Mudar sempre e persistir incansavelmente | Sandra Boteguim | TEDxRiodoSul
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0:19 - 0:24Nós seremos convidados a tomar decisões
que podem mudar o rumo da vida da gente. -
0:24 - 0:27Quer seja ter um filho,
a escola que a gente vai cursar, -
0:28 - 0:31onde a gente vai morar,
os trabalhos que a gente vai ter. -
0:31 - 0:33Nesses momentos,
não adianta muito ajudar. -
0:33 - 0:36A gente tem que olhar
dentro da alma da gente -
0:36 - 0:38e ver o que nos agrada,
o que é que nos diz, -
0:38 - 0:39e aí decidir.
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0:40 - 0:43Eu comecei a trabalhar
com 15 anos no Citibank. -
0:43 - 0:47Naquela época, não existia e-mail,
não existia "workflow", -
0:47 - 0:50existiam algumas meninas que levavam
papéis de um lado pro outro. -
0:52 - 0:53De um departamento pro outro.
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0:53 - 0:55Eu podia, simplesmente, levar papéis,
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0:55 - 0:59ou podia acreditar que eu estava ajudando
a fazer um fechamento de câmbio, -
0:59 - 1:01ajudando a fazer uma operação de CDB.
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1:02 - 1:05E, com isso, eu comecei a aprender
o que as pessoas faziam. -
1:05 - 1:08Eu não só levava papel,
mas eu tinha a oportunidade de aprender -
1:08 - 1:12o que as pessoas estavam fazendo,
e a oportunidade de ajudá-las, -
1:12 - 1:14caso fosse preciso.
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1:15 - 1:18E também de me organizar.
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1:18 - 1:20Então eu não precisava sair
correndo a cada papel, -
1:20 - 1:23mas eu sabia a que momento
eu devia fazer cada coisa. -
1:24 - 1:30Com isso, fui aprendendo, chegou a época
em que eu ia fazer a minha faculdade. -
1:30 - 1:33Eu trabalhava de dia, estudava de noite,
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1:33 - 1:35e eu não queria fazer cursinho.
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1:35 - 1:37Decidi que eu ia fazer economia,
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1:37 - 1:40estudava em escola estadual,
sempre estudei em escola estadual, -
1:41 - 1:43e comecei a fazer cursinho
de finais de semana. -
1:44 - 1:48Algumas pessoas às vezes dizem: "É difícil
estudar, porque tenho que trabalhar". -
1:48 - 1:53Mas para mim era viável
estudar à noite e trabalhar de dia, -
1:53 - 1:55e aos finais de semana,
ao longo de uns quatro meses, -
1:55 - 1:57eu fiz cursinho aos finais de semana.
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1:57 - 1:59É possível perguntarem assim:
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1:59 - 2:01"Que horas você namora?"
"Que horas encontra os amigos?" -
2:01 - 2:04Obviamente nesse período,
eu não fazia nada disso. -
2:04 - 2:06Mas o namoro aguentou.
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2:06 - 2:10Consegui entrar na faculdade,
cursei a faculdade toda, -
2:10 - 2:14fui trabalhando, e logo o banco
me promoveu à secretária. -
2:14 - 2:18E aí tinha uma outra decisão importante:
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2:18 - 2:19ao decidir ser secretária,
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2:19 - 2:23a função de secretária naquela época,
logo ganhava bons salários, -
2:23 - 2:25porém ela tinha uma carreira limitada.
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2:25 - 2:27Não era o que eu queria pra mim.
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2:27 - 2:29Aí eu pedi ao banco que fosse
pra uma outra função, -
2:29 - 2:32que eu queria ser trainner,
que eu queria ser operadora, -
2:32 - 2:34que eu queria fazer outras coisas.
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2:34 - 2:36E aí, eu comecei a ter outras atividades.
