Por que algumas pessoas têm mais dificuldade em se exercitar do que outras | Emily Balcetis | TedxNewYork
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0:17 - 0:19A visão é o sentido mais importante
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0:19 - 0:22e a que mais damos prioridade.
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0:22 - 0:24Nós estamos constantemente olhando
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0:24 - 0:26para o mundo ao nosso redor,
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0:26 - 0:27e rapidamente identificamos
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0:27 - 0:30e nos damos conta do que vemos.
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0:30 - 0:32Vamos começar com um exemplo
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0:32 - 0:33dessa grande verdade.
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0:33 - 0:35Vou mostrar uma fotografia
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0:35 - 0:37por apenas um ou dois segundos,
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0:37 - 0:39e gostaria que vocês identificassem
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0:39 - 0:41qual emoção a pessoa está expressando.
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0:41 - 0:42Prontos?
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0:42 - 0:45Vamos lá. Siga sua intuição.
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0:45 - 0:47O que vocês viram?
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0:47 - 0:49Bom, na verdade nós pesquisamos
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0:49 - 0:51mais de 120 pessoas,
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0:51 - 0:54e os resultados foram uma mistura.
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0:54 - 0:56Não houve consenso
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0:56 - 0:59sobre qual emoção elas viram
no rosto desse homem. -
0:59 - 1:01Talvez vocês viram desconforto.
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1:01 - 1:03Essa foi a resposta mais frequente
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1:03 - 1:04que nós recebemos.
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1:04 - 1:06Se você perguntar
à pessoa a sua esquerda, -
1:06 - 1:09ela dirá arrependimento ou ceticismo,
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1:09 - 1:11e se perguntar à pessoa
a sua direita, -
1:11 - 1:13ela dirá algo completamente diferente,
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1:13 - 1:16como esperança ou empatia.
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1:16 - 1:18Mas nós estamos todos olhando
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1:18 - 1:20para o mesmo rosto de novo.
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1:21 - 1:23Provavelmente estejamos vendo algo
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1:23 - 1:24completamente diferente,
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1:25 - 1:27porque a percepção é subjetiva.
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1:27 - 1:30O que achamos que vemos
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1:30 - 1:31é, na verdade, filtrado
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1:31 - 1:33pela nossa própria mente.
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1:34 - 1:36Sem dúvida, há muitos outros exemplos
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1:36 - 1:39de como vemos o mundo pela nossa mente.
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1:39 - 1:41Eu vou lhes dar só mais alguns.
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1:41 - 1:43Pessoas fazendo dieta, por exemplo,
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1:43 - 1:45percebem maçãs como maiores
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1:45 - 1:48do que pessoas que não estão em dieta.
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1:48 - 1:51Jogadores de softbol veem a bola menor
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1:51 - 1:54ao acabar de se recuperar de uma queda,
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1:54 - 1:56comparados com outros que
fizeram uma partida de sucesso. -
1:58 - 2:00Na verdade, as crenças políticas também
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2:00 - 2:03podem afetar o modo como vemos os outros,
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2:03 - 2:05incluindo os próprios políticos.
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2:05 - 2:09Então, minha equipe e eu
decidimos testar essa questão. -
2:09 - 2:12Em 2008, Barack Obama
se candidatou à presidência -
2:12 - 2:14pela primeira vez,
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2:14 - 2:16e nós pesquisamos centenas de americanos
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2:16 - 2:19um mês antes das eleições.
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2:19 - 2:21O que nós descobrimos
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2:21 - 2:23foi que alguns americanos
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2:23 - 2:25pensam que fotografias como essas
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2:25 - 2:27refletem a verdadeira aparência de Obama.
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2:27 - 2:29Desse grupo,
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2:29 - 2:3375% votaram nele nas eleições.
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2:33 - 2:36Outros, porém,
pensam que fotografias como essas -
2:36 - 2:38refletem sua verdadeira aparência.
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2:38 - 2:40Oitenta e nove por cento dessas pessoas
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2:40 - 2:42votaram em McCain.
