David Griffin fala sobre como a fotografia nos conecta
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0:00 - 0:03Vamos começar olhando algumas grandes fotografias.
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0:05 - 0:08Essa foto é um ícone da National Geographic,
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0:08 - 0:11uma refugiada afegã fotografada por Steve McCurry.
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0:11 - 0:14Mas o Harvard Lampoon está prestes a fazer
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0:14 - 0:16uma paródia da National Geographic,
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0:16 - 0:20e eu tremo só de pensar o que eles vão fazer a essa fotografia.
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0:20 - 0:22A ira do Photoshop...
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0:24 - 0:27Esse é um avião pousando em San Francisco, por Bruce Dale.
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0:27 - 0:30Ele posicionou a câmera na cauda.
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0:34 - 0:37Uma imagem poética para uma história sobre Tolstói, por Sam Abell.
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0:40 - 0:42Pigmeus na RDC, por Randy Olson.
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0:42 - 0:44Eu amo essa foto porque ela me lembra
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0:44 - 0:47as esculturas de bronze da pequena dançarina de Degas.
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0:50 - 0:55Um urso polar nadando no Ártico, por Paul Nicklin.
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0:55 - 0:58Ursos polares precisam do gelo para se deslocarem --
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0:58 - 1:00eles não são grandes nadadores.
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1:00 - 1:02E sabemos o que está acontecendo com o gelo.
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1:04 - 1:08Esses são camelos atravessando o Rift Valley na África,
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1:08 - 1:10fotografados por Chris Johns.
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1:11 - 1:17Foi tirada diretamente de cima, então essas são as sombras dos camelos.
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1:19 - 1:21Esse é um rancheiro no Texas por William Albert Allard,
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1:21 - 1:24um grande retratista.
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1:25 - 1:27E Jane Goodall, fazendo seu próprio vínculo especial,
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1:27 - 1:29fotografada por Nick Nichols.
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1:32 - 1:36Essa é uma discoteca de sabão na Espanha, fotografada por David Alan Harvey.
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1:36 - 1:38E David disse que tinha muita coisa estranha
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1:38 - 1:40acontecendo na pista de dança.
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1:40 - 1:43Mas pelo menos é higiênico.
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1:43 - 1:47(Risos)
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1:47 - 1:51Esses são leões marinhos na Austrália dançando à sua maneira
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1:51 - 1:53por David Doubilet.
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1:54 - 1:58E esse é um cometa, tirado pelo Dr. Euan Mason.
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2:00 - 2:04Por fim, a proa do Titanic sem as estrelas de cinema,
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2:04 - 2:06fotografada por Emory Kristof.
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2:11 - 2:13A fotografia tem um poder que se sustenta
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2:13 - 2:17sob o implacável turbilhão do saturado mundo da mídia de hoje,
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2:17 - 2:19porque as fotos imitam a maneira
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2:19 - 2:21como nossa mente congela um momento significativo.
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2:21 - 2:23Aqui está um exemplo.
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2:23 - 2:25Há quatro anos, eu estava na praia com meu filho,
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2:25 - 2:28e ele estava aprendendo a nadar
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2:28 - 2:31no mar relativamente calmo das praias de Delaware.
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2:32 - 2:35Mas me afastei por um momento e ele foi pego por uma corrente
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2:35 - 2:36e começou a ser puxado em direção ao quebra-mar.
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2:38 - 2:41Eu ainda posso me ver
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2:41 - 2:44nadando furiosamente atrás dele,
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2:44 - 2:47os momentos desacelerando e congelando nessa cena.
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2:47 - 2:51Eu posso ver as pedras bem aqui.
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2:51 - 2:53Há uma onda prestes a estourar em cima dele.
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2:53 - 2:56Eu posso ver suas mãos estendidas,
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2:56 - 2:58e posso ver o terror em sua face,
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2:58 - 3:01olhando para mim e falando "Ajude-me, papai."
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3:02 - 3:04Eu o peguei, a onda quebrou sobre nós.
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3:04 - 3:06Voltamos para a beira, ele estava bem.
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3:06 - 3:08Estávamos um pouco abalados.
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3:08 - 3:12Mas essa "memória de flash", como é chamada,
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3:12 - 3:14é quando todos os elementos se juntam para definir
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3:14 - 3:19não apenas o evento, mas o meu vínculo emocional com ele.
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3:19 - 3:21E é aí que a fotografia se encaixa
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3:21 - 3:24quando ela faz seu próprio vínculo poderoso com o espectador.
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3:24 - 3:26Tenho que contar a vocês,
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3:26 - 3:28Estava conversando com Kyle sobre isso na semana passada,
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3:28 - 3:30que eu ia contar essa história.
