Como podemos tornar o racismo um problema solucionável - e melhorar o policiamento
-
0:01 - 0:04Quando as pessoas me conhecem
pela primeira vez no trabalho, -
0:04 - 0:08sentem-se inclinadas a partilhar
uma revelação que tiveram sobre mim -
0:08 - 0:10e que é mais ou menos assim:
-
0:11 - 0:13"Eu sei porque é que os chefes da polícia
-
0:13 - 0:16"gostam de partilhar consigo
os seus segredos obscuros. -
0:16 - 0:20"Phil, com o seu doutoramento
em Psicologia e a sua careca brilhante -
0:20 - 0:22"você é mesmo o Doutor Phil
mas em negro, certo?" -
0:22 - 0:23(Risos)
-
0:23 - 0:25A cada pessoa que me diz isso,
eu respondo: -
0:26 - 0:28"Obrigado, é a primeira vez
que oiço essa piada." -
0:28 - 0:29(Risos)
-
0:29 - 0:31Mas em relação a todas as outras pessoas
-
0:31 - 0:33espero que acreditem em mim:
-
0:33 - 0:35nenhum chefe da polícia
gosta de falar comigo -
0:35 - 0:37porque acham que sou
um psicólogo clínico -
0:37 - 0:39E não sou.
-
0:39 - 0:42Não faço ideia do que a vossa mãe
fez com vocês e não vos posso ajudar. -
0:43 - 0:44(Risos)
-
0:44 - 0:46Os chefes da polícia
gostam de falar comigo -
0:46 - 0:49porque sou especialista num problema
que eles acham impossível de resolver: -
0:49 - 0:51o racismo na profissão deles.
-
0:52 - 0:55A minha experiência deriva
do facto de eu ser um cientista -
0:55 - 0:59que estuda como o nosso espírito
aprende a associar a negritude e o crime -
0:59 - 1:02e olhar para as crianças negras
como sendo mais velhas do que são. -
1:02 - 1:05E também deriva do estudo
do comportamento policial. -
1:05 - 1:08Eu sei que, todos os anos, nos EUA,
-
1:08 - 1:11cerca de um em cada cinco adultos
tem contato com as forças da ordem. -
1:11 - 1:14Desses, cerca de um milhão
são alvo do uso de força policial. -
1:14 - 1:17As pessoas negras têm
duas a quatro vezes mais hipótese -
1:17 - 1:19de ser alvo dessa violência
do que as pessoas brancas. -
1:20 - 1:23Mas também conheço
a sensação dessas estatísticas. -
1:25 - 1:28Eu já experimentei o medo
ao ver um polícia empunhar a sua arma -
1:28 - 1:32e o pânico de que alguém possa
confundir o meu neto de 13 anos -
1:32 - 1:35como suficientemente crescido
para ser uma ameaça. -
1:35 - 1:37Quando um chefe da polícia,
-
1:37 - 1:39ou um pastor,
-
1:39 - 1:41ou um imã, ou uma mãe
-
1:41 - 1:43quando me ligam depois de um polícia
-
1:43 - 1:46alvejar mais uma criança
negra desarmada, -
1:46 - 1:49eu percebo a dor na voz deles.
-
1:49 - 1:54É a dor no coração por não conseguir
resolver um problema mortal. -
1:54 - 1:56A dor por tentar fazer algo
-
1:56 - 2:02que parece simultaneamente
necessário e impossível. -
2:03 - 2:06O sentimento que normalmente
vem de tentar resolver o racismo. -
2:06 - 2:09Necessário e impossível.
-
2:09 - 2:12Os chefes da polícia gostam de falar
comigo porque sou especialista, -
2:12 - 2:15mas duvido que quisessem
deitar-se no sofá do Dr. Phil, -
2:15 - 2:18se eu lhes dissesse que não há solução.
