Aprendizes natos | Alex Beard | TEDxYouth@Manchester
-
0:14 - 0:18Eu gostaria de contar uma história
sobre o futuro do aprendizado, -
0:18 - 0:23e começa dez anos atrás numa sala de aula
próxima a Old Kent Road, sul de Londres, -
0:23 - 0:26no meu primeiro dia
como professor de inglês. -
0:26 - 0:28No início, nós lutamos;
-
0:28 - 0:30as crianças não sabiam muito
sobre Shakespeare, -
0:30 - 0:32e eu sabia ainda menos sobre ensinar.
-
0:32 - 0:35Eu era um jovem universitário
recém-graduado -
0:35 - 0:38que frequentou uma adorável escola
de ensino fundamental no campo -
0:38 - 0:41e uma escola de ensino médio
que tinha sua própria matilha de beagles, -
0:41 - 0:43e eu achava que ensinar era muito simples.
-
0:43 - 0:46Você ficava na frente da sala de aula
e falava sobre ideias. -
0:46 - 0:48Mas não era tão simples.
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0:48 - 0:50As crianças que ensinei
enfrentavam desafios reais: -
0:50 - 0:53metade delas recebia
assistência alimentar do governo -
0:53 - 0:55e dois terços falavam o inglês
como segunda língua. -
0:55 - 0:59E todas foram para a escola atrasadas
em relação à idade correta -
0:59 - 1:00para a alfabetização delas.
-
1:00 - 1:02Era frustrante.
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1:02 - 1:07As crianças eram espertas e inteligentes;
elas somente não iam bem academicamente. -
1:07 - 1:10E ao nosso redor, eu estava ciente,
o mundo estava mudando muito rápido. -
1:10 - 1:14Meus alunos estavam usando smartphones
e começando a viver no futuro, -
1:14 - 1:17mas eu achava que os métodos
que estava usando como professor -
1:17 - 1:19devem ter sido familiares
aos gregos antigos, -
1:19 - 1:22especialmente se os alunos
fizessem piadas todas as manhãs -
1:22 - 1:25sobre seus fracassos em passar
suas togas apropriadamente. -
1:27 - 1:28E ao mesmo tempo,
-
1:28 - 1:32eu me sentia pressionado pelo sistema
no sentido de focar as provas deles, -
1:32 - 1:35ajudando as crianças a conseguir
a média que precisavam. -
1:35 - 1:37Mas no momento que elas deixavam a escola,
-
1:37 - 1:40previa-se que, quando tivessem 30 anos,
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1:40 - 1:43cerca de metade dos empregos
que elas planejavam ter quando adultos -
1:43 - 1:45seriam automatizados por robôs.
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1:45 - 1:47Se os robôs iam assumir todos os empregos,
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1:47 - 1:49eu achava que tínhamos
que fazer muito melhor. -
1:49 - 1:51Eu estava esperançoso, no entanto.
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1:51 - 1:55Achava que se pudéssemos pegar tudo
o que sabíamos então sobre a mente humana -
1:55 - 1:58nossa neurociência, psicologia
e desenvolvimento da primeira infância, -
1:58 - 2:00e combinar com nossas novas tecnologias,
-
2:00 - 2:03nossos computadores,
internet, big data e IA, -
2:03 - 2:06poderíamos transformar
o aprendizado humano -
2:06 - 2:10e extrair mais da nossa mente
do que já tínhamos feito antes. -
2:10 - 2:14Mas do que nossa mente é capaz?
