Como a nossa personalidade modela a nossa política
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0:01 - 0:04Sou psicóloga política e social.
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0:04 - 0:07Estudo como as pessoas entendem o mundo
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0:07 - 0:10e o que isso significa
para a sociedade e para a democracia, -
0:10 - 0:13o que, afinal, é muito.
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0:13 - 0:16Algumas pessoas veem o mundo
como seguro e bom -
0:16 - 0:19e isso permite-lhes aceitar a incerteza
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0:19 - 0:21e tirar tempo para explorar e brincar.
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0:22 - 0:25Outras estão muito conscientes
das ameaças no seu ambiente, -
0:25 - 0:28por isso dão prioridade
à ordem e à previsibilidade -
0:28 - 0:31em vez de à abertura e à experimentação.
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0:32 - 0:34Na minha pesquisa académica,
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0:34 - 0:38estudei como estas duas abordagens
modelam como pensamos e sentimos -
0:38 - 0:41em qualquer assunto,
desde a arte à política. -
0:41 - 0:43Também abordei como as elites políticas
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0:43 - 0:47e os meios de comunicação partidários
usam estas mesmas diferenças -
0:47 - 0:49para semear o ódio e o medo
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0:49 - 0:54e como a economia dos "media"
explora estas mesmas diferenças. -
0:55 - 0:56Mas, após estudar isto,
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0:56 - 1:00fiquei com a ideia que não estamos
condenados a estar divididos, -
1:00 - 1:04mas que depende de nós
ver os dois conjuntos de caraterísticas -
1:04 - 1:07como necessários e importantes.
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1:08 - 1:13Vejamos por exemplo dois homens
que influenciaram muito a minha vida. -
1:14 - 1:16Primeiro, o meu falecido marido, Mike.
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1:17 - 1:20Ele era um artista que via
o mundo como seguro e bom. -
1:20 - 1:23Ele aceitava a ambiguidade
e a diversão na sua vida. -
1:23 - 1:25Conhecemo-nos na comédia de improviso,
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1:25 - 1:29em que ele ensinava improvisadores
a ouvirem, a estarem abertos -
1:29 - 1:32e a sentirem-se confortáveis
com o não saber o que se seguia. -
1:33 - 1:36Depois de nos casarmos
e termos o nosso filho, -
1:36 - 1:39diagnosticaram um tumor cerebral ao Mike.
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1:39 - 1:43Após meses de hospitalizações e cirurgias,
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1:43 - 1:45adotei o pensamento do Mike,
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1:45 - 1:48tentei praticar estar aberta,
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1:48 - 1:52não ter receio de não saber
o que se seguia. -
1:52 - 1:55Foi a tolerância à ambiguidade do Mike
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1:55 - 1:58que me ajudou a sobreviver
àqueles meses de incerteza -
1:58 - 2:03e me ajudou a criar uma nova
vida para mim após a morte dele. -
2:04 - 2:07Um ano e meio após a morte do Mike,
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2:07 - 2:10conheci o meu atual marido, o PJ.
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2:10 - 2:12O PJ é um promotor público,
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2:12 - 2:15vê o mundo como potencialmente bom,
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2:16 - 2:19desde que as ameaças sejam bem geridas.
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2:19 - 2:22Também é uma pessoa
que gosta de ordem e previsibilidade -
2:22 - 2:24na sua rotina diária,
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2:24 - 2:25nos alimentos que come,
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2:25 - 2:28na roupa que veste.
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2:28 - 2:30O PJ tem um humor muito penetrante,
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2:30 - 2:32mas também é moralmente muito sério,
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2:32 - 2:35com um forte sentimento
do dever e da intenção. -
2:35 - 2:39Valoriza a tradição,
a lealdade e a família. -
2:40 - 2:42Por isso é que, com 28 anos,
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2:42 - 2:45não hesitou em casar com uma viúva,
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2:45 - 2:47adotar o filho dela
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2:47 - 2:49e criá-lo como se fosse dele.
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2:50 - 2:53Foi a necessidade de certeza
e conclusão do PJ -
2:53 - 2:56que trouxe estabilidade à nossa vida.