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2:36 - 2:38Levava um pouquinho
mais de tempo pra receber, -
2:38 - 2:40mas eu sabia que eu ia
aprender muito mais. -
2:42 - 2:46Fui trabalhando,
exercendo essas atividades, -
2:46 - 2:50até que concluí a faculdade,
e a faculdade nos sugeriu... -
2:51 - 2:53Quase ao final da faculdade,
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2:53 - 2:57alguns professores chamaram
dez alunos da faculdade -
2:57 - 3:01e sugeriram se a gente poderia organizar
um grupo pra estudar pro mestrado. -
3:01 - 3:05A faculdade também tinha
poucos mestrandos, -
3:05 - 3:09e eles achavam que, se nos ajudassem,
a gente teria potencial pra cursar. -
3:09 - 3:13Novamente, os finais de semana
estavam sacrificados. -
3:13 - 3:16Trabalhava de dia,
estudava de noite na faculdade, -
3:16 - 3:19e, aos finais de semana,
nos preparávamos pro mestrado. -
3:19 - 3:25No último mês antes do exame do mestrado,
cinco amigos saímos de férias -
3:26 - 3:30e passávamos todos os dias,
de domingo a domingo, -
3:30 - 3:32nos preparando pra prestar o exame.
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3:32 - 3:35Entrei no mestrado, mas perdi o namorado.
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3:35 - 3:37Aí já era demais, não dava.
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3:37 - 3:40Era muito tempo
só estudando, só trabalhando. -
3:40 - 3:41E aí ficamos sem namorar.
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3:41 - 3:43Mas foi uma boa decisão.
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3:43 - 3:47Passado um tempo, voltamos a namorar,
nos casamos e tivemos uma filha. -
3:47 - 3:52Passados dois anos, era impressionante
a gente ver, morávamos em São Paulo, -
3:52 - 3:56sou paulistana,
nascida na cidade de São Paulo, -
3:56 - 4:01e havia uma quantidade enorme
de crianças, naquela época, -
4:01 - 4:05que limpavam para-brisa de carro,
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4:05 - 4:07pediam esmola,
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4:07 - 4:09e a minha filha lá ia estudar.
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4:09 - 4:14E eu pensava: daqui há alguns anos
vai ser impossível, ela estar trabalhando, -
4:14 - 4:16e um monte de gente roubando.
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4:16 - 4:19Não era difícil imaginar o que ia
acontecer em São Paulo e no Brasil, -
4:19 - 4:22e é o que acontece nos dias de hoje.
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4:22 - 4:24Daí, decidimos mudar pra Blumenau.
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4:24 - 4:25Mudei pra Blumenau,
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4:25 - 4:29vim trabalhar numa agência
do Citibank aqui em Blumenau. -
4:29 - 4:31E, aqui vim trabalhando,
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4:31 - 4:34e eu já estava formando
quase 16 anos de Citibank, -
4:34 - 4:37e me incomodava virar
uma plaquinha do Citibank. -
4:37 - 4:39Era muito cômodo, era confortável,
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4:39 - 4:42e naquela época era muito comum
as pessoas entrarem num banco -
4:42 - 4:44e se aposentarem no mesmo banco.
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4:44 - 4:47Mas isso para mim não era
bastante confortável, -
4:47 - 4:49isso me incomodava bastante.
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4:49 - 4:52Até porque, aí tenho
que voltar um pouquinho, -
4:52 - 4:54logo que eu entrei no Citibank,
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4:56 - 4:57era uma época de muita transformação,
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4:57 - 5:00começavam a surgir
os primeiros computadores, -
5:00 - 5:03e aí começou um processo
de demissão de várias pessoas, -
5:03 - 5:07que pra mim, que tinha 15 anos,
pessoas de 40 anos eram velhos. -
5:07 - 5:11E aqueles velhos todos estavam sendo
mandados embora e morriam, né? -
5:11 - 5:15Porque... E morriam de verdade, não é?