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3:30 - 3:32E ele disse "Sim, eu me lembro disso também!
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3:32 - 3:34"Eu lembro que a imagem que fiz de você
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3:34 - 3:36foi ver você na beira gritando para mim."
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3:36 - 3:38(Risos)
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3:38 - 3:40Eu achei que era um herói.
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3:40 - 3:41(Risos)
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3:41 - 3:44Então...
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3:44 - 3:46isso representa -- isso é uma amostra
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3:46 - 3:50de algumas imagens notáveis tiradas pelos melhores fotojornalistas do mundo
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3:50 - 3:53dando o máximo de si.
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3:53 - 3:55Exceto uma.
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3:55 - 3:58Essa foto foi tirada pelo Dr. Euan Mason
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3:58 - 4:00na Nova Zelândia no ano passado,
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4:00 - 4:03e foi enviada e publicada na National Geographic.
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4:03 - 4:05Ano passado, nós criamos a seção "Sua Foto" em nosso website,
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4:05 - 4:09onde qualquer um pode enviar fotos para possível publicação.
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4:09 - 4:12E se tornou um estrondoso sucesso,
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4:12 - 4:15repercutindo na entusiasta comunidade fotográfica.
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4:15 - 4:17A qualidade dessas fotos amadoras
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4:17 - 4:19pode, às vezes, ser surpreendente.
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4:19 - 4:21E ver isso reforça a idéia, para mim,
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4:21 - 4:24de que cada um de nós tem ao menos uma ou duas
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4:24 - 4:26grandes fotos em si.
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4:26 - 4:29Mas para ser um grande fotojornalista,
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4:29 - 4:31Você precisa ter mais do que apenas uma ou duas
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4:31 - 4:33grandes fotos em si.
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4:33 - 4:35Você tem que ser capaz de tirá-las o tempo todo.
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4:35 - 4:38Mas ainda mais importante,
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4:38 - 4:41você precisa saber como criar uma narrativa visual.
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4:41 - 4:44Precisa saber como contar uma história.
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4:44 - 4:46Vou compartilhar com vocês algumas amostras
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4:46 - 4:49que eu sinto que demonstram o poder da fotografia de contar histórias.
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4:51 - 4:54O fotógrafo Nick Nichols foi documentar
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4:54 - 4:57um pequeno e relativamente desconhecido santuário selvagem
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4:57 - 4:59no Chade, chamado Zakouma.
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5:00 - 5:02A intenção inicial era viajar para lá
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5:02 - 5:04e trazer uma história clássica das diversas espécies
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5:04 - 5:06de um local exótico.
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5:06 - 5:08E foi isso que Nick fez até certo ponto.
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5:08 - 5:10Esse é um Serval.
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5:10 - 5:12Na verdade, ele está tirando sua própria fotografia,
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5:12 - 5:14o que é feito com a chamada armadilha de câmera.
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5:14 - 5:16Há um feixe infravermelho atravessando esse local,
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5:16 - 5:18e ele pisou no feixe e tirou sua própria foto.
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5:18 - 5:22Esses são babuínos em um buraco de água.
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5:23 - 5:25Nick -- novamente, com uma câmera automática --
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5:25 - 5:27tirou milhares de fotos deles.
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5:27 - 5:29E Nick acabou ficando com uma porção de fotos
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5:29 - 5:31dos traseiros dos babuínos.
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5:31 - 5:32(Risos)
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5:32 - 5:35Um leão fazendo seu lanche noturno --
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5:35 - 5:37reparem que ele tem um dente quebrado.
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5:40 - 5:43E um crocodilo anda na margem do rio em direção ao seu esconderijo.
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5:43 - 5:45Eu amo esse tantinho de água
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5:45 - 5:47que pinga da ponta do rabo dele.
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5:49 - 5:52Mas a principal espécie de Zakouma são os elefantes.
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5:52 - 5:56Essa é uma da maiores manadas intactas dessa parte da África.
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5:56 - 5:58Eis uma foto tirada à luz do luar,
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5:58 - 6:01uma coisa na qual a fotografia digital fez uma grande diferença.
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6:01 - 6:03Foi com os elefantes que essa história deu uma reviravolta.
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6:03 - 6:07Nick, junto com o pesquisador Dr. Michael Fay,
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6:07 - 6:09colocou um colar na matriarca da manada.
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6:09 - 6:11Eles a chamaram de Annie
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6:11 - 6:13e começaram a monitorar seus movimentos.
