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Quem controla o mundo?

  • 0:00 - 0:02
    "Quando a crise rebentou
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    "as graves limitações dos modelos económicos
  • 0:05 - 0:10
    "e financeiros existentes tornaram-se
    imediatamente perceptíveis."
  • 0:10 - 0:15
    "Existe uma forte convicção, a qual partilho,
  • 0:15 - 0:20
    "de que foram os maus economistas,
    demasiado simplistas e confiantes,
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    "que ajudaram a criar a crise."
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    Bom, provavelmente já todos ouviram
    críticas semelhantes
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    vindas de pessoas cépticas quanto
    ao modelo capitalista.
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    Mas isto é diferente.
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    Isto parte do coração das finanças.
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    A primeira citação é de Jean-Claude Trichet
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    quando era o director do Banco Central Europeu.
  • 0:41 - 0:43
    A segunda citação é do Chefe
  • 0:43 - 0:46
    da Autoridade para os Serviços Financeiros
    do Reino Unido.
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    Estarão estas pessoas a insinuar
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    que não compreendemos os sistemas económicos
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    que guiam as nossas modernas sociedades?
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    Pior.
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    "Gastamos milhares de milhões de dólares
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    "a tentar compreender as origens do universo
  • 1:01 - 1:05
    "enquanto continuamos sem perceber
    quais são as condições necessárias
  • 1:05 - 1:14
    "para uma sociedade estável, uma economia
    funcional ou a paz."
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    O que se está a passar aqui?
    Como pode isto ser possível?
  • 1:16 - 1:19
    Será que, realmente, percebemos mais
    sobre a estrutura da realidade
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    do que sobre a estrutura
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    que emerge das interações humanas?
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    Infelizmente, a resposta é afirmativa.
  • 1:27 - 1:30
    Mas há uma solução curiosa que surge
  • 1:30 - 1:35
    daquilo que se conhece como sendo
    a ciência da complexidade.
  • 1:35 - 1:37
    Para explicar o que isto significa e o que isto é,
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    permitam-me dar rapidamente uns passos atrás.
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    Eu acabei por me tornar físico por acidente.
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    Deveu-se a um encontro casual que tive em jovem,
  • 1:47 - 1:49
    e, desde então, penso com frequência
  • 1:49 - 1:51
    sobre o espantoso sucesso da Física
  • 1:51 - 1:55
    em descrever a realidade em que acordamos
    todos os dias.
  • 1:55 - 1:58
    Em suma, podemos pensar na Física
    da seguinte forma.
  • 1:58 - 2:01
    Seleccionamos o pedaço da realidade
    que queremos compreender
  • 2:01 - 2:05
    e traduzimo-lo em matemática.
  • 2:05 - 2:09
    Codificando-o em equações.
  • 2:09 - 2:12
    Depois, podem fazer-se e testar-se previsões.
  • 2:12 - 2:15
    Na verdade, temos muita sorte
    que isto funcione
  • 2:15 - 2:18
    porque ninguém sabe realmente porque é que
    os nossos pensamentos
  • 2:18 - 2:24
    devem, na realidade, relacionar-se com
    o funcionamento fundamental do universo.
  • 2:24 - 2:27
    Apesar do sucesso, a Física tem os seus limites.
  • 2:27 - 2:30
    Como Dirk Helbing referiu na última citação
  • 2:30 - 2:32
    nós realmente não percebemos a complexidade
  • 2:32 - 2:36
    que se relaciona connosco, que nos rodeia.
  • 2:36 - 2:40
    Foi este paradoxo que despertou o meu interesse
    pelos sistemas complexos.
  • 2:40 - 2:42
    Então, estes são sistemas constituídos
  • 2:42 - 2:46
    por imensas partes interligadas ou interactivas:
  • 2:46 - 2:49
    bandos de pássaros, cardumes, colónias de formigas,
  • 2:49 - 2:53
    ecossistemas, cérebros, mercados financeiros.
  • 2:53 - 2:57
    Estes são apenas alguns exemplos.
  • 2:57 - 3:02
    Curiosamente, os sistemas complexos
    são muito difíceis de se traduzirem
  • 3:02 - 3:04
    em equações matemáticas,
  • 3:04 - 3:09
    por isso a abordagem física tradicional
    aqui não funciona.
