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O que a natação de fundo me ensinou sobre resistência

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    Shah Rukh Khan: Coragem,
    determinação e um objetivo claro.
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    Estas são as qualidades comuns
    aos maiores vencedores.
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    São aqueles de coração valente
    para quem falhar não é uma opção.
  • 0:11 - 0:13
    O que a nós nos parece
    um mar inconquistável,
  • 0:13 - 0:16
    é um palco irresistível
    para a nossa próxima convidada
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    que nasceu para o conquistar.
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    Mergulhemos na história da nossa
    destemida oradora,
  • 0:21 - 0:22
    Bhakti Sharma,
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    que está a fazer ondas no mundo
    a nadar longas distâncias.
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    Bhakti Sharma.
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    (Aplausos)
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    Bhakti Sharma: Imaginem,
    uma tarde de verão escaldante
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    no calor abrasador de Rajasthan,
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    uma criança de dois anos e meio
    numa motocicleta atrás da mãe
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    sem saber para onde vão.
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    Vinte minutos depois,
  • 0:53 - 0:55
    aquela criança de dois anos e meio
  • 0:55 - 0:58
    encontra-se totalmente debaixo de água.
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    Antes de eu dar por isso,
  • 1:00 - 1:02
    estava a espernear, a chapinhar, a gritar,
  • 1:02 - 1:04
    a engolir água,
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    agarrada à minha mãe para salvar a vida.
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    Foi assim que aprendi a nadar.
  • 1:08 - 1:11
    Comecei a nadar na piscina
    quando tinha dois anos e meio,
  • 1:11 - 1:14
    e a nadar em mar aberto
    quando tinha 14 anos.
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    Dei mais de 25 anos da minha vida
    a este desporto
  • 1:19 - 1:23
    durante os quais nadei
    nos cinco oceanos do mundo,
  • 1:24 - 1:25
    atravessei o Canal da Mancha
  • 1:25 - 1:29
    — que também é conhecido
    como o Evereste da natação —
  • 1:29 - 1:33
    e bati um recorde mundial
    no oceano gelado da Antártida.
  • 1:33 - 1:36
    (Aplausos)
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    Quando se dedica tanto tempo a um desporto
  • 1:39 - 1:41
    ele deixa de ser só isso
  • 1:41 - 1:43
    e passa a ser um espelho.
  • 1:43 - 1:45
    Isso mostra realmente quem somos.
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    O nosso valor enquanto atleta
    não é testado apenas no dia da corrida
  • 1:50 - 1:52
    mas todos os dias,
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    quando o desporto exige acordarmos
    às quatro e meia da manhã,
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    nadar durante 2 horas
  • 1:58 - 2:00
    ir para a escola, voltar,
    nadar durante 3 horas,
  • 2:01 - 2:03
    ir para casa, comer e dormir.
  • 2:03 - 2:06
    Quando conquistamos uma medalha
    ou batemos um recorde mundial,
  • 2:06 - 2:08
    esse espelho mostra a felicidade
  • 2:08 - 2:10
    que nós e os nossos
    entes queridos sentimos
  • 2:10 - 2:14
    mas também reflete
    as lágrimas que derramamos
  • 2:14 - 2:16
    sozinhos, na água.
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    Nadar em mar aberto
    é um desporto muito solitário.
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    Eu passei horas a olhar
    para o oceano infinito,
  • 2:24 - 2:26
    aparentemente sem fundo,
    por baixo de mim,
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    sem ninguém para me fazer companhia,
    a não ser os meus pensamentos.
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    Assim, não fui testada somente
    enquanto nadadora,
  • 2:33 - 2:37
    mas também enquanto pessoa
    pensante, sensível e imaginativa.
  • 2:38 - 2:40
    O meu primeiro teste
    como nadadora de maratona,
  • 2:41 - 2:45
    foi quando decidir nadar 12 horas
    sem parar numa piscina,
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    ou atravessar o Canal da Mancha
    em 13 horas e 55 minutos.
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    Quando estamos a nadar,
    não falamos,
  • 2:52 - 2:54
    não ouvimos muito bem,
  • 2:54 - 2:57
    e temos a visão limitada
    ao que está à nossa frente
  • 2:57 - 2:59
    ou por baixo de nós.
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    Este isolamento foi o maior presente
    que o desporto me proporcionou.
  • 3:03 - 3:05
    Através da natação de longa distância,
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    acabei por me conhecer de uma forma
    que jamais imaginara.