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5:15 - 5:19Tinham infarto e tudo porque não tinham
onde trabalhar e não tinham o que fazer. -
5:19 - 5:21E eu dizia: "Isso não vai
acontecer comigo, -
5:21 - 5:23eu vou me preparar a vida toda
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5:23 - 5:27e vou me aposentar aos 40 anos, eu paro
de trabalhar e vou ter o que fazer". -
5:27 - 5:29E de fato, fui me preparando a vida toda,
-
5:29 - 5:31pra parar de trabalhar
e arrumar o que fazer. -
5:31 - 5:37Estava aqui em Blumenau,
quando começamos a pensar: -
5:37 - 5:40"O que vou fazer
na minha segunda carreira?" -
5:40 - 5:42Não dá pra ser bancária a vida toda.
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5:42 - 5:45Bancária é uma atividade
onde você mata um leão por dia, -
5:45 - 5:48e quando você consegue matar
um leão por dia, as pessoas perguntam: -
5:48 - 5:50"Dois acho que é possível,
talvez uns três..." -
5:50 - 5:52Então, cada vez você
vai ter que fazer mais, mais, -
5:52 - 5:55não é uma atividade
de gente velha, de verdade. -
5:55 - 5:58Hoje em dia, 40
não é mais tão velho, mas... -
5:58 - 5:59(Risos)
-
5:59 - 6:03assim, aos 60, 70, de fato,
um bancário de 60 anos é inviável. -
6:03 - 6:07Aí, bom, continuava trabalhando,
acabei o meu mestrado, -
6:07 - 6:10já estava grávida do meu segundo filho,
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6:10 - 6:13quando recebi um convite
pra ir pro Banco Nacional. -
6:14 - 6:18Era um desafio bastante complicado,
o Banco Nacional era um banco quebrando, -
6:18 - 6:20um banco brasileiro,
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6:20 - 6:23havia incontáveis boatos
de que ele ia quebrar, -
6:23 - 6:25o Citibank era um banco sólido,
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6:25 - 6:28mas eu não queria
virar chapinha do Citibank, -
6:28 - 6:31aí disse: "Não. Vou pro Banco Nacional".
-
6:31 - 6:34Fui pra lá, conheci o banco,
começamos a trabalhar, -
6:34 - 6:38virei diretora de produtos
e continuei trabalhando. -
6:38 - 6:43Voltei pra São Paulo, obviamente
não dava mais pra trabalhar em Blumenau, -
6:44 - 6:47o sistema financeiro brasileiro
todo é em São Paulo... -
6:47 - 6:51Aí voltei pra lá,
mas aí o casamento acabou. -
6:51 - 6:58E aí continuei, continuei trabalhando,
e o meu segundo filho já tinha nascido. -
6:58 - 7:02Um dia, recebi o convite
pra trabalhar no BankBoston. -
7:02 - 7:08Um banco pequeno, sem nenhuma tradição
de produto de "cash management". -
7:08 - 7:11Produtos de cash management
são produtos de serviço, -
7:11 - 7:15cobranças, pagamentos,
que requer rede de agências, -
7:15 - 7:16e que todo mundo dizia:
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7:16 - 7:20"É impossível ser um grande banco
de serviços, sem ter rede de agências". -
7:20 - 7:23Era um desafio importante,
porque eu acreditava que era possível, -
7:23 - 7:27mas tinha que ter alguma coisa a mais,
eu sou movida a desafios, -
7:27 - 7:30eu acredito que ninguém
pode fazer sucesso, -
7:30 - 7:33ninguém pode ser bem-sucedido, se estiver
fazendo aquilo que todo mundo faz. -
7:34 - 7:36Se você estiver numa multidão,
-
7:36 - 7:39e numa fazenda as pessoas
dizem ser uma vaca cabeceira, -
7:39 - 7:41se todas as vacas
tiverem o mesmo tamanho, -
7:41 - 7:43se todas elas são iguais,
todas são iguais. -
7:43 - 7:46Se tiver uma cabeceira,
uma que saia de cima, -
7:46 - 7:47é aquela que você vai ver.
