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A amizade na era do Facebook | Rory Varrato | TEDxGrandviewAve

  • 0:11 - 0:13
    Estou diante de um problema recorrente
  • 0:13 - 0:17
    quando se está com um público
    inteligente e bonito como este.
  • 0:17 - 0:21
    Tenho muito a dizer,
    mas não tenho muito tempo.
  • 0:21 - 0:24
    Então me perdoem se eu correr,
  • 0:24 - 0:27
    mas tenho certeza de que não terão
    problemas para acompanhar.
  • 0:27 - 0:30
    Quero começar com uma espécie
    de confissão socrática.
  • 0:30 - 0:32
    Como muitos sabem,
  • 0:32 - 0:36
    o filósofo grego Sócrates não afirmou ter
  • 0:36 - 0:40
    qualquer tipo de conhecimento
    especial que o fizesse mais sábio.
  • 0:40 - 0:43
    Ao contrário, ele considerava
    que qualquer sabedoria que possuísse
  • 0:43 - 0:48
    era resultado exclusivamente do fato
    de ter a consciência de que nada sabia.
  • 0:48 - 0:51
    O que equivale a dizer que era
    ignorante, mas sabia disto.
  • 0:51 - 0:55
    E estava disposto a fazer as perguntas
    necessárias para remediar essa situação.
  • 0:56 - 0:58
    Ele nunca chegou a ter sucesso
  • 0:58 - 1:02
    em encontrar uma resposta definitiva
    ou "verdades absolutas".
  • 1:03 - 1:04
    Mas aquilo não importava,
  • 1:04 - 1:07
    pois a importância está no questionar.
  • 1:07 - 1:10
    É com esse espírito que quero prosseguir.
  • 1:10 - 1:12
    E a pergunta que tenho para vocês
  • 1:12 - 1:17
    é a que me fiz há pouco mais de um ano.
  • 1:17 - 1:22
    É algo que provavelmente fará
    vocês reagirem de duas formas.
  • 1:22 - 1:25
    Ou se sentirão um pouco insultados,
  • 1:25 - 1:30
    ou então vão achar que têm
    a resposta na ponta da língua.
  • 1:30 - 1:34
    A pergunta é: "Vocês têm amigos?".
  • 1:35 - 1:38
    Se vocês forem como eu,
    vão responder algo como:
  • 1:38 - 1:41
    "Sim, tenho amigos. Muitos deles.
  • 1:41 - 1:43
    De fato, é bem provável
    que tenha mais que você."
  • 1:43 - 1:44
    (Risos)
  • 1:44 - 1:47
    Mas esse é o tipo de reação impensada.
  • 1:47 - 1:49
    Não nos diz muito.
  • 1:49 - 1:51
    E, para mim, não era o bastante.
  • 1:51 - 1:53
    Eu queria entender melhor.
  • 1:53 - 1:54
    Então mudei a pergunta para:
  • 1:54 - 1:58
    "Vocês têm amigos
    que não sejam do Facebook?
  • 1:58 - 2:02
    Ou com quem não mantenham
    qualquer relação nas redes sociais?"
  • 2:03 - 2:05
    Agora ficou um pouco mais interessante.
  • 2:05 - 2:08
    Percebam que a resposta
    é particularmente curiosa,
  • 2:08 - 2:12
    mas o fato de não prestarmos atenção
    a ela sugere que há uma tensão
  • 2:12 - 2:16
    entre nossos relacionamentos
    no mundo real e virtual.
  • 2:17 - 2:19
    É algo que vale a pena examinar.
  • 2:19 - 2:23
    Existe ou deveria existir diferença
    entre amizade dentro e fora da rede?
  • 2:24 - 2:27
    O que é uma amizade
    nos tempos do Facebook?
  • 2:27 - 2:31
    No meu caso, sendo um estudante
    de história e teoria política,
  • 2:31 - 2:34
    minha tendência inicial
    quando faço essas perguntas,
  • 2:34 - 2:35
    é analisar o passado
  • 2:35 - 2:37
    e as reflexões dos outros sobre o assunto
  • 2:37 - 2:39
    para ver o que consigo aprender.