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    Lembro-me que, aos 14 anos,
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    quando fui nadar no oceano
    pela primeira vez,
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    e durante esse mergulho
  • 3:17 - 3:20
    as ondas atiravam-me ao ar
    e afundavam-me,
  • 3:20 - 3:24
    eu vi em mim a criança
    que adora essas aventuras.
  • 3:24 - 3:26
    Quando atravessei o Canal da Mancha,
  • 3:26 - 3:29
    depois de já ter nadado durante 10 horas,
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    quando fiquei presa num local
    durante uma hora e meia
  • 3:32 - 3:33
    por causa das correntes,
  • 3:33 - 3:37
    vi em mim a atleta forte e dedicada
  • 3:37 - 3:40
    que não queria desiludir os pais e o país.
  • 3:40 - 3:43
    Numa maratona na Suíça,
  • 3:43 - 3:46
    quando ganhei a primeira medalha
    de ouro para a Índia...
  • 3:46 - 3:49
    (Aplausos)
  • 3:51 - 3:53
    testemunhei em mim
    uma indiana orgulhosa.
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    Quando atravessei novamente
    o Canal da Mancha,
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    numa corrida de estafetas
    com a minha mãe,
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    sem saber que estávamos
    a fazer história,
  • 4:01 - 4:03
    vi em mim a filha protetora que sou,
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    que apenas queria ver a minha mãe
    realizar os seus sonhos.
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    E há quatro anos,
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    quando mergulhei no Oceano Antártico,
  • 4:11 - 4:14
    usando apenas um fato de natação,
    uma touca e óculos de natação,
  • 4:14 - 4:17
    com um espírito inabalável,
  • 4:17 - 4:19
    vi em mim uma lutadora.
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    Quando mergulhei na água
    com um grau Celsius,
  • 4:23 - 4:27
    percebi que tinha preparado o corpo
    e o espírito para o frio
  • 4:27 - 4:31
    mas não estava preparada
    para a densidade da água.
  • 4:32 - 4:35
    Cada braçada era como nadar em óleo.
  • 4:35 - 4:36
    Nos primeiros cinco minutos,
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    tive o pensamento paralisante de desistir.
  • 4:40 - 4:43
    Não seria bom esquecer tudo aquilo
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    meter-me no barco,
  • 4:44 - 4:46
    meter-me por baixo do chuveiro quente
  • 4:46 - 4:49
    ou enrolar-me num cobertor quente?
  • 4:49 - 4:50
    Mas com esse pensamento,
  • 4:50 - 4:55
    também ouvi uma voz mais forte,
    mais voluntariosa, dentro de mim:
  • 4:55 - 4:58
    "Sabes que és capaz
    de dar mais uma braçada".
  • 4:58 - 5:00
    Então levantei o braço
    e dei uma braçada.
  • 5:01 - 5:02
    "Só mais uma."
  • 5:02 - 5:05
    Então, dei a segunda
    e a terceira braçadas.
  • 5:05 - 5:07
    Na quarta braçada,
  • 5:07 - 5:10
    vi um pinguim a nadar
    por baixo do meu estômago.
  • 5:10 - 5:14
    Ele colocou-se à minha esquerda
    e começou a nadar comigo.
  • 5:14 - 5:16
    "Estás a ver? Um pinguim
    está a animar-te",
  • 5:16 - 5:18
    disse aquela voz dentro de mim.
  • 5:18 - 5:20
    (Aplausos)
  • 5:20 - 5:23
    Eu olhei para o meu pessoal no barco.
  • 5:23 - 5:27
    Eles tinham o mesmo sorriso no rosto
    que eu tinha no meu,
  • 5:27 - 5:29
    o mesmo sorriso que todos nós temos
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    quando estamos metidos
    numa situação difícil
  • 5:32 - 5:34
    e vemos um raio de esperança
  • 5:34 - 5:36
    que recebemos como um sinal do destino
  • 5:36 - 5:38
    e continuamos a seguir em frente,
  • 5:38 - 5:40
    tal como eu fiz.
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    Uns 41 minutos depois,
  • 5:42 - 5:44
    bati o recorde mundial
    de natação a longa distância
  • 5:44 - 5:46
    no Oceano Antártico.
  • 5:46 - 5:49
    (Aplausos)
  • 5:49 - 5:52
    Imaginem, nunca neva em Rajasthan.
  • 5:52 - 5:54
    (Risos)
  • 5:54 - 5:57
    A voz, que me tem acompanhado
    durante todos os momentos difíceis
  • 5:57 - 5:59
    durante os meus mergulhos,
  • 5:59 - 6:00
    nunca teria aparecido,
  • 6:00 - 6:03
    se eu não tivesse passado
    tanto tempo sozinha,
  • 6:04 - 6:06
    se eu não tivesse prestado atenção
    a cada pensamento
  • 6:06 - 6:08
    que passou pela minha cabeça.
