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Podemos escolher "desapaixonarmo-nos"?

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    Olá, o meu nome é Dessa
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    e sou membro dum grupo de "hip-hop"
    chamado Doomtree.
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    Eu sou aquela com o top.
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    (Risos)
  • 0:10 - 0:15
    Eu ganho a vida a atuar
    em digressão como "rapper" e cantora.
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    Quando atuamos em grupo,
    os nossos espetáculos são assim.
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    Eu sou a das botas.
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    Há muitos saltos.
    Há muito suor.
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    É barulhento.
    É muito energético.
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    Às vezes há colisões
    não intencionais no palco.
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    Às vezes há colisões no palco,
    completamente intencionais.
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    É uma mistura entre
    um jogo de hóquei e um concerto.
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    No entanto, quando toco a minha música
    como solista,
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    tenho maior tendência
    para sons mais melancólicos.
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    Há uns anos, dei à minha mãe
    umas misturas dum novo álbum,
  • 0:49 - 0:53
    e ela disse: "Querida, isto é lindo,
    mas porque é que são sempre tão tristes?"
  • 0:53 - 0:55
    (Risos)
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    "Fazes sempre música de sangrar."
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    E eu pensei: "Com quem é que tu andas
    para conheceres essa expressão?"
  • 1:01 - 1:02
    (Risos)
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    Mas ao longo da minha carreira,
    escrevi tantas canções de amor tristes
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    que recebi mensagens dos fãs, deste tipo:
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    "Lança novas músicas ou um livro.
    Preciso de ajuda para uma separação"
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    (Risos)
  • 1:14 - 1:17
    E depois de atuar e gravar
    e de andar em digressão
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    com essas canções por muito tempo,
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    encontrei-me numa situação
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    em que o meu nicho profissional
  • 1:24 - 1:27
    era essencialmente
    uma devastação romântica.
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    O que eu não tinha revelado publicamente
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    era que a maioria das canções tinham
    sido escrita sobre o mesmo rapaz.
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    Durante dois anos, tentámos
    resolver os nossos problemas,
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    e depois, durante cinco anos,
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    e depois por dez anos,
    acabávamos e reatávamos.
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    E eu não só estava com o coração partido,
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    mas estava também envergonhada
    por não conseguir recuperar
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    do que as outras pessoas
    pareciam recuperar tão frequentemente.
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    Mesmo sabendo que não era bom
    para nenhum de nós,
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    eu não sabia como acabar com este amor.
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    Uma noite, enquanto bebia vinho branco
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    vi uma TED Talk duma mulher
    chamada Dra. Helen Fisher, que disse
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    que no seu trabalho, tinha conseguido
    encontrar as coordenadas do amor
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    no cérebro humano.
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    E eu pensei: "Se conseguisse encontrar
    o meu amor no meu cérebro,
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    "talvez pudesse conseguir eliminá-lo."
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    Então, entrei no Twitter.
  • 2:22 - 2:26
    "Alguém tem acesso a um laboratório
    de fMRI à meia noite, ou coisa assim?
  • 2:26 - 2:29
    "Troco por uma entrada
    nos bastidores & uísque."
  • 2:29 - 2:30
    (Risos)
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    Esta é a Dra. Cheryl Olman
  • 2:32 - 2:35
    que trabalha no Centro de Investigação
    para a Ressonância Magnética
  • 2:35 - 2:36
    da Universidade de Minnesota.
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    Ela levou-me à letra.
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    Expliquei o protocolo da Dra. Fisher
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    e decidimos recreá-lo com uma amostra, eu.
  • 2:44 - 2:46
    (Risos)
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    Então, vesti um fato do hospital,
    verde floresta,
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    deitei-me numa maca
  • 2:53 - 2:56
    e entrei numa máquina
    de ressonância magnética.
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    Se não conhecem bem esta tecnologia,
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    uma máquina de fMRI
    é um grande íman tubular
  • 3:01 - 3:05
    que acompanha o progresso do ferro
    desoxigenado no sangue.
