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NÃO SE APAVORE — Hans Rosling mostrando os fatos sobre a população

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    Vivemos em um mundo em constante mudança.
  • 0:11 - 0:15
    Migrações enormes de pessoas
    para novas mega-cidades
  • 0:15 - 0:18
    enchendo arranha-céus
  • 0:18 - 0:21
    e vastas favelas.
  • 0:21 - 0:26
    Apetites vorazes
    por combustível e alimentos,
  • 0:26 - 0:28
    mudança climática imprevisível
  • 0:29 - 0:35
    e tudo isso em um mundo
    onde a população ainda está crescendo.
  • 0:36 - 0:38
    Devemos nos preocupar?
  • 0:38 - 0:42
    Devemos ter medo?
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    Como entender tudo isso?
  • 0:53 - 0:59
    7 bilhões de pessoas
    vivem neste planeta... não é lindo?
  • 0:59 - 1:04
    Mas quando algumas pessoas pensam sobre
    o mundo e seu futuro, entram em pânico!
  • 1:04 - 1:06
    Outros preferem
    não pensar sobre tudo isso.
  • 1:06 - 1:10
    Mas hoje eu vou mostrar-lhe
    como as coisas realmente são.
  • 1:10 - 1:13
    Meu nome é Hans Rosling,
    eu sou um estatístico que ....
  • 1:13 - 1:15
    NÃO, NÃO, NÃO, NÃO ... não desligue!
  • 1:15 - 1:20
    Porque eu vou lhe mostrar
    o mundo de uma maneira diferente.
  • 1:20 - 1:23
    Eu vou mostrar como a população mundial
    está mudando
  • 1:23 - 1:28
    E o que os dados atuais nos dizem
    sobre como o futuro do mundo será.
  • 1:28 - 1:32
    Nós inegavelmente
    enfrentamos enormes desafios
  • 1:33 - 1:37
    mas a boa notícia é que o futuro
    pode não ser tão sombrio
  • 1:37 - 1:42
    e que a humanidade já está fazendo melhor
    do que muitos de vocês pensam!
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    Não se apavore!
  • 1:46 - 1:47
    A Verdade Sobre a População
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    com o professor Hans Rosling
  • 1:51 - 1:53
    Bebês...
  • 1:53 - 1:55
    cada um, uma bênção.
  • 1:55 - 1:56
    Mas muitas pessoas pensam
  • 1:56 - 2:00
    que o crescimento da população
    está descontrolado.
  • 2:00 - 2:02
    Alguns chegam a falar
    de uma explosão populacional!
  • 2:03 - 2:06
    Eles estão certos?
  • 2:08 - 2:12
    Então, como está a população hoje?
    E como chegamos aqui?
  • 2:12 - 2:16
    Vou irei contar uma história
    sobre todo mundo que já viveu ...
  • 2:16 - 2:20
    Bem, pelo menos
    durante os últimos 1000 anos
  • 2:20 - 2:22
    Aqui vamos nós!
  • 2:22 - 2:25
    Eu lhe dou 2 eixos.
  • 2:25 - 2:33
    Este é o tempo em anos e
    aqui é a população mundial em bilhões.
  • 2:33 - 2:38
    No ano 10.000 aC, quando surgiram
    os primeiros agricultores,
  • 2:38 - 2:41
    os arqueólogos estimam
  • 2:41 - 2:45
    que a população mundial
    era de apenas 10 milhões.
  • 2:45 - 2:49
    Imaginem: 10 milhões!
    Isso é como a Suécia é hoje!
  • 2:49 - 2:53
    Um mundo apenas de suecos!
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    Com o passar dos anos,
    mais agricultores, alimentos e pessoa ....
  • 2:58 - 3:01
    Grandes impérios começaram a surgir.
  • 3:01 - 3:06
    Egito, China, Índia ...
    e, finalmente, a Europa!
  • 3:06 - 3:10
    E a população continuou a crescer,
    mas muito lentamente.
  • 3:10 - 3:14
    E eu paro aqui, no ano de 1800.
  • 3:14 - 3:20
    Porque foi em 1800 que a população mundial
    alcançou 1 bilhão.
  • 3:20 - 3:26
    Imagine ... Todo esse tempo,
    o crescimento da população
  • 3:26 - 3:29
    era de menos de um porcento,
    por mil anos.
  • 3:29 - 3:33
    Mas em 1800, com a revolução industrial,
    tudo mudou
  • 3:33 - 3:36
    e a população
    começou a crescer mais rápido.
  • 3:36 - 3:39
    Em pouco mais de 100 anos,
    alcançou 2 bilhões.
  • 3:39 - 3:43
    E então, quando eu estava na escola,
    era 3 bilhões.
  • 3:43 - 3:47
    E muitos disseram: "O planeta não
    suporta mais pessoas ".
  • 3:47 - 3:50
    Até os especialistas
    disseram isso.
  • 3:50 - 3:52
    Mas o que aconteceu foi o seguinte ...
  • 3:52 - 3:59
    Nos tornamos 4 bilhões... 5 bilhões...
    6 bilhões... 7 bilhões
  • 3:59 - 4:05
    Imagine ... Mais da metade da população
    surgiu durante a minha vida.
  • 4:05 - 4:09
    E o número continua a aumentar.
  • 4:10 - 4:13
    A maior parte do crescimento,
    nos últimos anos,
  • 4:13 - 4:16
    tem sido nos países asiáticos.
  • 4:16 - 4:21
    Como em Bangladesh, onde a
    população triplicou durante a minha vida.
  • 4:21 - 4:28
    De 50 milhões para mais de 150 milhões.
  • 4:28 - 4:33
    É agora um dos países
    mais densamente povoadas do mundo.
  • 4:33 - 4:40
    Cerca de 15 milhões já vivem
    na super lotada capital, Dhaka.
  • 4:40 - 4:46
    As pessoas aqui, na cidade ou no campo,
    estão intensamente preocupadas
  • 4:46 - 4:49
    com o tamanho das famílias.
  • 4:49 - 4:52
    Mas um novo Bangladesh está surgindo ...
  • 4:52 - 4:59
    Como a família Khan. Taslima,
    as filhas Tanjina e a pequena Sadia.
  • 4:59 - 5:04
    e o pai Hannan.
  • 5:04 - 5:07
    Mulheres levam eras para se aprontarem,
    os homens não demoram tanto.
  • 5:08 - 5:13
    Se você vai limpar com as mãos,
    por que colocar?
  • 5:14 - 5:18
    Tanto Taslima e Hannan
    vêm de famílias grandes.
  • 5:18 - 5:22
    Mas eles decidiram ter apenas dois filhos.
  • 5:22 - 5:25
    Em Bangladesh há um slogan
    que você ouve em todos os lugares
  • 5:26 - 5:29
    "Não mais do que dois filhos - um é ainda melhor!"
  • 5:34 - 5:37
    É uma sorte eu ter apenas dois filhos
  • 5:37 - 5:40
    Se eu tivesse mais,
    não teria como sustentar
  • 5:40 - 5:42
    Com dois, posso comprar o que eles querem
  • 5:47 - 5:50
    Meus bolsos estão vazios agora!
  • 5:51 - 5:53
    Taslima e Hannan são parte
    de uma mudança cultural
  • 5:53 - 5:56
    contra as famílias grandes.
  • 5:56 - 6:00
    E para Taslima,
    tornou-se também um trabalho.
  • 6:00 - 6:04
    Ela trabalha para o
    Serviço de Planejamento Familiar
  • 6:04 - 6:07
    que emprega mulheres como ela
    em cada aldeia.
  • 6:07 - 6:14
    Ela vai de porta em porta, ajudando
    os outros a ter famílias menores.
  • 6:15 - 6:17
    Quando foi sua última menstruação?
  • 6:17 - 6:19
    Foi no dia 22
  • 6:19 - 6:21
    Você não está usando
    contraceptivo?
  • 6:22 - 6:23
    Não será um problema se engravidar?
  • 6:24 - 6:26
    Eu não engravido facilmente
  • 6:26 - 6:28
    Mas você já tem dois filhos
  • 6:29 - 6:31
    Eu não tenho tempo para ir à clínica
  • 6:32 - 6:36
    Taslima oferece aconselhamento,
    apoio moral e, mais importante,
  • 6:36 - 6:38
    uma gama de contraceptivos.
  • 6:40 - 6:43
    Você tem três filhas.
    Você realmente quer ter mais filhos?
  • 6:45 - 6:46
    Isso é com o pai
  • 6:46 - 6:50
    Você que dará à luz,
    por que é ele que decide?
  • 6:51 - 6:53
    Você que passará pela dor, não ele
  • 6:54 - 6:55
    Quem tem que passar pela dor?
  • 6:56 - 7:00
    Eu passo pela dor, mas se ele quer
    um menino, o que eu posso fazer?
  • 7:00 - 7:05
    Aqui está a pílula, tome-a
    ao iniciar o seu período
  • 7:10 - 7:13
    Pode ser difícil convencê-los
    quando eles são menos educados
  • 7:14 - 7:16
    Mas, gradualmente,
    estamos espalhando a mensagem
  • 7:17 - 7:20
    Então, quão bem sucedidos estão sendo
    Taslima e Bangladesh
  • 7:20 - 7:23
    na redução da taxa de fecundidade?
  • 7:23 - 7:26
    Esse é o número médio
    de bebês nascidos por mulher.
  • 7:26 - 7:29
    Na Suécia, criamos a Fundação Gapminder
  • 7:29 - 7:34
    para tornar os dados mundiais disponíveis
    de uma forma que todos possam entender.
  • 7:34 - 7:38
    Assim eu posso mostrar-lhe a situação
    em Bangladesh e o que aconteceu.