  • 3:09 - 3:11
    Então? o que sabemos sobre sistemas complexos?
  • 3:11 - 3:15
    Bem, parece que aquilo que aparenta ser
    um comportamento complexo
  • 3:15 - 3:18
    quando visto de fora, é na realidade
    o resultado
  • 3:18 - 3:22
    da algumas regras simples de interacção.
  • 3:22 - 3:26
    Isto significa que se podem esquecer as equações
  • 3:26 - 3:28
    e começar por perceber o sistema
  • 3:28 - 3:31
    olhando para as suas interacções,
  • 3:31 - 3:33
    por isso, podem esquecer as equações
  • 3:33 - 3:36
    e apenas começar a olhar para as interacções.
  • 3:36 - 3:39
    E torna-se ainda mais interessante, porque
    a maioria dos sistemas complexos
  • 3:39 - 3:42
    têm esta propriedade fascinante,
    chamada de emergência,
  • 3:42 - 3:44
    Então, isto significa que o sistema,
    enquanto um todo
  • 3:44 - 3:46
    de repente, começa a revelar um comportamento
  • 3:46 - 3:49
    que não pode ser compreendido ou previsto
  • 3:49 - 3:52
    analisando os componentes do sistema.
  • 3:52 - 3:56
    Então o todo é literalmente mais do que
    a soma das suas partes.
  • 3:56 - 3:58
    E tudo isto também significa que podemos esquecer
  • 3:58 - 4:04
    as partes individuais do sistema e
    o quão complexas elas são.
  • 4:04 - 4:08
    Seja uma célula, uma térmita ou uma ave,
  • 4:08 - 4:13
    concentrem-se apenas nas regras de interacção.
  • 4:13 - 4:17
    Consequentemente, as redes são
    representações ideais
  • 4:17 - 4:20
    dos sistemas complexos.
  • 4:20 - 4:23
    Os nós na rede
  • 4:23 - 4:25
    são os componentes do sistema
  • 4:25 - 4:30
    e as ligações representam as interacções.
  • 4:30 - 4:32
    Então, assim como as equações estão para a Física
  • 4:32 - 4:37
    as redes complexas estão para
    o estudo dos sistemas complexos.
  • 4:37 - 4:40
    Esta abordagem tem sido aplicada com sucesso
  • 4:40 - 4:44
    a imensos sistemas complexos em Física, Biologia,
  • 4:44 - 4:47
    Ciências Computacionais, Ciências Sociais,
  • 4:47 - 4:49
    mas, e em Economia?
  • 4:49 - 4:51
    Onde estão as redes económicas?
  • 4:51 - 4:56
    Esta é uma surpreendente e proeminente
    lacuna na literatura.
  • 4:56 - 4:59
    O estudo que publicámos no ano passado, chamado
  • 4:59 - 5:02
    "A Rede Global do Controlo Corporativo"
  • 5:02 - 5:08
    foi a primeira análise extensa sobre
    as redes económicas.
  • 5:08 - 5:11
    O estudo espalhou-se como um vírus na internet
  • 5:11 - 5:16
    atraindo imensa atenção por parte dos
    internacionais.
  • 5:16 - 5:18
    Isto é notável, porque, mais uma vez,
  • 5:18 - 5:20
    porque é que ninguém tinha visto isto antes?
  • 5:20 - 5:23
    Dados semelhantes já existem por aí
    há algum tempo.
  • 5:23 - 5:27
    Para o que olhámos em detalhe foi para
    as redes de titularidade
  • 5:27 - 5:32
    Então, aqui os nós são empresas, pessoas, governos,
  • 5:32 - 5:36
    fundações, etc.
  • 5:36 - 5:39
    E as ligações representam as relações de titularidade,
  • 5:39 - 5:44
    então, o accionista A detém x percentagem
    de acções na empresa B.
  • 5:44 - 5:46
    E também atribuímos um valor à companhia
  • 5:46 - 5:49
    aferido através das suas receitas operacionais.