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2:42 - 2:46Depois mostramos muitas fotos do Obama,
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2:46 - 2:47uma por vez,
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2:47 - 2:50para que as pessoas
não percebessem que a diferença -
2:50 - 2:52de uma fotografia para a outra
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2:52 - 2:54era que tínhamos artificialmente clareado
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2:54 - 2:56ou escurecido o tom de pele dele.
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2:56 - 2:58Como isso é possível?
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2:58 - 3:01Por que quando eu olho para uma pessoa,
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3:01 - 3:03um objeto ou um acontecimento,
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3:03 - 3:05eu vejo algo tão diferente
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3:05 - 3:07do que os outros veem?
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3:07 - 3:09Bom, as razões são várias,
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3:09 - 3:11mas uma delas requer que entendamos
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3:11 - 3:14um pouco mais
sobre como nossos olhos funcionam. -
3:14 - 3:16Cientistas que estudam a visam sabem
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3:16 - 3:17que a quantidade de informação
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3:17 - 3:19vista por nós
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3:19 - 3:20em qualquer momento,
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3:20 - 3:24aquilo que focamos,
é na verdade relativamente pequena. -
3:24 - 3:26A distância que vemos com boa nitidez,
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3:26 - 3:28claridade e precisão
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3:28 - 3:30é o equivalente
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3:30 - 3:32à distância do nosso dedo polegar
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3:32 - 3:35quando estamos com o braço esticado.
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3:35 - 3:37Todo o mais em volta está embaçado,
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3:37 - 3:40fazendo com que muito do que esta diante
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3:40 - 3:42dos nosso olhos seja ambíguo.
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3:42 - 3:44Mas temos que descobrir
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3:44 - 3:47e nos dar conta do que estamos vendo
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3:47 - 3:50e é a nossa mente
que preenche essa lacuna. -
3:50 - 3:53Como resultado, a percepção
é uma experiência subjetiva -
3:53 - 3:55e é como acabamos vendo
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3:55 - 3:57com a mente.
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3:57 - 3:59Eu sou psicóloga social
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3:59 - 4:01e são questões como essas
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4:01 - 4:02que realmente me intrigam.
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4:02 - 4:04Sou fascinada por momentos
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4:04 - 4:07em que as pessoas não veem a mesma coisa.
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4:07 - 4:08Como é que alguém pode
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4:08 - 4:11literalmente ver um copo meio cheio
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4:11 - 4:13e o outro literalmente vê
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4:13 - 4:14o copo meio vazio?
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4:14 - 4:17Como os pensamentos e sentimentos
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4:17 - 4:19levam as pessoas a verem o mundo
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4:19 - 4:21de formas completamente diferentes?
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4:21 - 4:23E isso realmente importa?
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4:23 - 4:26Para começar a responder essas questões,
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4:26 - 4:28minha equipe e eu
decidimos pesquisar profundamente -
4:28 - 4:31uma questão que tem recebido
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4:31 - 4:33grande atenção internacional:
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4:33 - 4:35nossa saúde e a boa forma física.
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4:35 - 4:36No mundo todo,
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4:36 - 4:38pessoas estão lutando
para controlar o peso, -
4:38 - 4:40e há diversas estratégias
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4:40 - 4:43para ajudar a perder alguns quilos.
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4:43 - 4:47Por exemplo, prometemos para nós mesmos
que faremos exercícios -
4:47 - 4:49
depois das festas de fim de ano, -
4:49 - 4:52mas na verdade, a maioria dos americanos
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4:52 - 4:54quebram suas promessas de Ano Novo
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4:54 - 4:57no Dia dos Namorados.
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4:57 - 4:59Dizemos a nós mesmos,
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4:59 - 5:01de maneira encorajadora,
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5:01 - 5:02que esse será o nosso ano
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5:02 - 5:04para entrar em forma,
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5:04 - 5:06mas isso não é suficiente para voltarmos
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5:06 - 5:07ao nosso peso ideal.