  • 7:38 - 7:41
    Aqui, no eixo horizontal,
    bebês por mulher.
  • 7:41 - 7:45
    Todo o caminho 1 a 2 .... 7 a 8.
  • 7:45 - 7:49
    e aqui no eixo vertical,,
  • 7:49 - 7:54
    expectativa de vida, quantos anos
    um recém-nascido pode esperar viver.
  • 7:54 - 7:56
    A partir de 1930 até 1990.
  • 7:56 - 8:00
    Agora ... vamos começar em 1972
  • 8:00 - 8:05
    um ano muito importante para Bangladesh,
    o primeiro ano completo de independência.
  • 8:05 - 8:08
    Naquele ano, Bangladesh estava lá
  • 8:08 - 8:11
    e eles tinham, em média,
    7 bebês por mulher
  • 8:12 - 8:15
    e a expectativa de vida
    era inferior a 50 anos.
  • 8:15 - 8:17
    Então, o que aconteceu
    após a independência?
  • 8:17 - 8:22
    A expectativa de vida aumentou?
    O número de crianças reduziu?
  • 8:22 - 8:25
    Aqui estão os dados.
    Eu inicio Bangladesh
  • 8:25 - 8:29
    A expectativa de vida está aumentando
    e o bebês diminuindo, 6... 5...
  • 8:29 - 8:31
    e ainda mais tempo de vida...
    4... 3...
  • 8:31 - 8:37
    e chegam agora quase em 2. É 2.2.
    E a expectativa de vida é de 70 anos.
  • 8:37 - 8:43
    É absolutamente incrível!
    Em 40 anos, Bangladesh foi
  • 8:43 - 8:48
    de 7... 6... 5... 4... 3... 2...
  • 8:48 - 8:52
    É um milagre que aconteceu em Bangladesh!
  • 8:52 - 8:57
    Mas é apenas em Bangladesh?
    Bem, eu vou lhe mostrar o mundo todo.
  • 8:57 - 9:02
    Eu vou voltar 50 anos no tempo, para 1963.
  • 9:02 - 9:05
    Aqui estão todos os países.
  • 9:05 - 9:13
    Esses verdes são a América, norte e sul.
    O amarelo são a Europa, leste e oeste.
  • 9:13 - 9:18
    Azul é a África, norte e sul do Sahaara.
    E vermelho é a Ásia,
  • 9:18 - 9:21
    incluindo Austrália e Nova Zelândia.
  • 9:21 - 9:25
    O tamanho da bolha mostra
    o tamanho da população. Veja:
  • 9:25 - 9:32
    As maiores são a China e a Índia.
    E Bangladesh está logo atrás.
  • 9:32 - 9:38
    Em 1963, o número médio de bebês nascidos
    por mulher no mundo foi de 5.
  • 9:38 - 9:42
    Mas era um mundo dividido...
    você consegue ver isso?
  • 9:42 - 9:49
    Estes países aqui, os desenvolvidos,
    tinham pequenas famílias e vidas longas.
  • 9:49 - 9:55
    Depois havia os países em desenvolvimento,
    com famílias grandes e vidas curtas.
  • 9:55 - 9:58
    Muito poucos países estavam no meio.
  • 9:58 - 10:00
    Mas agora vamos ver o que aconteceu.
  • 10:00 - 10:02
    Eu inicio o mundo!
  • 10:02 - 10:04
    Aqui vamos nós…
  • 10:04 - 10:08
    Você pode ver que a China, a grande bolha,
    está ficando mais saudável
  • 10:08 - 10:11
    com o planejamento familiar,
    eles vão para famílias menores.
  • 10:11 - 10:14
    A grande verde, olhe para o México,
    ele está chegando lá!
  • 10:14 - 10:17
    Este é o Brasil,
    também o verde na América Latina.
  • 10:17 - 10:22
    E aqui a Índia. As bolhas vermelhas
    são países asiáticos seguindo.
  • 10:22 - 10:25
    Muitos africanos ainda estão com
    "muitos bebês nascidos por mulher".
  • 10:25 - 10:30
    E, Bangladesh ultrapassa a Índia
    em seu caminho para a pequenas famílias.
  • 10:30 - 10:33
    E quase todos os países estão nesta parte,
    até a África se move para cima.
  • 10:33 - 10:37
    Oooh! Esse foi o terremoto no Haiti!
  • 10:37 - 10:42
    E agora todo mundo acaba ali.
    Que mudança que nós temos!
  • 10:42 - 10:48
    Hoje, a média no mundo é de 2,5
  • 10:48 - 10:52
    Ela costumava ser de 5
    há cinqüenta anos atrás.
  • 10:52 - 10:59
    O mundo mudou: a média de crianças por
    mulher passou de 5 para 2,5
  • 10:59 - 11:04
    E ele ainda está diminuindo....
    Que grande mudança!
  • 11:04 - 11:08
    As pessoas pensam
    em Bangladesh e países similares
  • 11:08 - 11:11
    como o epicentro
    de uma explosão populacional.
  • 11:11 - 11:13
    Eles não poderiam estar mais errados.
  • 11:14 - 11:17
    Para mim, os trabalhadores de saúde,
    como a Sra Taslima e seus colegas,
  • 11:17 - 11:24
    que trouxeram seus países daqui,
    em poucas décadas,
  • 11:24 - 11:29
    para famílias menores e mais saudáveis,
    eles são os heróis do nosso tempo!
  • 11:29 - 11:32
    É uma mudança incrível o que aconteceu.
  • 11:32 - 11:36
    Já não vivemos num mundo dividido.
  • 11:37 - 11:42
    Mas quanto as pessoas sabem
    sobre esta mudança incrível?
  • 11:42 - 11:46
    No Gapminder nós não só
    mostramos os dados,
  • 11:46 - 11:51
    nós também medimos quanto
    as pessoas sabem ou não sobre o mundo.
  • 11:51 - 11:57
    Assim, fizemos uma pesquisa na Suécia.
    Os resultados foram deprimentes!
  • 11:57 - 12:01
    Fizemos a nossa segunda pesquisa
    na Grã-Bretanha.
  • 12:01 - 12:04
    Tínhamos grandes esperanças, porque
    os britânicos estiveram em todo o lugar.
  • 12:04 - 12:07
    Pensamos que poderíamos
    obter bons resultados aqui.
  • 12:07 - 12:10
    A primeira pergunta que fizemos foi:
  • 12:10 - 12:13
    quantos bebês que as mulheres têm,
    em média, em Bangladesh?
  • 12:13 - 12:19
    E nós demos quatro alternativas:
    2,5, 3,5, 4,5 ou 5,5
  • 12:20 - 12:22
    Este é o resultado da pesquisa britânica.
  • 12:28 - 12:33
    Mas você sabe a resposta certa: é 2,5
  • 12:33 - 12:38
    Apenas 12% dos britânicos acertou.
  • 12:38 - 12:40
    Então pensamos que talvez fossem aqueles
    com baixa escolaridade
  • 12:40 - 12:44
    que puxaram para baixo o resultado.
  • 12:44 - 12:50
    Então, separamos os que tinham se formado
    em grandes universidades britânicas.
  • 12:50 - 12:56
    E aqui estão eles. Este é o resultado.
  • 12:58 - 13:01
    Mesmo assim, eles foram ainda pior!
  • 13:01 - 13:05
    Assim, você conclui que os britânicos
    não têm conhecimento sobre o mundo.
  • 13:05 - 13:07
    Não não!
  • 13:07 - 13:12
    E se eu tivesse perguntado
    a este chimpanzé e seus amigos?
  • 13:12 - 13:18
    Eu colocaria as respostas em bananas
    e os deixaria escolher uma banana cada.
  • 13:18 - 13:21
    Este é o resultado que eu teria.
  • 13:21 - 13:24
    É claro que os chimpanzés
    não sabem nada sobre Bangladesh.
  • 13:29 - 13:34
    Mas aleatoriamente, eles acertariam
    duas vezes mais que os britânicos.
  • 13:36 - 13:42
    Mais da metade dos britânicos
    acha que é 4,5 ou mais.
  • 13:43 - 13:49
    O problema não é a falta de conhecimento,
    são idéias preconcebidas.
  • 13:49 - 13:52
    Os britânicos não podem sequer imaginar,
    não conseguem sequer imaginar
  • 13:52 - 13:58
    que as mulheres em Bangladesh têm
    2,5 bebês em média. E é realmente 2,2 já.
  • 13:58 - 14:02
    Isto é o que os britânicos não sabem:
    que Taslima e sua família
  • 14:02 - 14:05
    são a norma em Bangladesh,
    o tamanho mais comum da família.
  • 14:05 - 14:12
    E não é só lá, é em todo o mundo.
    No Brasil, famílias de 2 crianças.
  • 14:12 - 14:16
    Vietnam, famílias de 2 crianças.
  • 14:16 - 14:22
    E mesmo na Índia, o tamanho mais comum
    da família é, hoje, de 2 crianças.
  • 14:22 - 14:26
    E se você vai para o continente Africano,
    às grandes cidades como Adis Abeba.
  • 14:27 - 14:30
    Há menos de 2 filhos por mulher em Addis Abeba.
  • 14:30 - 14:34
    Não pode haver muçulmano, budista, hindu, cristão ...
  • 14:34 - 14:39
    Não há uma só religião,
    uma cultura, um continente
  • 14:39 - 14:41
    onde famílias de 2 crianças
    não possa oorrer.
  • 14:42 - 14:46
    Esta mudança de grandes famílias
    para famílias com 2 crianças
  • 14:46 - 14:51
    é uma das coisas mais importantes que
    aconteceram no mundo durante a minha vida.
  • 14:51 - 14:54
    É sem precedentes
    na história da humanidade!
