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O medo da gordura: o verdadeiro elefante que incomoda muita gente | Kelli Jean Drinkwater | TEDxSydney

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    Estou aqui hoje para falar
    sobre uma palavrinha muito poderosa,
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    uma que as pessoas fazem praticamente
    qualquer coisa para evitar se tornarem.
  • 0:27 - 0:31
    Indústrias bilionárias prosperam
    por causa do medo dessa palavra.
  • 0:31 - 0:34
    E as pessoas que são claramente assim
  • 0:34 - 0:38
    são forçadas a navegar na tempestade
    implacável que a envolve.
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    Não sei se vocês notaram,
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    mas eu sou gorda.
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    Não do tipo discreto,
    que as pessoas comentam pelas costas,
  • 0:48 - 0:51
    ou a gordinha inofensiva,
    rechonchuda ou fofinha.
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    E nem sou do tipo mais sofisticado,
    voluptuoso e cheio de curvas.
  • 0:57 - 0:58
    Não vamos disfarçar.
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    Sou uma gorda com "G" maiúsculo.
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    Eu sou o elefante
    que incomoda muita gente.
  • 1:05 - 1:07
    (Risos)
  • 1:07 - 1:10
    Quando subi neste palco,
    alguns aqui devem ter achado:
  • 1:10 - 1:12
    "Ah, isso vai ser hilário,
  • 1:13 - 1:16
    pois todos sabem
    como os gordos são engraçados".
  • 1:16 - 1:17
    (Risos)
  • 1:17 - 1:22
    Ou talvez tenham pensado:
    "De onde ela tira essa segurança toda?"
  • 1:22 - 1:25
    Porque uma mulher gorda
    e segura é quase inimaginável.
  • 1:26 - 1:28
    O pessoal da plateia ligado em moda
  • 1:28 - 1:31
    deve estar pensando
    como eu estou maravilhosa
  • 1:31 - 1:33
    neste vestido da Beth Ditto...
  • 1:33 - 1:34
    (Aplausos)
  • 1:34 - 1:35
    Muito obrigada.
  • 1:35 - 1:40
    Mas alguns podem estar pensando:
    "Preto a deixaria mais magra".
  • 1:40 - 1:41
    (Risos)
  • 1:41 - 1:44
    Vocês devem estar imaginando,
    conscientemente ou não,
  • 1:44 - 1:47
    se tenho diabete, ou um namorado,
  • 1:47 - 1:49
    ou se como carboidratos
    depois das sete da noite.
  • 1:49 - 1:50
    (Risos)
  • 1:50 - 1:54
    Devem estar preocupados por terem
    comido carboidratos depois das sete,
  • 1:54 - 1:57
    e que realmente deviam
    voltar a fazer academia.
  • 1:57 - 1:58
    (Risos)
  • 1:58 - 2:01
    Esses julgamentos são traiçoeiros.
  • 2:01 - 2:03
    Eles podem ser direcionados
    a indivíduos e a grupos,
  • 2:03 - 2:06
    e também podem ser
    direcionados a nós mesmos.
  • 2:06 - 2:10
    Esse modo de pensar
    é conhecido como gordofobia.
  • 2:11 - 2:13
    Como qualquer outra forma
    de opressão sistemática,
  • 2:13 - 2:17
    a gordofobia é fortemente arraigada
    em estruturas complexas
  • 2:17 - 2:21
    como o capitalismo,
    o patriarcado e o racismo.
  • 2:21 - 2:24
    E isso faz com que ele se torne
    difícil de se notar,
  • 2:24 - 2:26
    e mais ainda de se mudar.
  • 2:26 - 2:27
    Vivemos numa cultura
  • 2:27 - 2:31
    em que uma pessoa gorda
    é vista como uma pessoa má,
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    preguiçosa, gulosa, doente, irresponsável,
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    e moralmente não confiável.
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    E temos a tendência de ver a magreza
    como universalmente boa,
  • 2:43 - 2:45
    responsável, bem-sucedida,
  • 2:45 - 2:48
    e no controle do apetite,
    do corpo e da vida.
  • 2:49 - 2:54
    Vemos tais ideias repetidamente
    na mídia, nas políticas de saúde pública,
  • 2:54 - 2:56
    nos consultórios médicos,
  • 2:56 - 2:58
    em conversas do dia a dia,
  • 2:58 - 3:00
    e em nossas próprias atitudes.
  • 3:01 - 3:05
    Chegamos a culpar as pessoas gordas
    pela discriminação que sofrem,
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    pois, afinal, se não gostamos
    de ser assim, basta perder peso.
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    Moleza.
  • 3:12 - 3:17
    Esse preconceito contra a gordura
    tornou-se tão integrado, tão arraigado,
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    na forma como valorizamos
    a nós mesmos e aos outros
  • 3:19 - 3:24
    que raramente nos perguntamos a razão
    do nosso desprezo pelas pessoas gordas
  • 3:25 - 3:27
    e de onde vem esse desdém.
