O que acontece quando uma cidade fica sem espaço para os mortos | Alison Killing | TEDxGroningen
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0:17 - 0:20Tenho uma oportunidade
de investimento para vocês, -
0:20 - 0:23ignorada, mas potencialmente lucrativa.
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0:24 - 0:26Nos últimos 10 anos, no Reino Unido,
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0:26 - 0:28o retorno dos talhões para sepulturas
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0:28 - 0:32ultrapassou o mercado imobiliário,
na proporção de uns três para um. -
0:33 - 0:37Estão a construir-se cemitérios
com talhões para venda a investidores -
0:37 - 0:40e o preço inicial é de 3900 libras.
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0:40 - 0:44Calcula-se que vão atingir
um crescimento de 40%. -
0:44 - 0:49A maior vantagem é que isto
é um mercado de procura permanente. -
0:51 - 0:54Esta é uma verdadeira proposta.
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0:54 - 0:58Há empresas que estão
a propor este investimento -
0:58 - 1:01mas o meu interesse nisso
é muito diferente. -
1:01 - 1:03Sou arquiteta e "designer" urbanista
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1:03 - 1:05e, no último ano e meio,
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1:05 - 1:08tenho observado as abordagens à morte
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1:08 - 1:11e em como isso tem modelado
as nossas cidades e os seus edifícios. -
1:12 - 1:16No verão, fiz a primeira exposição
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1:16 - 1:18sobre a morte e a arquitetura em Veneza
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1:18 - 1:20a que chamei "Morte em Veneza".
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1:21 - 1:23Como a morte é um assunto
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1:23 - 1:26que muita gente considera
pouco agradável para uma conversa, -
1:26 - 1:28a exposição foi planeada
para ser divertida. -
1:29 - 1:31O meu vídeo não está a correr.
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1:32 - 1:34Podem arranjar o vídeo?
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1:34 - 1:36Já está? Ótimo!
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1:36 - 1:38Como achamos um assunto
pouco agradável, -
1:38 - 1:41concebemos a exposição
para ser divertida, -
1:41 - 1:43para as pessoas lhes prestarem atenção.
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1:44 - 1:47Uma das nossas exposições
era um mapa interativo de Londres -
1:47 - 1:50que mostrava como grande parte
dos terremos da cidade -
1:50 - 1:52estão consagrados à morte.
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1:52 - 1:54Quando passam a mão por cima do mapa,
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1:54 - 1:58aparece o nome do espaço,
do edifício ou do cemitério. -
1:59 - 2:02Aquelas formas brancas que vemos
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2:02 - 2:05são os hospitais e os lares de idosos,
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2:05 - 2:08as casas mortuárias
e os cemitérios da cidade. -
2:08 - 2:10Na maioria, são cemitérios.
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2:10 - 2:15Queríamos mostrar que,
apesar de a morte e a sepultura -
2:15 - 2:17serem coisas em que não pensamos,
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2:17 - 2:20estão à nossa volta
e são partes importantes das cidades. -
2:21 - 2:25Morrem cerca de meio milhão de pessoas
no Reino Unido, por ano -
2:25 - 2:28e dessas, cerca de um quarto
querem ser sepultadas. -
2:28 - 2:32Mas o Reino Unido, tal como
muitos países da Europa Ocidental, -
2:32 - 2:34está a ficar sem espaço para sepulturas,
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2:34 - 2:36especialmente nas principais cidades.
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2:36 - 2:40A Grande Autoridade de Londres
tem consciência disso já há tempos -
2:40 - 2:43e a principal consequência
do crescimento da população, -
2:43 - 2:46é que os cemitérios existentes
estão quase cheios. -
2:46 - 2:50Há o hábito no Reino Unido
de as sepulturas serem perpétuas. -
2:51 - 2:52Também há a pressão urbanística.
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2:52 - 2:55As pessoas querem usar
os mesmos terrenos -
2:55 - 2:58para construir casas,
escritórios ou lojas. -
2:59 - 3:01Por isso, arranjam algumas soluções.
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3:01 - 3:04Por exemplo, talvez se possam
usar as sepulturas, ao fim de 50 anos. -
3:04 - 3:07Ou sepultar as pessoas,
em quatro camadas sobrepostas, -
3:07 - 3:10quatro pessoas sepultadas no mesmo local
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3:10 - 3:13e podemos usar o terreno
mais eficazmente, desse modo. -
3:13 - 3:16Dessa forma, Londres ainda
terá espaço para sepultar pessoas -
3:16 - 3:18num futuro próximo.
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3:20 - 3:24Mas, tradicionalmente, os cemitérios
não têm sido objeto de preocupação -
3:24 - 3:25da autoridade local.
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3:25 - 3:29O surpreendente é que não há
qualquer obrigação legal -
3:29 - 3:32de alguém providenciar
espaço para sepulturas no Reino Unido. -
3:32 - 3:37Tradicionalmente, isso tem sido feito
por organizações privadas e religiosas, -
3:37 - 3:40como igrejas, mesquitas e sinagogas.