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5:07 - 5:09Por quê?
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5:09 - 5:12Sem dúvidas a resposta não é simples,
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5:12 - 5:14mas eu defendo uma razão:
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5:14 - 5:16a nossa mente
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5:16 - 5:18talvez trabalhe contra nós mesmos.
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5:18 - 5:21Há quem literalmente veja mais dificuldade
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5:21 - 5:22em fazer exercícios
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5:22 - 5:24e há quem, talvez,
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5:24 - 5:26literalmente, veja mais facilidade.
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5:26 - 5:30Como um primeiro passo
para testar essas questões, -
5:30 - 5:32nós coletamos medições precisas
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5:32 - 5:35da forma física de alguns voluntários.
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5:35 - 5:37Nós medimos o tamanho da cintura,
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5:37 - 5:40e comparamos com o do quadril.
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5:40 - 5:42Uma relação cintura-quadril muito elevada
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5:42 - 5:45é um indicadora de menor aptidão física
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5:45 - 5:47do que uma relação
cintura-quadril menor. -
5:47 - 5:49Após coletarmos essas medições,
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5:49 - 5:51dissemos aos nosso participantes
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5:51 - 5:53que eles andariam
até uma linha de chegada -
5:53 - 5:54enquanto carregavam peso
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5:54 - 5:56em uma espécie de corrida.
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5:56 - 5:58Mas antes de fazer isso,
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5:58 - 6:00pedimos que eles estimassem a distância
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6:00 - 6:01até a linha de chegada.
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6:01 - 6:04Achávamos que o estado físico
dos corpos deles -
6:04 - 6:07poderia influenciar a forma
como percebiam a distância. -
6:07 - 6:09E o que nós descobrimos?
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6:09 - 6:12A relação cintura-quadril
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6:12 - 6:14influenciava a percepção de distância.
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6:14 - 6:17Pessoas que estavam fora de forma
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6:17 - 6:19viam a distância até a linha de chegada
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6:19 - 6:21significativamente maior
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6:21 - 6:23do que pessoas em melhor forma.
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6:23 - 6:25A percepção sobre o próprio corpo
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6:25 - 6:28mudava a forma como percebiam o ambiente.
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6:28 - 6:30Nossa mente também faz isso.
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6:30 - 6:32De fato, nossos corpos e mentes
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6:32 - 6:34trabalham em sincronia
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6:34 - 6:37para mudar a forma como vemos
o mundo a nossa volta. -
6:37 - 6:39Isso nos levou a pensar que talvez pessoas
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6:39 - 6:40com forte motivação
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6:40 - 6:42e metas claras sobre exercícios
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6:42 - 6:45poderiam, na verdade,
ver a linha de chegada mais próxima -
6:45 - 6:48do que pessoas com menos motivação.
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6:48 - 6:50Então, para testar se a motivação
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6:50 - 6:54afeta nossas experiências
perceptivas tanto assim -
6:54 - 6:56nós realizamos um segundo estudo.
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6:56 - 6:58Outra vez, tiramos medidas
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6:58 - 7:00da forma física das pessoas,
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7:00 - 7:02medindo a circunferência da cintura
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7:02 - 7:04e a circunferência do quadril
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7:04 - 7:07e as fizemos passar
por mais alguns testes de aptidão. -
7:07 - 7:10Baseados no feedback dado
sobre o primeiro teste, -
7:10 - 7:12alguns participantes nos disseram
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7:12 - 7:14que não estavam mais motivados
para se exercitar. -
7:14 - 7:17Eles sentiam como se já tivessem
atingido o objetivo -
7:17 - 7:19e que não iam fazer mais nada.
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7:19 - 7:21Essas pessoas não estavam motivadas.
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7:21 - 7:23Outros, porém,
baseados no nosso feedback, -
7:23 - 7:25disseram estar bem motivados
para se exercitar. -
7:25 - 7:28Eles tinham determinação
para atingir a linha de chegada. -
7:28 - 7:31Antes de eles caminharem
até a linha de chegada, de novo, -
7:31 - 7:33nós os fizemos estimar a distância
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7:33 - 7:35até a chegada até a linha de chegada.