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    Mas precisamos questionar essas coisas,
  • 3:30 - 3:33
    porque o enorme valor
    que damos a nossa aparência
  • 3:33 - 3:35
    afeta cada um de nós.
  • 3:36 - 3:38
    E será que queremos viver numa sociedade
  • 3:38 - 3:41
    que nega às pessoas sua humanidade básica
  • 3:41 - 3:45
    se elas não se encaixam
    numa forma arbitrária do que é aceitável?
  • 3:47 - 3:49
    Quando tinha seis anos de idade,
  • 3:49 - 3:53
    minha irmã dava aulas de balé
    para umas garotinhas em nossa garagem.
  • 3:53 - 3:57
    Eu era uns 30 cm mais alta
    e mais larga que a maioria do grupo.
  • 3:57 - 4:00
    Quando chegou nossa primeira apresentação,
  • 4:00 - 4:04
    eu estava superanimada
    para usar um lindo tutu rosa.
  • 4:04 - 4:06
    Eu ia brilhar.
  • 4:08 - 4:12
    Enquanto as outras meninas entraram
    facilmente nas roupas de Lycra e tule,
  • 4:12 - 4:15
    nenhum dos tutus era grande
    o bastante para caber em mim.
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    Eu estava determinada
    a não ficar de fora da apresentação,
  • 4:20 - 4:23
    então me virei para minha mãe
  • 4:23 - 4:26
    e, em voz alta para todos ouvirem,
  • 4:26 - 4:29
    disse: "Mãe, eu não preciso de um tutu.
  • 4:29 - 4:31
    Preciso de um tantão".
  • 4:32 - 4:34
    (Risos)
  • 4:34 - 4:35
    (Palmas)
  • 4:35 - 4:37
    Obrigada, mãe.
  • 4:37 - 4:39
    (Aplausos)
  • 4:40 - 4:42
    Embora não tenha percebido na época,
  • 4:42 - 4:45
    o fato de ter defendido meu espaço
    com aquele "tantão" glorioso
  • 4:45 - 4:50
    foi o primeiro passo para me tornar
    uma ativista radical da gordura.
  • 4:50 - 4:53
    Não estou dizendo que essa coisa
    de amor ao corpo
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    tem sido um caminho suave
    e tranquilo de autoaceitação
  • 4:57 - 4:59
    desde aquele dia no balé.
  • 4:59 - 5:00
    Longe disso.
  • 5:01 - 5:05
    Logo descobri que viver fora
    do que a maioria considera normal
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    pode ser algo frustrante e isolador.
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    Passei 20 anos desconstruindo
    e desprogramando essas mensagens,
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    e tem sido uma montanha-russa e tanto.
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    Já riram abertamente de mim,
    ouvi xingamentos de carros que passavam,
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    e já me chamaram de louca.
  • 5:24 - 5:26
    Também recebo sorrisos de estranhos
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    que entendem como é difícil andar na rua
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    com o passo firme e a cabeça erguida.
  • 5:32 - 5:33
    (Vivas)
  • 5:33 - 5:35
    Obrigada.
  • 5:35 - 5:38
    E, apesar de tudo, aquela menina
    corajosa de seis anos continua comigo,
  • 5:38 - 5:42
    e ela me ajuda a ficar
    aqui hoje na frente de vocês
  • 5:42 - 5:44
    como uma pessoa gorda livre de vergonha.
  • 5:44 - 5:47
    Uma pessoa que simplesmente
    se recusa a aceitar
  • 5:47 - 5:49
    a narrativa dominante
  • 5:49 - 5:53
    sobre como eu devo portar
    pelo mundo neste meu corpo.
  • 5:53 - 5:54
    E não estou sozinha.
  • 5:54 - 5:57
    Faço parte de uma comunidade
    internacional de pessoas
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    que, em vez de aceitar passivamente
    que nossos corpos são
  • 6:02 - 6:04
    e provavelmente sempre serão grandes,
  • 6:04 - 6:09
    escolhemos ativamente florescer
    nestes corpos do jeito que eles são hoje.
  • 6:09 - 6:13
    Pessoas que valorizam nossa força
    e que trabalham com, e não contra,
  • 6:13 - 6:15
    o que são consideradas nossas limitações.
  • 6:15 - 6:19
    Pessoas que encaram a saúde
    algo muito mais holístico
  • 6:19 - 6:23
    do que um número numa tabela
    de IMC ultrapassada.
  • 6:23 - 6:26
    Em vez disso, valorizamos
    a saúde mental, o amor-próprio
  • 6:26 - 6:29
    e como nos sentimos em nossos corpos
  • 6:29 - 6:32
    como aspectos vitais
    para nosso bem-estar geral.