  • 3:05 - 3:08
    Essencialmente, tenta descobrir
    que partes do cérebro
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    têm a maior exigência metabólica
    em determinado momento.
  • 3:11 - 3:12
    E assim, é possível descobrir
  • 3:13 - 3:15
    quais as estruturas
    associadas a uma tarefa.
  • 3:15 - 3:18
    Por exemplo, tamborilar com os dedos
    ativa sempre a mesma área do cérebro.
  • 3:18 - 3:20
    Ou, como no meu caso,
  • 3:20 - 3:23
    ver imagens do meu ex-namorado
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    e depois ver imagens dum rapaz que
    se parece muito com o meu ex-namorado
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    mas por quem não tinha atração.
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    Ele servia de controlo.
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    (Risos)
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    Quando saí da máquina,
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    tínhamos estas imagens
    em alta resolução do meu cérebro.
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    Podíamos separar as duas metades.
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    Podíamos aumentar o córtex
    para ver o interior de todas as pregas,
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    numa visão a que a Dra. Cheryl Olman
    chamava ''o tapete de pele cerebral".
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    (Risos)
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    Vimos também como o meu cérebro
    se tinha comportado
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    ao ver as imagens dos dois homens.
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    E isso foi importante.
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    Pudemos rastrear toda a atividade
  • 4:03 - 4:06
    quando olhava para o controlo
    e quando olhava para o meu ex
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    e quando comparámos estas informações
    conseguimos encontrar o amor isolado,
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    tal como, se eu subisse para uma balança
    completamente vestida
  • 4:15 - 4:17
    e depois subisse outra vez nua,
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    a diferença entre as duas pesagens
    seria o peso das roupas.
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    Então, quando comparámos os dados,
    subtraímos um do outro
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    e encontrámos atividade nas regiões
    indicadas pela Dra. Fisher.
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    Esta sou eu.
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    E isto é o meu cérebro apaixonado.
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    Havia atividade naquele ponto laranja,
    a área tegmental ventral.
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    Aquele círculo vermelho
    é o cingulado anterior
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    e aqueles cornos dourados
    é o caudado.
  • 4:47 - 4:50
    Depois de ela analisar os dados
    com a sua equipa
  • 4:50 - 4:52
    e dois parceiros, Andrea e Phil,
  • 4:52 - 4:55
    Cheryl enviou-me uma imagem
    um simples diapositivo.
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    Era uma secção transversal do meu cérebro,
  • 5:00 - 5:02
    com um ponto brilhante de atividade
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    que representava os meus sentimentos
    por aquele rapaz.
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    Eu sabia que estava apaixonada,
  • 5:08 - 5:12
    e fora por isso que chegara
    àquelas medidas absurdas.
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    Mas ter uma imagem que o provava,
    foi uma espécie de justificação,
  • 5:16 - 5:20
    como: '' Sim, está tudo na minha cabeça,
    mas agora sei exatamente onde''.
  • 5:20 - 5:23
    (Risos)
  • 5:24 - 5:27
    Também me sentia como uma assassina
    que tinha um objetivo.
  • 5:27 - 5:30
    Era aquilo que eu tinha de aniquilar.
  • 5:30 - 5:35
    Então decidi experimentar uma terapia
  • 5:35 - 5:37
    chamada ''neuroterapia''.
  • 5:37 - 5:41
    Trabalhei com uma mulher
    chamada Penijean Gracefire,
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    e ela explicou-me que nós tínhamos
    de treinar o meu cérebro.
  • 5:45 - 5:47
    Não estamos a lobotomizar nada.
  • 5:47 - 5:49
    Treinamo-lo da mesma forma
    que se treina um músculo
  • 5:49 - 5:52
    para ele ficar suficientemente
    flexível e resistente
  • 5:52 - 5:55
    para responder adequadamente
    à minha situação.
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    Quando estamos na passadeira,
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    prevemos que o coração bata e acelere
  • 6:01 - 6:05
    e quando dormimos,
    pedimos que o músculo desacelere.
