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Uma jornada desde o Afeganistão | Abbas Nazari | TEDxEQChCh

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    Olá a todos. É muito bom estar aqui.
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    É ótimo estar no palco
    do meu antigo auditório,
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    da minha faculdade.
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    Que honra é estar neste palco do TEDx.
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    Como todos vocês, estou aqui.
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    Sou um contador de histórias,
    algumas pessoas me chamam de artista.
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    Mas sou um contador de histórias.
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    Estou aqui para compartilhar
    minha história com vocês.
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    Quando me convidaram
    para dar uma palestra no TEDx,
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    procurei no Google para ver o que era.
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    Uma das palestrantes veio aqui
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    e disse que estava bem até subir no palco,
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    então ela viu o cronômetro
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    e notou que estava contando o tempo,
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    e aquilo a fez lembrar-se de uma bomba.
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    (Risos)
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    Olhem, eu sou do Afeganistão
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    e essa é a última coisa
    da qual quero me lembrar.
  • 0:59 - 1:00
    (Risos)
  • 1:01 - 1:04
    Enfim, no início deste ano,
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    voltei ao Afeganistão com meu pai.
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    Esta foto foi tirada atrás de nossa casa,
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    na minúscula vila de Joghori.
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    E este é o pôr do sol
    nas montanhas negras, ao fundo.
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    E esta foto é no fundo do vale,
    na frente da minha casa,
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    e este sou eu com uma das crianças de lá.
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    Esta foto foi tirada lá,
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    esta porta verde é da casa em que cresci.
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    Em 2001, quando o Talibã
    estava no auge de seu poder,
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    tudo mudou.
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    O que vocês veem, o que acham,
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    quando pensam na palavra "Afeganistão"?
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    O que vem à sua mente?
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    Soldados, bombas, morte,
    dispositivos explosivos improvisados,
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    como os que mataram cinco de nossas
    corajosas tropas há apenas duas semanas.
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    Mas este é o meu Afeganistão.
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    É isto que vem à minha mente
    toda vez que penso em casa.
  • 2:03 - 2:06
    Então, em 2001, quando o Talibã assumiu,
  • 2:06 - 2:09
    quando eles estavam no auge
    de seu poder, a vida era ruim.
  • 2:09 - 2:12
    Isso não existia mais.
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    Todos os conceitos de direitos humanos
    básicos foram jogados pela janela.
  • 2:16 - 2:19
    As mulheres eram forçadas a ficar em casa,
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    proibidas de estudar
    ou impedidas de ensinar.
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    Os homens eram forçados a ter barba
    e aceitar a justiça do comandante local.
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    Fosse o que fosse.
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    A vida como a conhecíamos tinha mudado.
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    Aqui estávamos nós em 2001,
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    eu e minha família fazíamos parte
    de uma minoria étnica, os "khazars",
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    que era perseguida e executada.
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    Éramos vistos pelo Talibã e seu povo
  • 2:51 - 2:55
    como um tumor que precisava ser extirpado.
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    Como passatempo durante
    o intervalo dos jogos de futebol locais,
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    meu povo era levado ao campo
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    e apedrejado até a morte.
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    Educação em massa
    pelo preço da desobediência.
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    Assim, como podem imaginar, meu pai
  • 3:14 - 3:17
    decidiu que nossa família iria embora.
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    Procurar uma vida nova,
    algo novo, um novo começo.
  • 3:21 - 3:24
    E esse novo começo seria a Austrália.
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    Então partimos na primavera de 2001.
  • 3:30 - 3:34
    Durante a noite, escondidos,
    chegamos no Paquistão, em Karachi.
  • 3:36 - 3:40
    A vida já era diferente
    e eu estava no país vizinho.
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    Nossa família ficou
    em um apartamento de um quarto
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    enquanto nossos papéis de viagem
    eram providenciados.
  • 3:46 - 3:49
    Eu celebrei meu aniversário
    de sete anos no Paquistão.
  • 3:50 - 3:53
    A Indonésia seria o passo seguinte.
  • 3:53 - 3:54
    Lembro-me nitidamente da viagem,
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    porque foi a primeira vez
    que viajei de avião
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    e posso dizer que não era
    um avião da Star Alliance.