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7:35 - 7:37Outra vez, como no estudo anterior,
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7:37 - 7:39percebemos que a relação cintura-quadril
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7:39 - 7:41influenciava a percepção de distância.
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7:41 - 7:44As pessoas fora de forma
achavam a distância maior, -
7:44 - 7:47viam a linha de chegada mais distante
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7:47 - 7:49do que aqueles em melhor forma.
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7:49 - 7:51Importante mencionar que isso só aconteceu
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7:51 - 7:53com pessoas que não estavam motivadas
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7:53 - 7:54para fazer exercícios.
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7:54 - 7:56Por outro lado,
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7:56 - 7:59aqueles que estavam mais motivados
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7:59 - 8:01disseram que a distância era menor.
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8:01 - 8:04Inclusive a pessoa mais fora de forma
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8:04 - 8:05estimou a linha de chegada
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8:05 - 8:07como quase tão próxima,
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8:07 - 8:09se não até mais próxima,
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8:09 - 8:11do que os que estavam em melhor forma.
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8:11 - 8:13Então, a forma física mudou
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8:13 - 8:15a percepção da distância
até a linha de chegada, -
8:15 - 8:19mas pessoas que tinham se comprometido
com metas atingíveis -
8:19 - 8:21que poderiam alcançar em
um futuro próximo, -
8:21 - 8:24e que acreditavam ser capazes
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8:24 - 8:25de alcançá-las,
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8:25 - 8:28realmente viam exercícios
como algo mais fácil. -
8:29 - 8:30Daí começamos a nos perguntar
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8:30 - 8:33se existiria alguma estratégia
possível de se usar -
8:33 - 8:35e ensinar que ajudaria as pessoas
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8:35 - 8:37a mudarem as percepções de distância,
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8:37 - 8:40ajudá-las a enxergar exercícios
de forma mais fácil. -
8:40 - 8:43Então, recorremos à literatura científica
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8:43 - 8:45para descobrir o que deveríamos fazer
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8:45 - 8:47e, baseados no que lemos,
apresentamos uma estratégia -
8:47 - 8:50que chamamos de "foco no resultado".
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8:50 - 8:52Isso não é um slogan
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8:52 - 8:54de um cartaz motivacional.
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8:54 - 8:56É na realidade uma diretiva
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8:56 - 8:59de como observamos nosso ambiente.
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8:59 - 9:01Dissemos às pessoas que
treinamos com essa estratégia -
9:01 - 9:05que focassem sua atenção
na linha de chegada, -
9:05 - 9:07que evitassem olhar ao redor,
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9:07 - 9:08que imaginassem que uma luz
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9:08 - 9:10estava brilhando naquela direção
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9:10 - 9:12e que tudo ao redor estava embaçado
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9:12 - 9:15e difícil de enxergar.
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9:15 - 9:17Pensamos que esta estratégia
os ajudaria -
9:17 - 9:19a ver os exercícios
como algo mais fácil. -
9:19 - 9:21Comparamos esse grupo
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9:21 - 9:22com o grupo de controle.
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9:22 - 9:23Para o grupo de controle,
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9:23 - 9:25nós somente dissemos que olhassem
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9:25 - 9:27de forma natural,
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9:27 - 9:28que veriam a linha de chegada,
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9:28 - 9:30mas podiam ver que havia
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9:30 - 9:32uma lata de lixo logo à direita
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9:32 - 9:34ou pessoas e um poste à esquerda.
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9:34 - 9:37Imaginávamos que quem
usasse essa estratégia -
9:37 - 9:39acharia a distância maior.
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9:39 - 9:41E o que descobrimos?
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9:41 - 9:43Ao pedirmos que estimassem a distância,
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9:43 - 9:45essa estratégia funcionou
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9:45 - 9:47para mudar a experiência perceptiva?
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9:47 - 9:48Sim.