-
7:47 - 7:50Se você estiver fazendo o que todo
mundo faz, ninguém vai lhe notar. -
7:50 - 7:53Então você tem que fazer
uma coisa diferente. -
7:53 - 7:56Eu tinha a oportunidade, se fosse
pro Boston, de fazer uma coisa diferente. -
7:56 - 7:59E aí a minha filha
deu uma ajuda fundamental. -
7:59 - 8:01Ela me fez três perguntas
que decidiram por mim. -
8:01 - 8:04Ela tinha dez anos e me perguntou:
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8:06 - 8:07"Viaja menos?"
-
8:07 - 8:09Eu viajava muito no Banco Nacional.
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8:09 - 8:12O Banco Nacional ficava no Rio,
eu morava em São Paulo, -
8:13 - 8:17além de todas as viagens
pelo resto dos núcleos do país. -
8:18 - 8:20Eu falei: "Não, viaja menos,
não vou dizer que não viaja nunca, -
8:20 - 8:22mas obviamente viaja menos".
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8:22 - 8:24"Ganha menos?"
Eu disse: "Não". -
8:24 - 8:26Ela tinha dez anos.
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8:26 - 8:30Exatamente deste jeito
ela perguntou: "Ganha menos?" -
8:30 - 8:33Eu disse: "Não, não vou ficar rica,
mas, obviamente, ganha mais". -
8:33 - 8:36"Você gosta de ficar sempre fora de casa,
e não saber nada que acontece?" -
8:36 - 8:37Eu disse: "Claro que não!"
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8:37 - 8:39E, obviamente, ela tinha decidido.
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8:39 - 8:42Como eu vou dizer
pra minha filha de dez anos -
8:42 - 8:44que eu gosto de não saber
nada do que acontece? -
8:44 - 8:45Foi uma excelente decisão!
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8:45 - 8:50Um ano depois, o Banco Nacional quebrou
e eu estava no BankBoston; -
8:50 - 8:53com a oportunidade
de transformar o BankBoston -
8:53 - 8:55num dos maiores bancos de serviço do país.
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8:55 - 8:58E, de fato, o BankBoston se tornou,
ao longo de alguns anos, -
8:58 - 9:03um dos maiores bancos de serviços do país,
com uma equipe de pessoas fantásticas. -
9:03 - 9:07Pessoas que, de fato, trabalhamos juntas,
de fato desenvolvemos vários produtos, -
9:07 - 9:09indo nos clientes,
entendendo o que eles fazem, -
9:09 - 9:15transformando os produtos não com tanta
tecnologia, não com tanto dinheiro, -
9:15 - 9:19mas com muita criatividade,
com muito esforço, com muito empenho. -
9:19 - 9:23Cada dia a gente fazia uma coisa
diferente, uma inovação, alguma coisa, -
9:23 - 9:26que fazia com que os clientes
cada vez ficassem mais. -
9:26 - 9:31Diversas vezes o Bradesco, o Itaú
procuravam a gente e diziam assim: -
9:31 - 9:33"Eu tenho certeza que você
é maior que a gente". -
9:33 - 9:34"Mas é claro que não!"
-
9:34 - 9:38Com certeza seria melhor eles acharem
que eu sou pequenininha. -
9:38 - 9:39"Com certeza vocês são maiores!"
-
9:39 - 9:42Eles diziam: "Se a gente olhar
que vocês têm o ticket grande -
9:42 - 9:46e a gente tem o ticket pequeno,
com certeza você é maior." -
9:46 - 9:50Bom, com isso foi passando, e com isso
tanto eu quanto o pessoal da minha equipe -
9:50 - 9:52recebíamos convite de tudo que é banco.
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9:52 - 9:56HSBC, Santander, Real...