  • 4:02 - 4:03
    Não na Nova Zelândia.
  • 4:03 - 4:04
    (Risos)
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    Apertado num velho avião
    caindo aos pedaços,
  • 4:07 - 4:12
    não consegui entender como havíamos
    conseguimos chegar inteiros à Indonésia.
  • 4:12 - 4:13
    E, cara, que diferença, sabe...
  • 4:13 - 4:17
    o calor, a umidade, as bananas,
  • 4:17 - 4:20
    a infinita vastidão da água.
  • 4:20 - 4:23
    Onde diabos estávamos?
  • 4:24 - 4:26
    Ficamos na Indonésia por dois meses,
  • 4:26 - 4:29
    enquanto, de novo, os documentos
    de viagem eram providenciados.
  • 4:29 - 4:31
    Tivemos de encontrar um navio,
  • 4:31 - 4:33
    alguém que nos levasse à Nova Zelândia.
  • 4:33 - 4:35
    Na época não queríamos
    ir à Nova Zelândia,
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    mas à Austrália, nem sabíamos
    da existência desta ilha minúscula.
  • 4:40 - 4:43
    Passamos dois meses lá,
    e então, uma noite,
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    fui acordado pela minha mãe
    e ela disse: "Estamos partindo".
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    Eu, sem ter muita noção, sem saber,
  • 4:49 - 4:52
    tinha sete anos na época, pensei:
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    "Certo, vamos partir".
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    Estávamos partindo naquela noite, uau.
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    Rapidamente peguei as roupas que pude,
  • 4:59 - 5:02
    eu as conferi enquanto tentava colocar
    o máximo na minha bolsa
  • 5:02 - 5:05
    e nos apressaram para pegar
    um ônibus no meio da noite.
  • 5:05 - 5:07
    Estava um breu, não dava para ver nada.
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    No meio da noite, corremos
    até o Porto de Merak, na Indonésia.
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    E no Porto de Merak nos encontramos
    com outras famílias "khazars",
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    que também estavam fugindo
    das atrocidades do país natal.
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    Mas não conseguíamos nos ver,
    não dava para ver quantos eram.
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    Então, nos apressamos para entrar
    no porão de um navio desconhecido.
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    Não conseguíamos entender,
    sabíamos que era um porto
  • 5:31 - 5:33
    porque ouvíamos as ondas batendo,
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    não sabíamos onde estávamos,
    só corremos para o navio.
  • 5:36 - 5:38
    Mas que tipo de navio é esse?
    Qual seu tamanho?
  • 5:40 - 5:43
    No dia seguinte, tive a chance
    de explorar o navio,
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    o MV Palapa 2, como era conhecido.
  • 5:46 - 5:48
    Nem quero saber
    o que aconteceu ao Palapa 1.
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    O MV Palapa 2 era um navio de pesca
  • 5:51 - 5:56
    e, assim como peixes,
    438 afegãos, na sua maioria,
  • 5:56 - 6:00
    se espremiam num espaço
    que comportava apenas 40 pessoas.
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    Lembro-me de precisar ir ao banheiro
  • 6:04 - 6:07
    e descobrir que era só um buraco no convés
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    que ia parar direto no oceano.
  • 6:09 - 6:12
    Não precisei mais ir ao banheiro.
  • 6:13 - 6:18
    Enfim, no segundo dia, o motor parou
  • 6:18 - 6:21
    e naquela noite houve uma tempestade,
  • 6:21 - 6:24
    foi o momento mais assustador
    de toda viagem.
  • 6:24 - 6:26
    Não para mim, mas para todo mundo,
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    como criança, vocês sabem, eu achava
    que estava numa grande aventura.
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    Mas coloquem-se no lugar do meu pai.
  • 6:32 - 6:35
    Ele pensou que estava
    nos oferecendo uma chance,
  • 6:35 - 6:37
    oferecendo à família uma vida nova,
  • 6:37 - 6:38
    e agora, nessa situação,
  • 6:38 - 6:41
    em que nosso destino
    estava à mercê das ondas,
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    ele achou que havia nos condenado à morte.
  • 6:45 - 6:48
    Nesse ponto, todos os homens
    chegaram ao fundo do poço.
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    Quando relembro hoje, eu penso:
  • 6:52 - 6:55
    "Como diabos sobrevivemos naquela noite?".