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    Quando nos encontramos
    sozinhos no oceano,
  • 6:11 - 6:13
    com os nossos pensamentos
  • 6:13 - 6:16
    os perigos que enfrentamos
    não são apenas exteriores,
  • 6:16 - 6:18
    como baleias, tubarões, águas-vivas
  • 6:18 - 6:21
    ou mesmo pessoas desmotivadoras.
  • 6:21 - 6:24
    Os demónios mais perigosos
    que enfrentamos
  • 6:24 - 6:27
    são o medo e os pensamentos negativos
    dentro de nós, que nos dizem:
  • 6:27 - 6:30
    "Não és suficientemente bom.
  • 6:30 - 6:31
    "Nunca chegarás à outra margem.
  • 6:31 - 6:33
    "Não treinaste o suficiente.
  • 6:33 - 6:36
    "E se falhares? O que é
    que as pessoas vão pensar?
  • 6:36 - 6:39
    "De certeza que as pessoas
    estão a pensar que és muito lenta."
  • 6:39 - 6:42
    Todos nós temos os nossos demónios
    interiores, não é?
  • 6:42 - 6:45
    No dia a dia, podemos
    esconder-nos deles
  • 6:45 - 6:48
    no nosso trabalho
    ou em muitas outras distrações.
  • 6:49 - 6:51
    Mas como eu disse,
  • 6:51 - 6:54
    no meio do oceano não há
    nenhum sítio para nos escondermos.
  • 6:54 - 6:57
    Tenho de encarar
    os meus demónios interiores,
  • 6:57 - 7:00
    tal como tenho de provar o sal do mar,
  • 7:00 - 7:02
    sentir a fricção na minha pele,
  • 7:02 - 7:05
    e aperceber-me das baleias
    que nadam ao meu lado.
  • 7:05 - 7:08
    Detesto isso e adoro isso.
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    Detesto isso porque este desporto
    mostra-me este meu lado
  • 7:13 - 7:16
    que eu não quero acreditar que existe.
  • 7:16 - 7:19
    O meu lado que é humano e não é perfeito.
  • 7:19 - 7:21
    Como aquela parte de mim
  • 7:21 - 7:24
    que não consegue sair da cama
    de manhã, para ir treinar,
  • 7:24 - 7:28
    o meu lado que fica
    tão cansado e tão esgotado,
  • 7:28 - 7:30
    que só quer desistir de nadar.
  • 7:30 - 7:32
    Mas também adoro isso,
  • 7:32 - 7:36
    porque este desporto deu-me
    momentos que posso ver em retrospetiva
  • 7:36 - 7:38
    quando me sinto desmotivada
  • 7:38 - 7:40
    e que me põem de joelhos,
  • 7:40 - 7:43
    porque sinto-me muito agradecida.
  • 7:43 - 7:48
    Muitos de vocês não terão passado
    horas nadando sem parar.
  • 7:48 - 7:52
    mas com quem passam
    a maior parte do tempo?
  • 7:53 - 7:56
    Vocês podem partilhar esses momentos
    exteriores com outras pessoas.
  • 7:56 - 8:00
    Mas há uma companhia permanente
    que todos temos:
  • 8:00 - 8:02
    nós mesmos.
  • 8:02 - 8:06
    Porém, muitos de nós nunca chega
    a conhecer quem realmente somos.
  • 8:07 - 8:11
    Eu sou uma filha, uma indiana,
    uma nadadora, uma estudante.
  • 8:11 - 8:13
    Mas sou muito mais do que isso.
  • 8:13 - 8:16
    Se vocês não investirem em vocês mesmos,
  • 8:16 - 8:20
    não criarem um caminho que vos aproxime
    mais de vocês próprios,
  • 8:20 - 8:22
    nenhuma quantidade de "êxito" na vida
  • 8:22 - 8:25
    pode dar-vos satisfação
    ou alegria duradouras.
  • 8:25 - 8:27
    Ainda hoje,
  • 8:27 - 8:30
    quando não consigo encontrar motivação
    ou alegria naquilo que faço,
  • 8:30 - 8:32
    pergunto a mim mesma:
  • 8:32 - 8:35
    "Isto é o melhor que posso fazer?"
  • 8:35 - 8:37
    E o significado do meu "melhor" muda.
  • 8:37 - 8:40
    Em certos dias, significa não desistir,
  • 8:40 - 8:44
    continuar a nadar na água gelada
    e bater um recorde mundial.