-
2:18 - 2:19Toda a minha investigação
-
2:19 - 2:22e as décadas de trabalho
realizado no meu Centro -
2:22 - 2:24— o Centro para a Justiça Policial —
-
2:24 - 2:26levam-me a uma conclusão de esperança
-
2:26 - 2:28no meio de toda a mágoa
racial nos EUA, que é: -
2:28 - 2:33Tentar resolver o problema
do racismo parece impossível, -
2:33 - 2:36porque a nossa definição
de racismo torna isso impossível. -
2:37 - 2:39Mas não precisa de ser assim.
-
2:39 - 2:40O que eu quero dizer é o seguinte
-
2:40 - 2:42A definição mais vulgar de racismo
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2:42 - 2:44afirma que os comportamentos racistas
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2:44 - 2:47são produto de corações
e espíritos contaminados. -
2:47 - 2:50Quando ouvimos a maneira
como falamos de eliminar o racismo, -
2:50 - 2:52ouvimos isto.
-
2:52 - 2:53"Temos de eliminar o ódio.
-
2:53 - 2:55"Temos de combater a ignorância."
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2:55 - 2:57São os corações e os espíritos.
-
2:57 - 3:01Mas o problema com esta definição
é que está completamente errada, -
3:01 - 3:04tanto cientificamente como
de qualquer outra maneira. -
3:04 - 3:06Um dos fundamentos da psicologia social
-
3:06 - 3:09diz que as atitudes são indicadores
comportamentais muito fracos -
3:09 - 3:11mas, mais importante que isso,
-
3:11 - 3:13nenhuma comunidade negra
jamais saiu às ruas -
3:13 - 3:16para exigir que os brancos
nos amassem mais. -
3:16 - 3:17(Risos)
-
3:17 - 3:20As comunidades manifestam-se
para parar com a matança, -
3:20 - 3:24porque o racismo diz respeito
aos comportamentos, não aos sentimentos. -
3:24 - 3:26Mesmo quando líderes dos direitos civis,
-
3:26 - 3:29como King e Fannie Lou Hammer,
usaram a linguagem do amor, -
3:29 - 3:32o racismo contra o qual eles lutavam,
-
3:32 - 3:35era a segregação e a brutalidade.
-
3:35 - 3:37Eram ações sobre sentimentos.
-
3:37 - 3:39E cada um destes líderes concordariam,
-
3:39 - 3:42que, se uma definição de racismo
torna mais difícil de ver -
3:42 - 3:44os ferimentos provocados pelo racismo,
-
3:44 - 3:45essa definição estava errada.
-
3:46 - 3:49Uma definição que se preocupa mais
com as intenções dos agressores -
3:49 - 3:51do que com os danos aos agressores
-
3:51 - 3:53— essa definição de racismo é racista.
-
3:54 - 3:58Mas, quando mudamos
essa definição de racismo -
3:58 - 4:00de atitudes para comportamentos,
-
4:00 - 4:04transformamos esse problema
do impossível para solucionável. -
4:04 - 4:07Porque podemos medir
os comportamentos. -
4:07 - 4:09E quando podemos medir um problema,
-
4:09 - 4:13temos acesso a uma das regras
universais de êxito organizacional. -
4:13 - 4:15Com um problema ou objetivo
que podemos medir. -
4:15 - 4:17tornamo-nos responsáveis
por essa métrica. -
4:17 - 4:20Então, se todas as organizações
medem o êxito desta forma, -
4:20 - 4:23porque não podemos fazer o mesmo
no policiamento? -
4:23 - 4:26Acontece que, na verdade,
já fazemos isso. -
4:26 - 4:28Os departamentos policiais
-
4:28 - 4:30já praticam responsabilidade
baseada em dados, -
4:30 - 4:32apenas para os crimes.
-
4:32 - 4:35A grande maioria dos departamentos
policiais nos EUA -
4:35 - 4:37usam um sistema chamado CompStat.
-
4:37 - 4:40É um processo que,
quando usado corretamente, -
4:40 - 4:42identifica dados de crimes,
-
4:42 - 4:45rastreia e identifica padrões
-
4:45 - 4:47e depois permite que os departamentos
se tornem responsáveis -
4:47 - 4:50pelas metas de segurança pública.