  • 6:56 - 6:57
    Porque foi um milagre.
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    Os homens estavam rezando,
    pedindo a Deus: "Por favor nos salve".
  • 7:03 - 7:05
    "Se vamos nos afogar,
  • 7:05 - 7:07
    por favor leve nossos corpos
    para alguma costa,
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    para que possam nos enterrar em terra".
  • 7:10 - 7:12
    Mas, no dia seguinte,
  • 7:12 - 7:15
    tudo se acalmou e um pequeno
    avião nos sobrevoou
  • 7:15 - 7:17
    e, como podem imaginar,
  • 7:17 - 7:19
    havia um senso de esperança
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    de que um avião nos veria
    e que seríamos resgatados,
  • 7:21 - 7:23
    mas nada aconteceu.
  • 7:23 - 7:26
    Um homem sentado nos fundos,
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    que falava um pouco de inglês, pensou
    que poderia escrever um S.O.S. e erguê-lo,
  • 7:30 - 7:33
    assim, o próximo
    avião que passasse nos veria.
  • 7:33 - 7:34
    Ele fez isso.
  • 7:34 - 7:36
    Mas, novamente, nada aconteceu.
  • 7:36 - 7:38
    A manhã se tornou fim de tarde,
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    e toda a esperança se foi novamente.
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    Mas naquela noite,
    Deus ouviu nossas preces,
  • 7:43 - 7:47
    porque, no horizonte, surgiu o MV Tampa.
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    O MV Tampa é um cargueiro norueguês
  • 7:51 - 7:54
    indo de Fremantle, Wiston,
    na Austrália, para Singapura,
  • 7:54 - 7:56
    que tinha visto nosso pedido de socorro,
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    que o capitão tinha mandado.
  • 7:58 - 8:00
    E aqui está nosso pequeno barco,
  • 8:00 - 8:04
    ancorado ao lado do MV Tampa.
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    Assim, quando o último homem
    saiu do Palapa,
  • 8:10 - 8:12
    o Palapa afundou,
  • 8:12 - 8:14
    levando tudo o que havíamos trazido
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    do Afeganistão e do Paquistão
    para recomeçar a vida.
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    Afundou, e agora está
    no fundo do Oceano Índico.
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    Aqui, queríamos ir...
  • 8:23 - 8:25
    Dormíamos em contêiners vazios,
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    rezávamos no convés e queríamos ir
    para a Austrália, para a Ilha do Natal,
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    porque estava sob o domínio australiano
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    e esperávamos que lá
    pudéssemos ser registrados
  • 8:36 - 8:37
    e enviados à Austrália.
  • 8:37 - 8:41
    Era isso, aqui estamos nós,
    o último degrau, estávamos indo.
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    Mas, na época, a Austrália
    estava no meio de uma eleição
  • 8:46 - 8:47
    e a política havia mudado.
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    John Howard fechou as portas da Austrália
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    para favorecer sua campanha.
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    Então o capitão Renner,
    um homem corajoso, audaz,
  • 8:58 - 9:01
    escolheu ir direto para Ilha do Natal,
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    mas a 10 km da ilha,
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    fomos forçados a recuar pelas tropas SAS.
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    Pressionado por seus próprios chefes,
  • 9:09 - 9:12
    Renner não podia nos manter,
    porque devia levar a carga para Singapura.
  • 9:12 - 9:14
    Ele não podia mais nos abrigar.
  • 9:14 - 9:18
    Então fomos transferidos
    para o HMS Minora,
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    uma fragata da marinha.
  • 9:19 - 9:22
    Foi bem melhor, pois tínhamos
    camas e chuveiros,
  • 9:22 - 9:25
    mas ainda não tínhamos
    nenhum senso de direção,
  • 9:25 - 9:28
    estávamos apenas esperando
    no oceano, sem ter para onde ir.
  • 9:30 - 9:33
    Enquanto estávamos lá,
    aconteceu o 11 de setembro,
  • 9:33 - 9:35
    mas não sabíamos.
  • 9:35 - 9:38
    Porque a Nova Zelândia havia nos acolhido.
  • 9:39 - 9:41
    Quem ou o que é a Nova Zelândia?