  • 5:49 - 5:52
    Por isso as redes de titularidade revelam os padrões
  • 5:52 - 5:55
    das relações de titularidade.
  • 5:55 - 5:57
    Neste pequeno exemplo podem ver
  • 5:57 - 5:59
    algumas instituições financeiras
  • 5:59 - 6:03
    com algumas das muitas ligações realçadas.
  • 6:03 - 6:06
    Agora podem pensar que nunca ninguém
    olhou para isto antes
  • 6:06 - 6:08
    porque as redes de titularidade são
  • 6:08 - 6:11
    mesmo, mesmo aborrecidas de estudar.
  • 6:11 - 6:15
    Bem, como a titularidade está relacionada
    com o controlo,
  • 6:15 - 6:17
    como explicarei mais tarde,
  • 6:17 - 6:18
    olhando para as redes de titularidade
  • 6:18 - 6:21
    podem, na verdade, obter-se
    algumas respostas, como:
  • 6:21 - 6:23
    Quem são os jogadores-chave?
  • 6:23 - 6:25
    Como se organizam?
    Estão isolados?
  • 6:25 - 6:26
    Estão interligados?
  • 6:26 - 6:30
    E qual a distribuição global de controlo?
  • 6:30 - 6:34
    Por outras palavras, quem controla o mundo?
  • 6:34 - 6:36
    Eu penso que esta é uma questão interessante.
  • 6:36 - 6:40
    E tem implicações para o risco sistémico.
  • 6:40 - 6:45
    Isto é uma medida do quão vulnerável é
    um sistema, em geral.
  • 6:45 - 6:48
    Um elevado grau de interligação
  • 6:48 - 6:51
    pode ser mau para a estabilidade
  • 6:51 - 6:54
    porque depois o pode
    espalhar-se pelo sistema
  • 6:54 - 6:57
    como uma epidemia.
  • 6:57 - 7:00
    Os cientistas têm, por vezes, criticado os economistas
  • 7:00 - 7:02
    que acreditam que ideias e conceitos
  • 7:02 - 7:05
    são mais importantes que dados empíricos,
  • 7:05 - 7:09
    porque o guia fundamental da ciência é:
  • 7:09 - 7:12
    deixar os dados falar. Ok. Vamos a isso.
  • 7:12 - 7:15
    Partimos de uma base de dados contendo
  • 7:15 - 7:19
    13 milhões de relações de titularidade, de 2007.
  • 7:19 - 7:22
    Isto é uma grande quantidade de dados e porque queríamos descobrir
  • 7:22 - 7:24
    quem comanda o mundo,
  • 7:24 - 7:28
    decidimos concentrarmo-nos nas
    empresas transnacionais,
  • 7:28 - 7:29
    ou, abreviando, nas TNC's.
  • 7:29 - 7:33
    Estas são empresas que operam em
    mais do que um país,
  • 7:33 - 7:36
    e encontrámos 43 000.
  • 7:36 - 7:39
    No passo seguinte, construímos a rede
    à volta destas empresas
  • 7:39 - 7:42
    por isso, considerámos todos os
    accionistas das TNC's
  • 7:42 - 7:44
    os accionistas dos accionistas, etc.
  • 7:44 - 7:47
    percorrendo todo o caminho a montante e a jusante,
  • 7:47 - 7:51
    e acabámos com uma rede contendo 600 000 nós
  • 7:51 - 7:52
    e um milhão de ligações.
  • 7:52 - 7:56
    Esta foi a rede das TNC que analisámos.
  • 7:56 - 7:59
    E acabou por se estruturar da seguinte forma.
  • 7:59 - 8:01
    Temos a periferia e o centro
  • 8:01 - 8:06
    que contém cerca de 75% de todos os jogadores,
  • 8:06 - 8:09
    e no centro existe este minúsculo mas
    dominante núcleo
  • 8:09 - 8:14
    o qual é feito de empresas intensamente interligadas.
  • 8:14 - 8:17
    Para vos explicar melhor,
  • 8:17 - 8:18
    pensem numa área metropolitana.
  • 8:18 - 8:21
    Em que têm os subúrbios e a periferia,
  • 8:21 - 8:23
    um centro como um distrito financeiro,
  • 8:23 - 8:25
    e o núcleo que será algo como
  • 8:25 - 8:28
    o arranha-céus mais alto do centro.
