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Mentalismo, leitura da mente e a arte de entrar na mente

  • 0:01 - 0:06
    Estamos todos presos
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    dentro de nossa própria mente,
  • 0:08 - 0:12
    e nossas crenças e entendimentos
    sobre o mundo são limitados
  • 0:12 - 0:13
    por essa perspectiva,
  • 0:13 - 0:17
    o que significa que contamos
    histórias para nós mesmos.
  • 0:18 - 0:21
    Certo? Então, aqui estamos
    nessa fonte de dados infinita.
  • 0:21 - 0:24
    Há um número infinito de coisas
    em que podemos pensar,
  • 0:24 - 0:27
    mas editamos e excluímos.
  • 0:27 - 0:30
    Escolhemos o que pensar,
    a que prestar atenção.
  • 0:30 - 0:32
    Inventamos uma história...
  • 0:35 - 0:37
    para entender o que está havendo.
  • 0:38 - 0:40
    Todos nós erramos,
  • 0:40 - 0:43
    porque tentamos navegar
    com nossa própria bússola distorcida,
  • 0:43 - 0:45
    e temos nossa própria bagagem,
  • 0:45 - 0:48
    mas as histórias em si
    são totalmente convincentes.
  • 0:48 - 0:49
    Todos nós fazemos isso,
  • 0:49 - 0:52
    e muitas das histórias
    que vivemos nem são nossas.
  • 0:52 - 0:55
    As primeiras que herdamos,
    quando jovens, de nossos pais,
  • 0:55 - 0:57
    que têm suas próprias crenças distorcidas,
  • 0:57 - 1:00
    frustrações e vidas não vividas.
  • 1:01 - 1:04
    Para o bem ou para o mal,
    carregamos tudo isso
  • 1:04 - 1:05
    e depois saímos para o mundo
  • 1:05 - 1:09
    pensando que talvez tenhamos que ser
    bem-sucedidos para sermos amados;
  • 1:09 - 1:12
    ou sempre colocar as necessidades
    dos outros em primeiro lugar;
  • 1:12 - 1:16
    ou que temos algum grande segredo terrível
    que não poderíamos dizer às pessoas.
  • 1:16 - 1:18
    E é apenas ficção, são apenas histórias,
  • 1:18 - 1:21
    e nos preocupamos muito menos
    com o que os outros pensam de nós,
  • 1:21 - 1:24
    se percebemos quanto
    raramente eles pensam.
  • 1:24 - 1:26
    (Risos)
  • 1:26 - 1:30
    Acho que a magia é uma ótima analogia
  • 1:30 - 1:33
    para a maneira como editamos a realidade
    e formamos uma história
  • 1:33 - 1:37
    e depois confundimos
    essa história com a verdade.
  • 1:37 - 1:40
    Tenho uma carreira
    de 20 anos no Reino Unido,
  • 1:40 - 1:45
    realizando grandes experimentos
    psicológicos na TV,
  • 1:45 - 1:46
    que agora estão na Netflix.
  • 1:46 - 1:48
    Também tenho um show de teatro.
  • 1:48 - 1:52
    Meu primeiro show da Broadway
    está chegando, chamado "Secret".
  • 1:52 - 1:54
    Só estou divulgando, sem pressão.
  • 1:54 - 1:55
    (Risos)
  • 1:55 - 1:56
    Deve acontecer este ano.
  • 1:57 - 2:02
    Tento fazer algo novo com o mentalismo,
  • 2:02 - 2:08
    que é a arte duvidosa
    de entrar na mente dos outros.
  • 2:10 - 2:13
    Houve um auge para esse tipo
    de estágio de leitura da mente,
  • 2:13 - 2:15
    que foi a década de 1930.
  • 2:15 - 2:16
    É por isso que estou vestido assim,
  • 2:17 - 2:19
    com este traje que não tem
    nada a ver com o TED.
  • 2:20 - 2:24
    Houve um ato, conhecido como Oracle Act.
  • 2:24 - 2:26
    Nesse ato, as pessoas da plateia,
  • 2:26 - 2:27
    como sei que vocês fizeram,
  • 2:28 - 2:29
    anotavam perguntas secretas,
  • 2:29 - 2:32
    do tipo que vocês poderiam
    fazer a um médium.
  • 2:32 - 2:35
    Elas lacravam essa pergunta
    dentro de um envelope
  • 2:35 - 2:38
    e, do lado de fora dele,
    escreviam as iniciais
  • 2:38 - 2:42
    e, em seguida, a localização
    aproximada delas na plateia.