  • 2:39 - 2:41
    Então, novamente vou pedir licença,
  • 2:41 - 2:45
    mas quero trazer a público meu segundo
    filósofo grego do dia: Aristóteles.
  • 2:45 - 2:48
    Aristóteles acreditava na existência
    de três tipos de amizade.
  • 2:48 - 2:53
    Amizade pela utilidade, que é basicamente
  • 2:53 - 2:57
    um relacionamento em que um usa o outro
    como meio para alcançar um fim,
  • 2:57 - 3:00
    o que atualmente poderia ser
    uma relação de negócio ou algo parecido.
  • 3:01 - 3:03
    O segundo tipo é a amizade por prazer
  • 3:03 - 3:06
    em que os indivíduos
    começam um relacionamento
  • 3:06 - 3:09
    apenas por sentirem
    algum tipo de prazer mútuo.
  • 3:09 - 3:12
    Isso define onde começa
    e termina a relação.
  • 3:12 - 3:14
    Podemos pensar como sendo
    um relacionamento casual.
  • 3:14 - 3:19
    Algo como jogadores de um esporte
    ou membros de um clube de leitura.
  • 3:19 - 3:20
    Algo do tipo.
  • 3:20 - 3:22
    Finalmente e mais importante,
  • 3:22 - 3:25
    temos a amizade verdadeira ou virtuosa.
  • 3:25 - 3:27
    Esta é a que importa de verdade.
  • 3:27 - 3:30
    É o tipo de amizade que nasce
  • 3:30 - 3:34
    da convivência íntima, compartilhando
    atividades que ocorrem ao longo do tempo,
  • 3:34 - 3:38
    até o ponto ideal onde vocês
    passam a se identificar com seu amigo
  • 3:38 - 3:40
    como se ele fosse uma extensão sua.
  • 3:40 - 3:44
    A alegria dele é a sua.
    A tristeza dele é a sua.
  • 3:44 - 3:47
    Os problemas dele são os seus.
    O bem-estar dele é o seu também.
  • 3:47 - 3:51
    E se isso se parece muito com amor,
    é porque é quase isso.
  • 3:51 - 3:55
    Os gregos tinham um conceito muito mais
    amplo sobre o amor do que temos hoje.
  • 3:55 - 3:58
    E esse tipo específico de amor
    era chamado de "philia".
  • 3:58 - 4:04
    Através desse tipo de amizade íntima,
    podemos criar um senso de compromisso,
  • 4:04 - 4:08
    o que é crucial, pois com esse senso,
  • 4:08 - 4:11
    ficamos predispostos
  • 4:11 - 4:14
    a fazer sacrifícios pelos outros.
  • 4:16 - 4:18
    Quando falo de compromisso e sacrifício,
  • 4:18 - 4:21
    é a sua disposição em fazer
    um pequeno sacrifício pessoal
  • 4:21 - 4:25
    com o objetivo de tornar seu amigo
    uma pessoa melhor, mais feliz,
  • 4:25 - 4:28
    não apenas por sentirem que fazendo isso
  • 4:28 - 4:32
    vocês podem obter algo em troca,
  • 4:32 - 4:37
    mas por realmente se identificarem
    com ele como uma extensão sua.
  • 4:37 - 4:39
    Ajudando ele, vocês ajudam a si mesmos,
  • 4:39 - 4:44
    é dessa forma que as amizades se tornam
    importantes para a política e a sociedade,
  • 4:44 - 4:48
    já que através do senso de compromisso,
  • 4:48 - 4:51
    podemos ter uma sociedade melhor.
  • 4:51 - 4:55
    Junto com esse senso, desenvolvemos
  • 4:55 - 4:57
    virtudes que cremos serem valiosas
  • 4:57 - 4:59
    em uma boa sociedade liberal
    e democrática em que vivemos.