  • 6:33 - 6:36
    Pessoas que se recusam a acreditar
    que a vida nestes corpos gordos
  • 6:36 - 6:41
    seja uma barreira para qualquer coisa.
  • 6:41 - 6:44
    Há médicos, acadêmicos e bloggers
  • 6:44 - 6:47
    que já escreveram volumes intermináveis
  • 6:47 - 6:50
    sobre as diversas facetas
    desse tópico tão complexo.
  • 6:50 - 6:56
    Há "fashionistas" que retomam a posse
    de seus corpos e de sua beleza,
  • 6:56 - 6:58
    usando biquínis e miniblusas,
  • 6:58 - 7:01
    expondo a carne que fomos
    ensinadas a esconder.
  • 7:02 - 7:03
    Há atletas gordos
  • 7:03 - 7:07
    que correm maratonas,
    ensinam ioga ou lutam kickboxing.
  • 7:07 - 7:12
    Tudo isso feito com o dedo do meio
    em riste para o status quo.
  • 7:12 - 7:13
    (Risos)
  • 7:13 - 7:17
    E essas pessoas me ensinaram
    que uma política corporal radical
  • 7:17 - 7:20
    é o antídoto para a nossa cultura
    da vergonha do corpo.
  • 7:22 - 7:26
    Mas, para ser clara, não estou dizendo
    que as pessoas não devam mudar seus corpos
  • 7:26 - 7:28
    se é isso o que querem fazer.
  • 7:28 - 7:32
    Assumir a si mesmo pode ser
    um dos mais lindos atos de autoestima,
  • 7:32 - 7:35
    e isso pode ser feito
    de milhões de formas diferentes,
  • 7:36 - 7:39
    de penteados a tatuagens,
    até contorno corporal.
  • 7:39 - 7:43
    De hormônios a cirurgias
    e, sim, até perda de peso.
  • 7:43 - 7:45
    É simples: o corpo é seu,
  • 7:45 - 7:48
    e é você quem decide o que fazer com ele.
  • 7:48 - 7:51
    Minha forma de participar do ativismo
  • 7:51 - 7:54
    é fazer as coisas que não se espera
    que os gordinhos façam,
  • 7:54 - 7:56
    e há muitas coisas,
  • 7:56 - 8:00
    e chamar outros para participar
    e fazer arte com isso.
  • 8:01 - 8:03
    O ponto em comum na maioria dos trabalhos
  • 8:03 - 8:06
    tem sido retomar os espaços
    que são frequentemente proibidos
  • 8:06 - 8:08
    aos corpos maiores.
  • 8:08 - 8:10
    Desde passarelas a shows de boates,
  • 8:10 - 8:14
    de piscinas públicas
    a palcos importantes de dança.
  • 8:14 - 8:19
    Retomar os espaços em massa não é
    apenas uma forte afirmação artística,
  • 8:19 - 8:22
    mas também um método radical
    para a consolidação da comunidade.
  • 8:22 - 8:25
    Isso foi tão real em "AQUAPORKO!"
  • 8:25 - 8:27
    (Risos)
  • 8:27 - 8:29
    O time de nado sincronizado de gordinhas
  • 8:29 - 8:32
    que comecei com um grupo
    de amigas em Sydney.
  • 8:32 - 8:33
    (Risos)
  • 8:33 - 8:37
    O impacto de ver um grupo
    de mulheres gordas desafiadoras
  • 8:37 - 8:39
    usando toucas de florzinha e maiôs,
  • 8:39 - 8:41
    jogando as pernas para o alto
    sem preocupação alguma
  • 8:41 - 8:43
    não pode ser subestimado.
  • 8:43 - 8:46
    (Risos)
  • 8:46 - 8:51
    Em minha carreira, vi que corpos gordos
    são intrinsecamente políticos.
  • 8:51 - 8:54
    E corpos gordos desprovidos de vergonha
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    podem maravilhar as pessoas.
  • 8:58 - 9:00
    Quando a diretora Kate Champion,
  • 9:00 - 9:03
    da aclamada companhia
    de dança teatral Force Majeure,
  • 9:03 - 9:06
    me convidou para ser
    sua parceira artística
  • 9:06 - 9:09
    em um trabalho apenas
    com dançarinas gordas,
  • 9:09 - 9:12
    eu literalmente pulei
    para agarrar a oportunidade.
  • 9:13 - 9:15
    E eu digo literalmente mesmo.
  • 9:15 - 9:16
    (Risos)
  • 9:16 - 9:20
    "Nothing to Lose" é um trabalho feito
    em colaboração com artistas grandes
  • 9:20 - 9:23
    que se inspiraram
    em experiências que viveram
  • 9:23 - 9:27
    para criar um trabalho tão variado
    e autêntico como todos nós somos.