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2:56 - 2:59Partilhei as histórias do Mike e do PJ
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2:59 - 3:01não só porque são pessoais,
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3:01 - 3:03mas também porque
demonstram duas coisas -
3:03 - 3:05que encontrei na minha pesquisa.
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3:06 - 3:11A primeira, que os traços psicológicos
modelam a nossa presença no mundo -
3:11 - 3:13e a segunda,
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3:13 - 3:17que estas duas abordagens
tornam possível a nossa vida. -
3:17 - 3:23Infelizmente, os incentivos políticos
e económicos dos meios de comunicação -
3:23 - 3:26procuram explorar essas diferenças
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3:26 - 3:27para nos deixar revoltados,
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3:27 - 3:29para chamar a nossa atenção,
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3:29 - 3:31para ter visualizações
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3:31 - 3:33e para nos virar uns contra os outros.
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3:33 - 3:35E resulta.
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3:35 - 3:39Resulta, em parte, porque
este mesmo conjunto de caraterísticas -
3:39 - 3:42está ligado a crenças essenciais,
políticas e culturais. -
3:43 - 3:46Durante anos, os psicólogos
políticos estudaram -
3:46 - 3:49como os nossos traços psicológicos
modelam as nossas crenças políticas. -
3:49 - 3:51Realizámos experiências para entender
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3:51 - 3:58como a nossa psicologia e política modelam
a nossa resposta a estímulos apolíticos. -
3:58 - 3:59E esta pesquisa mostrou
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4:00 - 4:02que as pessoas que se preocupam
menos com ameaças, -
4:02 - 4:05que toleram a ambiguidade,
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4:05 - 4:08costumam ser mais liberais
cultural e socialmente -
4:08 - 4:12em assuntos como imigração,
crime ou sexualidade. -
4:12 - 4:14E como são tolerantes à ambiguidade,
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4:14 - 4:17também costumam aceitar os matizes
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4:17 - 4:20e costumam desfrutar do ato de pensar,
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4:21 - 4:23o que ajuda a explicar
porque é que há -
4:23 - 4:27preferências estéticas diferentes
à direita e à esquerda, -
4:27 - 4:29com os liberais,
mais que os conservadores, -
4:29 - 4:33a apreciar coisas como a arte abstrata
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4:33 - 4:36ou mesmo histórias sem um final definido.
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4:36 - 4:37Na minha investigação,
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4:37 - 4:40também descobri
que estas diferenças ajudam a explicar -
4:40 - 4:44porque é que, ironicamente,
a sátira política pode ser mais apreciada -
4:44 - 4:47e entendida por liberais
do que por conservadores. -
4:48 - 4:49Por outro lado,
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4:49 - 4:52as pessoas que procuram detetar ameaças,
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4:52 - 4:54que preferem a certeza e uma conclusão,
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4:54 - 4:59costumam ser os conservadores
políticos, culturais e sociais. -
4:59 - 5:01Porque, como estão em alerta,
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5:01 - 5:04também tomam decisões
depressa e eficazmente, -
5:04 - 5:07orientados pela intuição e pela emoção.
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5:07 - 5:09Descobrimos que estes traços explicam
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5:09 - 5:13porque é que os conservadores gostam
de programas de comentários políticos -
5:13 - 5:17que, clara e eficazmente,
identificam ameaças e inimigos. -
5:18 - 5:20Porém, o que é essencial,
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5:20 - 5:23é que estas propensões
não são absolutas, -
5:23 - 5:25não são fixas.
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5:25 - 5:27Há liberais que procuram ameaças,
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5:27 - 5:31tal como há conservadores
que são tolerantes à ambiguidade. -
5:31 - 5:34Na verdade, as crenças políticas do PJ
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5:34 - 5:37não são assim tão diferentes
das que o Mike tinha. -
5:37 - 5:43A ligação entre a psicologia e a política
depende do contexto, -
5:43 - 5:46com quem estamos
e o que se passa à nossa volta. -
5:46 - 5:48O problema é que, neste momento,
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5:48 - 5:50o nosso contexto dominante,
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5:50 - 5:52o nosso contexto político e dos "media"
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5:52 - 5:57precisa que estas diferenças
sejam absolutas, -
5:57 - 5:59sejam reforçadas
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5:59 - 6:01e até mesmo sejam usadas como uma arma.