-
4:50 - 4:54Geralmente, funciona direcionando
a atenção e os recursos da polícia -
4:54 - 4:57ou mudando o comportamento da polícia
quando eles aparecem. -
4:57 - 4:59Se eu vir uma série
de assaltos num bairro, -
4:59 - 5:01vou aumentar as patrulhas nesse bairro.
-
5:01 - 5:03Se eu vir um aumento nos homicídios,
-
5:03 - 5:06vou conversar com a comunidade
para descobrir os motivos -
5:06 - 5:08e colaborar na mudança
do comportamento policial -
5:08 - 5:11para conter a violência.
-
5:11 - 5:15Agora, quando definimos racismo
em termos de comportamentos mensuráveis, -
5:15 - 5:17podemos fazer a mesma coisa.
-
5:17 - 5:20Podemos criar um CompStat na Justiça.
-
5:20 - 5:23É isso que o Centro para a Justiça
Policial tem feito. -
5:23 - 5:25Vou explicar como isso funciona.
-
5:25 - 5:27Quando um departamento
da polícia nos convida, -
5:27 - 5:30nós cuidamos dos assuntos legais
envolvemo-nos com a comunidade, -
5:30 - 5:32e o nosso passo seguinte
é analisar os seus dados. -
5:32 - 5:35O objetivo dessas análises é determinar
-
5:35 - 5:39quanto o crime, a pobreza,
os aspetos demográficos do bairro -
5:39 - 5:42preveem o uso da força pela polícia.
-
5:42 - 5:45Digamos que esses fatores preveem
-
5:45 - 5:48que a polícia vai usar a força
nessas pessoas negras todas. -
5:48 - 5:49Certo?
-
5:49 - 5:51A nossa pergunta seguinte é?
-
5:51 - 5:54Quantos negros são atingidos
pelo uso da força policial? -
5:54 - 5:56Vamos supor que sejam estes todos.
-
5:56 - 5:58Então, porquê esta diferença?
-
5:58 - 6:01Bem, uma grande parte desta distância
-
6:01 - 6:04é a diferença entre o que é previsto
por coisas que a polícia não controla -
6:04 - 6:07e as coisas que a polícia pode controlar,
-
6:07 - 6:09como os policiamentos
e os comportamentos. -
6:09 - 6:12O que procuramos são os tipos de contacto
-
6:12 - 6:15ou as áreas na cidade
onde essa distância é maior. -
6:15 - 6:16Porque dizemos aos nossos parceiros:
-
6:16 - 6:20""Olhem aqui. Resolvam
este problema primeiro." -
6:20 - 6:24É o tipo de terapia
que os chefes da polícia podem adotar., -
6:24 - 6:27porque não há nada mais inspirador
na nossa história do racismo -
6:27 - 6:30do que um problema solucionável.
-
6:30 - 6:34Se a comunidade em Minneapolis
-
6:34 - 6:36pedir ao departamento da polícia
-
6:36 - 6:39para remediar as falhas morais
do racismo no policiamento, -
6:39 - 6:41eu não sei se eles sabem fazer isso.
-
6:41 - 6:43Mas se a comunidade disser:
"Os vossos dados dizem -
6:43 - 6:46"que vocês estão a bater em muitos
sem-abrigos. Querem parar?" -
6:46 - 6:49Isso é uma coisa que os polícias
podem aprender a fazer. -
6:49 - 6:51E aprenderam.
-
6:51 - 6:54Então, em 2015, o departamento
da polícia de Minneapolis informou-nos -
6:54 - 6:57que a comunidade estava preocupada
com o frequente uso da força. -
6:57 - 6:59Então, mostrámos-lhes
como melhor usar os seus dados -
6:59 - 7:02para identificar situações em que
podiam evitar o uso da força. -
7:02 - 7:05Quando olhamos para os dados,
percebemos que é desproporcionado -
7:05 - 7:08o número de incidentes com uso de força
-
7:08 - 7:11que envolvem um sem-abrigo,
um doente mental, um drogado, -
7:11 - 7:13ou uma mistura das três coisas.