  • 2:43 - 2:47
    Então, o oráculo, o leitor de mentes,
    pegava um envelope de cada vez,
  • 2:47 - 2:48
    não o abria,
  • 2:48 - 2:52
    mas tentava adivinhar a pergunta
    que estava lacrada por dentro.
  • 2:52 - 2:55
    Se ele acertasse,
    tentava responder a pergunta
  • 2:55 - 2:57
    para a pessoa também.
  • 2:57 - 2:59
    E o ato se espalhou como fogo.
  • 2:59 - 3:03
    É uma prova, penso eu, do apelo sedutor
  • 3:03 - 3:07
    de alguma figura poderosa que oferece
    respostas fáceis e simples
  • 3:07 - 3:09
    para perguntas complexas e sutis da vida
  • 3:09 - 3:11
    e ansiedades.
  • 3:11 - 3:13
    Obrigado a todos que escreveram perguntas.
  • 3:13 - 3:15
    Não as vi; sei que alguém está guardando.
  • 3:15 - 3:17
    Muito obrigado.
  • 3:17 - 3:18
    Vou pegá-las agora.
  • 3:18 - 3:20
    Obrigado a todos que escreveram.
  • 3:20 - 3:26
    Eu deveria dizer, provavelmente,
    algumas coisas antes de começar.
  • 3:26 - 3:27
    Com total honestidade,
  • 3:28 - 3:31
    primeiro, não consigo ver
    através destes envelopes lacrados,
  • 3:31 - 3:32
    grossos e pretos.
  • 3:32 - 3:35
    Quem escreveu saberá
    que não dá para ver através deles.
  • 3:35 - 3:38
    Outro esclarecimento importante
    é que não conheço nenhum de vocês,
  • 3:38 - 3:40
    e ninguém está brincando.
  • 3:40 - 3:41
    Não se trata disso.
  • 3:43 - 3:44
    Terceiro...
  • 3:46 - 3:48
    Não acredito, nem por um segundo,
  • 3:48 - 3:50
    que eu tenha quaisquer dons
    psicológicos especiais,
  • 3:50 - 3:53
    muito menos quaisquer dons psíquicos.
  • 3:54 - 3:55
    Então, vamos começar.
  • 4:01 - 4:02
    Não.
  • 4:02 - 4:04
    (Risos)
  • 4:08 - 4:10
    Está bem, este...
  • 4:10 - 4:11
    Ah, legal.
  • 4:11 - 4:13
    Este é interessante; há dois envelopes.
  • 4:13 - 4:15
    Vou começar talvez com este,
    que é interessante,
  • 4:17 - 4:19
    por causa da ondulação da escrita.
  • 4:19 - 4:20
    Há algo para cima e para baixo,
  • 4:20 - 4:22
    que geralmente, nem sempre,
  • 4:22 - 4:25
    significa que a própria pessoa
    não sabe a resposta para a pergunta.
  • 4:25 - 4:27
    Geralmente é uma questão sobre o futuro.
  • 4:27 - 4:29
    Esse tipo sugere incerteza.
  • 4:29 - 4:32
    Eu diria que é uma mulher.
  • 4:32 - 4:36
    É um pouco difícil dizer a idade
    a partir desta caligrafia mínima,
  • 4:36 - 4:40
    mas eu esperaria que talvez na faixa
    dos 30 ou 40 anos, vamos descobrir.
  • 4:40 - 4:42
    Diz... e uma pergunta sobre o futuro...
  • 4:42 - 4:45
    diz: "JN, centro".
  • 4:45 - 4:48
    Vai ser alguém nesta grande
    seção central aqui.
  • 4:48 - 4:51
    Se acha que for você, se escreveu um,
    poderia me dar um sinal?
  • 4:51 - 4:53
    Está um pouco difícil
    para eu ver... no centro.
  • 4:53 - 4:54
    Olá, acene para nós.
  • 4:54 - 4:56
    Então, J...
  • 4:57 - 4:58
    Jane? Jessica?
  • 4:58 - 4:59
    Jessica: Sim.
  • 4:59 - 5:01
    Derren Brown: Qual deles?
    Jessica: Jessica.
  • 5:01 - 5:04
    DB: Obrigado. Só um palpite.
    Um sinal de aprovação, obrigado.
  • 5:04 - 5:06
    (Risos)
  • 5:06 - 5:07
    Vou aceitar.