  • 8:28 - 8:33
    E já podemos ver alguns sinais de organização.
  • 8:33 - 8:39
    36% das TNC's estão presentes apenas no núcleo,
  • 8:39 - 8:43
    mas são responsáveis por 95%
    das receitas operacionais
  • 8:43 - 8:46
    de todas as TNC´s.
  • 8:46 - 8:49
    Ok, agora analisemos a estrutura,
  • 8:49 - 8:52
    como é que isto se relaciona com o controlo?
  • 8:52 - 8:56
    Bem, a titularidade de acções dá direito de voto
    aos seus accionistas.
  • 8:56 - 8:59
    Esta é a noção comum de controlo.
  • 8:59 - 9:02
    E existem diferentes modelos que permitem calcular
  • 9:02 - 9:05
    o controlo que se obtém através da titularidade.
  • 9:05 - 9:08
    Se vocês possuírem mais de 50% de acções
    de uma empresa,
  • 9:08 - 9:09
    terão o controlo,
  • 9:09 - 9:15
    mas normalmente isto depende da
    distribuição relativa das acções.
  • 9:15 - 9:18
    E a rede é realmente importante.
  • 9:18 - 9:20
    Há cerca de 10 anos atrás, o Sr. Tronchetti Provera
  • 9:20 - 9:24
    detinha acções e controlo numa pequena empresa,
  • 9:24 - 9:27
    que, por sua vez, detinha acções e controlo
    numa empresa maior.
  • 9:27 - 9:29
    Estão a ver a ideia.
  • 9:29 - 9:32
    Isto permitiu-lhe que controlasse a Telecom Italia
  • 9:32 - 9:35
    com uma influência de 26.
  • 9:35 - 9:39
    Então, isto significa, que por cada euro investido,
  • 9:39 - 9:43
    ele conseguia mover 26 euros do valor do mercado
  • 9:43 - 9:46
    através da cadeia de relações de titularidade.
  • 9:46 - 9:49
    Agora, o que efectivamente calculámos, no nosso estudo
  • 9:49 - 9:53
    foi o controlo do valor das TNC's.
  • 9:53 - 9:56
    O que pemitiu atribuir um grau de influência
  • 9:56 - 9:58
    a cada accionista.
  • 9:58 - 10:01
    Isto vai ao encontro do sentido
  • 10:01 - 10:04
    da ideia de poder potencial de Max Weber,
  • 10:04 - 10:08
    que é, provavelmente, a de impor a vontade própria
  • 10:08 - 10:12
    apesar da oposição dos outros.
  • 10:12 - 10:16
    Se vocês quiserem calcular o fluxo
    numa rede de titularidade,
  • 10:16 - 10:18
    é isto que terão de fazer.
  • 10:18 - 10:20
    Não é na verdade muito difícil de compreender.
  • 10:20 - 10:23
    Deixem-me explicar através desta analogia.
  • 10:23 - 10:26
    Pensem em água a correr em tubos,
  • 10:26 - 10:29
    onde os tubos têm diferentes espessuras.
  • 10:29 - 10:34
    Então, de forma similar, o controlo corre
    nas redes de titularidade
  • 10:34 - 10:38
    e está a acumular-se nos nós.
  • 10:38 - 10:42
    Então o que descobrimos depois de calcular
    esta rede de controlo?
  • 10:42 - 10:48
    Bem, parece que os principais 737 accionistas
  • 10:48 - 10:50
    tem a possibilidade de controlarem colectivamente
  • 10:50 - 10:55
    80% do valor das TNC's.
  • 10:55 - 10:58
    Lembrem-se, começámos com 600 000 nós
  • 10:58 - 11:02
    por isso estes 737 jogadores de topo
  • 11:02 - 11:06
    correspondem a pouco mais do que 0,1%.
  • 11:06 - 11:11
    São sobretudo instituições financeiras
    nos EUA e no Reino Unido.
  • 11:11 - 11:13
    E podemos reduzir ainda mais.