-
7:13 - 7:17Mais incidentes do que seria de esperar
com base nesses fatores de que falei. -
7:17 - 7:20Então aí está a lacuna
-
7:20 - 7:22A pergunta seguinte é: "Porquê?"
-
7:22 - 7:25Porque é que os sem-abrigo
precisam de ajuda? -
7:25 - 7:28E quando essa ajuda não está disponível,
quando não conseguem medicamentos, -
7:28 - 7:30quando perdem lugar no abrigo,
-
7:30 - 7:34acabam adotando comportamentos
que fazem as pessoas chamar a polícia. -
7:34 - 7:37E quando a polícia aparece,
muito provavelmente vão resistir, -
7:37 - 7:40na maioria das vezes, porque
não fizeram nada ilegal. -
7:41 - 7:43Estão literalmente a viver noutro mundo.
-
7:43 - 7:47O problema não era formar policiais
de forma diferente em Minneapolis. -
7:47 - 7:50O problema era o facto de que
as pessoas usavam a polícia -
7:50 - 7:53para "cuidar" dos sem-abrigo
e dos drogados. -
7:53 - 7:57Então a cidade de Minneapolis encontrou
uma forma de oferecer ajuda e recursos -
7:58 - 8:01à comunidade dos sem-abrigo
antes de as pessoas chamarem a polícia. -
8:09 - 8:11O problema nem sempre
são os sem-abrigo, certo? -
8:11 - 8:14Às vezes, o problema é o medo
do controlo da imigração, -
8:14 - 8:16como aconteceu em Salt Lake City
ou em Houston, -
8:16 - 8:18onde as autoridades disseram:
-
8:18 - 8:21"Não vamos deportar-te
só por terem ligado para a polícia." -
8:21 - 8:23Ou o problema são as perseguições a pé,
-
8:23 - 8:24como aconteceu em Las Vegas,
-
8:25 - 8:28onde tiveram que treinar os agentes
para abrandarem e respirarem -
8:28 - 8:32em vez de permitirem
que o nível de adrenalina subisse. -
8:32 - 8:34São as investigações em Oakland;
-
8:34 - 8:37É obrigando as pessoas
a sair dos carros, em San José; -
8:37 - 8:39É a forma como se patrulham os bairros
-
8:40 - 8:41que formam a zona 3 em Pittsburg
-
8:41 - 8:44e os bairros negros da marginal,
em Baltimore. -
8:44 - 8:46Mas em cada cidade,
-
8:46 - 8:48se pudermos dar-lhes
um problema solucionável, -
8:48 - 8:50eles tratam de o resolver.
-
8:50 - 8:54Em conjunto, os nossos parceiros viram
uma média de menos 25% de detenções, -
8:54 - 8:56e de incidentes de uso de força policial.
-
8:56 - 8:59e menos 13% de lesões
provocadas pela polícia. -
8:59 - 9:02Ao identificar as principais diferenças,
-
9:02 - 9:05e ao direcionar o foco policial
para as resolver, -
9:05 - 9:08podemos oferecer uma vacina
baseada em dados -
9:08 - 9:11contra diferenças raciais no policiamento.
-
9:11 - 9:14Atualmente, temos a capacidade
-
9:14 - 9:17de fazer parceria
com 40 cidades, de cada vez. -
9:17 - 9:21Isso significa que, se quisermos
que os EUA deixem de ficar exaustos -
9:21 - 9:24a tentar resolver um problema impossível,
-
9:24 - 9:26precisamos muito mais infraestruturas.
-
9:26 - 9:29Porque o nosso objetivo
é ter as ferramentas -
9:29 - 9:33capazes de medir o trabalho brilhante
de organizadores dedicados -
9:33 - 9:34e chefes reformistas.