  • 5:09 - 5:10
    Jessica, não vou perguntar sua idade,
  • 5:10 - 5:13
    mas é uma pergunta
    basicamente sobre o futuro?
  • 5:13 - 5:14
    Jessica: Hum-hum.
    DB: Sim?
  • 5:14 - 5:15
    Jessica: Sim.
    DB: Está bem.
  • 5:15 - 5:21
    Então, o que Jessica perguntou
    sobre o futuro?
  • 5:21 - 5:25
    Estou certo sobre mais de 30
    e menos de 40?
  • 5:25 - 5:26
    Jessica: Vou aceitar.
  • 5:26 - 5:27
    DB: Tudo bem.
  • 5:27 - 5:29
    (Risos)
  • 5:31 - 5:32
    DB: Isso é importante,
  • 5:32 - 5:35
    porque fazemos perguntas diferentes,
    dependendo da idade.
  • 5:35 - 5:37
    Diga "Vou aceitar" de novo.
  • 5:37 - 5:38
    Jessica: Vou aceitar.
  • 5:39 - 5:42
    DB: Virginia? Você é da Virgínia?
    Jessica: Sim, sou.
  • 5:42 - 5:44
    DB: Sim. Então...
  • 5:44 - 5:45
    (Risos)
  • 5:45 - 5:47
    Acho que ela é uma mulher...
  • 5:47 - 5:50
    Acho que é uma mulher que quer sair...
  • 5:51 - 5:52
    da Virgínia.
  • 5:52 - 5:55
    Acho que você está analisando planos,
  • 5:55 - 5:57
    se as coisas vão ou não
    dar certo para sair.
  • 5:57 - 5:59
    Mostre suas mãos.
  • 6:00 - 6:02
    Vire para que eu possa ver as unhas.
  • 6:04 - 6:07
    Acho que você tem uma fazenda
  • 6:07 - 6:10
    e quer saber se vai ou não
    vendê-la e sair da Virgínia?
  • 6:10 - 6:11
    Está certo?
  • 6:12 - 6:13
    Jessica: Totalmente, essa é a pergunta.
  • 6:13 - 6:15
    DB: Obrigado. É uma ótima pergunta!
  • 6:15 - 6:16
    (Aplausos)
  • 6:17 - 6:20
    Qual foi a pergunta real?
    O que você colocou?
  • 6:20 - 6:22
    Jessica: "Vou vender
    a fazenda na Virgínia?"
  • 6:22 - 6:23
    DB: Vai vender a fazenda?
  • 6:24 - 6:27
    É uma ótima pergunta
    se você está fingindo ser médium,
  • 6:27 - 6:28
    porque é sobre o futuro,
  • 6:28 - 6:30
    o que significa que posso
    lhe dizer sim ou não.
  • 6:30 - 6:33
    Não quer dizer nada.
    Você não tem como verificar isso.
  • 6:34 - 6:36
    E algo perigoso a fazer...
  • 6:36 - 6:38
    se eu disser sim ou não,
    vai ficar no fundo de sua mente,
  • 6:38 - 6:40
    e pode começar a afetar suas decisões.
  • 6:40 - 6:43
    Algo perigoso a fazer, mas...
  • 6:43 - 6:46
    (Risos)
  • 6:46 - 6:48
    Sim, acho que você vai vender a fazenda,
  • 6:50 - 6:51
    porque acho que você é o tipo de pessoa
  • 6:51 - 6:54
    que, do melhor modo,
    vai conseguir o que quer.
  • 6:54 - 6:58
    Acho que, quando há coisas que quer,
    você tende a se concentrar nelas
  • 6:58 - 7:02
    à custa de outras coisas nas quais sabe
    que talvez devesse se concentrar mais,
  • 7:02 - 7:03
    concorda?
  • 7:05 - 7:08
    Culta, você passou alguns anos em...
  • 7:08 - 7:10
    Diga "sim" de novo e rápido.
    Jessica: sim.
  • 7:10 - 7:12
    DB: "Não".
    Jessica: Não.
  • 7:12 - 7:15
    DB: Califórnia? Berkeley?
    Um pequeno palpite, mas...
  • 7:15 - 7:17
    Jessica: Fui para Berkeley, sim.
    Pare de fazer isso!
  • 7:17 - 7:19
    DB: Escute... é um sim.
  • 7:19 - 7:22
    Ah, e você também esteve
    na Índia recentemente.
  • 7:22 - 7:25
    Há apenas uma coisinha minúscula
    acontecendo lá. Sim? Não?