-
2:14 - 2:18O que deveríamos estar aprendendo hoje
para prosperarmos no futuro? -
2:18 - 2:23Essas duas perguntas me lançaram
numa jornada de dois anos pelo mundo -
2:23 - 2:25e em direção ao futuro
que se transformou no meu livro. -
2:25 - 2:29Visitei escolas de vanguarda
em seis continentes diferentes, -
2:29 - 2:31encontrando professores inovadores
-
2:31 - 2:35e explorações das ciências
e tecnologias de ponta. -
2:35 - 2:37Tive uma certeza, acima de todas:
-
2:37 - 2:40que nesses tempos de IA, temos que tirar
a nossa atenção dos dispositivos -
2:40 - 2:44e investir tudo o que temos
em nosso desenvolvimento pessoal. -
2:44 - 2:49Comecei com a ideia de que
a inteligência humana está ameaçada. -
2:49 - 2:52Em 1997, quando o grande mestre
do xadrez, Kasparov, foi derrotado -
2:52 - 2:56pelo computador da IBM Deep Blue,
aquilo foi visto como um sinal -
2:56 - 3:00de que os computadores estavam se tornando
mais poderosos que nosso cérebro. -
3:01 - 3:04Algumas pessoas previram
que logo veríamos a singularidade, -
3:04 - 3:08quando poderíamos fundir nosso cérebro
com máquinas superinteligentes -
3:08 - 3:10e transcender nossas
limitações biológicas. -
3:10 - 3:14Mas eu não tinha certeza se deveríamos
desistir de nosso cérebro tão cedo, -
3:14 - 3:20então, primeiro viajei à Coreia do Sul
para ver nossa capacidade de aprendizado. -
3:21 - 3:25Em uma tarde quente
de quinta-feira em novembro, -
3:25 - 3:27fiquei do lado de fora do saguão
de concreto de uma escola -
3:27 - 3:30na cidade do futuro de Songdo,
na periferia de Seul, -
3:30 - 3:31enquanto, em todo o país,
-
3:31 - 3:34centenas de milhares
de adolescentes sul-coreanos -
3:34 - 3:37aguardavam sentados as oito horas
extenuantes da Suneung, -
3:37 - 3:40uma prova que acontece
um único dia todo ano, -
3:40 - 3:42considerada a mais difícil do mundo.
-
3:42 - 3:45Logo após, os que se formam
recebem uma classificação nacional -
3:45 - 3:49que decide a vida deles: a universidade
onde estudarão, o trabalho que farão; -
3:49 - 3:51toda sua saúde, riqueza e felicidade.
-
3:51 - 3:54Lá ouvi a história de Seung-Bin Lee,
-
3:54 - 3:57um rapaz de 17 anos de fala suave
-
3:57 - 4:00que, naquele momento,
estava sentado na sala de provas, -
4:00 - 4:03com as mãos tremendo, prestes a iniciar.
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4:03 - 4:06O país estava em comoção com a prova.
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4:07 - 4:08Mais cedo naquela manhã,
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4:08 - 4:11a polícia alinhava as ruas com suas motos,
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4:11 - 4:14pronta para acompanhar
os retardatários para a sala da prova. -
4:14 - 4:17Nas semanas prévias à prova,
os jornais traziam artigos -
4:17 - 4:20sobre o que você deveria comer
para um ótimo desempenho, -
4:20 - 4:21que roupas deveria usar,
-
4:21 - 4:25até quais oferendas deveria
deixar nos templos para os deuses. -
4:25 - 4:27Durante os 45 minutos
da prova auditiva do inglês, -
4:27 - 4:32todos os voos do país permaneceram no solo
para não afetar a concentração dos jovens. -
4:34 - 4:38O aprendizado coreano era todo
baseado nesses ganhos marginais. -
4:38 - 4:40Seung-Bin até me confidenciou
-
4:40 - 4:43que estava preocupado
em se superaquecer durante a prova, -
4:43 - 4:47por isso ele saiu, sorrateiramente,
e removeu a cueca no meio da prova. -
4:47 - 4:51Não se sabe o que ele fez com ela
pelo restante da prova. -
4:51 - 4:54Mas vejam, o sucesso
estava nesses detalhes. -
4:54 - 4:55Ele disse que é preciso entrar na onda
-
4:55 - 4:58e se tornar um instrumento
de simples técnicas de fazer provas, -
4:58 - 5:01e que era melhor não pensar em nada.