  • 15:00 - 15:03
    Aqui estamos nós, de volta a Bangladesh.
  • 15:03 - 15:08
    Vamos descobrir as razões por trás
    dessa mudança histórica e contínua
  • 15:08 - 15:10
    de grandes para pequenas famílias.
  • 15:10 - 15:15
    Quase todas as meninas de 15 anos,
    como Tanjina, na Bangladesh muçulmana,
  • 15:15 - 15:18
    vão à escola hoje em dia.
  • 15:18 - 15:25
    O governo ainda dá dinheiro às famílias
    para manter suas filhas no ensino médio.
  • 15:25 - 15:31
    Os meninos da escola de Tanjina estão
    em desvantagem em relação às meninas.
  • 15:34 - 15:36
    Que tipo de família é essa?
  • 15:36 - 15:38
    Uma grande família!
  • 15:38 - 15:40
    Será que eles terão pouco alimento?
  • 15:41 - 15:44
    Você dificilmente poderia
    perder a mensagem desta lição.
  • 15:44 - 15:47
    Que tipo de família é essa?
  • 15:47 - 15:50
    Será que eles vão
    enfrentar quaisquer dificuldades?
  • 15:50 - 15:50
    Não!
  • 15:51 - 15:55
    A educação é eficaz e há também
    novas oportunidades
  • 15:55 - 15:58
    para as mulheres de Bangladesh.
  • 15:58 - 16:03
    Apesar das desigualdades persistentes,
    há mais empregos
  • 16:03 - 16:05
    e Tanjina está sonhando alto.
  • 16:05 - 16:08
    Eu adoro ir à escola
  • 16:09 - 16:12
    Na época da minha mãe,
    o costume era se casar jovem
  • 16:12 - 16:14
    Elas não tiveram a chance de estudar
  • 16:15 - 16:20
    Mas agora podemos ter grandes sonhos
    de nos tornarmos médicas ou engenheiras
  • 16:20 - 16:25
    Mais e mais mulheres jovens estão vendo
    como as coisas podem ser diferentes.
  • 16:26 - 16:31
    Eu não posso imaginar
    como você se casou aos 17 anos
  • 16:31 - 16:34
    Eu não poderia imaginar
    me casar no prazo de dois anos
  • 16:34 - 16:36
    É impossível
  • 16:37 - 16:39
    Nós não entendámos naquela época
  • 16:39 - 16:41
    Mas as pessoas entendem melhor agora
  • 16:43 - 16:47
    Então, com que idade
    você está pensando em se casar?
  • 16:48 - 16:49
    Vinte e cinco
  • 16:50 - 16:53
    Eu vou terminar a minha educação
    e conseguir um emprego
  • 16:54 - 16:56
    Vou me tornar uma médica
    e me casar depois
  • 16:57 - 16:59
    Você é muito inteligente!
  • 17:03 - 17:07
    É maravilhoso ver Taslima tão
    cheia de esperança em um futuro brilhante
  • 17:07 - 17:09
    para suas duas filhas.
  • 17:09 - 17:15
    Mas uma transformação essencial
    está na base da mudança em Bangladesh.
  • 17:15 - 17:20
    É uma melhoria dramática
    na sobrevivência infantil.
  • 17:24 - 17:30
    É o Ramadã,
    o mês muçulmano de jejum e reflexão.
  • 17:30 - 17:35
    Neste momento auspicioso,
    Hanan está ajudando seus pais
  • 17:35 - 17:38
    a cuidar do cemitério da família.
  • 17:38 - 17:40
    Pressione o solo para baixo com as mãos
  • 17:40 - 17:46
    Três dos irmãos de Hannan
    morreram quando eram muito jovens.
  • 17:46 - 17:48
    Eles estão enterrados aqui.
  • 17:48 - 17:50
    Eles morreram de sarampo
  • 17:51 - 17:54
    Nós choramos muito, foi muito triste
  • 17:55 - 17:58
    Se os médicos estivessem lá
    eles poderiam ter sido tratados
  • 17:58 - 17:59
    Algum poderia ter sobrevivido
  • 18:00 - 18:03
    Como posso esquecer?
    Eu vou lembrar-los enquanto eu viver
  • 18:03 - 18:06
    Quando os pais de Hannan
    eram um jovem casal,
  • 18:06 - 18:12
    1 em cada 5 crianças em Bangladesh
    morriam antes dos 5 anos de idade.
  • 18:12 - 18:17
    As famílias viviam com medo constante
    de perder um ou mais filhos.
  • 18:18 - 18:22
    Você continuava
    a ter um filho após o outro
  • 18:22 - 18:24
    Então, se um morresse,
    não restaria apenas um
  • 18:25 - 18:27
    Era assim que era
  • 18:28 - 18:32
    Nós não pensávamos que estávamos
    tendo muitos filhos,
  • 18:32 - 18:34
    ou qual seria o futuro deles.
  • 18:36 - 18:42
    Nas últimas décadas, Bangladesh tem
    feito grandes progressos na saúde básica,
  • 18:42 - 18:45
    particularmente na sobrevivência infantil.
  • 18:45 - 18:48
    Vacinas, tratamentos de infecções
    e melhor nutrição e higiene
  • 18:48 - 18:51
    salvaram as vidas de milhões de crianças.
  • 18:52 - 18:57
    E como os pais viram que todos os seus
    filhos têm agora chance de sobreviver
  • 18:57 - 19:02
    o maior obstáculo para o planejamento
    familiar tem desaparecido afinal.
  • 19:02 - 19:06
    Mesmo nas favelas de Dhaka,
    as mulheres agora têm, em média,
  • 19:06 - 19:08
    apenas 2 crianças.
  • 19:14 - 19:17
    A sobrevivência infantil possibilita tudo.
  • 19:17 - 19:19
    Vamos voltar na história.
  • 19:19 - 19:25
    Por que a população mundial cresceu
    tão lentamente antes de 1800?
  • 19:25 - 19:30
    Ao longo da história, todos os registros
    históricos nos mostram que, em média,
  • 19:30 - 19:34
    2 pais tem mais ou menos 6 crianças.
  • 19:34 - 19:39
    Mas isso seria um crescimento populacional
    muito rápido. Então, por que não cresceu?
  • 19:39 - 19:44
    Porque 1... 2... 3... 4 das crianças
    morreram antes de crescer
  • 19:44 - 19:47
    para se tornarem pais elas próprias.
  • 19:47 - 19:52
    As pessoas no passado nunca viveram
    em equilíbrio ecológico com a natureza,
  • 19:52 - 19:55
    elas morreram em
    equilíbrio ecológico com a natureza.
  • 19:56 - 19:59
    Foi absolutamente trágico!
  • 19:59 - 20:03
    Mas, com a revolução industrial,
    isso mudou.
  • 20:03 - 20:08
    Melhores salários, mais comida,
    água tratada, melhor saneamento,
  • 20:08 - 20:11
    sabão, os avanços da medicina ....
  • 20:11 - 20:15
    Assim, a partir de todos esses avanços,
    por que a população cresceu?
  • 20:15 - 20:17
    Foi porque eles tiveram mais filhos?
  • 20:17 - 20:24
    Não! Em 1963, quando eu estava na escola,
    o número de filhos por mulher
  • 20:24 - 20:27
    tinha diminuído um pouco no mundo, para 5.
  • 20:27 - 20:30
    E a razão para o crescimento rápido
    da população foi a melhora
  • 20:30 - 20:32
    da sobrevivência das crianças.
  • 20:32 - 20:35
    4 sobreviviam naquela época.
  • 20:35 - 20:40
    Mas ainda 1 de 5 morriam,
    o que ainda era terrível.
  • 20:40 - 20:46
    Apenas nas últimas décadas que a maioria
    dos países têm dado grandes saltos
  • 20:46 - 20:50
    na sobrevivência infantil
    e no planejamento familiar.
  • 20:50 - 20:53
    Assim, agora estamos nos
    aproximando de um novo salto.
  • 20:53 - 20:59
    E é um bom equilíbrio: 2 pais terem,
    em média, 2 crianças que sobrevivem.
  • 20:59 - 21:02
    Temos famílias
    em um equilíbrio muito feliz.
  • 21:02 - 21:06
    Esta é a situação familiar
    mais comum no mundo de hoje.
  • 21:06 - 21:09
    E o que isso representa para o futuro?
  • 21:10 - 21:13
    Eu vou te mostrar
    a melhor projeção para o futuro,
  • 21:13 - 21:19
    dos melhores demógrafos que temos,
    na Divisão de População das Nações Unidas.
  • 21:19 - 21:21
    E se parece com isso.
  • 21:21 - 21:28
    Ela vai primeiro continuar subindo até 8.
    Então ela vai até 9, e até aqui...
  • 21:28 - 21:30
    Mas veja: está desacelerando!
  • 21:30 - 21:34
    Até o final do século,
    ela está chegando em um platô.
  • 21:34 - 21:38
    E se eu fizer um close aqui,
    você pode ver
  • 21:38 - 21:42
    que estamos esperando
    uma desaceleração e o fim
  • 21:42 - 21:45
    do rápido crescimento populacional.
  • 21:45 - 21:50
    Mas é claro que isso é uma projeção
    que tem um certo grau de incerteza.
  • 21:50 - 21:54
    Mas temos a certeza de que estamos no
    fim do crescimento populacional acelerado
  • 21:54 - 21:56
    ainda neste século.
  • 21:56 - 22:00
    É tudo devido a um efeito notável
    da queda na taxa de fecundidade.
  • 22:00 - 22:02
    Olha aqui. Se voltarmos a este
  • 22:03 - 22:06
    Vou mostrar isso, mostrando-lhe
    o número de crianças no mundo.