  • 7:25 - 7:27
    Jessica: Sim, acabei de voltar da Índia.
  • 7:27 - 7:29
    DB: Só não quero dizer
    como está escrito nas estrelas
  • 7:29 - 7:32
    porque não está, e você precisa
    se responsabilizar por isso.
  • 7:32 - 7:34
    DB: Respondi sua pergunta?
    Jessica: Sim.
  • 7:34 - 7:36
    DB: Sente-se. Obrigado. Vamos fazer outro.
  • 7:36 - 7:38
    (Aplausos)
  • 7:42 - 7:45
    AH, também no centro? AH.
  • 7:45 - 7:49
    Este é um homem, um pouco mais velho,
    talvez no final dos 40 anos, eu diria.
  • 7:49 - 7:52
    AH, centro, levante-se para mim
    se achar que for você.
  • 7:52 - 7:55
    AH, olá, vamos pegar um microfone.
  • 7:55 - 7:57
    O mais rápido possível,
    na câmera seria incrível.
  • 7:57 - 8:00
    Ah, olhe para isso! Parado.
    Não se mexa. Não se mexa.
  • 8:00 - 8:01
    Fique absolutamente parado.
  • 8:01 - 8:03
    Você está de pé? Onde está você?
  • 8:03 - 8:05
    Homem: Estou de pé. Não sou tão baixo.
  • 8:05 - 8:06
    DB: Tudo bem.
  • 8:07 - 8:10
    Certo, agora você mudou isso.
  • 8:10 - 8:12
    Houve algo que você fez
    quando se levantou.
  • 8:12 - 8:15
    Sim ou não, você colocou algo aqui...
  • 8:15 - 8:18
    não está fazendo isso agora,
    mas fez quando se levantou...
  • 8:18 - 8:22
    que tem a ver com a esquerda,
    a perna ou o pé esquerdo, sim ou não?
  • 8:22 - 8:24
    Homem: Sim.
    DB: Sim, certo.
  • 8:24 - 8:27
    Ele nos deu um sinal claro ao se levantar.
  • 8:27 - 8:29
    Coloque seu peso em seu lado
    esquerdo e diga "sim".
  • 8:29 - 8:30
    Homem: Sim.
  • 8:30 - 8:33
    DB: Tire a mão do bolso,
    coloque seu peso no outro lado,
  • 8:33 - 8:35
    troque o microfone de mão
    e diga "sim" de novo.
  • 8:35 - 8:36
    Homem: Sim.
  • 8:37 - 8:39
    DB: Você tem...
  • 8:41 - 8:43
    você tem um deslocamento
  • 8:44 - 8:46
    no dedão esquerdo?
  • 8:46 - 8:47
    Homem: Sim.
  • 8:47 - 8:50
    DB: Muito obrigado. Ótimo. Sente-se.
  • 8:51 - 8:54
    Podem me arranjar um microfone?
    Vou mudar de microfone para isso.
  • 8:54 - 8:55
    Podem trazer um? Obrigado.
  • 8:57 - 8:59
    Muito obrigado. Ficaria ótimo ali.
  • 8:59 - 9:01
    Vou mudar o microfone porque...
  • 9:02 - 9:04
    Espero que ainda consigam me ouvir.
  • 9:05 - 9:07
    Vou vendar meus olhos.
  • 9:10 - 9:15
    Estou fazendo isso agora... para não ter
    pistas enquanto alguém se levanta.
  • 9:15 - 9:18
    Não consigo ver suas mãos,
    nem sua reação ao que estou dizendo,
  • 9:18 - 9:20
    nem o que as pessoas
    próximas estão fazendo.
  • 9:20 - 9:23
    Se elas sabem as respostas à pergunta,
    isso é sempre muito útil.
  • 9:24 - 9:27
    Não terei essas vantagens,
    mas, estranhamente...
  • 9:30 - 9:32
    isso me liberta,
  • 9:32 - 9:34
    e quero que isso também os libertem.
  • 9:34 - 9:38
    Se vocês não escreveram uma pergunta,
    mas gostariam de ter escrito,
  • 9:39 - 9:40
    ainda podem participar.
  • 9:40 - 9:41
    Escrever a pergunta
  • 9:41 - 9:46
    permite uma redação agradável,
    clara e sucinta em sua mente.
  • 9:46 - 9:49
    Se conseguirem encontrar
    uma pergunta em sua mente,
  • 9:49 - 9:51
    deixá-la clara e sucinta,
    enviem-na para mim.