-
5:01 - 5:03Certo, é extremo,
-
5:03 - 5:07mas a Coreia do Sul nos mostra o poder
que a educação tem na nossa mente. -
5:07 - 5:11Há sessenta anos, o país estava quebrado,
saindo da Guerra da Coreia -
5:11 - 5:13e quatro entre cinco coreanos
eram analfabetos. -
5:13 - 5:16Hoje, o PIB deles cresceu 40 mil%
-
5:16 - 5:19e é uma das economias
de mais alta tecnologia do mundo, -
5:19 - 5:21com empresas como Samsung e Hyundai.
-
5:21 - 5:26Também tem, agora, a maior proporção
da população com graduação universitária -
5:26 - 5:27que qualquer país no mundo,
-
5:27 - 5:33e seus adolescentes foram classificados,
em 2010, os mais inteligentes do mundo. -
5:33 - 5:39Conversei com um ministro da Educação que
me disse que a Coreia não tem recursos, -
5:39 - 5:43só o cérebro dos coreanos e trabalho duro.
-
5:44 - 5:47Mas esse trabalho duro está
custando caro para a Coreia. -
5:47 - 5:51Antes de eu partir, Seung-Bin me mostrou
seu cronograma de revisão. -
5:51 - 5:53Nos três anos prévios ao Suneung,
-
5:53 - 5:57ele estudou 14 horas ao dia,
5 dias da semana, -
5:57 - 6:03e 12 horas por dia aos sábados e domingos.
-
6:03 - 6:07Ele me disse que para relaxar,
ele assistia a um DVD uma vez ao mês. -
6:08 - 6:11A Coreia do Sul tem a taxa mais alta
de suicídio de adolescentes no mundo. -
6:11 - 6:14Adultos com quem falei choraram
lembrando-se de seus dias de escola. -
6:14 - 6:17Quando perguntei a Seung-Bin
o que fazia para aliviar o estresse, -
6:17 - 6:22ele disse: "Sei que parece estranho,
mas tenho que me esforçar ainda mais". -
6:22 - 6:25Convencido do poder
de nosso cérebro em aprender mais, -
6:25 - 6:29viajei em seguida para o Vale do Silício,
marco zero do tsunami tecnológico. -
6:29 - 6:32Ouvi dizer que talvez consigamos
potenciar nossos computadores -
6:32 - 6:34e tornar nosso cérebro
incrivelmente mais poderoso. -
6:34 - 6:36Queria confirmar isso.
-
6:36 - 6:41Em Rocketship Schools, em San Jose,
conheci meu primeiro professor robô. -
6:41 - 6:43Mas não era um androide
com um rosto humano; -
6:43 - 6:48era um software inteligente dentro
de um ambiente on-line de aprendizado. -
6:48 - 6:51Na Rocketship Schools eles têm
o "Laboratório de aprendizado". -
6:51 - 6:53Fui lá com a diretora
da escola, Srta. Guerrero, -
6:53 - 6:56depois de assisti-la liderando
500 crianças da escola fundamental -
6:56 - 7:00a cantar e dançar juntos
com "Shake it off", da Taylor Swift, -
7:00 - 7:03que ela chamou
"café da manhã para as crianças". -
7:03 - 7:04E elas estavam certamente animadas.
-
7:04 - 7:07Depois fomos a uma sala cavernosa
-
7:07 - 7:10na qual havia 120 crianças de 5 anos
sentadas em frente a laptops. -
7:10 - 7:14Cada uma delas usando
camisetas roxas e fones de ouvido. -
7:14 - 7:16A sala estava estranhamente silenciosa,
-
7:16 - 7:20exceto pelo som de dedos macios
digitando nos teclados. -
7:21 - 7:24Elas estavam usando um programa
chamado ST Math ou Lexile, -
7:24 - 7:29e o computador começou a entender os
pontos fortes e fracos de cada uma delas -
7:29 - 7:31e a adaptar a experiência para elas,
-
7:31 - 7:33aprimorando os seus pontos fortes
-
7:33 - 7:35ou atuando em áreas nas quais
elas não eram tão fortes, -
7:35 - 7:38e personalizando a experiência
para cada criança. -
7:38 - 7:42Cada uma gastava de 60 a 90 minutos
no seu laptop todo dia, -
7:42 - 7:43e não havia professores na sala,
-
7:43 - 7:46somente uma dupla de jovens
supervisores sem treino. -
7:46 - 7:47E funcionava.