  • 22:06 - 22:10
    O número de crianças
    de 0 a 15 anos de idade.
  • 22:10 - 22:12
    Aqui vem eles. Veja:
  • 22:13 - 22:17
    O número de crianças aumentou lentamente
    e então aumentou rapidamente...
  • 22:17 - 22:20
    Assim, na virada do século aqui
  • 22:20 - 22:23
    houvehavia 2 bilhões de crianças do mundo.
  • 22:23 - 22:27
    Para mim, este foi um ano importante
    porque foi quando Doris nasceu.
  • 22:27 - 22:30
    Essa é a minha primeira neta.
  • 22:30 - 22:35
    Ela nasceu em um momento
    muito especial para as crianças do mundo.
  • 22:35 - 22:41
    Porque os demógrafos
    estimam que a partir deste ano
  • 22:41 - 22:45
    o número de crianças no mundo
    vai continuar assim.
  • 22:45 - 22:47
    Não irá aumentar mais.
  • 22:47 - 22:52
    Até o final do século ainda teremos
    2 bilhões de crianças no mundo.
  • 22:52 - 23:00
    Quando Doris nasceu, o mundo alcançou
    o pico da população de crianças.
  • 23:00 - 23:03
    O número de crianças não está aumentando.
  • 23:03 - 23:06
    Agora, isso vai confundi-lo.
  • 23:06 - 23:13
    Como pode a população total crescer assim,
    se as crianças não aumentam?
  • 23:13 - 23:16
    De onde todos estes adultos vêm?
  • 23:16 - 23:20
    E para explicar que eu tenho que deixar
    este material digital extravagante
  • 23:20 - 23:26
    e mostrar-lhes o real material
    educativo poderoso que nós desenvolvemos.
  • 23:26 - 23:30
    Eu vou lhes mostrar a população mundial,
    senhoras e senhores ...
  • 23:30 - 23:34
    sob a forma de blocos de espuma.
  • 23:35 - 23:40
    Um bloco é 1 bilhão.
  • 23:40 - 23:44
    E isso significa que temos
    2 bilhões de crianças do mundo.
  • 23:44 - 23:50
    Então nós temos 2 bilhões
    entre 15 e 30 anos de idade.
  • 23:50 - 23:52
    Estes números são arredondados.
  • 23:52 - 23:54
    Temos 1 bilhão
    de 30 a 45 anos de idade,
  • 23:54 - 23:58
    temos 1 bilhão
    de 45 a 60 anos de idade
  • 23:58 - 24:03
    e então nós temos meu bloco:
    60 anos ou mais. Estamos aqui em cima.
  • 24:03 - 24:06
    Esta é a população mundial hoje.
  • 24:06 - 24:10
    Você pode ver que há
    3 bilhões faltando aqui.
  • 24:10 - 24:13
    Apenas alguns deles estão
    faltando porque morreram.
  • 24:13 - 24:16
    A maioria deles está ausente
    porque eles nunca nasceram.
  • 24:16 - 24:22
    Porque antes de 1980, havia
    muito menos crianças nascidas no mundo
  • 24:22 - 24:25
    porque havia menos mulheres
    que davam crianças à luz.
  • 24:25 - 24:27
    Então isso é o que temos hoje.
  • 24:27 - 24:29
    Agora o que vai acontecer no futuro?
  • 24:29 - 24:32
    Você sabe o que acontece
    com as pessoas velhas como eu?
  • 24:33 - 24:34
    Elas morrem!
  • 24:34 - 24:38
    Sim! Há alguém aqui
    que trabalha em hospitais.
  • 24:39 - 24:41
    Então... eles morrem!
  • 24:41 - 24:46
    O resto envelhece 15 anos
    e tem 2 bilhões de crianças.
  • 24:47 - 24:50
    Estes são agora velhos, tempo de morrer.
  • 24:50 - 24:54
    E então esses ficam 15 anos mais velhos
    e eles têm 2 bilhões de crianças.
  • 24:54 - 24:59
    Este morre e o resto cresce 15 anos
    e tem 2 bilhões de crianças.
  • 24:59 - 25:00
    Ah!
  • 25:00 - 25:03
    Sem aumentar o número de crianças,
  • 25:03 - 25:06
    sem aumentar a duração da vida,
  • 25:06 - 25:11
    temos mais 3 bilhões de pessoas
    por esta grande e inevitável processo
  • 25:11 - 25:15
    que acontece apenas quando
    as grandes gerações jovens crescem.
  • 25:15 - 25:19
    Agora há mais um detalhe,
    o que é uma boa notícia
  • 25:19 - 25:22
    para os mais velhos aqui, como eu.
  • 25:22 - 25:25
    Estima-se que os idosos
    vão viver um pouco mais.
  • 25:25 - 25:29
    Então nós temos que adicionar 1 bilhão
    a mais de idosos aqui em cima.
  • 25:29 - 25:33
    E eu espero desesperadamente
    que eu seja parte desse grupo.
  • 25:33 - 25:37
    Porque então eu posso viver mais tempo
    e ler estatísticas anuais
  • 25:37 - 25:39
    como elas vêm sendo reportadas...
  • 25:39 - 25:43
    Mas quando falo com muitos
    bons ativistas ambientais,
  • 25:43 - 25:46
    que têm uma boa preocupação
    com o meio ambiente
  • 25:46 - 25:48
    eles muitas vezes me dizem:
  • 25:48 - 25:51
    'nós temos que parar
    o crescimento da população em 8 bilhões ".
  • 25:51 - 25:53
    Quando eu falo com eles...
    em primeiro lugar,
  • 25:53 - 25:56
    eles não sabem
    que atingimos o pico de crianças.
  • 25:56 - 26:01
    e, eles não sabem que a maior parte do
    crescimento da população restante
  • 26:01 - 26:04
    é um preenchimento inevitável de adultos.
  • 26:04 - 26:10
    Então vamos acabar com mais ou menos
    essa quantidade de pessoas.
  • 26:11 - 26:16
    Então, nós sabemos quantos bilhões serão.
    Mas o que dizer de onde eles vivem?
  • 26:16 - 26:19
    Agora e no futuro.
  • 26:21 - 26:26
    Lá você tem o mundo
    e aqui estão os 7 bilhões.
  • 26:26 - 26:33
    Dos 7 bilhões, um vive na América,
    do norte e do sul juntas.
  • 26:33 - 26:38
    Um na Europa, um na África,
  • 26:38 - 26:42
    quatro na Ásia.
  • 26:42 - 26:44
    Isso é hoje em dia.
    Mas como lembrar disso?
  • 26:44 - 26:46
    Eu tenho uma maneira
    simples de lembrar:
  • 26:46 - 26:48
    eu coloco os números assim
  • 26:48 - 26:51
    e então eu digo o código do mundo: 1114.
  • 26:52 - 26:55
    Agora, o que vai acontecer
    até meados do século?
  • 26:55 - 26:57
    Isso nós sabemos muito bem.
  • 26:57 - 27:02
    Europa... nenhum aumento. Na verdade,
    a população europeia está diminuindo.
  • 27:02 - 27:05
    Nas Américas, um pouco mais pessoas.
    Principalmente aposentados
  • 27:05 - 27:06
    na América Latina,
  • 27:06 - 27:10
    Então, não faz diferença, é quase o mesmo.
  • 27:10 - 27:13
    Na Ásia, teremos 1 bilhão a mais.
  • 27:13 - 27:16
    e, em seguida, o crescimento
    da população na Ásia é longo.
  • 27:16 - 27:21
    Na África, nos próximos 40 anos,
    a população vai dobrar para 2 bilhões.
  • 27:21 - 27:25
    Agora ... até ao fim do século
  • 27:25 - 27:27
    Bem... nós sabemos muito bem:
  • 27:27 - 27:30
    não haverá mais pessoas na Europa,
    nem na América, nem na Ásia...
  • 27:30 - 27:35
    Mas a África está destinada, a partir dos
    dados atuais, a uma duplicação.
  • 27:35 - 27:40
    Portanto, vai haver 4 bilhões
    de pessoas na África.
  • 27:40 - 27:45
    Em 2100, e provavelmente
    o código final será 1145.
  • 27:46 - 27:50
    Assim, em 2100, teremos
    um mundo bastante diferente.
  • 27:50 - 27:54
    As pessoas que vivem
    no que eu chamo do velho oeste,
  • 27:54 - 27:59
    na Europa Ocidental e na América do Norte,
    serão menos de 10% da população mundial.
  • 27:59 - 28:03
    80% da população mundial
    estarão vivendo na Ásia e África.
  • 28:04 - 28:07
    Mas haverá recursos suficientes
    para sustentá-los?
  • 28:08 - 28:14
    Bem, isso vai ser um desafio enorme
    e nada virá automaticamente.
  • 28:14 - 28:22
    Mas minha opinião é que é possível para
    todos esses bilhões viverem bem juntos.
  • 28:29 - 28:34
    Certamente é fácil ver o potencial
    para uma Ásia próspera e pacífica
  • 28:34 - 28:37
    com 5 bilhões de pessoas.
  • 28:37 - 28:40
    Japão, Coreia do Sul e outros
    já são ricos.
  • 28:40 - 28:45
    Seguindo-os no caminho para a riqueza,
    estão partes cada vez maiores
  • 28:45 - 28:49
    da China, Índia, Indonésia
    e muitos outros países asiáticos.
  • 28:49 - 28:55
    Mesmo nos países asiáticos mais pobres,
    mais e mais pessoas estão recebendo
  • 28:55 - 28:57
    uma vida decente.
  • 28:57 - 29:02
    Mas o que dizer da futura África,
    com até 4 bilhões?
  • 29:03 - 29:08
    Não estará a maioria deles
    vivendo em pobreza terrível?