  • 4:59 - 5:04
    Virtudes como tolerância, cooperação
    e predisposição para fazer concessões,
  • 5:04 - 5:08
    a habilidade de ver as coisas
    pela perspectiva do outro.
  • 5:10 - 5:16
    Em um mundo no qual nos deparamos
    cada vez mais com problemas globais,
  • 5:17 - 5:19
    precisamos encontrar
    um meio para nos relacionar
  • 5:20 - 5:24
    nesse nível de intimidade
    que sentimos por nossos amigos,
  • 5:24 - 5:27
    porque de que outra forma
    poderíamos resolver problemas
  • 5:27 - 5:31
    que transcendem as fronteiras
    da nação, cidade ou estado?
  • 5:31 - 5:33
    Coisas como mudança climática,
  • 5:34 - 5:36
    pobreza mundial, fome mundial,
  • 5:37 - 5:39
    violação de direitos humanos.
  • 5:39 - 5:44
    Então, para explicar melhor
    esse conceito para vocês,
  • 5:44 - 5:49
    quero fazer minha terceira e última
    parada na minha turnê mundial filosófica,
  • 5:49 - 5:53
    citando o estadista romano Cícero,
  • 5:53 - 5:58
    que popularizou o conceito
    do papel do indivíduo no mundo,
  • 5:59 - 6:01
    Podemos compreender
    melhor através deste diagrama.
  • 6:01 - 6:05
    No centro da figura
    está o indivíduo, o nível "você".
  • 6:05 - 6:09
    Vocês estão rodeados por sua família
    e amigos no seu nível mais íntimo.
  • 6:09 - 6:11
    Estas são as pessoas
    que lhes são mais próximas.
  • 6:11 - 6:13
    No próximo nível temos a "cidade",
  • 6:13 - 6:15
    com pessoas próximas,
    com quem ainda se identificam,
  • 6:15 - 6:20
    mas, claro, sem tanta intimidade
    como com seus amigos e família.
  • 6:20 - 6:22
    E essa perda de intimidade continua
  • 6:22 - 6:25
    ao passarmos para o nível de "nação"
    e para o "mundo" em geral,
  • 6:25 - 6:29
    onde, nesse nível,
  • 6:29 - 6:33
    tudo que provavelmente sentimos é
    um vago senso de humanidade compartilhada.
  • 6:34 - 6:37
    Mas isso é muito diferente da intimidade
    que sentimos por nossos amigos.
  • 6:39 - 6:41
    Então para encarar
    esses problemas globais,
  • 6:41 - 6:45
    precisamos encontrar um meio
    de criar essa intimidade.
  • 6:46 - 6:49
    Com o advento das novas tecnologias,
  • 6:49 - 6:50
    principalmente a internet,
  • 6:50 - 6:52
    nos sentimos aptos como indivíduos
  • 6:52 - 6:56
    para pularmos de nossa posição
    no centro do círculo
  • 6:56 - 6:59
    diretamente para os confins do mundo.
  • 6:59 - 7:03
    Mas o problema é que, ao fazer isso,
    deixamos de carregar conosco
  • 7:03 - 7:06
    as virtudes que desenvolvemos
    com nossos amigos:
  • 7:06 - 7:08
    tolerância e cooperação.
  • 7:08 - 7:10
    Então, talvez uma melhor estratégia
  • 7:10 - 7:14
    seria ter em mente que precisamos
    levar essas virtudes ao nos movermos
  • 7:14 - 7:16
    do centro para a borda do círculo.
  • 7:19 - 7:21
    Nesse ponto vocês devem estar pensando:
  • 7:21 - 7:24
    "Bem, que diabos isso tem a ver
    com as redes sociais?"
  • 7:25 - 7:29
    A resposta para isso é que considero
    as redes sociais destrutivas
  • 7:29 - 7:31
    para o tipo de intimidade
    da qual estive falando,
  • 7:32 - 7:35
    que precisamos desenvolver
    com nossos amigos.
  • 7:36 - 7:38
    Acredito que seja destrutiva
    de duas formas,
  • 7:38 - 7:40
    e quero deixar claro
    que estou falando principalmente
  • 7:40 - 7:43
    para aqueles da minha
    faixa etária ou mais jovens.