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6:13 - 6:15A manada estava a salvo dentro dos limites do parque
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6:15 - 6:17devido à dedicação desse grupo de guardas florestais do parque.
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6:17 - 6:21Mas quando começaram as chuvas anuais,
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6:21 - 6:24a manada começou a migrar para locais de alimentação fora do parque.
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6:24 - 6:26E foi aí que eles encontraram problemas.
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6:27 - 6:29Porque fora da segurança do parque haviam caçadores ilegais
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6:29 - 6:33que os matariam só pelo valor das suas presas de marfim.
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6:34 - 6:36A matriarca que eles estavam monitorando,
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6:36 - 6:39depois de semanas entrando e saindo do parque,
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6:39 - 6:41parou de se mover fora do parque.
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6:41 - 6:46Annie havia sido morta junto com 20 membros de sua manada.
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6:49 - 6:51E eles só vieram pelo marfim.
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6:55 - 6:57Esse é um dos guardas florestais.
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6:57 - 7:00Eles conseguiram perseguir um dos caçadores e recuperaram esse marfim.
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7:00 - 7:02Eles não podiam deixar isso lá,
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7:02 - 7:04porque ele é muito valioso.
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7:04 - 7:06Mas o que Nick fez foi trazer de volta
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7:06 - 7:10uma história que foi além do método linear da velha escola,
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7:10 - 7:12"Esse não é um mundo surpreendente?"
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7:12 - 7:16Ao invés disso, criou uma história que tocou profundamente nossas platéias.
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7:16 - 7:18Em vez de apenas conhecimento desse parque,
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7:18 - 7:20ele criou um entendimento e uma empatia
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7:20 - 7:22pelos elefantes, pelos guardas florestais e pelos variados aspectos
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7:22 - 7:25que permeiam os conflitos entre humanos e a vida selvagem.
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7:26 - 7:28Agora vamos para a Índia.
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7:28 - 7:31Às vezes você pode contar uma história abrangente de forma centrada.
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7:31 - 7:34Nós estávamos olhando para a mesma questão que Richard Wurman
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7:34 - 7:37toca em seu Projeto da População do Novo Mundo.
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7:37 - 7:39Pela primeira vez na história,
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7:39 - 7:43mais pessoas vivem em ambientes urbanos do que em rurais.
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7:43 - 7:45E a maior parte desse crescimento não está nas cidades,
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7:45 - 7:47mas nas favelas que as cercam.
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7:48 - 7:51Jonas Bendiksen, um fotógrafo cheio de energia,
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7:51 - 7:53veio até mim e disse,
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7:53 - 7:56"Precisamos documentar isso e aqui está minha proposta:
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7:56 - 7:59Vamos fotografar cada favela ao redor do mundo."
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7:59 - 8:02Eu falei, "Você sabe que isso pode ser um pouco ambicioso para o nosso orçamento".
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8:02 - 8:04Então, o que nós fizemos foi,
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8:04 - 8:07em vez de fazer aquilo que resultaria
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8:07 - 8:09no que consideramos uma espécie de história de pesquisa,
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8:09 - 8:12na qual você entra e vê apenas um pouquinho de tudo,
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8:12 - 8:15nós colocamos Jonas em Dharavi,
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8:15 - 8:17que é parte de Mumbai, na Índia.
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8:17 - 8:19nós o deixamos ficar lá e realmente penetrar
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8:19 - 8:25no coração e na alma da parte mais importante da cidade.
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8:26 - 8:28O que Jonas fez não foi só olhar superficialmente
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8:28 - 8:31para as péssimas condições que há em lugares como esses.
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8:31 - 8:34Ele viu que se tratava de uma parte vital e pulsante
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8:34 - 8:36de como toda a área urbana funcionava.
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8:37 - 8:39Ficando firmemente focado em um só lugar,
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8:39 - 8:42Jonas se envolveu na alma e no resistente espírito humano
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8:42 - 8:44subjacentes a essa comunidade.
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8:46 - 8:48E ele fez isso de uma forma linda.
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8:51 - 8:54Porém, às vezes, a única forma de contar uma história é com uma foto arrebatadora.
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8:54 - 8:57Nós reunimos o fotógrafo subaquático Brian Skerry
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8:57 - 8:59e o fotojornalista Randy Olson
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8:59 - 9:02para documentar a devastação da pesca no mundo.
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9:02 - 9:05Não éramos os únicos a abordar esse assunto,
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9:05 - 9:08mas as fotos que Brian e Randy criaram
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9:08 - 9:10estão entre as melhores que capturaram tanto a devastação humana
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9:10 - 9:12quanto a devastação natural causadas pela pesca abusiva.