-
7:47 - 7:51Na Rocketship Schools, as crianças
vão muito bem em matemática e inglês -
7:51 - 7:53comparadas com seus colegas
de contextos similares. -
7:53 - 7:56Mas fiquei surpreso com esse pensamento:
-
7:56 - 7:59será que fazia sentido computadores
ensinarem às crianças -
7:59 - 8:03coisas que os próprios computadores
já podiam fazer muito melhor? -
8:03 - 8:05Um pensamento semelhante
ocorreu a Gary Kasparov, -
8:05 - 8:07quando foi derrotado por Deep Blue.
-
8:07 - 8:11E surgiu um novo tipo de competição
chamada "xadrez avançado". -
8:11 - 8:15Nessas competições, qualquer combinação
entre humanos e computadores -
8:15 - 8:17pode jogar entre si.
-
8:17 - 8:18Até recentemente,
-
8:18 - 8:23os vencedores desses torneios não eram
o computadores mais poderosos -
8:23 - 8:25ou os maiores grandes mestres humanos.
-
8:25 - 8:28Eram times de jogadores amadores humanos
-
8:28 - 8:32que aprenderam a treinar seus laptops
a jogar xadrez realmente bem. -
8:32 - 8:35Nossa habilidade de aprender
a treinar nossas máquinas -
8:35 - 8:39nos torna mais poderosos do que
as máquinas poderiam ser sozinhas. -
8:39 - 8:42Na costa, num lugar
chamado High Tech High, -
8:42 - 8:45vi crianças aprendendo a usar
tecnologia dessa maneira. -
8:45 - 8:50Ali elas passam metade do tempo
em grandes projetos interdisciplinares. -
8:50 - 8:54Numa sala com jovens de 16 anos,
eles se dividiram em três grupos. -
8:54 - 8:58Um grupo estava fazendo experimentos
com cápsulas de sementes biodegradáveis; -
8:58 - 9:01outro grupo escrevia o roteiro
de um documentário que iriam filmar; -
9:01 - 9:05e outro construía seus drones, do zero.
-
9:05 - 9:09A aula iria acabar com uma excursão
ao deserto da Califórnia, -
9:09 - 9:11onde eles iam fazer uma pesquisa aérea
-
9:11 - 9:13da perda de espécies
de plantas devido à seca, -
9:13 - 9:16repondo as que faltavam
usando as cápsulas de sementes. -
9:16 - 9:19E a equipe do documentário
ia filmar tudo e colocar no Youtube -
9:19 - 9:22para aumentar a conscientização
dos problemas ambientais. -
9:22 - 9:25Isso me mostrou que, embora as máquinas
ameacem nos tornar estúpidos, -
9:25 - 9:28podem ser canalizadas
para nos tornar mais inteligentes. -
9:29 - 9:32Com que finalidade devemos usar
esse novo conhecimento sobre o cérebro -
9:32 - 9:34e essa nova tecnologia?
-
9:34 - 9:37Como podemos desenvolver
nossa capacidade coletiva completa? -
9:37 - 9:39Para descobrir, fui à Finlândia
-
9:39 - 9:43e visitei a turma de um dos professores
mais famosos, chamado Pekka Peura. -
9:43 - 9:47No início da aula, ele escreveu
uma pergunta no quadro interativo -
9:47 - 9:51que fez os alunos transmitirem respostas
usando seus smartphones: A, B, C, D ou E. -
9:51 - 9:54Ele as colocou numa tabela no quadro.
-
9:54 - 9:58Ele não deu a resposta,
mas pediu que conversassem entre si. -
9:58 - 9:59Que resposta deram e por quê?
-
9:59 - 10:02Depois ele pediu que transmitissem
as respostas novamente. -
10:02 - 10:04E o gráfico de barras
mudou significativamente; -
10:04 - 10:07os jovens ensinaram uns aos outros.