  • 29:08 - 29:12
    Eu vi a pobreza extrema na África.
  • 29:12 - 29:17
    30 anos atrás eu passei
    os 2 mais intensos anos da minha vida
  • 29:17 - 29:19
    trabalhando como médico
  • 29:19 - 29:25
    em um dos países mais pobres,
    Moçambique, na costa leste da África.
  • 29:25 - 29:29
    Moçambique tinha acabado
    de se tornar independente
  • 29:29 - 29:33
    após uma longa guerra
    contra o poder colonial de Portugal.
  • 29:33 - 29:41
    Meu trabalho era ser um de dois médicos,
    ambos estrangeiros, para 300.000 pessoas.
  • 29:41 - 29:47
    E este era o hospital. Minha esposa também
    estava lá trabalhando como parteira.
  • 29:47 - 29:50
    Esta é toda a equipe do hospital.
  • 29:50 - 29:54
    Os de jaleco branco tiveram oportunidade,
    durante o período colonial,
  • 29:54 - 29:58
    de obter uma formação profissional
    de pelo menos um ano.
  • 29:58 - 30:01
    Os outros ... muitos deles
    nem sequer sabiam ler ou escrever.
  • 30:01 - 30:06
    Mas todos eles trabalharam
    com tanta dedicação e motivação!
  • 30:06 - 30:12
    Mas os pacientes vinham
    com as piores doenças da pobreza extrema
  • 30:12 - 30:15
    e os nossos recursos
    eram muitas vezes insuficientes,
  • 30:15 - 30:19
    e, especialmente, minhas habilidades
    como um jovem médico,
  • 30:19 - 30:22
    não atendiam
    as necessidades dos pacientes.
  • 30:22 - 30:26
    Moçambique é ainda hoje
    um país muito pobre.
  • 30:26 - 30:31
    Mas as coisas têm melhorado
    muito desde que eu estive lá, há 30 anos.
  • 30:36 - 30:43
    Para começar, agora há um novo hospital
    na cidade onde eu trabalhava há 30 anos.
  • 30:44 - 30:50
    O novo hospital, muito maior,
    tem 15 médicos e 11 são moçambicanos.
  • 30:50 - 30:54
    Todos os funcionários
    estão agora bem treinados.
  • 30:55 - 31:01
    O diretor do hospital
    é o Dr. Cashimo, o obstetra.
  • 31:02 - 31:04
    Tudo indica que ...
  • 31:04 - 31:06
    serão…
  • 31:06 - 31:08
    gêmeos!
  • 31:09 - 31:13
    A transformação aqui é incrível para mim!
  • 31:14 - 31:16
    Temos setor de emergência...
  • 31:16 - 31:20
    e cirurgia pediátrica e ortopédica.
  • 31:21 - 31:25
    Temos grandes laboratórios
    e uma farmácia que funciona 24 horas
  • 31:25 - 31:31
    Eles rotineiramente salvam as mulheres
    durante o parto com cesariana,
  • 31:31 - 31:34
    algo que era impossível
    quando eu estava lá.
  • 31:34 - 31:38
    Hoje em dia podemos fazê-lo aqui,
    com uma equipe de profissionais ...
  • 31:38 - 31:45
    em uma sala de cirurgia equipada,
    como em qualquer outro lugar no mundo
  • 31:48 - 31:52
    Tudo melhorou muito.
  • 31:52 - 31:57
    Os nascidos em Moçambique hoje
    devem ter um futuro muito mais brilhante!
  • 32:00 - 32:05
    Não apenas por causa de uma saúde melhor,
    mas também uma economia em expansão
  • 32:05 - 32:08
    com portos e mercados movimentados
  • 32:08 - 32:12
    e novas indústrias com grande quantidade
    de novos postos de trabalho.
  • 32:16 - 32:20
    Você pode estar pensando que esta
    boa notícia é só sobre cidades e vilas.
  • 32:20 - 32:22
    E é verdade!
  • 32:22 - 32:27
    O desafio é pior nas áreas rurais,
    onde a maioria das pessoas vivem.
  • 32:27 - 32:30
    Mas as coisas estão mudando aqui também.
  • 32:33 - 32:39
    No extremo norte rural de Moçambique
    situa-se no distrito de Mogovolas.
  • 32:40 - 32:45
    Este é o lar de Olivia, Andre
    e sua jovem família.
  • 32:47 - 32:51
    Como outras pessoas pobres no mundo,
    Olivia e Andre são agricultores.
  • 32:52 - 32:56
    Dependem do que eles colhem para comer.
  • 33:00 - 33:04
    É 04:00 e as tarefas do dia começam.
  • 33:07 - 33:09
    Andre vai direto para os campos.
  • 33:10 - 33:13
    Olivia primeiro vai para buscar água.
  • 33:13 - 33:16
    Ambos têm de andar milhas
    para chegar em qualquer lugar.
  • 33:18 - 33:20
    Eu levei duas horas para chegar
  • 33:22 - 33:26
    Quando está cheio, pode levar duas horas
  • 33:28 - 33:32
    Quando eu volto,
    eu estou cansada e com fome
  • 33:34 - 33:40
    Com nenhum outro meio de transporte,
    tudo tem que ser carregado.
  • 33:43 - 33:47
    Olivia e Andre têm 8 filhos.
  • 33:47 - 33:50
    As taxas de fecundidade são ainda elevadas
    em grande parte da África rural.
  • 33:50 - 33:55
    E são as famílias mais pobres
    que têm mais bocas para alimentar.
  • 33:55 - 33:57
    Qualquer coisa que esta família
    pode poupar, eles vendem.
  • 34:00 - 34:02
    Eu realmente estou lutando
  • 34:03 - 34:08
    Eu planto todos os tipos de culturas,
    mas mesmo com todas as culturas
  • 34:08 - 34:10
    que eu planto...
  • 34:10 - 34:18
    Eu ainda não ganho dinheiro suficiente
    para sustentar os meus filhos
  • 34:19 - 34:23
    No entanto, o crescimento econômico
    está lentamente escorrendo para o campo.
  • 34:24 - 34:30
    Eu economizei por três anos
    para obter este teto para minha casa
  • 34:30 - 34:35
    Agora Andre focou em uma coisa
    que ele acredita que vai mudar tudo.
  • 34:36 - 34:40
    Eu preciso desesperadamente uma bicicleta.
    Eu não posso ir a lugar algum sem uma
  • 34:42 - 34:47
    As bicicletas fazem uma enorme diferença
    nas vidas das populações rurais pobres.
  • 34:47 - 34:52
    Eles economizam horas todos os dias
    e podem fazer muito mais.
  • 34:52 - 34:56
    Com uma bicicleta se pode transportar
    cargas muito mais pesadas para o mercado.
  • 34:56 - 34:58
    e ganhar mais dinheiro.
  • 34:58 - 35:00
    Eles podem viajar para encontrar trabalho
  • 35:00 - 35:04
    e se eles ficam doentes, eles
    podem chegar a um posto de saúde a tempo.
  • 35:06 - 35:13
    Se eu conseguir uma bicicleta
    eu vou ser tão feliz
  • 35:13 - 35:17
    Porque uma casa sem bicicleta
    não é uma casa
  • 35:18 - 35:21
    Andre e Olivia estão
    separando dinheiro fora por 2 anos.
  • 35:21 - 35:24
    Eles não têm o bastante ainda.
  • 35:24 - 35:29
    Tudo depende das sementes de gergelim,
    que eles estão apenas colhendo agora.
  • 35:29 - 35:34
    Se eles conseguirem um bom preço,
    talvez eles consigam.
  • 35:36 - 35:40
    Andre e Olivia vivem
    em um dos países mais pobres.
  • 35:40 - 35:44
    E vivem na área rural,
    que é a parte mais pobre desse país.
  • 35:44 - 35:51
    Quantas pessoas no mundo vivem como eles?
    E quantos são pobres?
  • 35:51 - 35:53
    Eu vou mostrar-lhe este critério.
  • 35:53 - 35:56
    Muito simples. Pobre... e... rico.
  • 35:56 - 35:59
    Aqui eu tenho todos
    os 7 bilhões novamente.
  • 36:00 - 36:05
    Eles estão arrumados de uma forma simples,
    dos mais pobres para os mais ricos
  • 36:05 - 36:11
    Agora, quanto é o bilhão mais rico ganhai,
    em dólares por dia?
  • 36:11 - 36:13
    Vamos dar uma olhada aqui.
  • 36:13 - 36:15
    Oh ... oohhh ...
  • 36:15 - 36:16
    Ele está chegando, está chegando ....
  • 36:16 - 36:18
    Ooh, Yoi-yoi, Yoi-yoi ...
  • 36:18 - 36:20
    Eu nem alcanço US$ 100 por dia.
  • 36:21 - 36:26
    Então, vamos olhar para o bilhão do meio.
    Quanto é que eles ganham?
  • 36:26 - 36:31
    Ele virá apenas ainda .... Apenas US$ 10.
  • 36:31 - 36:36
    E então eu pulo o bilhão mais pobre.
    Quanto a eles ganham?
  • 36:36 - 36:38
    Bem…
  • 36:38 - 36:40
    Apenas US$ 1.
  • 36:41 - 36:43
    Esta é a diferença do mundo de hoje.
  • 36:43 - 36:48
    Os economistas desenham uma linha,
    que chamam a linha de pobreza extrema.
  • 36:48 - 36:50
    Um pouco acima de US$ 1.
  • 36:50 - 36:54
    É quando você dificilmente tem comida
    suficiente para alimentar a família,
  • 36:54 - 36:57
    você não tem certeza
    que você terá comida todos os dias.