  • 11:13 - 11:17
    Há 146 jogadores de topo no núcleo,
  • 11:17 - 11:22
    e eles, em conjunto, tem o poder de,
    colectivamente, controlar
  • 11:22 - 11:27
    40% do valor das TNC.
  • 11:27 - 11:30
    O que devemos reter de tudo isto?
  • 11:30 - 11:33
    Bem, o alto nível de controlo que viram
  • 11:33 - 11:38
    é muito extremo, qualquer que seja o padrão
  • 11:38 - 11:41
    O elevado grau de interligação
  • 11:41 - 11:43
    dos jogadores de topo no núcleo
  • 11:43 - 11:48
    poderiam representar um risco sistémico significativo
    para a economia global
  • 11:48 - 11:52
    e nós poderíamos facilmente reproduzir
    a rede das TNC
  • 11:52 - 11:54
    com algumas regras simples.
  • 11:54 - 11:56
    Isto significa que esta estrutura
    é provavelmente o resultado
  • 11:56 - 11:58
    da auto-organização.
  • 11:58 - 12:01
    É uma propriedade emergente que depende
  • 12:01 - 12:04
    das regras de interação no sistema,
  • 12:04 - 12:08
    então não é provavelmente o resultado de
    uma abordagem
  • 12:08 - 12:11
    como uma conspiração global.
  • 12:11 - 12:14
    O nosso estudo é "uma impressão da superfície da lua.
  • 12:14 - 12:15
    "Não é um mapa de ruas."
  • 12:15 - 12:18
    Portanto, devem considerar os números exactos
    no nosso estudo
  • 12:18 - 12:19
    com uma pitada de sal,
  • 12:19 - 12:23
    ainda assim, eles "dão-nos uma pequena amostra
  • 12:23 - 12:27
    "de um corajoso novo mundo financeiro."
  • 12:27 - 12:32
    Esperamos ter aberto a porta para
    mais investigação nesta área,
  • 12:32 - 12:36
    de modo que o restante terreno desconhecido
    seja cartografado no futuro.
  • 12:36 - 12:38
    E isto está calmamente a começar.
  • 12:38 - 12:41
    Estamos a ver a emergência de programas
    a longo-prazo
  • 12:41 - 12:44
    e altamente financiados que pretendem entender
  • 12:44 - 12:49
    o nosso mundo em rede através de
    um complexo ponto de vista.
  • 12:49 - 12:51
    Mas esta viagem ainda agora começou,
  • 12:51 - 12:56
    por isso, temos de esperar até vermos
    os primeiros resultados.
  • 12:56 - 13:00
    Mas, na minha opinião, continua a existir
    um grande problema.
  • 13:00 - 13:05
    As ideias relativas às finanças, economia, política,
  • 13:05 - 13:09
    sociedade, são facilmente envenenadas
  • 13:09 - 13:12
    por ideologias pessoais.
  • 13:12 - 13:17
    Eu espero verdadeiramente que
    esta perspectiva complexa
  • 13:17 - 13:22
    permita encontrar algum terreno comum.
  • 13:22 - 13:25
    Seria realmente importante se tivesse o poder
  • 13:25 - 13:30
    de ajudar a acabar com o impasse gerado
    pelos conflitos de ideias,
  • 13:30 - 13:35
    que parecem estar a paralisar
    o nosso mundo globalizado.
  • 13:35 - 13:39
    A realidade é muito complexa, precisamos de
    superar o dogma.
  • 13:39 - 13:42
    Mas esta é apenas a minha própria ideologia.
  • 13:42 - 13:44
    Obrigado.
  • 13:44 - 13:49
    (Aplausos)
Title:
Quem controla o mundo?
Speaker:
James B. Glattfelder
Description:

James Glattfelder estuda a complexidade: como é que um sistema interligado — diga-se, um bando de pássaros — é mais do que a soma das suas partes. E parece que a teoria da complexidade pode revelar muito acerca do funcionamento da economia. Glattfelder partilha um estudo inovador sobre a forma como o controlo flui através da economia global, e de como a concentração de poder nas mãos de um número surpreendentemente pequeno nos deixa a todos vulneráveis. (Filmado no TEDxZurich.)

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
14:10
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