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9:48 - 9:51Pessoas que tinham "foco no resultado"
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9:51 - 9:53viram a distância
até a linha de chegada 30% menor -
9:53 - 9:55do que quem olhava tudo ao redor
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9:55 - 9:57como faria naturalmente.
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9:57 - 9:58Achamos isso ótimo.
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9:58 - 10:00Ficamos empolgados porque significava
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10:00 - 10:02que a estratégia ajudou a fazer
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10:02 - 10:03o exercício parecer mais fácil,
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10:03 - 10:05mas a grande questão
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10:05 - 10:07era se isso ajudaria
a tornar a atividade física -
10:07 - 10:08algo melhor.
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10:08 - 10:10Poderia melhorar a qualidade
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10:10 - 10:12dos exercícios também?
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10:12 - 10:14Na próxima etapa,
dissemos aos participantes, -
10:14 - 10:16você vai caminhar até a linha de chegada
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10:16 - 10:18carregando um peso extra.
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10:18 - 10:20Nós colocamos mais peso nas caneleiras
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10:20 - 10:23pesando 15% do peso do corpo deles.
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10:23 - 10:25Pedimos que levassem o tornozelo ao alto
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10:25 - 10:27e caminhassem rapidamente até a chegada.
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10:27 - 10:29Planejamos esse exercício em particular
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10:29 - 10:31para que fosse moderadamente desafiador,
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10:31 - 10:33mas não impossível,
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10:33 - 10:35como a maioria dos exercícios
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10:35 - 10:37que realmente melhoram
nossa condição física. -
10:37 - 10:40A grande questão, então:
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10:40 - 10:42"Focar no resultado"
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10:42 - 10:44e se concentrar na linha de chegada
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10:44 - 10:47mudou a experiência sentida no exercício?
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10:47 - 10:48Sim, mudou.
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10:48 - 10:50Pessoas que tinham "foco no resultado"
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10:50 - 10:52disseram que foi necessário
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10:52 - 10:5417% menos esforço
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10:54 - 10:56para fazer o exercício
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10:56 - 10:59do que quem olhou ao redor naturalmente.
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10:59 - 11:02O experimento mudou
a experiência subjetiva -
11:02 - 11:03que eles tiveram do exercício.
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11:03 - 11:06Isso mudou também a natureza objetiva
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11:06 - 11:08do exercício.
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11:08 - 11:10As pessoas com "foco no resultado"
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11:10 - 11:12na verdade se moviam 23% mais rápido
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11:12 - 11:15do que quem olhou ao redor naturalmente.
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11:15 - 11:18Para se ter uma ideia,
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11:18 - 11:19um aumento de 23%
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11:19 - 11:23é como trocar um Chevy Citation de 1980
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11:23 - 11:26por um Corvette da Chevrolet.
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11:28 - 11:30Nós ficamos muito felizes,
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11:30 - 11:32porque significava que a estratégia
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11:32 - 11:34que não custa nada,
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11:34 - 11:36que é fácil para as pessoas usarem,
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11:36 - 11:38independentemente de estarem em forma
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11:38 - 11:40ou lutando para chegar lá,
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11:40 - 11:41tinha um grande efeito.
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11:41 - 11:43Manter o "foco no resultado"
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11:43 - 11:46fez a experiência de se exercitar
parecer mais fácil -
11:46 - 11:48ainda que carregando mais peso,
-
11:48 - 11:51porque estavam
se movimentando mais rápido. -
11:51 - 11:53Eu sei que é preciso mais
para melhorar a saúde -
11:53 - 11:55do que apenas caminhar mais rápido,
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11:55 - 11:57mas manter "foco no resultado"
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11:57 - 11:59pode ser uma estratégia adicional
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11:59 - 12:01que você pode usar para melhorar
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12:01 - 12:03seu estilo de vida.
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12:03 - 12:05Se você ainda não está convencido
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12:05 - 12:08de que nós vemos o mundo com a mente,
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12:08 - 12:10permita-me dar um exemplo final.