  • 8:44 - 8:45
    Mas em muitos outros dias,
  • 8:45 - 8:48
    significa superar
    os meus pensamentos deprimidos,
  • 8:48 - 8:50
    sair de casa,
  • 8:50 - 8:52
    e conseguir fazer as tarefas domésticas.
  • 8:52 - 8:55
    O que não muda é essa voz dentro de mim,
  • 8:55 - 8:57
    essa bússola interior
  • 8:57 - 9:00
    que me guia para um melhor eu
    todos os dias.
  • 9:00 - 9:02
    E eu acredito
  • 9:02 - 9:08
    que uma vida de verdadeiro sucesso
    é a que se passa na procura
  • 9:08 - 9:11
    de nos tornarmos
    na nossa melhor versão possivel
  • 9:11 - 9:13
    quando dermos o último suspiro.
  • 9:13 - 9:14
    Obrigada.
  • 9:15 - 9:18
    (Aplausos)
  • 9:22 - 9:25
    SRK: Penso que o único desporto
    que não posso fazer é a natação.
  • 9:25 - 9:27
    Eu nado como um prego.
  • 9:27 - 9:29
    Por isso, estar ao lado
    da melhor nadadora do mundo
  • 9:29 - 9:32
    faz com que me sinta a nadar
  • 9:32 - 9:33
    — desculpa o meu trocadilho.
  • 9:34 - 9:35
    (Risos)
  • 9:35 - 9:37
    BS: Sem jogo de palavras, é claro.
  • 9:37 - 9:39
    SRK: Qual é o teu próximo objetivo
    como nadadora?
  • 9:39 - 9:41
    BS: Eu tenho imenso medo da competição,
  • 9:41 - 9:44
    por isso que objetivo melhor
    do que visar os Jogos Olímpicos?
  • 9:44 - 9:47
    Porque a natação de fundo agora
    já é um desporto olímpico.
  • 9:47 - 9:49
    (Aplausos)
  • 9:49 - 9:52
    Só dizer isso em voz alta
    me dá calafrios,
  • 9:52 - 9:54
    porque é um objetivo muito arrojado
  • 9:54 - 9:56
    e eu não quero aceitar
    que estou a encarar esse objetivo
  • 9:56 - 9:59
    mas é a adrenalina, faz parte disso.
  • 9:59 - 10:03
    Na minha ideia, eu chegar
    aos Olímpicos ou não,
  • 10:03 - 10:04
    não é importante,
  • 10:04 - 10:06
    mas no processo de treino para isso,
  • 10:06 - 10:08
    eu torno-me numa nadadora melhor
    e numa pessoa melhor.
  • 10:09 - 10:11
    SRK: Inshallah, vais conseguir lá chegar.
  • 10:11 - 10:12
    E quero dizer-te
  • 10:12 - 10:15
    que muitas pessoas que estão a assistir
    a esta palestra lá em casa
  • 10:15 - 10:18
    estão com pensamentos
    possitivos para ti,
  • 10:18 - 10:20
    por isso, quando fores para os Olímpicos
  • 10:20 - 10:24
    imagina todos nós a usar roupa de pinguim,
    a nadar contigo, e a dizer:
  • 10:24 - 10:26
    "Força, força, Bhakti, força, força".
  • 10:26 - 10:28
    BS: Podes ser o meu pinguim pessoal?
  • 10:28 - 10:29
    SKR: Já sou o teu pinguim.
  • 10:30 - 10:32
    Teria sido mais giro se dissesses
    um tubarão
  • 10:32 - 10:34
    mas um pinguim...
  • 10:34 - 10:37
    BS: As orcas são o meu espirito animal,
    podes ser a minha orca.
  • 10:37 - 10:38
    (Aplausos)
  • 10:38 - 10:39
    SRK: Senhoras e senhores, Bhakt!
  • 10:40 - 10:41
    BS: Obrigada.
  • 10:41 - 10:43
    (Aplausos)
Title:
O que a natação de fundo me ensinou sobre resistência
Speaker:
Bhakti Sharma
Description:

Mergulhem profundamente com a nadadora de fundo Bhakti Sharma, enquanto ela conta o que aprendeu sobre resistência durante o seu percurso pessoal de um calor abrasador em Rajasthan, na Índia, até às águas geladas da Antártida onde bateu um recorde e a sua corajosa travessia do Canal da Mancha. "No meio do oceano, não há nenhum lugar para nos escondermos", diz Sharma

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
10:56

Portuguese subtitles

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