  • 36:57 - 36:59
    1 bilhão está claramente abaixo disso.
  • 36:59 - 37:03
    e o segundo bilhão
    é dividido por esta linha.
  • 37:03 - 37:05
    E, em seguida, os outros estão acima dela.
  • 37:06 - 37:10
    As pessoas mais pobres dificilmente
    podem se dar ao luxo de comprar sapatos.
  • 37:10 - 37:14
    e quando conseguem sapatos...
    a próxima coisa que eles economizam
  • 37:14 - 37:15
    é para uma bicicleta.
  • 37:15 - 37:17
    É aqui que Andre e Olivia estão.
  • 37:17 - 37:21
    E depois da bicicleta,
    você vai para a moto.
  • 37:21 - 37:24
    E, em seguida, após a moto, é o carro.
  • 37:25 - 37:28
    E eu me lembro quando minha família
    comprou o primeiro carro,
  • 37:28 - 37:30
    que era um pequeno Volkswagen cinza.
  • 37:30 - 37:33
    A primeira coisa que fiz
    foi ir para a Noruega de férias,
  • 37:33 - 37:35
    porque a Noruega
    é muito mais bonita do que a Suécia.
  • 37:35 - 37:39
    Foi uma viagem fantástica!
  • 37:39 - 37:43
    E agora eu estou nesse grupo.
    Eu posso ficar com o bilhão mais rico,
  • 37:43 - 37:45
    podemos sair de férias de aviões.
  • 37:45 - 37:48
    Claro que existem pessoas
    muito mais ricas que as pessoas do avião.
  • 37:49 - 37:52
    Alguns são tão ricos
    que eles estão pensando
  • 37:52 - 37:55
    que deveriam ir como turistas
    para o espaço.
  • 37:55 - 38:00
    E a diferença de rendimento entre
    as pessoas dos aviões e os mais ricos
  • 38:00 - 38:05
    é quase tão grande como
    entre as do avião e
  • 38:05 - 38:08
    as mais pobres
    daquele lado
  • 38:08 - 38:14
    Agora, o mais importante
    a lembrar desta escala é isso
  • 38:14 - 38:18
    Para mostrar a você,
    eu preciso da minha escada.
  • 38:18 - 38:23
    Às vezes você precisa de alguma
    velha tecnologia que funcione bem também.
  • 38:23 - 38:26
    Aqui.
  • 38:29 - 38:33
    Eu só posso chegar a até...
    Aqui estão eles, agora estou no topo.
  • 38:33 - 38:37
    O problema para os
    que vivem com US$ 100 por dia
  • 38:37 - 38:40
    é que, quando olhamos para baixo
  • 38:40 - 38:45
    para aqueles que têm US$ 10 ou US$ 1,
    eles parecem igualmente pobres.
  • 38:45 - 38:47
    Nós não podemos ver a diferença.
  • 38:47 - 38:51
    Parece que todo mundo está vivendo
    com a mesma quantidade de dinheiro.
  • 38:51 - 38:53
    E eles dizem
    "oh, eles são todos pobres".
  • 38:53 - 38:56
    Não! posso garantir!
  • 38:56 - 39:00
    Porque eu conheci e conversei
    com as pessoas que vivem aqui embaixo
  • 39:00 - 39:05
    e posso garantir
    que as pessoas aqui embaixo
  • 39:05 - 39:08
    sabem muito bem como
    a vida seria muito melhor
  • 39:08 - 39:11
    se eles passassem
    de US$ 1 a US$ 10.
  • 39:11 - 39:13
    10 vezes mais renda.
  • 39:13 - 39:17
    Esta é uma diferença enorme.
  • 39:17 - 39:23
    Para entender isso, é isso que
    Olivia e Andre estão tentando fazer.
  • 39:23 - 39:27
    Cada pequeno passo
    que eles dão ao longo desta linha aqui
  • 39:27 - 39:30
    dos sapatos em direção à bicicleta
  • 39:30 - 39:36
    pequeno como pode parecer de longe,
    faz uma enorme diferença em sua vida.
  • 39:37 - 39:44
    E se André e Olivia tivessem a bicicleta
    os aceleraria em direção a uma vida melhor
  • 39:44 - 39:47
    e de qualidade.
  • 39:47 - 39:52
    Hoje, Andre e Olivia estão se preparando
    para vender a safra de gergelim
  • 39:52 - 39:54
    que eles cultivaram
    por muitos meses.
  • 39:54 - 39:58
    O preço costumava ser 25 Meticais
  • 39:59 - 40:02
    Este ano é melhor
  • 40:02 - 40:05
    Esperamos vendê-lo por 40-45 Meticais
  • 40:06 - 40:12
    Mas Andre e Olivia terão que ter cuidado
    para que possam obter o preço adequado.
  • 40:12 - 40:20
    Nós descobrimos que alguns compradores
    adulteram as balanças
  • 40:20 - 40:26
    Então, se nós pesamos nós mesmos
    e temos 10kg...
  • 40:26 - 40:36
    ...e levamos para os compradores,
    eles podem nos dizer o que é 7kg ou 8kg.
  • 40:36 - 40:39
    Andre está indo fazer a venda.
  • 40:39 - 40:45
    E pela última vez, espera, precisará de
    ajuda para levar a colheita até o mercado
  • 40:48 - 40:51
    Andre agora precisa ficar atento.
  • 40:53 - 40:57
    Hey, hey meu amigo. Faça as contas corretamente!
  • 40:58 - 41:03
    O negócio está feito. E Andre está feliz
    com o preço que conseguiu.
  • 41:06 - 41:09
    Agora eu vou gastar o meu dinheiro!
  • 41:10 - 41:15
    É o momento para o qual a família
    tem trabalhado tão duro.
  • 41:33 - 41:38
    A jornada de Andre para o mercado a pé
    durou toda a manhã.
  • 41:38 - 41:43
    Agora, em menos de uma hora,
    ele pode chegar em casa.
  • 41:50 - 41:52
    Você comprou uma bicicleta!
  • 41:52 - 41:54
    Sim querida, eu comprei uma bicicleta!
  • 42:02 - 42:05
    A bicicleta é colocada em uso
    instantaneamente.
  • 42:06 - 42:08
    As crianças pegam água com ela.
  • 42:08 - 42:12
    Andre leva mais produtos
    para o mercado
  • 42:12 - 42:15
    e, tão importante quanto,
    Olivia e Andre agora
  • 42:15 - 42:18
    podem chegar facilmente
    às suas aulas para adultos
  • 42:18 - 42:23
    para que eles possam aprender
    matemática e como ler e escrever
  • 42:25 - 42:29
    Agora eu quero economizar
    até comprar uma moto
  • 42:29 - 42:32
    para levar a minha esposa e filhos
  • 42:32 - 42:34
    Isso é o que eu quero a seguir
  • 42:39 - 42:43
    É tão bom ver Olivia e Andre
    pedalando seu caminho
  • 42:43 - 42:46
    para fora da pobreza extrema.
  • 42:46 - 42:49
    E eles usam a bicicleta
    para ir para as aulas de alfabetização.
  • 42:50 - 42:55
    A educação é tão importante
    para o progresso dos povos e nações.
  • 42:55 - 43:01
    Mas quantos sabem o que realmente
    está acontecendo com a educação mundial?
  • 43:01 - 43:05
    Pausa para a pesquisa
    da ignorância britânica novamente
  • 43:05 - 43:06
    Aqui vamos nós.
  • 43:06 - 43:09
    Perguntamos que percentual de adultos
    no mundo de hoje
  • 43:09 - 43:12
    são alfabetizados, sabem ler e escrever?
  • 43:12 - 43:16
    Posso perguntar ao público?
    Quantos acham que é 20%?
  • 43:16 - 43:18
    Mãos para cima!
  • 43:18 - 43:20
    40%?
  • 43:22 - 43:24
    60%?
  • 43:24 - 43:27
    E 80%?
    Ah!
  • 43:27 - 43:31
    Este é o resultado da amostra britânica.
  • 43:36 - 43:40
    Agora, você pode usar
    o resultado da amostra britânica
  • 43:40 - 43:43
    para descobrir
    qual é a resposta certa, não?
  • 43:43 - 43:47
    Claro! 80% é a resposta certa.
  • 43:47 - 43:51
    Pelo menos vocês são
    bem melhores que a média britânica.
  • 43:51 - 43:55
    Sim, 80% da população do mundo sabe ler e escrever hoje.
  • 43:55 - 44:00
    A alfabetização é de 80%... na verdade,
    os últimos dados são um pouco maiores.
  • 44:00 - 44:05
    Então, se eu fizesse uma comparação
    com os chimpanzés de novo, você sabe ...
  • 44:05 - 44:08
    mais uma vez vocês só alcançaram
    os resultados aleatórios dos chimpanzés.
  • 44:08 - 44:13
    Mas vocês tiveram 3x mais
    respostas corretas do que os britânicos
  • 44:13 - 44:17
    E agora, os universitários.
  • 44:17 - 44:20
    Talvez eles saibam isso...
    Oh! Ainda pior.
  • 44:20 - 44:24
    Que diabos eles estão ensinando
    nas universidades britânicas?
  • 44:24 - 44:28
    A visão comum sobre o mundo
    está desatualizado em várias décadas.
  • 44:28 - 44:31
    A mídia está falhando
    em informar.
  • 44:31 - 44:35
    Mas talvez seja porque
    o mundo está mudando tão rápido.
  • 44:35 - 44:37
    Senhoras e senhores,
  • 44:37 - 44:41
    Eu vou mostrar o meu
    gráfico favorito de todos os tempos.
  • 44:41 - 44:49
    Eu vou mostrar a história de 200 países
    durante 200 anos em menos de 1 minuto.