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12:10 - 12:14Essa é uma foto de uma rua muito bonita
em Estocolmo, com dois carros. -
12:14 - 12:15O carro de trás parece muito maior
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12:15 - 12:17que o carro da frente.
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12:17 - 12:18Porém, na realidade,
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12:18 - 12:21os dois têm o mesmo tamanho,
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12:21 - 12:23mas não é assim que vemos.
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12:24 - 12:25Então isso significa
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12:25 - 12:28que nossos olhos estão com problemas
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12:28 - 12:30e que nossos cérebros estão uma bagunça?
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12:30 - 12:32Não, não é nada disso.
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12:32 - 12:35É só a forma como nossos olhos funcionam.
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12:35 - 12:37Nós podemos ver o mundo
de diferentes formas -
12:37 - 12:39e às vezes podemos não ver
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12:39 - 12:41a realidade,
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12:41 - 12:43mas isso não significa
que um de nós está certo -
12:43 - 12:45e o outro errado.
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12:45 - 12:48Todos nós vemos o mundo pela mente,
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12:48 - 12:50mas podemos nos educar
para ver de outra forma. -
12:50 - 12:52Posso usar o mesmo raciocínio em dias
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12:52 - 12:54em que as coisas dão totalmente errado.
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12:54 - 12:57Estou exausta
e a ponto de explodir, cansada, -
12:57 - 12:59muito atrasada
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12:59 - 13:01e há uma nuvem negra
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13:01 - 13:02em cima da minha cabeça,
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13:02 - 13:04e em dias assim,
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13:04 - 13:06parece que todos a minha volta
-
13:06 - 13:08estão infelizes também.
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13:08 - 13:10Meu colega de trabalho parece incomodado
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13:10 - 13:12quando peço mais prazo
para a conclusão de uma tarefa, -
13:12 - 13:14e meu amigo parece frustrado
-
13:14 - 13:17quando chego atrasada para almoçar
porque a reunião foi longa -
13:17 - 13:19e no fim do dia,
-
13:19 - 13:20meu marido fica decepcionado
-
13:20 - 13:23porque prefiro ir dormir
em vez de ir ao cinema. -
13:23 - 13:26E em dias assim,
quando todos parecem -
13:26 - 13:28decepcionados e com raiva de mim,
-
13:28 - 13:31eu tento me lembrar de que existem
outras formas de enxergá-los. -
13:31 - 13:34Talvez meu colega estivesse confuso,
-
13:34 - 13:36talvez meu amigo estivesse preocupado,
-
13:36 - 13:40e talvez meu marido estivesse
só tentando ajudar. -
13:40 - 13:42Todos nós vemos o mundo
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13:42 - 13:44com a mente,
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13:44 - 13:46e em alguns dias, pode parecer
-
13:46 - 13:47que o mundo é um lugar perigoso,
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13:47 - 13:50desafiador e insuportável,
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13:50 - 13:52mas não tem que ser assim o tempo todo.
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13:52 - 13:55Nós podemos aprender a vê-lo diferente,
-
13:55 - 13:58e quando encontrarmos uma maneira
de fazer o mundo -
13:58 - 13:59parecer mais legal e mais fácil,
-
13:59 - 14:02talvez ele realmente se torne
melhor e mais fácil. -
14:02 - 14:03Obrigada.
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14:03 - 14:05(Aplausos)
- Title:
- Por que algumas pessoas têm mais dificuldade em se exercitar do que outras | Emily Balcetis | TedxNewYork
- Description:
-
Esta palestra foi dada em um evento TEDx local, produzido independentemente das conferências TED.
Por que algumas pessoas sofrem mais para entrar em forma do que outras? A psicóloga social Emily Balcetis apresenta uma pesquisa que aborda um dos fatores: a visão. Nesta palestra informativa, ela mostra que, quando o assunto é entrar em forma, algumas pessoas literalmente veem o mundo de forma diferente e oferece uma solução surpreendentemente simples para superar estas diferenças.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 14:08