  • 6:05 - 6:10
    Do mesmo modo, quando estou
    numa longa relação, viável e romântica,
  • 6:10 - 6:13
    os centros emocionais do cérebro
    devem estar envolvidos,
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    e quando não estou numa relação
    numa longa relação, viável e romântica
  • 6:16 - 6:19
    esses centros devem relaxar.
  • 6:21 - 6:25
    Então ela agarrou nuns elétrodos
    mais pequenos do que um cêntimo
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    suficientemente sensíveis
    para detetar as minhas ondas cerebrais
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    através dos meus ossos,
    do cabelo e do couro cabeludo.
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    Quando mos aplicou, pude ver
    o meu cérebro a trabalhar em tempo real.
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    Noutra perspetiva que ela
    também me mostrou,
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    pude ver quais as partes do cérebro
    que estavam hiperativas
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    — estas aqui, em vermelho —
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    quais as que estavam hipoativas
    — estas aqui em azul —
  • 6:47 - 6:50
    e o limiar saudável de comportamento
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    — a área verde chamada
    a "zona de Goldilocks" —
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    a área onde eu queria chegar.
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    De facto, podemos isolar
    só as partes do meu cérebro
  • 6:57 - 7:00
    associadas à regulação romântica
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    identificada no estudo da Fisher.
  • 7:03 - 7:07
    Assim, Penijean, por várias vezes,
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    pôs-me em contacto com os elétrodos,
  • 7:11 - 7:14
    e explicou que eu não tinha
    de fazer nem pensar nada.
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    Eu só tinha de ficar muito quieta
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    e acordada
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    e observar.
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    (Toque de harpa)
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    (Toque de vibrafone)
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    Então foi isso que eu fiz.
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    Cada vez que o meu cérebro
    funcionava nesse limiar saudável,
  • 7:30 - 7:35
    eu sentia o som duma harpa
    ou dum vibrafone.
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    E observava o meu cérebro girar
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    à velocidade dum giroscópio
    no ecrã da TV do meu pai.
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    Isso era contraditório.
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    Ela disse que eu aprenderia
    de forma inconsciente.
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    Mas, depois pensei nas coisas
    que tinha aprendido
  • 7:50 - 7:53
    sem usar ativamente a minha consciência.
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    Quando andamos de bicicleta
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    não sabemos o que é que o músculo
    da barriga da perna esquerda está a fazer
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    ou como o grande dorsal sabe o que fazer
    quando viramos para a direita.
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    O corpo aprende sozinho.
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    Da mesma forma, os cães de Pavlov,
    provavelmente não conhecem
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    as estruturas da proteína,
    ou a forma de onda dum sino a tocar,
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    mas, apesar disso, salivam
    porque o corpo reage aos estímulos.
  • 8:16 - 8:17
    Depois da sessão,
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    voltei para a máquina de fMRI
    da Dra. Cheryl Olman
  • 8:21 - 8:23
    e repetimos o mesmo protocolo,
  • 8:23 - 8:24
    as mesmas imagens
  • 8:24 - 8:29
    — do meu ex-namorado, do controlo,
    e, por uma questão de rigor científico,
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    Cheryl e a equipa dela
    não sabiam quem era quem
  • 8:31 - 8:34
    para não poderem influenciar
    os resultados.
  • 8:35 - 8:39
    Depois de analisar
    o segundo conjunto de dados
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    ela enviou-me aquela imagem.
  • 8:42 - 8:43
    Disse-me:
  • 8:44 - 8:46
    ''O rapaz A que dominava o teu cérebro
  • 8:46 - 8:49
    "parece ter sido erradicado.
  • 8:49 - 8:53
    "Acho que este era o resultado desejado''
    vírgula, sim, ponto de interrogação.
  • 8:53 - 8:55
    (Risos)
  • 8:56 - 8:58
    Esse era justamente o resultado desejado.
  • 8:58 - 9:02
    E finalmente, concedi-me
    um momento de introspeção,
  • 9:02 - 9:04
    perguntando-me: "Como me sinto?"
  • 9:05 - 9:07
    De certa forma, sentia
  • 9:08 - 9:12
    que era a mesma lista
    dos sentimentos que tinha no início.