  • 44:49 - 44:55
    Eu tenho um eixo para a renda.
    Eu tenho um eixo para expectativa de vida.
  • 44:55 - 45:00
    Eu começo em 1800 e há todos os países.
  • 45:00 - 45:03
    E de volta em 1800,
    todo mundo no canto "pobre e doente"
  • 45:03 - 45:04
    Você pode ver?
  • 45:04 - 45:07
    Baixa expectativa de vida,
    pouco dinheiro.
  • 45:07 - 45:09
    E aqui vem o efeito
    da Revolução Industrial.
  • 45:09 - 45:12
    É claro que os países da Europa Ocidental
    estão ficando mais ricos,
  • 45:12 - 45:15
    mas não estão ficando
    mais saudáveis inicialmente
  • 45:15 - 45:19
    As colônias não se beneficiam
    de qualquer coisa lá,
  • 45:19 - 45:21
    elas permanecem lá
    no canto dos pobres.
  • 45:21 - 45:25
    Agora a saúde está melhorando
    devagar aqui, está subindo
  • 45:25 - 45:27
    e estamos vindo para o novo século.
  • 45:27 - 45:32
    E a terrível 1a Guerra Mundial,
    e a recessão econômica depois disso.
  • 45:32 - 45:34
    E depois a 2a Guerra Mundial.
  • 45:34 - 45:37
    Ooh. E agora a independência.
  • 45:37 - 45:39
    E com a independência,
    a saúde está melhorando
  • 45:39 - 45:42
    mais rápido do que em outros países aqui.
  • 45:42 - 45:45
    E agora começa a rápida
    recuperação econômica da China
  • 45:45 - 45:48
    e de outros países latino-americanos.
  • 45:48 - 45:49
    Eles estão aqui.
  • 45:49 - 45:53
    E a Índia está lá
    e os países africanos estão seguindo.
  • 45:53 - 45:56
    É uma mudança incrível
    o que aconteceu no mundo.
  • 45:57 - 46:03
    Aqui na frente temos agora EUA e UK,
    mas eles não se movem mais tão rápido.
  • 46:03 - 46:05
    Os motores rápidos estão aqui no meio.
  • 46:05 - 46:09
    A China está se indo muito rápido para
    se recuperar do atraso. E Bangladesh ...
  • 46:09 - 46:15
    Bangladesh já está aqui, agora saudável e
    começando o crescimento econômico rápido.
  • 46:15 - 46:20
    E Moçambique? Moçambique está lá atrás,
    mas agora está se movendo rápido.
  • 46:21 - 46:25
    Mas tudo isso são médias nacionais.
  • 46:25 - 46:30
    E as pessoas? As pessoas também
    estão tendo uma vida melhor?
  • 46:30 - 46:34
    Agora vou lhe mostrar uma coisa que
    me deixa muito animado como estatístico.
  • 46:34 - 46:39
    Eu vou mostrar a distribuição de renda.
    A diferença entre as pessoas.
  • 46:39 - 46:42
    E para fazer isso
    eu trago as bolhas de volta 50 anos
  • 46:42 - 46:45
    e, em seguida,
    vamos olhar apenas para o dinheiro.
  • 46:45 - 46:48
    E para isso,
    temos de expandir e ajustar o eixo,
  • 46:48 - 46:52
    porque os mais ricos são muito ricos
    e os mais pobres são muito pobres.
  • 46:52 - 46:55
    Por isso, a diferença será maior
    do que entre os países.
  • 46:55 - 47:00
    E agora vamos deixar
    o país cair aqui. Este são os EUA,
  • 47:00 - 47:03
    e se espalhou para mostrar
    o intervalo dentro do país.
  • 47:03 - 47:06
    E eu vou derrubar
    todos os países das Américas.
  • 47:06 - 47:10
    E agora você pode ver
    os mais ricos e os mais pobres.
  • 47:10 - 47:15
    E a altura aqui mostra
    quantos existem em cada nível de renda.
  • 47:15 - 47:19
    E agora vamos derrubar a Europa.
  • 47:19 - 47:23
    E em cima do que eu vou colocar África.
  • 47:23 - 47:30
    E, finalmente, a região com a maioria
    das pessoas, no topo de tudo, na Ásia.
  • 47:30 - 47:36
    Agora, em 1963, o mundo era
    constituído por duas corcovas:
  • 47:36 - 47:40
    primeiro, a corcova mais rica.
    É como um camelo, não é?
  • 47:40 - 47:44
    A primeira corcova aqui com o mais ricos
    é principalmente a Europa e as Américas.
  • 47:44 - 47:49
    E a corcova mais pobre aqui
    é principalmente Ásia e África.
  • 47:49 - 47:52
    E a linha de pobreza está lá.
  • 47:52 - 47:58
    Você pode ver quantas pessoas havia
    na pobreza extrema, 50 anos atrás?
  • 47:58 - 48:00
    E a maioria delas estava na Ásia.
  • 48:00 - 48:03
    E as pessoas diziam que a Ásia
    nunca sairia da pobreza,
  • 48:03 - 48:06
    exatamente como alguns ainda
    dizem sobre a África de hoje.
  • 48:06 - 48:08
    Agora, o que aconteceu?
  • 48:08 - 48:09
    Eu inicio o mundo.
  • 48:10 - 48:15
    Você vê que muitos nascem pobres aqui,
    mas a Ásia vai no sentido de maior renda
  • 48:15 - 48:19
    e 1 bilhão saem
    da pobreza extrema desta forma
  • 48:19 - 48:24
    e a forma do mundo muda,
    e o camelo morreu.
  • 48:24 - 48:27
    E renasce como um dromedário.
  • 48:28 - 48:31
    E o que você pode ver aqui,
  • 48:31 - 48:36
    é a variação do mais rico,
    que são a maioria das pessoas no meio,
  • 48:36 - 48:41
    e há uma proporção muito menor
    do mundo, agora, em extrema pobreza
  • 48:41 - 48:46
    mas cuidado, ainda é um monte de gente:
    mais de 1 bilhão na extrema pobreza.
  • 48:47 - 48:53
    Agora a questão é: essa
    "fuga da pobreza extrema" pode continuar
  • 48:53 - 48:57
    para aqueles na África e até mesmo
    para os próximos bilhões na África?
  • 48:59 - 49:04
    Eu acho que é possível, até provável,
    que a maioria dos países da África
  • 49:04 - 49:07
    vai sair da pobreza também.
  • 49:07 - 49:12
    Será preciso sabedoria e grande
    investimento, mas pode acontecer
  • 49:14 - 49:20
    Os países da África não estão todos
    avançando no mesmo ritmo.
  • 49:20 - 49:24
    Alguns estão se movendo muito rápido,
    outros estão presos em conflitos.
  • 49:24 - 49:29
    Mas a maioria, como Moçambique,
    está agora fazendo um progresso constante.
  • 49:31 - 49:35
    E sobre a alimentação de todos
    os novos povos africanos no futuro?
  • 49:35 - 49:42
    Sim, há escassez hoje,
    mas também há muito potencial aqui.
  • 49:42 - 49:49
    A produção agrícola na África é apenas
    uma fração do seria com mais tecnologia
  • 49:53 - 49:57
    E rios da África
    são mal aproveitados para irrigação.
  • 49:57 - 50:03
    Um dia, a África poderia exultar com
    colheitadeiras e tratores
  • 50:03 - 50:06
    e produzir alimentos para
    muitos bilhões a mais.
  • 50:06 - 50:11
    E por favor, não pense que sou só eu
    a achar que a África pode fazer isso.
  • 50:11 - 50:16
    A ONU está prestes a definir
    um novo objectivo oficial:
  • 50:16 - 50:21
    eliminação da pobreza extrema
    no prazo de 20 anos.
  • 50:21 - 50:27
    Todos entendem que é um desafio enorme,
    mas eu seriamente acredito ser possível.
  • 50:28 - 50:30
    Imagine se isso acontecer!
  • 50:30 - 50:35
    Agora, o que vimos até aqui
    é que os mais ricos se movem...
  • 50:35 - 50:41
    e o meio ... também se move.
    Mas os mais pobres estão presos.
  • 50:42 - 50:47
    É aqui, na extrema pobreza, que
    encontramos quase todo o analfabetismo.
  • 50:47 - 50:51
    Aqui encontramos alta mortalidade infantil
    e ainda muitos bebês nascidos por mulher
  • 50:52 - 50:59
    É como se a pobreza extrema reproduzisse
    a si mesma, se não for eliminada rápido.
  • 50:59 - 51:05
    Mas Andre e Olivia, e pessoas como eles,
    trabalham tão duro para sair dela,
  • 51:05 - 51:11
    e se eles puderem obter a ajuda direita
    de seu governo e do mundo em geral
  • 51:11 - 51:19
    com coisas como escola, saúde, vacinas,
    estradas, eletricidade, contraceptivos,
  • 51:19 - 51:23
    então eles vão conseguir!
    Mas eles vão conseguir, principalmente,
  • 51:23 - 51:25
    pelo seu próprio trabalho árduo.
  • 51:25 - 51:32
    Aqui vamos nós... continuar...
    seguir Andre e Olivia em toda a linha.
  • 51:32 - 51:37
    É possível dentro de algumas décadas...
    Sim!
  • 51:37 - 51:41
    Mas sair da pobreza é apenas o começo.
  • 51:41 - 51:46
    As pessoas querem continuar
    ao longo desta linha para uma boa vida.
  • 51:46 - 51:49
    Mas o que uma boa vida significa?
  • 51:51 - 51:55
    Para a maioria das pessoas, a boa vida
    que eles estão buscando significará
  • 51:55 - 51:58
    mais máquinas e muito mais
    uso de energia.