  • 9:41 - 9:42
    (Risos)
  • 9:43 - 9:45
    Era o que pensávamos,
  • 9:46 - 9:47
    mas não ligávamos,
  • 9:47 - 9:50
    pois a Nova Zelândia foi o fim
    de nossa viagem de seis meses
  • 9:50 - 9:54
    desde a vila que vocês viram
    na primeira foto.
  • 9:55 - 10:00
    Chegamos na Nova Zelândia
    em 28 de setembro de 2001,
  • 10:00 - 10:04
    e na pista do Aeroporto de Auckland,
    nos sentimos em casa.
  • 10:04 - 10:07
    Pela primeira vez,
    nos sentimos em terra firme.
  • 10:08 - 10:14
    Então fomos transferidos
    para o Centro de Refugiados Mangere,
  • 10:14 - 10:17
    e de lá temos vivido em Christchurch
    pelos últimos 11 anos.
  • 10:21 - 10:24
    Aqui estamos eu e meu pai, no sábado
    em que voltamos ao Afeganistão,
  • 10:24 - 10:30
    e pensar sobre de onde viemos
    e onde estou hoje, neste palco,
  • 10:30 - 10:32
    é uma história de esperança.
  • 10:34 - 10:36
    E esta é minha mensagem a todos.
  • 10:36 - 10:39
    Hoje, todos estamos passando
    por uma fase difícil.
  • 10:40 - 10:45
    Este país é a última porção
    de terra colonizada.
  • 10:45 - 10:48
    Todo mundo neste auditório é um imigrante,
  • 10:48 - 10:51
    um refugiado ou descendente de um.
  • 10:51 - 10:55
    Este país enriquece
    sua identidade para sempre
  • 10:55 - 10:57
    com pessoas de todo o mundo.
  • 11:00 - 11:04
    Para finalizar, gostaria de dizer a vocês
  • 11:04 - 11:06
    que todos passamos por períodos difíceis,
  • 11:06 - 11:07
    mas não percam a esperança,
  • 11:07 - 11:09
    pois outros passam
    por dificuldades ainda maiores.
  • 11:09 - 11:12
    Todos temos o poder de fazer a diferença.
  • 11:12 - 11:16
    Ao me formar e sair deste palco
  • 11:16 - 11:18
    e ir para a universidade, eu me perguntei:
  • 11:18 - 11:20
    "Como posso fazer a diferença?".
  • 11:21 - 11:25
    Mas a verdade é que todos
    podemos fazer a diferença.
  • 11:25 - 11:30
    Isso pode ser tão simples
    quanto ouvir alguém contar sua história.
  • 11:30 - 11:31
    Obrigado.
  • 11:31 - 11:34
    (Aplausos)
  • 11:43 - 11:47
    Moderador: Não vá, fique, vamos falar
    um pouco sobre sua família.
  • 11:47 - 11:50
    (Aplausos)
  • 11:59 - 12:02
    Moderador: A palavra "Tampa"
  • 12:02 - 12:05
    se destaca na história,
  • 12:05 - 12:10
    então, conhecer alguém que veio do Tampa
    é um grande privilégio.
  • 12:10 - 12:11
    Abbas Nazari: Obrigado.
  • 12:11 - 12:15
    Moderador: Você perguntou:
    "Quem ou o que é Nova Zelândia?".
  • 12:15 - 12:17
    A resposta simples é: "Você!".
  • 12:17 - 12:19
    E você não veio sozinho.
  • 12:19 - 12:21
    Assim, gostaríamos de homenagear
  • 12:21 - 12:25
    a família e os amigos na plateia,
    podem ficar de pé, por favor?
  • 12:26 - 12:28
    Vocês estão aí. Muito obrigado mesmo.
  • 12:28 - 12:31
    (Aplausos)
Title:
Uma jornada desde o Afeganistão | Abbas Nazari | TEDxEQChCh
Description:

Há dez anos, Abbas Nazari, na época com apenas sete anos de idade, e sua família fugiram do Afeganistão e do Talibã com a esperança de um futuro melhor na Austrália. Nesta palestra emocionante, Abbas conta a incrível jornada cheia de riscos e coragem que os levou à Nova Zelândia.

Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
12:45

Portuguese, Brazilian subtitles

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