-
9:34 - 9:37Para chegar lá, vamos precisar
da força coletiva -
9:37 - 9:39que acabou com a segregação nas escolas
-
9:39 - 9:42e conquistou os direitos
para os filhos de antigos escravos, -
9:42 - 9:44para podermos criar
o tipo do sistema de saúde -
9:44 - 9:48capaz de aplicar a nossa vacina pelo país.
-
9:48 - 9:51Porque a nossa ideia audaciosa
-
9:51 - 9:54é fornecer um CompStat para a Justiça
-
9:54 - 9:57aos departamentos que servem cem milhões
de pessoas nos EUA, -
9:57 - 9:59nos próximos cinco anos.
-
10:00 - 10:03(Aplausos)
-
10:07 - 10:10Isso seria dotar um terço dos EUA
-
10:10 - 10:12com as ferramentas
contra a segregação racial -
10:12 - 10:15nas detenções e uso da força policial,
-
10:15 - 10:19mas também para reduzir
fianças predatórias -
10:19 - 10:20e encarceramento em massa,
-
10:20 - 10:23instabilidade familiar, doenças mentais
e dependência de drogas, -
10:23 - 10:27e todas as outras doenças agravadas
pelo nosso sistema legal agravado -
10:27 - 10:30porque toda a prisão desnecessária
que possamos impedir -
10:30 - 10:34salva uma família da terrível experiência
de passar por cada um desses sistemas. -
10:34 - 10:37Tal como cada arma
que pudermos manter no coldre, -
10:37 - 10:41salva uma comunidade inteira
de uma vida de luto. -
10:44 - 10:49Cada um de nós mede as coisas
que mais nos preocupam. -
10:49 - 10:52As empresas medem os lucros,
-
10:52 - 10:55os bons alunos acompanham
as médias das suas notas, -
10:55 - 10:58as famílias medem
o crescimento dos seus filhos -
10:58 - 11:00riscando a lápis a ombreira da porta.
-
11:00 - 11:03Todos medimos as coisas
mais importantes para nós. -
11:03 - 11:05E por isso sentimos a negligência,
-
11:05 - 11:08quando alguém não se dá ao trabalho
de medir absolutamente nada. -
11:08 - 11:11Nos últimos 250 anos,
-
11:11 - 11:14definimos os problemas
de racismo e policiamento -
11:14 - 11:17de uma maneira que é funcionalmente
impossível de medir. -
11:18 - 11:22Mas agora a ciência diz que podemos
mudar essa definição. -
11:22 - 11:24No Centro para a Justiça no Policiamento,
-
11:24 - 11:29eu acho que já medimos o maior número
de comportamentos policiais da história. -
11:29 - 11:31Isso significa que,
-
11:31 - 11:36quando tivermos a disposição
e os recursos necessários, -
11:37 - 11:43essa pode ser a geração que deixa de ver
o racismo como um problema sem solução. -
11:44 - 11:47E, em contrapartida, percebe
-
11:47 - 11:50que o que tem sido
necessário há tanto tempo, -
11:50 - 11:52é possível.
-
11:53 - 11:54Obrigado.
-
11:54 - 11:58(Aplausos)
- Title:
- Como podemos tornar o racismo um problema solucionável - e melhorar o policiamento
- Speaker:
- Phillip Atiba Goff
- Description:
-
Quando definimos o racismo como comportamentos em vez de sentimentos, podemos medi-lo e transformá-lo de um problema impossível num problema solucionável, diz o cientista da justiça Phillip Atiba Goff. Numa palestra, ele partilha o seu trabalho no Centro para a Justiça Policial, uma organização que ajuda os departamentos da polícia a diagnosticar e a rastrear lacunas raciais no policiamento, a fim de eliminá-las. Saibam mais sobre a abordagem orientada a dados - e como podemos envolver-nos com o trabalho que ainda é preciso fazer.
(Este plano ambicioso faz parte do Audacious Project, a iniciativa do TED de inspirar e financiar mudanças globais.) - Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 12:13
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