Os bancos iam fazendo convite. -
9:56 - 10:00A minha decisão foi de continuar
no BankBoston, era muito... -
10:00 - 10:01trabalhava muito bem,
-
10:01 - 10:04era muito agradável,
uma equipe fantástica. -
10:04 - 10:07Pessoas do banco, de modo geral,
que trabalhávamos juntos, -
10:07 - 10:10dava uma enorme satisfação
ver a pessoa da portaria dizer: -
10:10 - 10:12"Olha, o cliente tal falou isso".
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10:12 - 10:16O garçom do restaurante dizer: "Olha,
Sandra, aconteceu isso", não sei o quê. -
10:16 - 10:18Então, era um banco
em que trabalhávamos juntos. -
10:18 - 10:22Talvez não junto com todas as pessoas,
mas, pelo menos com a nossa equipe, -
10:22 - 10:24trabalhava bastante junto.
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10:24 - 10:27Virei vice-presidente do BankBoston,
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10:27 - 10:30quando o Banco Itaú comprou o BankBoston.
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10:31 - 10:34Pra mim, eu tinha certeza
que sairia do Banco Itaú -
10:34 - 10:38porque todos os estatutários,
são aqueles que assinam pelo banco, -
10:38 - 10:40invariavelmente, saem do banco.
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10:41 - 10:46Fui convidada a ficar e, caso eu ficasse,
o banco faria uma única área de produtos. -
10:46 - 10:50Se eu não ficasse, eles iriam deixar
as áreas todas quebradas. -
10:50 - 10:52Eles tinham várias áreas de produtos.
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10:53 - 10:56Em respeito a todos os meus funcionários
e a tudo que a gente tinha feito junto, -
10:56 - 10:58eu achei que eu tinha que ficar.
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10:58 - 11:00Por mais que eu já tivesse
a fazenda em Rio do Sul, -
11:00 - 11:03por mais que desde os 40 anos
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11:03 - 11:06a gente já tinha um plano
de vir pra cá, de fazer a fazenda, -
11:06 - 11:08todo fim de semana a gente já vinha pra cá
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11:08 - 11:12pra poder um dia realizar o plano de sair,
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11:12 - 11:15mais uma vez eu tinha que postergar
o plano da aposentadoria -
11:15 - 11:18e ficar no Banco Itaú.
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11:18 - 11:21Uma fantástica experiência,
um banco grande, -
11:21 - 11:23um banco com muitas coisas pra fazer,
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11:23 - 11:25um banco com muita tecnologia.
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11:25 - 11:29E trabalhamos até que em 2008,
fui diagnosticada com câncer, -
11:29 - 11:33mas continuei trabalhando,
mesmo com câncer, mesmo no hospital -
11:33 - 11:35ainda respondia e-mail, fazia tudo.
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11:35 - 11:38E superei, já faz dez anos,
e nunca tive nada. -
11:41 - 11:43Passou mais dois anos, resolvi sair.
-
11:43 - 11:46Aí já era hora de sair,
já tinha feito o que tinha que fazer. -
11:46 - 11:49Já tinha feito, inclusive,
a fusão com o Unibanco. -
11:49 - 11:52Fusão é juntar os dois bancos,
que é outra experiência fantástica. -
11:52 - 11:55Juntei os dois bancos,
já tinha tudo sido feito. -
11:55 - 11:58Aí era hora de aposentar,
realmente aposentei. -
11:58 - 12:01Já estava aqui, fiquei aqui
quase uns seis meses, -
12:01 - 12:06quando fui convidada
pra montar o banco Original. -
12:06 - 12:10Era um banco totalmente digital, do nada,
-
12:10 - 12:12que não tinha coisa nenhuma;
começar do zero. -
12:12 - 12:16Um desafio fantástico,
outra coisa que ninguém nunca fez, né? -
12:16 - 12:18Outra coisa que tinha como fazer.
-
12:18 - 12:19Aí voltei.
