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The Last Star in the Universe – Red Dwarfs Explained

  • 0:01 - 0:06
    Um dia, a última estrela morrerá,
    e o universo ficará escuro para sempre.
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    Será provavelmente uma anã vermelha,
    um tipo pequeno de estrela,
  • 0:10 - 0:13
    que também é uma das nossas melhores
    apostas para encontrar vida alienígena,
  • 0:13 - 0:18
    e pode ser o último lar da Humanidade
    antes do universo se tornar inabitável,
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    então o que sabemos acerca delas,
    e porquê que são a nossa última esperança?
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    Pelos menos 70% das estrelas no universo
    são anãs vermelhas.
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    São as estrelas mais pequenas
    com apenas 7 a 50% da massa do nosso sol,
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    não muito maior do que o nosso planeta,
    Júpiter, que ainda este seja enorme.
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    elas também são muito brandas.
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    é impossível vê-las a olho nu.
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    Nunca viste uma no céu nocturno .
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    Mesmo com toda a nossa tecnologia,
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    só conseguimos observar anãs vermelhas,
    nas nossas vizinhanças.
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    Aproximadamente 20 das 30 estrelas
    perto da terra são anãs vermelhas.
  • 1:03 - 1:07
    Como todas as estrelas,
    as anãs vermelhas fundem hidrogénio em hélio,
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    mas enquanto estrelas mais massivas
    acumulam todo o hélio fundido nos seus núcleos,
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    a anã vermelha permanece convectiva, o que significa
    que o hélio e o hidrogénio misturam-se constantemente,
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    utilizando o combustível incrivelmente
    devagar antes de se extinguirem
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    Anãs vermelhas "ardem" tão devagar
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    que a sua esperança média de vida é entre
    um e dez triliões de anos;
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    para comparação, o Sol sobreviverá
    por mais cinco biliões de anos.
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    Pelo facto do universo ter apenas
    13.75 biliões de anos,
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    nenhuma anã vermelha atingiu estágios
    de desenvolvimento posteriores.
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    Cada uma das triliões que existem,
    ainda são bebés.
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    Falando em bebés, a estrela mais
    pequena no universo inteiro
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    é também uma anã vermelha, pois as anãs vermelhas
    estão mesmo na beira de nem serem estrelas de todo.
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    um pouco menos de hidrogénio,
    e são apenas anãs castanhas,
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    estrelas falhadas que não podem sustentar
    uma reacção de fusão por muito tempo,
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    então e os alienígenas ou
    a nova casa para a Humanidade?
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    Como o nosso sol irá morrer um dia,
    precisaremos eventualmente de olhar para um novo lar
  • 2:09 - 2:14
    E onde há planetas habitáveis,
    também pode haver vida alienígena,
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    O observatório espacial Kepler descobriu que
    pelo menos metade de todas as anãs vermelhas contêm
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    planetas rochosos entre metade e
    quatro vezes a massa da nossa Terra.
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    Muitos deles estão na zona habitável,
    a área à volta da estrela onde a água pode ser líquida,
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    mas como as anãs vermelhas "queimam"
    a temperaturas relativamente frias,
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    o planeta teria de estar realmente perto
    para ser hospedado,
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    provavelmente tão próximo como Mercúrio
    está para o Sol, ou até mais perto
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    o que traz consigo
    todos os tipos de problemas.
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    Por exemplo, um planeta tão perto de uma estrela
    seria provavelmente de rotações sincronizadas,
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    ou seja, sempre com o
    mesmo lado para a estrela
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    Este lado seria incrivelmente quente,
    enquanto que a lado da sombra estaria congelado
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    o que torna difícil o
    desenvolvimento de vida;
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    embora um planeta com um grande oceano
    seria capaz de distribuir a energia da estrela
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    e criar algum tipo de estabilidade.
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    Todas a forças gravitacionais da anã vermelha
    poderiam espremer o planeta
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    e aquece-lo tanto que poderia perder
    toda a sua água ao longo do tempo.
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    Estes planetas poderiam acabar como Vénus,
    um inferno quente a arder.
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    Outro problema é que muitas anãs vermelhas
    têm libertação pouco regular de energia.
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    Podem estar cobertas de manchas que condenam
    a luz emitida até 40% por mês
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    o que causaria a congelação dos
    oceanos por completo;
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    outras vezes,
    podem emitir poderosas explosões solares,
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    súbitas explosões de
    energia incrivelmente poderosas.
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    Estas anãs vermelhas podem duplicar
    o seu brilho em minutos
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    o que poderia danificar porções consideráveis de
    atmosfera de um planeta e queimá-lo,
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    tornando-o estéril;
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    por outro lado, sua vida útil
    extremamente longa é uma grande vantagem.
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    anãs vermelhas com níveis
    de actividade moderados
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    poderia ser um lugar incrível para
    um planeta que hospeda vida.
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    A vida na Terra existe há cerca de
    quatro biliões de anos,
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    e temos cerca de um bilião de anos
    antes do Sol se tornar tão quente
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    que vida complexa na Terra
    será impossivel.
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    Ou morreremos ou deixamos
    a Terra à procuramos um novo lar
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    Poderíamos construir uma civilização
    para potencialmente trilhões de anos
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    à volta da anã vermelha
    com as condições certas.
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    Cerca de 5% das anãs vermelhas na Via Láctea podem
    hospedar planetas habitáveis, aproximadamente
    do tamanha da Terra.
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    Isso seria mais de quatro milhões no total,
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    mas a existência de vida vida pode
    nem carecer um planeta como a Terra
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    Candidatos para a vida em redor de uma anã vermelha
    podem ser as luas dos gigantes de gás
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    Também chamadas de Super Terras,
    planetas rochosos realmente massivos.
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    Contabilizando, há uma estimativa de 60 biliões de
    planetas potencialmente habitáveis
  • 4:35 - 4:40
    em redor de anãs vermelhas,
    e isso é apenas na Via Láctea
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    por isso as anãs vermelhas podem tornar-se
    muito importantes para a nossa sobrevivência
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    mas tudo morre a seu tempo,
    até as anãs vermelhas.
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    Quando daqui a triliões de anos a vida
    da última anã vermelha estiver prestes a acabar,
  • 4:53 - 4:56
    não será um evento espectacular.
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    À medida que o hidrogénio se esgota, esta encolhe
    tornando-se uma anã azul, "ardendo" completamente
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    Depois do combustível ser gasto , é transformada
    numa anã branca,
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    um objecto tão pequeno quanto a Terra,
    comprimido muito densamente,
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    e constituído por gases degenerados,
    na maior parte por núcleos de Hélio-4 .
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    Não tendo mais fontes de energia,
    irá arrefecer muito lentamente
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    durante triliões de anos até que assuma
    a sua forma final: uma fria anã preta
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    Anãs brancas e pretas são tão fascinantes
    Que merecem o seu próprio video;
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    De qualquer maneira, vai decorrer muito tempo
    até que a última estrela do universo desapareça.
  • 5:29 - 5:33
    É um pouco motivador reconhecer que,
    se a Humanidade suceder aventurando-se pelo espaço
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    teremos bastante tempo até que
    o universo apague as luzes.
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Title:
The Last Star in the Universe – Red Dwarfs Explained
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Video Language:
English
Duration:
05:51

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