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3:40 - 3:44Mas também, por vezes,
por grupos com fins lucrativos -
3:44 - 3:46que têm querido entrar nessa área.
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3:47 - 3:50Olham para o pequeno tamanho
de uma sepultura -
3:50 - 3:52e para o seu alto preço,
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3:52 - 3:54e parece que há ali dinheiro a valer.
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3:54 - 3:58Assim, se quiserem criar
o vosso cemitério, -
3:58 - 4:00até podem.
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4:00 - 4:02Havia um casal no sul de Gales
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4:02 - 4:05que tinham uma casa rural
e uma série de terrenos à roda dela. -
4:05 - 4:07Queriam rentabilizar os terrenos.
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4:07 - 4:09Tinham uma série de ideias.
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4:09 - 4:12Primeiro pensaram fazer
um parque de caravanas, -
4:12 - 4:14mas o município não permitiu.
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4:14 - 4:16Depois quiseram fazer
um centro de aquacultura -
4:16 - 4:18e o município também não permitiu.
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4:18 - 4:20Depois, tiveram a ideia
de fazer um cemitério -
4:20 - 4:23e calcularam que,
se fizessem isso, -
4:23 - 4:25podiam aumentar
o valor do seu terreno -
4:25 - 4:30de umas 95 000 libras
para mais de um milhão de libras. -
4:31 - 4:35Mas, para voltar à ideia
de tirar lucros de um cemitério, -
4:35 - 4:38é uma ideia um pouco bizarra.
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4:38 - 4:42O que acontece é que o alto custo
desses talhões para sepulturas -
4:42 - 4:44é muito enganador.
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4:44 - 4:46Parece que são caros,
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4:46 - 4:50mas o custo reflete o facto
de que é preciso manter a sepultura -
4:50 - 4:53ou seja, é preciso cortar as ervas
durante 50 anos. -
4:53 - 4:56Isso significa que é muito difícil
ganhar dinheiro com os cemitérios. -
4:56 - 4:59É essa a razão por que normalmente
eles são geridos pelo município -
4:59 - 5:01ou por um grupo sem fins lucrativos.
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5:01 - 5:04Mas, adiante, o município
autorizou aquelas pessoas -
5:04 - 5:06e elas estão agora a tentar
construir o seu cemitério. -
5:06 - 5:09Vou explicar como é que isso funciona.
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5:09 - 5:12Se quisermos construir qualquer coisa
no Reino Unido, -
5:12 - 5:14como um cemitério, por exemplo,
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5:14 - 5:17primeiro temos de apresentar
um projeto para aprovação. -
5:17 - 5:21Se eu quiser construir um edifício
de escritórios para um cliente, -
5:21 - 5:23ou se quiser ampliar a minha casa
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5:23 - 5:27ou se tiver uma loja e quiser
transformá-la num escritório, -
5:27 - 5:29tenho de fazer uma data de desenhos
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5:29 - 5:31e apresentá-los ao município,
para aprovação. -
5:31 - 5:35Eles vão analisar coisas como
isso se encaixa no ambiente. -
5:35 - 5:37Vão observar qual o aspeto que tem.
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5:37 - 5:41Mas também vão pensar
qual o impacto que vai ter -
5:41 - 5:42no ambiente local.
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5:42 - 5:44Vão pensar em coisas como
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5:44 - 5:46se vai causar poluição,
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5:46 - 5:48ou se vai provocar
muita afluência de trânsito -
5:48 - 5:51a essa coisa que queremos construir.
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5:51 - 5:52Mas também há coisas boas.
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5:52 - 5:55Vão ver se acrescentam serviços locais,
como lojas nos bairros -
5:55 - 5:58que as pessoas vão gostar de usar.
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5:58 - 6:01Vão pesar as vantagens e os inconvenientes
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6:01 - 6:03e depois, tomam uma decisão.
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6:03 - 6:07É assim que funciona, se quisermos
construir um grande cemitério. -
6:07 - 6:09E se eu tiver um pedaço de terreno
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6:09 - 6:13e só quiser sepultar
umas cinco ou seis pessoas? -
6:13 - 6:17Bom, não é preciso autorização
de ninguém! -
6:18 - 6:22Quase não há regulamentação
no Reino Unido, para sepulturas -
6:22 - 6:26e o pouco que há refere-se
a não poluir os cursos de água, -
6:26 - 6:29não poluir rios ou água subterrânea.
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6:29 - 6:32Se quisermos fazer um mini-cemitério,
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6:32 - 6:33podemos fazê-lo.
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6:33 - 6:37Mas quem é que vai
fazer uma coisa dessas? -
6:39 - 6:42Se for uma família aristocrática
que tiver uma grande propriedade, -
6:42 - 6:45há a possibilidade de construir aí
um mausoléu -
6:45 - 6:47e sepultar aí a família.