  • 9:28 - 9:31
    E foi o mais distante do balé
    que vocês podem imaginar.
  • 9:31 - 9:34
    Só a ideia de um trabalho
    com dançarinas gordas
  • 9:34 - 9:36
    por uma companhia tão prestigiada,
  • 9:36 - 9:40
    foi, no mínimo, controversa.
  • 9:40 - 9:45
    Porque nada como aquilo
    já fora feito em palcos tradicionais
  • 9:45 - 9:47
    em nenhum lugar do mundo.
  • 9:47 - 9:50
    As pessoas ficaram desconfiadas.
  • 9:50 - 9:54
    "Como assim dançarinas gordas?"
  • 9:54 - 9:58
    "Gordas do tipo número 44 ou 46?"
  • 9:58 - 9:59
    (Risos)
  • 9:59 - 10:02
    "Onde elas aprenderam a dançar?"
  • 10:02 - 10:06
    "Elas vão ter fôlego para dançar
    durante toda a apresentação?"
  • 10:07 - 10:09
    Mas, mesmo com toda a desconfiança,
  • 10:09 - 10:13
    "Nothing to Lose" foi um sucesso
    de público no Festival de Sydney.
  • 10:13 - 10:15
    Recebemos críticas maravilhosas,
    saímos em turnê,
  • 10:15 - 10:19
    ganhamos prêmios
    e escreveram sobre nós em 27 idiomas.
  • 10:20 - 10:24
    Estas incríveis imagens do elenco
    foram vistas no mundo todo.
  • 10:26 - 10:30
    Já perdi a conta de quantas vezes
    pessoas de todos os tamanhos
  • 10:30 - 10:33
    me disseram que esse espetáculo
    mudou suas vidas.
  • 10:33 - 10:38
    E que ele ajudou a mudar a relação
    com seu próprio corpo e com o dos outros.
  • 10:38 - 10:41
    E fez com que confrontassem
    os próprios preconceitos.
  • 10:42 - 10:45
    Mas é claro que as obras
    que instigam as pessoas
  • 10:45 - 10:47
    não acontecem sem críticas.
  • 10:48 - 10:51
    Já me disseram que glorifico a obesidade.
  • 10:51 - 10:54
    Já recebi ameaças violentas de morte
  • 10:54 - 10:57
    e ofensas por ter a coragem
    de fazer um trabalho
  • 10:57 - 11:00
    que tem como centro os corpos
    e as vidas de pessoas gordas,
  • 11:00 - 11:05
    e que nos trata como seres humanos
    com histórias valiosas para contar.
  • 11:06 - 11:11
    Já fui chamada até de "a ISIS
    da epidemia da obesidade".
  • 11:11 - 11:12
    (Risos)
  • 11:12 - 11:15
    Um comentário tão absurdo
    que é engraçado,
  • 11:15 - 11:16
    (Risos)
  • 11:16 - 11:19
    mas que também fala sobre o pânico,
  • 11:19 - 11:21
    do terror real,
  • 11:21 - 11:24
    que o medo da gordura pode evocar.
  • 11:24 - 11:27
    É este medo que alimenta
    a indústria de dietas,
  • 11:27 - 11:31
    que impede tantos de nós
    de fazer as pazes com nosso corpo,
  • 11:32 - 11:35
    que nos faz esperar ter o corpo perfeito
  • 11:35 - 11:38
    antes de começarmos
    a viver nossas vidas realmente.
  • 11:38 - 11:42
    Porque o elefante que incomoda
    muita gente é na verdade a gordofobia.
  • 11:43 - 11:47
    O ativismo da gordura se recusa
    a se render a esse medo.
  • 11:47 - 11:51
    E, defendendo a autonomia
    e o respeito por todos nós,
  • 11:51 - 11:55
    podemos mudar a relutância da sociedade
    em abraçar a diversidade
  • 11:55 - 12:00
    e a começar a celebrar a variedade
    de jeitos de se ter um corpo.
  • 12:00 - 12:02
    Obrigada.
  • 12:02 - 12:05
    (Aplausos) (Vivas)
Title:
O medo da gordura: o verdadeiro elefante que incomoda muita gente | Kelli Jean Drinkwater | TEDxSydney
Description:

Essa palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais, visite http://ted.com/tedx

Vivemos numa cultura em que se acredita que ser gordo seja universalmente ruim e algo a se temer. A gordofobia está mantendo muitos de nós, independentemente do nosso tamanho, esperando emagrece para começarmos verdadeiramente a viver nossas vidas. Kelli Jean Drinkwater revela o complexo relacionamento que todos temos com o tamanho do corpo e mostra como uma política radical do corpo pode ser o antídoto para a cultura da vergonha do corpo.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
12:21

Portuguese, Brazilian subtitles

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