-
10:07 - 10:11Depois, Pekka Peura me explicou
que via o seu papel -
10:11 - 10:13como um facilitador para os alunos
-
10:13 - 10:18das habilidades e atitudes que precisavam
para aprender coisas por eles mesmos. -
10:18 - 10:20Ele estudou como o Google
criou as equipes de maior sucesso -
10:20 - 10:24e usava esses princípios para guiar
as práticas na sala de aula. -
10:24 - 10:28Então, ele dava aos alunos tudo
o que precisavam no início do semestre: -
10:28 - 10:31os livros didáticos, os links
para pesquisas on-line, a prova, -
10:31 - 10:33até mesmo as respostas para as provas,
-
10:33 - 10:35e ele iria apenas treiná-los
individualmente e coletivamente -
10:35 - 10:41na capacidade deles de perseverar,
aprender, criar, imaginar ou cooperar. -
10:41 - 10:42No final do semestre,
-
10:42 - 10:45ele até fez com que os alunos
escolhessem suas próprias notas, -
10:45 - 10:47que ele introduziria no sistema da escola.
-
10:47 - 10:51Quando perguntei o que fazia se o aluno
ficasse para trás nessa abordagem, -
10:51 - 10:53ele me olhou de uma maneira estranha:
-
10:53 - 10:56"O que é 'ficar para trás'?" ele disse.
-
10:56 - 11:00Ele acha que devemos excluir de vez
essa ideia de competição na educação -
11:00 - 11:05e permitir que os jovens fracassem
continuamente de pequenas maneiras. -
11:05 - 11:07Assim é como ele acha que os alunos
iriam aprender melhor. -
11:07 - 11:10Os finlandeses adoram a educação.
-
11:10 - 11:13O país tem dez candidatos para cada vaga
-
11:13 - 11:16nos programas de treinamento
para professores do ensino fundamental, -
11:16 - 11:20que inclui aprender a tocar piano,
e patinação no gelo. -
11:20 - 11:22A Finlândia também,
através de muitas medidas, -
11:22 - 11:26faz mais por seu povo do que
qualquer outro país no mundo. -
11:26 - 11:29É o primeiro país no índice de capital
humano no Fórum Econômico Mundial, -
11:29 - 11:34é o país mais feliz do mundo de acordo
com uma pesquisa recente da ONU. -
11:34 - 11:36Também é um ninho de criatividade,
-
11:36 - 11:40lar de empresas como Nokia e Angry Birds.
-
11:40 - 11:44E também lar de esportes originais,
como cavalo de pau, -
11:44 - 11:49uma forma imaginária de mostrar saltos,
inventada por adolescentes finlandeses. -
11:49 - 11:53A Finlândia também tem mais
bandas de heavy metal por pessoa -
11:53 - 11:55do que qualquer outro país no mundo,
-
11:55 - 11:59e Pekka Peura, aquele professor,
era o baterista em uma delas. -
12:01 - 12:05Enquanto eu encontrei
essas histórias ao redor do mundo -
12:05 - 12:08pensei muito em meus alunos
no sul de Londres. -
12:08 - 12:12Nós obtivemos sucesso no final,
ao menos no que nos propusemos a fazer. -
12:12 - 12:18Todos os alunos conseguiram a média
que precisavam, ou melhor, no GCSE, -
12:18 - 12:19mas a maneira que chegamos lá,
-
12:19 - 12:23com longas horas de prática de provas
e classes extras de inglês, -
12:23 - 12:27me deixou com a sensação
de ter falhado com eles. -
12:27 - 12:33Hoje, acho que corremos o risco de falhar
com toda uma geração de jovens. -
12:34 - 12:37Não tenho certeza que estejamos
criando nosso sistema de educação -
12:37 - 12:41para dar aos jovens tudo o que precisam
para prosperar no mundo de hoje, -
12:41 - 12:44muito menos para lidar
com os grandes desafios do futuro, -
12:44 - 12:48como a automação dos trabalhos,
desigualdade mundial ou mudança do clima. -
12:48 - 12:50Mas poderíamos.