  • 7:44 - 7:47
    Não é que isso não se aplique
    às pessoas mais velhas,
  • 7:47 - 7:51
    mas é que como o Bane,
    nascemos imersos nas redes sociais.
  • 7:51 - 7:53
    Eles limitaram-se a adotá-la.
  • 7:53 - 7:54
    (Risos)
  • 7:55 - 8:00
    Então não temos parâmetros
    para comparar nossas vidas,
  • 8:00 - 8:03
    estivemos inseridos
    nas redes sociais desde o início.
  • 8:04 - 8:07
    Acho que o que torna as redes sociais
    destrutivas para as amizades
  • 8:07 - 8:11
    são dois motivos principais:
    um on-line e outro off-line.
  • 8:15 - 8:18
    No caso do on-line, acredito existir
    um problema de banalização
  • 8:18 - 8:23
    dos aspectos da personalidade que antes
    eram mais importantes para a amizade.
  • 8:23 - 8:24
    Vou dar um exemplo,
  • 8:24 - 8:28
    um fácil com o qual vão
    se identificar: aniversários.
  • 8:28 - 8:32
    Aniversário é uma informação trivial
    que inserimos no perfil do Facebook,
  • 8:32 - 8:34
    e assumimos que nossos
    amigos também inserem.
  • 8:35 - 8:37
    Por essa razão, temos em mente:
  • 8:37 - 8:39
    "Sempre podemos ver
    o aniversário dos amigos.
  • 8:39 - 8:44
    Não precisamos mais nos lembrar
    com tanta frequência quanto antes".
  • 8:44 - 8:46
    Na verdade, o Facebook nos ajuda
  • 8:46 - 8:51
    e nos lembra com antecedência
    que a data está chegando.
  • 8:51 - 8:53
    Então não é preciso lembrar,
  • 8:53 - 8:55
    e fazê-lo é considerado
    como sendo uma obrigação.
  • 8:57 - 9:01
    Chegamos a um ponto que paramos de desejar
    feliz aniversário para os nossos amigos
  • 9:01 - 9:04
    por serem nossos amigos
    e é seu aniversário,
  • 9:04 - 9:08
    e em vez disso, passamos a fazer isso
    só porque o Facebook nos mandou.
  • 9:09 - 9:11
    Esse é o modo on-line.
  • 9:11 - 9:16
    O modo off-line, o qual ironicamente
    acredito ser ainda mais destrutivo,
  • 9:18 - 9:21
    também pode ser ilustrado
    por meio de um exemplo.
  • 9:22 - 9:25
    É algo familiar a todos nós
  • 9:25 - 9:28
    e que, tenho certeza,
    todos também fazemos.
  • 9:29 - 9:33
    Depois que esta fantástica conferência
    acabar, vocês vão sair com amigos,
  • 9:34 - 9:36
    talvez irão à festa que estão organizando
  • 9:36 - 9:38
    e vão passar ótimos momentos com eles.
  • 9:38 - 9:42
    E vão estar curtindo tanto
    que a sua mão vai começar a tremer.
  • 9:43 - 9:47
    E sentirá uma vontade incontrolável
    de colocar a mão no bolso
  • 9:47 - 9:49
    e puxar o celular.
  • 9:50 - 9:53
    E vão abandonar os amigos,
  • 9:53 - 9:55
    e entrar no mundo do Facebook,
  • 9:57 - 9:59
    porque precisam contar para a internet
  • 9:59 - 10:01
    o quanto estão
    se divertindo, sendo felizes.
  • 10:01 - 10:05
    Mas o problema é que, ao fazer isso,
    vocês deixam de se divertir
  • 10:05 - 10:07
    e não estarão mais curtindo o momento
  • 10:07 - 10:10
    pois perderam o rumo da conversa,
  • 10:10 - 10:14
    deixaram de olhar para o gato ou a gata
    no bar e eles foram embora,
  • 10:14 - 10:18
    a sua bebida acabou, trocaram a música,
  • 10:18 - 10:21
    o sol está se pondo, a noite acabou,
  • 10:21 - 10:23
    e vocês vão para casa sozinhos
  • 10:23 - 10:26
    para se olharem na internet mais um pouco.