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6:47 - 6:49Mas o que é mesmo esquisito
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6:49 - 6:53é que não é preciso ter um bocado
de terreno de determinado tamanho -
6:53 - 6:56antes de poder começar
a sepultar pessoas nele. -
6:56 - 6:58Isso significa que, tecnicamente,
-
6:58 - 7:01isso aplica-se ao quintal
da nossa casa, nos subúrbios. -
7:01 - 7:03(Risos)
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7:05 - 7:08E se quisermos tentar isso
lá em casa? -
7:08 - 7:12Há uns municípios que têm
orientação na sua página na "web" -
7:12 - 7:13que vos pode ajudar,
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7:13 - 7:15A primeira coisa que vos dirão
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7:15 - 7:19é que precisam de ter uma certidão
de óbito antes de avançar -
7:19 - 7:22— não podem matar pessoas
e enterrá-las no pátio. -
7:22 - 7:24(Risos)
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7:26 - 7:28Também dirão que precisam
de manter um registo -
7:28 - 7:30do local onde está a sepultura.
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7:30 - 7:32Mas é praticamente só isso,
quanto a exigências formais. -
7:32 - 7:35Eles avisam que os vizinhos
podem não gostar disso -
7:35 - 7:39mas, legalmente falando, não há
praticamente nada que eles possam fazer. -
7:40 - 7:44No caso de qualquer de vocês
ainda ter essa ideia de lucro na cabeça, -
7:44 - 7:47sobre quanto custam esses talhões
para sepultura -
7:47 - 7:49e quanto dinheiro podem vir a ganhar,
-
7:49 - 7:52também avisam que pode
fazer baixar o valor da vossa casa -
7:52 - 7:54em cerca de 20%.
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7:54 - 7:56Embora seja mais provável
-
7:56 - 7:59que ninguém queira comprar
a vossa casa, depois disso. -
8:00 - 8:02O que eu acho fascinante
em tudo isto -
8:02 - 8:05é o facto de que resume, de certo modo,
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8:05 - 8:08muitas das nossas atitudes
perante a morte. -
8:08 - 8:12No Reino Unido, e penso que os números
na Europa devem ser semelhantes, -
8:12 - 8:15só uns 30% das pessoas dizem a alguém
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8:15 - 8:17quais são os seus desejos
em relação à morte -
8:17 - 8:19e mesmo quanto às pessoas
acima dos 75 anos -
8:19 - 8:22só 45% delas falam sobre isso.
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8:23 - 8:25As razões que as pessoas dão...
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8:25 - 8:27pensam que a morte vem longe
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8:27 - 8:30ou pensam que vão incomodar
as outras pessoas -
8:30 - 8:32por falarem nisso.
-
8:32 - 8:33E, de certa forma,
-
8:33 - 8:37há outras pessoas
que se encarregam dessas coisas. -
8:37 - 8:41O governo tem montes de regulamentos
e de burocracia em volta de coisas -
8:41 - 8:43como um enterro, por exemplo,
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8:43 - 8:45e há pessoas como os agentes funerários
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8:45 - 8:48que dedicam o seu trabalho
a esta questão. -
8:48 - 8:50Mas, quando se trata
das nossas cidades, -
8:50 - 8:52e de pensar como é
que a morte se encaixa nas cidades -
8:52 - 8:56há muito menos regulamentação
menos "design" e menos reflexão -
8:56 - 8:58do que possamos imaginar.
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8:58 - 9:00Nós não pensamos nisso
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9:00 - 9:03mas todas as pessoas que imaginamos
estão a pensar nisso, -
9:03 - 9:05também não se preocupam com isso.
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9:05 - 9:06Obrigada.
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9:06 - 9:09(Aplausos)
- Title:
- O que acontece quando uma cidade fica sem espaço para os mortos | Alison Killing | TEDxGroningen
- Description:
-
"Se quiserem criar o vosso cemitério" no Reino Unido, diz Alison Killing, "podem fazê-lo". Ela pensa muito sobre onde morremos e somos sepultados e, nesta palestra, a arquiteta e TED Fellow proporciona uma perspetiva económica e social esclarecedora quanto a uma característica quase esgotada das nossas cidades: o cemitério. Falando especificamente das leis no Reino Unido, ela revela as leis fascinantes, por vezes cómicas, frequentemente contraditórias sobre onde podemos ser sepultados.
Esta palestra foi feita num evento TEDx usando o formato de palestras TED, mas organizado independentemente por uma comunidade local. Saiba mais em http://ted.com/tedx
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 09:24
Margarida Ferreira approved Portuguese subtitles for An uncommon proposition -- an investment in death | Alison Killing | TEDxGroningen | ||
Margarida Ferreira edited Portuguese subtitles for An uncommon proposition -- an investment in death | Alison Killing | TEDxGroningen | ||
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