito,
  • 8:57 - 9:01
    desde que estejamos rodeados
    de pessoas "inteligentes", não é?
  • 9:02 - 9:05
    Porque se não estivermos rodeados
    de pessoas inteligentes,
  • 9:05 - 9:08
    então nós, quando falharmos,
    a coisa vai ser horrível,
  • 9:09 - 9:10
    vamos ser rotulados
  • 9:10 - 9:12
    vão-nos chamar nomes feios,
  • 9:12 - 9:14
    e não nos vão dar
    uma segunda oportunidade,
  • 9:14 - 9:15
    seja lá onde for.
  • 9:15 - 9:17
    Outra das coisas
    que eu aprendi é que...
  • 9:19 - 9:22
    ... dentro de um contexto
    de partilha de falhanço,
  • 9:22 - 9:27
    as pessoas que ouvem essas partilhas,
    como por exemplo nos meus eventos,
  • 9:27 - 9:32
    ficam muito mais simpáticas,
    ficam muito mais compreensivas,
  • 9:33 - 9:36
    por exemplo, para com uma pessoa
    que esteja nervosa em palco,
  • 9:36 - 9:38
    perdoam muito mais facilmente,
  • 9:38 - 9:40
    (Risos)
  • 9:40 - 9:43
    Verdade!
  • 9:43 - 9:46
    (Aplausos)
  • 9:49 - 9:53
    E tudo isto é verdade de falharmos
    perto de gente inteligente
  • 9:53 - 9:56
    e de termos esse apoio quase intrínseco
    por parte das pessoas
  • 9:56 - 9:58
    desde que...
  • 9:58 - 10:00
    não sejamos mulheres.
  • 10:01 - 10:02
    (Risos)
  • 10:03 - 10:06
    Celso Martinho, cofundador do SAPO
  • 10:06 - 10:10
    disse uma coisa — só a disse uma vez —
    que ficou quase tatuada no meu cérebro:
  • 10:11 - 10:16
    "Em Portugal, estigmatizamos
    o falhanço e penalizamos o sucesso.
  • 10:16 - 10:17
    "E, se formos mulheres,
  • 10:17 - 10:22
    "isso é tudo exponencialmente
    pior, maior, mais grave".
  • 10:22 - 10:26
    Nós mulheres, temos vergonha
    não só dos nossos falhanços,
  • 10:26 - 10:28
    mas vergonha dos nossos sucessos
  • 10:28 - 10:30
    e andamos constantemente
    ali num limbo,
  • 10:30 - 10:32
    sem saber muito bem para onde ir
  • 10:32 - 10:36
    nem admitimos um
    nem celebramos o outro,
  • 10:36 - 10:38
    seja ele qual for.
  • 10:40 - 10:43
    [Se não conseguires ter sucesso
    à primeira, estás dentro da média]
  • 10:43 - 10:46
    Eu gosto desta abordagem
  • 10:48 - 10:51
    O sucesso, para além
    de não ser obrigatório,
  • 10:51 - 10:55
    e para além de ser uma coisa
    tão simbólica e fora do contexto
  • 10:55 - 10:58
    é tão individual, é uma coisa
    que é tão individual
  • 10:58 - 10:59
    de cada um de nós,
  • 10:59 - 11:02
    a parte do falhanço também tem que o ser.
  • 11:02 - 11:05
    Mas eu falho porquê?
    Porque alguém disse que eu falhei?
  • 11:05 - 11:06
    Eu é que sei se falhei ou não.
  • 11:06 - 11:10
    A nível profissional, se nós não soubermos
    aproveitar essas oportunidades
  • 11:10 - 11:12
    para pensarmos de forma positiva
  • 11:12 - 11:15
    para tirarmos algum proveito,
    algo de útil,
  • 11:15 - 11:17
    daquilo que nós acabamos de falhar,
  • 11:17 - 11:19
    então aí sim é que é um falhanço.
  • 11:23 - 11:25
    Mais uma tatuagem à flor da pele.
  • 11:25 - 11:28
    "Never failure always listen".
  • 11:28 - 11:30
    É uma questão de linguagem.
  • 11:30 - 11:32
    Mas é uma que mexe muito connosco.
  • 11:32 - 11:34
    Uma palavra muda o mundo.
  • 11:34 - 11:36
    O Manuel disse-o.
  • 11:40 - 11:43
    E desde pequenino,
    para que não tenhamos crianças
  • 11:43 - 11:47
    completamente inconsoláveis
    com um quarto lugar,
  • 11:47 - 11:49
    temos de começar a incutir
    uma mensagem diferente
  • 11:49 - 11:53
    tanto em nós como nos nossos filhos,
  • 11:53 - 11:55
    como nos nossos amigos,
  • 11:55 - 11:57
    não apontando dedos,
    quando eles falham,
  • 11:58 - 11:59
    mas dando a mão.
  • 11:59 - 12:01
    Por isso, eu vou perguntar de novo:
  • 12:01 - 12:04
    quem é que aqui já falhou,
    a nível profissional?
  • 12:04 - 12:06
    Parabéns!
  • 12:07 - 12:09
    (Aplausos)
  • 12:09 - 12:10
    Obrigada.
  • 12:10 - 12:12
    (Aplausos)
Title:
A temível palavra "f..." | Sónia Fernandes | TEDxOporto
Description:

E se Deus tivesse falhado redondamente? E se os nossos maiores Ídolos passassem anos sem saber o significado da palavra sucesso? O falhanço é o tema da Sónia, que vem explicar porque é que não devemos temer o erro e estigmatizar quem falha. Vamos ouvir histórias de falhanços profissionais nas mais variadas áreas.

Esta palestra foi feita num evento TEDx usando o formato de palestras TED, mas organizado independentemente por uma comunidade local. Saiba mais em http://ted.com/tedx

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Video Language:
Portuguese
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
12:22

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