  • 51:58 - 52:02
    Portanto, há um problema.
    Porque tudo isso contribui
  • 52:02 - 52:07
    para uma das grandes ameaças ao futuro:
    mudanças climáticas severas.
  • 52:07 - 52:12
    80 por cento da energia do mundo
    ainda vem de combustíveis fósseis,
  • 52:12 - 52:17
    e a ciência mostra que o clima pode mudar
    drasticamente no futuro
  • 52:17 - 52:25
    por causa da emissão de dióxido de carbono
    da queima contínua de combustível fóssil.
  • 52:26 - 52:31
    Eu não sou a melhor pessoa para dizer
    como a mudança climática será ruim
  • 52:31 - 52:34
    nem sou um especialista
    em como preveni-la.
  • 52:35 - 52:42
    O que posso fazer é mostrar dados
    para mostrar quem é que emite o CO2.
  • 52:42 - 52:45
    Vou mostrar isso.
  • 52:45 - 52:49
    Você se lembra da linha desde
    o bilhão de pobres até o bilhão de ricos?
  • 52:49 - 52:54
    De quem dificilmente pode comprar sapatos
    até quem voa em aviões?
  • 52:54 - 53:03
    Essa é a quantidade total de combustível
    fóssil usado no mundo, durante um ano
  • 53:03 - 53:05
    carvão, petróleo e gás natural.
  • 53:05 - 53:09
    E representa mais ou menos o total
    das emissões de dióxido de carbono.
  • 53:09 - 53:13
    Agora quanto é usado
    pelo bilhão mais rico?
  • 53:14 - 53:16
    Metade dela.
  • 53:16 - 53:19
    Agora, o segundo bilhão mais rico.
  • 53:19 - 53:21
    Metade do que sobrou.
  • 53:21 - 53:24
    E você entende o que o terceiro usa
  • 53:24 - 53:28
    metade do que sobrou.
    E os outros usam quase nada.
  • 53:28 - 53:33
    Estes são números arredondados,
    mas mostram claramente que
  • 53:33 - 53:38
    quase todo o combustível fóssil
    é usado pelos 1, 2, 3 bilhões mais ricos
  • 53:38 - 53:40
    Eles usam mais de 85%.
  • 53:40 - 53:45
    Agora, o bilhão mais rico,
    pelo menos, parou de aumentar,
  • 53:45 - 53:48
    mas ainda veremos
    se eles vão diminuir.
  • 53:48 - 53:53
    E nas próximas décadas
    é o crescimento económico destes dois
  • 53:53 - 53:57
    que aumentará o uso de combustível fóssil
    e as emissões de CO2.
  • 53:58 - 54:03
    Mesmo que esses aqui saiam da pobreza
    extrema e façam todo o caminho até a moto
  • 54:03 - 54:08
    isso não contribui muito
    para as emissões de CO2.
  • 54:08 - 54:12
    E em relação ao crescimento da população,
    a maioria dos bilhões adicionais
  • 54:12 - 54:15
    nos próximos 40 anos
    vai estar neste grupo aqui.
  • 54:15 - 54:18
    Mas ainda assim, se você perguntar
    a pessoas na ponta mais rica,
  • 54:18 - 54:20
    elas parecem entender tudo errado.
  • 54:20 - 54:25
    Eles olham para o mundo,
    do alto de suas enormes emissões, e dizem:
  • 54:25 - 54:28
    "Oh, vocês ai!
    Vocês não podem viver como nós!
  • 54:28 - 54:31
    Vocês vão destruir o planeta!"
  • 54:31 - 54:38
    Eu acho o argumento das pessoas aqui
    muito mais correto e lógico.
  • 54:38 - 54:40
    Eles dizem:
  • 54:40 - 54:43
    "Quem é você para dizer
    que não podemos viver como você!?
  • 54:43 - 54:48
    É melhor você mudar primeiro se quer
    que façamos isso de forma diferente."
  • 54:50 - 54:54
    Há muitos elementos essenciais
    para uma boa vida
  • 54:54 - 54:56
    que bilhões no mundo ainda não têm.
  • 54:56 - 55:03
    A vila de Andre, e muitas como a dele,
    nem sequer tem eletricidade.
  • 55:04 - 55:07
    Moçambique tem enormes reservas de carvão
  • 55:07 - 55:11
    e se ele e outros países mais pobres
    construírem novas termoelétricas a carvão
  • 55:11 - 55:14
    a preços acessíveis para
    eletricidade e indústria,
  • 55:14 - 55:20
    Eu não acho que qualquer um
    que emite mais carbono deve interferir.
  • 55:20 - 55:26
    Agora, eu vou fazer duas perguntas que
    eu faço aos meus alunos suecos.
  • 55:26 - 55:31
    A primeira é: quantos de vocês
    não viajaram de um avião neste ano?
  • 55:34 - 55:35
    Uh-huh.
  • 55:35 - 55:40
    Muito poucos podem viver sem voar.
    Portanto, a próxima pergunta é:
  • 55:40 - 55:46
    Quantos de vocês já deixaram de usar
    máquinas e lavaram à mão todos os lençóis,
  • 55:46 - 55:49
    roupas e o resto durante o ano passado?
  • 55:50 - 55:53
    Eu pensei isso mesmo: ninguém!
  • 55:53 - 55:59
    Todo mundo que pode usa uma máquina,
    até o núcleo duro do movimento ambiental.
  • 56:00 - 56:03
    E eu ainda me lembro do dia
    da nossa primeira máquina de lavar.
  • 56:04 - 56:07
    Era 1 de novembro de 1952.
  • 56:07 - 56:11
    Vovó foi convidada para ser
    a primeira a usar a máquina.
  • 56:11 - 56:15
    Ela tinha lavado à mão toda
    a sua vida para uma família de nove.
  • 56:15 - 56:21
    E quando ela usou a máquina
    ela se sentou em um banquinho
  • 56:21 - 56:24
    e viu todo o programa durante uma hora.
  • 56:24 - 56:26
    Ela estava absolutamente fascinada.
  • 56:26 - 56:30
    Para minha mãe também significou
    um monte de tempo livre
  • 56:30 - 56:32
    para fazer outras coisas.
  • 56:32 - 56:37
    Ela podia ler livros para mim.
    Acho que isso é que me fez um professor.
  • 56:37 - 56:41
    Não admira que dissemos
    obrigado usina siderúrgica,
  • 56:41 - 56:46
    obrigado fábrica de sabão em pó,
    obrigado estação de energia elétrica.
  • 56:48 - 56:50
    Agora...
  • 56:50 - 56:57
    Ao pensar sobre onde tudo isto nos deixa
    eu tenho apenas um pequeno conselho,
  • 56:57 - 57:01
    acima de todo o resto:
    olhar para os dados.
  • 57:01 - 57:03
    Olhe para os fatos sobre o mundo.
  • 57:03 - 57:08
    E você vai ver onde estamos hoje
    e como podemos avançar,
  • 57:08 - 57:12
    com todos esses bilhões de dólares,
    em nosso maravilhoso planeta.
  • 57:12 - 57:16
    Os desafios da pobreza extrema
    têm sido muito reduzidos
  • 57:16 - 57:20
    e, pela primeira vez na história,
    está ao nosso alcance
  • 57:20 - 57:23
    acabar com ela para sempre.
  • 57:23 - 57:27
    O desafio do crescimento populacional,
    na verdade, já está sendo resolvido,
  • 57:28 - 57:31
    o número de crianças parou de crescer.
  • 57:31 - 57:37
    E sobre o desafio da mudança climática,
    nós ainda podemos evitar o pior.
  • 57:37 - 57:44
    Mas isso requer que os mais ricos,
    o mais rapidamente possível,
  • 57:44 - 57:49
    encontrem uma maneira de definir
    o uso de recursos e energia
  • 57:49 - 57:52
    a um nível que, passo a passo,
  • 57:52 - 57:58
    possa ser compartilhado por 10 bilhões
    ou 11 bilhões até o final deste século.
  • 57:58 - 58:01
    Eu nunca me achei um otimista,
  • 58:01 - 58:04
    mas eu digo que eu sou um possibilista.
  • 58:04 - 58:08
    E eu também digo que o mundo é muito
    melhor do que muitos de vocês pensam.
  • 58:08 - 58:11
    Muito obrigado!
Title:
NÃO SE APAVORE — Hans Rosling mostrando os fatos sobre a população
Description:

Não Se Apavore - é um documentário de uma hora produzido pela Wingspan Productions.
http://www.wingspanproductions.co.uk/

As visualizações são baseadas nos gráficos de Gapminder e as bases de dados são listadas aqui:
http://www.gapminder.org/news/sources-for-data-shown-in-dont-panic/

LICENÇA
Gapminder adquiriu os direitos de distribuição deste filme para propósitos educacionais. Nós proporcionamos este arquivo de filme para você redistribuir.

Ao assistir, exibir ou distribuir este filme, você concorda com a seguinte licença: http://goo.gl/s1yTUO

A qual, basicamente, diz: você pode baixar o filme e exibir para propósitos educacionais para qualquer audiência, exceto: a) uso comercial, b) exibição no Reino Unido ou c) teledifusão em países ricos.

Por favor, notificar info@gapminder.org sobre sua utilização para que possamos avaliar seu livre uso e também, nós podemos querer ajudar as pessoas a descobrir seu grande trabalho!

Aproveite!
:) Gapminder

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Video Language:
English
Duration:
58:51
  • Muito mais facil ir ao Portugues e fazer mudancas baseado no que ja esta traduzido. Pra que ficar re-inventando a roda, ainda mais se a linguagem usada nesse video nem esta tao distinta assim?

Portuguese, Brazilian subtitles

Revisions