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9:12 - 9:14Aqui, em uma foto de Brian,
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9:14 - 9:17um tubarão aparentemente crucificado foi pego
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9:17 - 9:19numa rede em Baja.
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9:19 - 9:22Já vi boas fotos de pesca secundária,
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9:22 - 9:24que ocorre quando animais são pegos acidentalmente
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9:24 - 9:26enquanto eles estão pescando certas espécies.
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9:26 - 9:28Mas aqui, Brian capturou uma visão única
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9:28 - 9:31posicionando-se debaixo do barco
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9:31 - 9:35enquanto eles jogavam o lixo ao mar.
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9:37 - 9:39E Brian continuou arriscando-se ainda mais
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9:39 - 9:41para conseguir essa foto nunca antes tirada
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9:41 - 9:43de uma rede de arrasto varrendo o fundo do mar.
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9:46 - 9:48Já em terra, Randy Olson fotografou
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9:48 - 9:50um mercado de peixe improvisado na África,
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9:50 - 9:53onde restos de postas de peixe são vendidos aos nativos,
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9:53 - 9:56as partes principais já tendo sido vendidas para a Europa.
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9:56 - 9:59E aqui na China, Randy fotografou um mercado de águas-vivas.
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10:00 - 10:02Enquanto as fontes primárias de alimentos são devastadas,
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10:02 - 10:04a colheita vai mais fundo nos oceanos
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10:04 - 10:06e traz mais essas fontes de proteína.
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10:06 - 10:09Isso é chamado de pescar abaixo na cadeia alimentar.
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10:09 - 10:11Mas também há vislumbres de esperança,
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10:11 - 10:14e acho que sempre que estamos fazendo uma grande história sobre isso,
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10:14 - 10:16nós não queremos realmente
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10:16 - 10:18olhar apenas para todos os problemas.
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10:18 - 10:19Também queremos procurar soluções.
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10:19 - 10:23Brian fotografou um santuário marinho na Nova Zelândia
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10:23 - 10:25onde a pesca comercial havia sido proibida,
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10:25 - 10:29o resultado foi que as espécies pescadas em excesso foram restauradas,
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10:29 - 10:32e com elas uma possível solução para uma pesca sustentável.
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10:32 - 10:35A fotografia pode também nos forçar a confrontar
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10:35 - 10:38questões que são potencialmente angustiantes e controversas.
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10:38 - 10:42James Nachtwey, que foi homenageado no TED do ano passado,
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10:42 - 10:44deu uma olhada no circuito do sistema médico
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10:44 - 10:47que é utilizado para lidar com os americanos feridos que vêm do Iraque.
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10:47 - 10:50É como se fosse um tubo por onde o soldado ferido entra em uma ponta
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10:50 - 10:53e sai na outra, de volta para casa.
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10:53 - 10:55Jim começou no campo de batalha.
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10:55 - 10:59Aqui, um técnico em medicina cuida de um soldado ferido
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10:59 - 11:01dentro do helicóptero de volta para o hospital de campanha.
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11:02 - 11:04Aqui é no hospital de campanha.
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11:04 - 11:07O soldado da direita tem o nome de sua filha
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11:07 - 11:10tatuado no peito, como uma forma de lembrar de casa.
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11:10 - 11:14Daqui, os mais gravemente feridos são transportados
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11:14 - 11:16de volta à Alemanha, onde encontram com suas famílias
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11:16 - 11:18pela primeira vez.
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11:21 - 11:25E então de volta aos EUA para se recuperarem nos hospitais de veteranos
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11:25 - 11:27como esse em Walter Reed.
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11:27 - 11:29Por fim, muitas vezes equipados com próteses de alta tecnologia,
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11:29 - 11:31eles deixam o sistema médico e tentam
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11:31 - 11:33recuperar as vidas que tinham antes da guerra.
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11:33 - 11:36Jim registrou o que poderia ter sido uma pura história da ciência médica
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11:36 - 11:40e deu a ela uma dimensão humana que tocou nossos leitores profundamente.
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11:42 - 11:44Essas histórias são ótimos exemplos
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11:44 - 11:46de como a fotografia pode ser usada
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11:46 - 11:49para abordar algumas das nossas questões mais importantes.
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11:49 - 11:51Mas também há ocasiões em que fotógrafos
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11:51 - 11:53simplesmente encontram coisas que são, no final das contas,
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11:53 - 11:55pura diversão.
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11:55 - 11:57O fotógrafo Paul Nicklin viajou à Antártida
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11:57 - 11:59para filmar uma história sobre as focas-leopardo.