-
12:19 - 12:22Voltei, fiquei mais dois anos,
montei o banco. -
12:22 - 12:24Quando de fato o banco já estava montado,
-
12:24 - 12:26eu já tinha equipe, já tinha gente,
-
12:26 - 12:28aí vim pra cá e já estou aqui
há cinco anos. -
12:28 - 12:31E aí, a pergunta que vem é:
"Como é que esse negócio, -
12:31 - 12:35de office-girl se vira diretora
executiva de um grande banco, -
12:35 - 12:36ou se vira presidente de um banco?"
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12:36 - 12:40Eu fui presidente do banco Original.
E se vira presidente de um banco? -
12:40 - 12:44Olha, eu às vezes pensava assim:
"É trabalho duro, né?" -
12:44 - 12:49Varei incontáveis noites em cada plano,
e aqui, só uma brincadeirinha, né, -
12:49 - 12:53aqui no Brasil, bancários
vararam noites e finais de semana -
12:53 - 12:56pra abrir banco
com duas moedas, uma moeda. -
12:56 - 12:59E cada plano era uma invenção diferente.
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13:00 - 13:04A gente ficou abismado lá no Boston,
uma vez que recebemos um e-mail que dizia: -
13:04 - 13:06"Daqui a um ano, haverá o euro".
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13:06 - 13:08A gente olhava e dizia: "Um ano?!"
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13:08 - 13:09(Risos)
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13:09 - 13:12Um ano era pra preparar, que ela seria
uma única moeda, de todas as moedas. -
13:12 - 13:16A gente dizia: "Fizemos isso
em um fim de semana incontáveis vezes". -
13:16 - 13:18Mas a Europa levou um ano pra fazer...
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13:18 - 13:21Eles se planejaram, deu tudo certo,
mas a gente fez várias vezes isso -
13:21 - 13:22em um fim de semana.
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13:23 - 13:27Bom, tudo isso, tudo isso,
talvez eles fossem mais organizados... -
13:29 - 13:31Mas também lá, eles são
bancários mais velhos, -
13:31 - 13:36aqui os bancários têm que ser jovens,
isso a gente dizia bastante. -
13:36 - 13:40Dá pra viver em ritmo de plano bastante,
só que as pessoas morrem. -
13:40 - 13:43Elas morrem, a gente joga fora,
começa de novo. -
13:45 - 13:50Bom, aposentei, vim pra cá
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13:50 - 13:53e de office-girl virei diretora.
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13:53 - 13:55Foi com muito trabalho, muito empenho,
-
13:55 - 13:58foi trabalhando em conjunto,
trabalhando em equipe, foi planejando. -
13:58 - 14:02Mas eu acho que a coisa mais importante,
mais importante, é fazer diferente. -
14:02 - 14:05É não querer fazer igual,
é sair da zona de conforto, -
14:05 - 14:08é fazer aquilo que as outras pessoas
não estão fazendo. -
14:08 - 14:10É arriscado? Claro que é!
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14:10 - 14:12Você está fazendo aquilo
que ninguém está fazendo. -
14:12 - 14:15É ultraconfortável fazer aquilo
que as pessoas estão fazendo. -
14:15 - 14:17Se errar, errou com todo mundo.
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14:17 - 14:18Porém, se acertar,
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14:18 - 14:22você acertou com todo mundo,
não tem nenhum grande diferencial. -
14:22 - 14:23Pra mim deu certo.
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14:23 - 14:26E uma carreira bem-sucedida,
mudar por quê? -
14:26 - 14:28Mudar porque não dá
pra ser bancário há 60 anos. -
14:28 - 14:30De fato, é inviável.
-
14:30 - 14:34E mudando, por que mudar
pra um mundo que é 100% virtual, -
14:34 - 14:38num banco tudo é virtual,
pra um mundo 100% real? -
14:39 - 14:43Bom, já tinha esse plano
da fazenda há alguns anos, né? -
14:43 - 14:47A gente já vinha fazendo, e tem essa coisa
de 100% real, 100% virtual. -
14:48 - 14:51Dá muito equilíbrio, dá bastante
controle pras pessoas. -
14:51 - 14:54Eu tinha, às vezes, a impressão
de que você chega no banco, -
14:54 - 14:57tem uma crise, e as coisas vão acontecer.