  • 10:26 - 10:27
    (Risos)
  • 10:28 - 10:32
    E se parece que estou fazendo
    tempestade em copo d'água,
  • 10:32 - 10:35
    por causa de coisas pequenas
    e sem importância,
  • 10:35 - 10:36
    meio que é verdade.
  • 10:37 - 10:40
    São pequenas coisas,
    mas não sem importância.
  • 10:40 - 10:44
    Porque são apenas alguns
    dentre muitos outros.
  • 10:44 - 10:49
    É por isto que acho que as redes sociais
    estão mudando nosso conceito de amizade
  • 10:49 - 10:51
    através de um processo
    de crescente normalidade
  • 10:51 - 10:56
    que ocorre quando algo muda
    aos poucos, gradualmente,
  • 10:57 - 11:01
    de forma tão devagar que só notamos
    que está acontecendo quando já é tarde,
  • 11:01 - 11:06
    e de repente, percebemos que a coisa
    está totalmente diferente do que já foi.
  • 11:09 - 11:12
    Então... o que podemos fazer a respeito?
  • 11:12 - 11:16
    Como podemos retomar a intimidade
  • 11:16 - 11:19
    e explorá-la para fazer uso daquelas
    virtudes de tolerância e cooperação
  • 11:19 - 11:22
    que surgem com as amizades próximas
  • 11:22 - 11:26
    e assim combater os problemas
    que nos atingem globalmente?
  • 11:28 - 11:30
    Eu acho que parte da resposta
  • 11:30 - 11:34
    está em mudarmos nossa forma
    de lidar com as redes sociais.
  • 11:34 - 11:38
    Então, quero deixá-los com um desafio,
  • 11:39 - 11:42
    que poderão aceitar aqui e agora.
  • 11:42 - 11:45
    O desafio é que, depois que eu concluir,
  • 11:45 - 11:48
    mais dois palestrantes falarão,
    e haverá um pequeno intervalo.
  • 11:48 - 11:52
    Os palestrantes serão fenomenais
    e vocês ficarão fascinados,
  • 11:52 - 11:56
    mas, durante o intervalo,
    eu apostaria com vocês
  • 11:56 - 12:00
    que quase todos, se não todos,
    sentirão uma vontade incontrolável
  • 12:00 - 12:02
    de colocar a mão no bolso
    e pegar o celular.
  • 12:03 - 12:05
    O desafio é resistir.
  • 12:07 - 12:10
    Não façam como esta garota.
  • 12:11 - 12:14
    Fiquem conosco, estejam presentes.
  • 12:14 - 12:16
    (Risos)
  • 12:16 - 12:19
    E iniciem uma conversa
    com quem estiver ao lado.
  • 12:19 - 12:22
    Afinal, vocês são legais e estão aqui,
  • 12:22 - 12:23
    os outros devem ser legais também.
  • 12:23 - 12:24
    (Risos)
  • 12:24 - 12:27
    Então iniciem uma conversa ou me procurem
  • 12:27 - 12:31
    e podemos conversar, se já não estiverem
    cansados de me ouvir falar.
  • 12:34 - 12:36
    Garanto que, se vocês fizerem isso,
  • 12:36 - 12:40
    serão capazes de responder
    a pergunta que fiz no início,
  • 12:40 - 12:43
    "Vocês têm amigos?",
    com pelo menos um "sim".
  • 12:44 - 12:46
    Obrigado.
  • 12:46 - 12:48
    (Aplausos)
Title:
A amizade na era do Facebook | Rory Varrato | TEDxGrandviewAve
Description:

Você tem amigos? Esta pergunta simples ganha um novo sentido nesta palestra envolvente que Rory Varrato nos convida a participar.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
13:00

Portuguese, Brazilian subtitles

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