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11:59 - 12:02Elas tem sido pouco fotografadas, em parte porque são consideradas
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12:02 - 12:04uns dos mais perigosos predadores dos oceanos.
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12:05 - 12:07De fato, um ano antes, um pesquisador havia sido
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12:07 - 12:09agarrado por uma delas, puxado para o fundo e morto.
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12:09 - 12:11Vocês podem imaginar que Paul talvez estivesse um pouco hesitante
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12:11 - 12:13em entrar na água.
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12:14 - 12:17Agora, o que as focas leopardo mais fazem é comer pinguins.
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12:17 - 12:19Vocês conhecem "A Marcha dos Pinguins",
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12:19 - 12:21isso é tipo a mastigação dos pinguins.
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12:21 - 12:23(Risos)
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12:24 - 12:27Aqui um pinguim vai até a superfície e olha
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12:27 - 12:29para ver se a costa está limpa.
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12:29 - 12:32E então todos eles correm e saem.
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12:35 - 12:37Mas então Paul entrou na água.
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12:37 - 12:40E ele disse que nunca teve medo de fato.
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12:40 - 12:42Bem, essa fêmea aproximou-se dele.
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12:42 - 12:45Ela provavelmente -- é uma pena que vocês não possam ver na foto --
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12:45 - 12:47mas ela mede aproximadamente três metros e meio.
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12:47 - 12:49Então ela tem um tamanho significativo.
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12:50 - 12:51E Paul disse que realmente não teve medo,
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12:51 - 12:54porque ela estava curiosa e não sentindo-se ameaçada.
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12:54 - 12:56Esse comportamento com a boca à direita
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12:56 - 12:59era a forma dela dizer a ele, "Ei, olha como eu sou grande!"
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12:59 - 13:02Ou, vocês sabem, "Nossa, que dentes grandes você tem."
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13:02 - 13:03(Risos)
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13:03 - 13:05Paul acha que ela simplesmente teve pena dele.
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13:05 - 13:09Para ela, aqui estava essa criatura grande e pateta na água
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13:09 - 13:11que, por alguma razão, não parecia estar interessada
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13:11 - 13:13em perseguir pinguins.
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13:13 - 13:17Então, ela começou a trazer pingins para ele,
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13:17 - 13:20vivos,e os colocava na frente dele.
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13:20 - 13:23Ela os largava lá e nadava para longe.
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13:23 - 13:25Ela olhava para ele como se dissesse, "O que você está fazendo?"
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13:25 - 13:28Voltava, pegava os pinguins, os trazia de volta
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13:28 - 13:30e os soltava em frente a ele.
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13:30 - 13:33E ela fez isso durante alguns dias
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13:33 - 13:35até o momento em que ela ficou tão frustrada com ele
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13:35 - 13:38que começou a colocar os pinguins bem em cima da cabeça dele.
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13:38 - 13:40(Risos)
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13:40 - 13:43O que resultou em uma fotografia fantástica.
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13:43 - 13:46(Risos)
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13:46 - 13:49Porém, no fim, Paul acha que ela se deu conta
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13:49 - 13:51de que ele nunca iria sobreviver.
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13:51 - 13:54Aqui ela está meio que suspirando, sabe,
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13:54 - 13:56bufando para mostrar seu desgosto.
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13:56 - 13:58(Risos)
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13:58 - 14:01Perdeu o interesse por ele e voltou ao que ela sabe fazer de melhor.
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14:01 - 14:03Paul equipou-se para fotografar uma criatura
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14:03 - 14:05relativamente misteriosa e desconhecida,
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14:05 - 14:07e voltou com não apenas uma coleção de fotografias,
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14:07 - 14:10mas com uma experiência incrível e uma grande história.
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14:11 - 14:13São esses tipos de histórias,
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14:13 - 14:16essas que vão além do imediato e do superficial,
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14:16 - 14:18que demonstram o poder do fotojornalismo.
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14:19 - 14:24Eu acredito que a fotografia pode criar um verdadeiro vínculo com as pessoas,
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14:24 - 14:27e pode ser usada como um agente positivo
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14:27 - 14:29para entender os desafios e oportunidades
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14:29 - 14:31que o nosso mundo enfrenta hoje.
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14:31 - 14:32Obrigado.
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14:32 - 14:36(Aplausos)
- Title:
- David Griffin fala sobre como a fotografia nos conecta
- Speaker:
- David Griffin
- Description:
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O diretor de fotografia da National Geographic, David Griffin, sabe o poder que a fotografia tem de nos conectar ao nosso mundo. Em uma conversa ilustrada por imagens fantásticas, ele fala sobre como usamos a fotografia para contar nossas histórias.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 14:36