  • 9:12 - 9:15
    Não é o ''Eternal Sunshine
    of the Spotless Mind''.
  • 9:15 - 9:17
    O rapaz não era um desconhecido.
  • 9:17 - 9:24
    Mas eu tinha sentido amor e ciúmes,
    amizade e atração e respeito
  • 9:24 - 9:28
    e todos os sentimentos complicados
    acumulados numa longa relação amorosa.
  • 9:29 - 9:34
    Era como se os sentimentos benevolentes
    tivessem chegado à superfície,
  • 9:35 - 9:39
    e os sentimentos de obsessão
    e menos generosos
  • 9:40 - 9:42
    não estivessem tão presentes.
  • 9:43 - 9:44
    Isso parece pouca coisa,
  • 9:45 - 9:46
    esta nova sequência de sentimentos
  • 9:46 - 9:49
    mas para mim era enorme.
  • 9:49 - 9:50
    Como se eu dissesse:
  • 9:50 - 9:52
    " Vou anestesiar-te,
  • 9:53 - 9:55
    "e também te vou tirar o dente do siso".
  • 9:55 - 9:59
    Acho que é importante a sequência
    de fazer essas duas coisas.
  • 9:59 - 10:01
    (Risos)
  • 10:02 - 10:04
    E senti também
  • 10:04 - 10:09
    que tinha tido este invulgar
    privilégio filosófico
  • 10:09 - 10:11
    de entender o amor.
  • 10:13 - 10:17
    O laboratório ofereceu-se para imprimir
    o meu caudado em 3D.
  • 10:17 - 10:20
    Eu pude ter o amor nas minhas mãos.
  • 10:20 - 10:21
    (Risos)
  • 10:21 - 10:23
    Revesti-o a bronze,
  • 10:23 - 10:26
    e transformei-o num colar
    e vendi-o durante os meus espetáculos.
  • 10:26 - 10:28
    (Risos)
  • 10:29 - 10:32
    (Aplausos)
  • 10:36 - 10:40
    Depois, com a ajuda de amigos
    em Mineápolis,
  • 10:40 - 10:41
    entre eles a Becky,
  • 10:41 - 10:44
    transformámo-lo numa enorme
    bola de espelhos de discoteca
  • 10:44 - 10:45
    (Risos)
  • 10:45 - 10:48
    que pode descer do teto
    nos meus grandes espetáculos.
  • 10:49 - 10:53
    Senti-me como se tivesse tido
    a oportunidade de entender melhor o amor,
  • 10:53 - 10:57
    até mesmo as partes compulsivas.
  • 10:57 - 11:01
    Não é um coração simétrico e puro`
    do Dia dos Namorados.
  • 11:01 - 11:03
    É corporal, é sistémico,
  • 11:03 - 11:08
    é um horrível par de cornos de carneiro
    enterrado algures no crânio,
  • 11:08 - 11:11
    e quando aquele rapaz especial passa,
  • 11:11 - 11:12
    acende-se,
  • 11:12 - 11:15
    e se ele também gosta de nós
    e nos sentimos felizes,
  • 11:15 - 11:17
    ateamos as chamas.
  • 11:17 - 11:18
    Mas se ele não gosta de nós
  • 11:18 - 11:20
    juntamos uma equipa
    de neurocientistas
  • 11:20 - 11:22
    para apagá-las à força.
  • 11:22 - 11:24
    (Risos)
  • 11:24 - 11:25
    Obrigada.
  • 11:25 - 11:27
    (Aplausos)
Title:
Podemos escolher "desapaixonarmo-nos"?
Speaker:
Dessa
Description:

Qual é a melhor maneira de superar um coração partido? A "rapper" e escritora Dessa criou uma maneira pouco convencional, após ver uma TED Talk da Dra. Helen Fisher sobre o cérebro dos apaixonados. Numa palestra irónica e engraçada, descreve como trabalhou com um neurocientista para tentar que o seu cérebro se "desapaixonasse" do seu ex, e partilha a sua sabedoria sobre romance e o que ganhou ao longo do seu percurso.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
11:40

Portuguese subtitles

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