-
14:57 - 15:00De um dia pro outro, você vai
conseguir um sistema novo, -
15:00 - 15:04você vai conseguir um processo diferente,
você vai conseguir alguma coisa. -
15:04 - 15:07Não adianta gritar com uma vaca,
leva nove meses pro bezerro nascer. -
15:07 - 15:11Não adianta discutir com o milho,
ele tem o tempo dele pra maturar, -
15:11 - 15:13pra você poder colher.
-
15:13 - 15:15Essas coisas dão equilíbrio,
pra você saber -
15:15 - 15:18que mesmo que você tenha a impressão
de que você vai gritar com alguém -
15:18 - 15:21e as coisas vão acontecer,
tudo tem seu tempo. -
15:21 - 15:24Você tem que respeitar
o tempo das pessoas. -
15:24 - 15:26Você tem que respeitar
o tempo dos animais. -
15:26 - 15:28Respeitar o tempo da natureza.
-
15:28 - 15:31Então, essas coisas me davam equilíbrio,
e ao longo de muitos anos -
15:31 - 15:36vivi essas duas coisas,
desde os 40 anos até os 60 anos -
15:36 - 15:39fui vivendo, assim, dos dois lados.
-
15:39 - 15:42E por que uma fazenda? Por que Rio do Sul?
-
15:42 - 15:45Meu segundo marido era daqui
-
15:45 - 15:47e não só a gente precisa
manter o homem no campo, -
15:47 - 15:51mas a gente também precisa trazer
as pessoas da cidade pro campo, -
15:51 - 15:53com todos os conhecimentos
que as pessoas têm. -
15:54 - 15:55Trabalho é trabalho.
-
15:55 - 15:58Qualquer trabalho depende
50% de inspiração, -
15:58 - 16:0350% de criatividade, disciplina,
trabalho árduo e determinação. -
16:03 - 16:07Qualquer trabalho é a mesma coisa:
requer foco, requer metas, -
16:07 - 16:08requer organização.
-
16:09 - 16:12Tem que ter planejamento,
tem que ter organização, -
16:12 - 16:13tem que fazer reunião.
-
16:13 - 16:16E não importa se as pessoas
são alfabetizadas ou não, -
16:16 - 16:18não importa se elas têm mestrado ou não.
-
16:18 - 16:19As pessoas entendem.
-
16:19 - 16:22Dá muito orgulho, você conversar
com uma pessoa -
16:22 - 16:24e a esposa de um caminhoneiro dizer assim:
-
16:24 - 16:27"Dona Sandra, conseguimos
ontem 41 carretas, -
16:27 - 16:28mas amanhã nós vamos fazer mais".
-
16:28 - 16:31Porque todo mundo sabia
o que aquilo significava, -
16:31 - 16:33todo mundo sabia o que a gente esperava,
-
16:33 - 16:34e o resultado daquilo.
-
16:34 - 16:37Então não importa se você está
no meio da Berrini, -
16:37 - 16:42ou se você está numa fazenda de gado,
na verdade, as coisas são as mesmas. -
16:42 - 16:43E agora?
-
16:43 - 16:46Agora a gente tem
uma fazenda de gado de leite, -
16:46 - 16:48estamos rumando pra gado de corte.
-
16:49 - 16:52Em inúmeras razões,
a gente prefere ficar com o corte. -
16:52 - 16:55Fizemos um grande processo
de fertirrigação, -
16:55 - 16:58não chega a ser orgânica,
-
16:58 - 17:02mas a gente reduz bastante o uso de adubo
-
17:02 - 17:04e consegue dar um uso adequado
-
17:04 - 17:09pra todo adubo e pra todo estrume
que as vacas geram. -
17:09 - 17:13E agora, estamos num projeto
junto com o pessoal de Pomerode -
17:13 - 17:15pra fazer um biodigestor,
esse ainda está começando. -
17:15 - 17:18E onde mais a gente vai? Não sei.