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6:02 - 6:05Por motivos relacionados
com o poder e com o lucro, -
6:05 - 6:08há quem, na política e nos "media",
queira que acreditemos -
6:08 - 6:11que aqueles que veem o mundo
de uma forma diferente da nossa -
6:11 - 6:13— os Mikes ou os PJs —
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6:13 - 6:15são perigosos.
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6:15 - 6:20E as redes sociais usam
algoritmos e microabordagens -
6:20 - 6:23para transmitirem mensagens divisionistas
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6:23 - 6:26na nossa preferida estética de mensagens .
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6:26 - 6:30Mensagens relacionadas
com a política, a cultura e a etnia. -
6:30 - 6:35Vemos os efeitos devastadores
destas mensagens, diariamente. -
6:35 - 6:38Americanos que estão revoltados
e receosos do outro lado. -
6:39 - 6:42As acusações do outro lado
que estão a destruir a América. -
6:43 - 6:45Mas vamos parar e pensar
por um instante. -
6:45 - 6:50O que aconteceria se estas diferenças
não se tivessem tornado numa arma? -
6:51 - 6:54São as tendências liberais
para a abertura e a flexibilidade -
6:54 - 6:57que nos permitem aceitar a incerteza
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6:58 - 7:03e nos permitem explorar novos caminhos
para a inovação, para a criatividade -
7:03 - 7:05e para a descoberta cientifica.
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7:06 - 7:10Pensem em viagens espaciais
ou curas para doenças -
7:10 - 7:15ou arte que imagina ou dá uma nova
imagem a um mundo melhor. -
7:15 - 7:18E as tendências conservadoras
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7:18 - 7:22para a vigilância,
a segurança e a tradição. -
7:23 - 7:25Estas são as coisas que nos motivam
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7:25 - 7:27a fazer o que tem de ser feito
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7:27 - 7:29para a nossa própria
proteção e estabilidade. -
7:30 - 7:33Pensem na segurança
que as forças armadas nos dão -
7:33 - 7:36ou a segurança do nosso sistema bancário.
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7:36 - 7:37Ou pensem na estabilidade
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7:37 - 7:41que nos é dada por instituições
democráticas como o serviço de júri -
7:41 - 7:45ou tradições culturais como o fogo
de artifício no 4 de julho. -
7:46 - 7:51E se a verdadeira ameaça
feita à sociedade e à democracia -
7:51 - 7:54não for causada pela outra parte?
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7:54 - 7:59E se o verdadeiro perigo for causado
pelas elites políticas e mediáticas -
7:59 - 8:01que querem levar-nos a pensar
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8:01 - 8:04que estaríamos melhor
sem o outro lado -
8:04 - 8:06e que usam estas divisões
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8:06 - 8:10para o seu benefício pessoal,
financeiro e político? -
8:11 - 8:15O Mike e o PJ lidavam com o mundo
de forma muito diferente, -
8:15 - 8:19mas estas abordagens diferentes continuam
a enriquecer a minha vida diariamente. -
8:20 - 8:23Em vez do nosso contexto
político e mediático -
8:24 - 8:27determinar que o outro lado é o inimigo
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8:27 - 8:30e levar-nos a acreditar
que isso é verdade, -
8:30 - 8:34e se escolhermos criar o contexto?
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8:34 - 8:37Pessoas verdadeiras a interagir
com outras pessoas verdadeiras, -
8:37 - 8:41a reconhecerem estas duas
abordagens pelo que elas são: -
8:41 - 8:46dons naturais necessários que nos ajudam
a todos a sobreviver e a prosperar juntos. -
8:48 - 8:50Obrigada.
- Title:
- Como a nossa personalidade modela a nossa política
- Speaker:
- Dannagal G. Young
- Description:
-
A psicóloga social Dannagal Young explica a ligação entre a nossa psicologia e a política, mostrando como os tipos de personalidade se dividem sobretudo entre pessoas que dão prioridade à abertura e à flexibilidade (liberais) e aqueles que preferem a ordem e a certeza (conservadores). Saiba por que é que os dois tipos de caraterísticas são essenciais para qualquer sociedade e como as nossas diferenças estão a ser perigosamente exploradas para nos dividir. E se as coisas não fossem assim?
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 09:04
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