  • 9:51 - 9:53
    Tentarei fazer isso agora,
    sem nada anotado.
  • 9:53 - 9:56
    Comecem a fazer perguntas,
    mas me enviem seu nome também.
  • 9:56 - 9:57
    Isso é importante.
  • 9:57 - 9:59
    "Meu nome é", seja quem fosse
    aquele último cara,
  • 9:59 - 10:03
    e "o que há de estranho com meus pés",
    ou qualquer que fosse a pergunta.
  • 10:03 - 10:05
    Então, nome e pergunta.
  • 10:05 - 10:07
    Já tem alguém, acho que você
    está bem na frente,
  • 10:07 - 10:10
    porque seu nome está bem...
  • 10:11 - 10:12
    claro.
  • 10:12 - 10:14
    Parece que está no centro, na frente.
  • 10:14 - 10:16
    Deixem-me só... Allan?
  • 10:16 - 10:21
    Parece que há um Allan perto da frente,
    vagamente no centro, acho.
  • 10:21 - 10:22
    Parece que está vindo de lá.
  • 10:22 - 10:25
    É um homem, talvez no começo
    dos 60 anos, algo assim.
  • 10:25 - 10:26
    Allan: Sim.
  • 10:26 - 10:28
    DB: Tem um microfone?
    Ótimo, obrigado.
  • 10:28 - 10:33
    Allan, diga "pare" quando eu chegar
    até você para que eu saiba onde você está,
  • 10:33 - 10:34
    para onde olhar.
  • 10:35 - 10:36
    Allan: Pare.
  • 10:37 - 10:38
    DB: Você é capricorniano?
  • 10:39 - 10:40
    Allan: Sim.
  • 10:41 - 10:45
    DB: Allan tem algo na mente.
  • 10:46 - 10:48
    Vocês ouviram o tom reservado dele?
  • 10:48 - 10:49
    Vai ser algo muito complicado.
  • 10:49 - 10:52
    Penso com você...
    Diga "sim" de novo para mim.
  • 10:52 - 10:53
    Allan: Sim.
  • 10:56 - 10:57
    DB: Ou vai ser...
  • 10:58 - 11:00
    não, não é, é...
  • 11:01 - 11:03
    um acesso, uma senha ou um acesso a algo.
  • 11:03 - 11:07
    Você tem algo, apenas sim ou não,
    como uma senha em sua mente?
  • 11:07 - 11:08
    Allan: Sim.
  • 11:08 - 11:10
    DB: Uma senha de computador, algo assim?
  • 11:10 - 11:11
    Allan: Sim.
  • 11:11 - 11:12
    DB: Excelente!
  • 11:13 - 11:14
    (Risos)
  • 11:14 - 11:17
    Neste caso, vou terminar
    com este. Deixem-me...
  • 11:17 - 11:19
    Se eu acertar isso,
  • 11:19 - 11:22
    todos eles vão saber qual é,
    e milhões de pessoas provavelmente.
  • 11:22 - 11:24
    Você vai trocá-la, não vai?
  • 11:24 - 11:25
    Allan: Claro.
  • 11:25 - 11:27
    (Risos)
  • 11:29 - 11:31
    DB: Diga "claro" de novo.
    Allan: Claro.
  • 11:31 - 11:35
    DB: Certo. Se for uma palavra...
    imagino que seja uma...
  • 11:35 - 11:39
    veja a senha escrita em sua frente,
    em letras maiúsculas grandes e claras,
  • 11:39 - 11:43
    e, ao olhar para ela, pense numa letra,
    em algum lugar no meio.
  • 11:43 - 11:44
    Não diga em voz alta.
  • 11:44 - 11:47
    Pegue uma letra em sua mente,
    que esteja no meio.
  • 11:47 - 11:48
    Pegou uma?
    Allan: Sim.
  • 11:48 - 11:49
    DB: Guarde-a para mim.
  • 11:51 - 11:53
    Ah, você a mudou, tudo bem.
  • 11:53 - 11:55
    Você mudou de ideia.
  • 11:55 - 11:56
    Acho que você escolheu...
  • 11:57 - 11:58
    Acho que é um "B", sim?
  • 11:59 - 12:00
    Allan: Não.
  • 12:02 - 12:03
    Não escolhi.
  • 12:03 - 12:04
    DB: Então, é um "I"?
    Allan: Correto.
  • 12:04 - 12:06
    DB: Mas você tinha um B.
    Allan: Sim.