-
17:18 - 17:20Não dá também pra parar de trabalhar.
-
17:20 - 17:24Não dá pra trabalhar 40 anos
ou 60 anos, e esperar viver mais 60. -
17:24 - 17:25A minha mãe tem 100.
-
17:26 - 17:28(Risos)
-
17:28 - 17:30Bom... É verdade!
-
17:31 - 17:33Portanto, a gente tem
que, ao longo da vida, -
17:33 - 17:35ver se a gente está
fazendo uma coisa adequada, -
17:35 - 17:38se a gente está sendo feliz,
se gosta do que está fazendo, -
17:38 - 17:39e aí continuar.
-
17:39 - 17:41Se a vida mudou, se o cenário mudou,
-
17:41 - 17:42a gente tem que se planejar.
-
17:42 - 17:45Não dá pra ser macaco,
não dá pra pular de galho em galho, -
17:45 - 17:48mas também não dá pra ser
um burro e ficar estacado, -
17:48 - 17:50porque um dia decidiu
uma coisa, ficar naquilo. -
17:50 - 17:53A gente tem que sempre planejar
e ficar no equilíbrio. -
17:53 - 17:55A gente persistir e desistir.
-
17:56 - 17:59E encerrando, com a frase do livro
"A Insustentável Leveza do Ser" -
17:59 - 18:01de Milan Kundera:
-
18:01 - 18:05"A vida humana só acontece uma vez,
e a gente jamais vai ter a oportunidade -
18:05 - 18:08de saber se a gente tomou
uma boa ou uma má decisão, -
18:08 - 18:11porque em todas as situações,
nós só vamos poder decidir uma vez. -
18:11 - 18:16Nós nunca vamos ter uma segunda,
uma terceira, uma quarta decisão -
18:16 - 18:18pra poder decidir
se a decisão foi boa ou não". -
18:19 - 18:21Eu sempre acho que a gente
tem que fazer alguma coisa -
18:21 - 18:25que nossa alma diga que "Isso é bom",
aprender com ela e seguir em frente. -
18:26 - 18:30Então um dia me convidaram pra vir aqui,
foi uma grande oportunidade de aprender, -
18:30 - 18:32uma grande oportunidade
de dizer o que eu fiz na vida. -
18:32 - 18:34Então, muito obrigada.
-
18:34 - 18:37(Aplausos) (Vivas)
- Title:
- Mudar sempre e persistir incansavelmente | Sandra Boteguim | TEDxRiodoSul
- Description:
-
Que importância você dá ao trabalho?!
Esse tema pode gerar muitos questionamentos e opiniões, mas afinal o que importa é estar em um local onde você se identifica com a atividade que exerce.
E tem alguém que pode falar sobre a relação do trabalho e a qualidade de vida, pois descobriu que estar de bem consigo é parte desta frase: temos mesmo é que trabalhar muito!Sandra Boteguim traz para o palco um tema recorrente de forma encantadora!
Mestre em Economia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e pós-graduada em PDG - Programa de Desenvolvimento Gerencial, tem 45 anos de atuação no mercado financeiro, onde destaca-se: Citibank (Tesouraria e Operações), Banco Nacional (Nichos de mercado e Diretora de Produtos Pessoa Jurídica), Bank of America (Marketing e Vice-Presidente de Produtos), Banco Itaú (Diretora Executiva de Produtos Pessoa Jurídica) e Banco Original (Responsável pelo desenvolvimento do projeto do primeiro Banco Digital). Além dessa bagagem, é administradora da Agropecuária Urucurana: Fazenda Paulista, articulista e palestrante. Momentos de Decisão.
Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais, visite http://ted.com/tedx
- Video Language:
- Portuguese, Brazilian
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 18:40