-
12:50 - 12:55Todos são capazes de aprender tanto quanto
as crianças na Coreia do Sul ou Xangai. -
12:55 - 12:58Todos conseguem aprender
a usar as últimas tecnologias, -
12:58 - 13:00como estão fazendo na High Tech High,
-
13:00 - 13:05ou de desenvolver suas faculdades humanas
completas de criatividade e cooperação, -
13:05 - 13:07como estão fazendo na Finlândia.
-
13:07 - 13:09Se pudermos aproveitar
todo esse conhecimento, -
13:09 - 13:12acho que podemos transformar
o aprendizado humano. -
13:12 - 13:17Até agora, houve três grande revoluções
na maneira como aprendemos. -
13:17 - 13:19A primeira foi a cognitiva.
-
13:19 - 13:23Cerca de 100 mil anos atrás, algo mudou
no nosso cérebro e a linguagem surgiu, -
13:23 - 13:25com a qual nós pudemos trocar ideias
-
13:25 - 13:28e passar conhecimento
adiante entre as gerações. -
13:28 - 13:31Cerca de 10 mil anos atrás
veio a revolução do ensino. -
13:31 - 13:35Simultaneamente, na China antiga
e antiga Mesopotâmia, -
13:35 - 13:38escolas surgiram para ensinar
as novas tecnologias humanas -
13:38 - 13:40da leitura e escrita.
-
13:40 - 13:45Cerca de 500 anos atrás veio
uma revolução na educação em massa, -
13:45 - 13:48a imprensa escrita e abertura da religião,
-
13:48 - 13:51e a alfabetização explodiu pelo mundo.
-
13:53 - 13:57Hoje, acho que vocês têm o potencial
-
13:57 - 14:01de provocar uma quarta
revolução no aprendizado. -
14:02 - 14:06A ciência nos mostra que cada um de nós
é, literalmente, nascido para aprender. -
14:06 - 14:10Temos dispositivos de aprendizado
em nossas mãos que, quando juntos, -
14:10 - 14:14são mais poderosos que qualquer
computador já inventado. -
14:14 - 14:19Para prosperar no nosso futuro digital,
precisamos aprender a dominar as máquinas -
14:19 - 14:23ao investirmos tudo o que temos
em melhorar nossa própria mente. -
14:24 - 14:26Obrigado.
-
14:26 - 14:28(Aplausos)
- Title:
- Aprendizes natos | Alex Beard | TEDxYouth@Manchester
- Description:
-
O especialista em educação, Alex Beard, estudou métodos de educação e aprendizado ao redor do mundo e concluiu que a maneira como aprendemos vai ser a chave para encontrar os desafios desconhecidos do século 21. Sua percepção da incrível capacidade humana de aprender o convenceu da necessidade urgente da educação submeter-se a uma revolução no aprendizado para nos preparar totalmente para o futuro.
Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 14:34
Maricene Crus approved Portuguese, Brazilian subtitles for Natural-born learners | Alex Beard | TEDxYouth@Manchester | ||
Maricene Crus edited Portuguese, Brazilian subtitles for Natural-born learners | Alex Beard | TEDxYouth@Manchester | ||
Maricene Crus accepted Portuguese, Brazilian subtitles for Natural-born learners | Alex Beard | TEDxYouth@Manchester | ||
Maricene Crus edited Portuguese, Brazilian subtitles for Natural-born learners | Alex Beard | TEDxYouth@Manchester | ||
Maricene Crus edited Portuguese, Brazilian subtitles for Natural-born learners | Alex Beard | TEDxYouth@Manchester | ||
Maricene Crus edited Portuguese, Brazilian subtitles for Natural-born learners | Alex Beard | TEDxYouth@Manchester | ||
Maricene Crus edited Portuguese, Brazilian subtitles for Natural-born learners | Alex Beard | TEDxYouth@Manchester | ||
Maricene Crus edited Portuguese, Brazilian subtitles for Natural-born learners | Alex Beard | TEDxYouth@Manchester |