  • 12:06 - 12:08
    DB: Sim, ele mudou de ideia,
    mudou de ideia.
  • 12:08 - 12:10
    (Risos)
  • 12:10 - 12:13
    Eu a vejo escrito lá.
  • 12:13 - 12:16
    Continue dizendo a senha
    para si mesmo em sua cabeça.
  • 12:16 - 12:17
    Ah, você toca bateria, não é?
  • 12:18 - 12:19
    Allan: Toco.
  • 12:19 - 12:22
    DB: Tire isso da cabeça, tire da cabeça.
  • 12:22 - 12:24
    Concentre-se na senha.
  • 12:24 - 12:25
    (Risos)
  • 12:26 - 12:28
    Minha tarefa é vender uma história.
  • 12:28 - 12:31
    Tento fazer isso com todos
    para que prestem atenção
  • 12:31 - 12:34
    em uma coisa que quero
    que achem importante,
  • 12:34 - 12:36
    ignorem outras coisas
    que quero que ignorem
  • 12:36 - 12:38
    e depois juntem esses pontos da narrativa
  • 12:38 - 12:40
    para contar a si mesmos
    uma história sobre meu ato.
  • 12:41 - 12:44
    Isso só funciona porque somos
    criadores de histórias,
  • 12:44 - 12:45
    que fazemos isso todos os dias.
  • 12:45 - 12:48
    Entramos neste mundo complexo e sutil,
  • 12:48 - 12:51
    cheio de pessoas complexas e sutis,
    como você e eu, Allan,
  • 12:51 - 12:54
    e as reduzimos a esses personagens legais
  • 12:55 - 12:58
    que se adaptam a qualquer história
    que contamos, e dizemos:
  • 12:58 - 13:01
    "Ela é insegura", "Ele é arrogante",
    "Não dá para confiar neles".
  • 13:01 - 13:03
    São apenas histórias,
  • 13:03 - 13:07
    como a história de que consigo,
    de alguma forma, ler sua mente.
  • 13:08 - 13:11
    Você está pensando em vender sua empresa
    também no momento, não está?
  • 13:11 - 13:12
    Allan: Correto.
  • 13:12 - 13:15
    DB: Tem algo a ver com pele?
  • 13:15 - 13:16
    Allan: Sim.
  • 13:16 - 13:18
    DB: Cuidados com a pele ou algo assim.
  • 13:18 - 13:19
    Allan: Sim.
  • 13:19 - 13:20
    DB: Acho que adoro fazer isso
  • 13:20 - 13:24
    porque me lembra, pelo menos,
    de tentar estar mais vivo e alerta
  • 13:24 - 13:26
    para a complexidade
    e a sutileza do que é real,
  • 13:26 - 13:28
    que há sempre outras coisas acontecendo
  • 13:28 - 13:32
    sobre as quais não sabemos,
    com as quais podemos ficar menos presos.
  • 13:32 - 13:33
    Podemos ser gentis com as pessoas
  • 13:33 - 13:36
    porque podemos reconhecer o medo
    por trás do estresse delas.
  • 13:36 - 13:38
    Não precisamos enfrentá-lo
    de modo defensivo,
  • 13:38 - 13:41
    e podemos começar a ver
    para que servem as histórias
  • 13:41 - 13:45
    e reconhecer que a vida
    não se trata toda sobre nós.
  • 13:45 - 13:46
    Ah!
  • 13:48 - 13:49
    (Risos)
  • 13:51 - 13:53
    Sua senha, onde está você? Onde está ele?
  • 13:53 - 13:54
    Allan: Bem aqui.
  • 13:54 - 13:57
    DB: Levante-se. Sua senha é "ariboy".
  • 13:57 - 14:01
    A-r-i-b-o-y? Está certo?
    Allan: Está correto.
  • 14:01 - 14:03
    DB: Então, muito obrigado.
    Muito obrigado mesmo.
  • 14:03 - 14:04
    Obrigado.
  • 14:04 - 14:06
    (Aplausos)
Title:
Mentalismo, leitura da mente e a arte de entrar na mente
Speaker:
Derren Brown
Description:

"A magia é uma ótima analogia para a maneira como editamos a realidade e formamos uma história, e depois confundimos essa história com a verdade", diz o ilusionista psicológico Derren Brown. Em uma palestra inteligente em torno de uma apresentação fascinante de leitura da mente, Brown explora o apelo sedutor de encontrar respostas simples para perguntas complexas e sutis da vida.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
14:21

Portuguese, Brazilian subtitles

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