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Apaixonar-se é a parte fácil | Mandy Len Catron | TEDxChapmanU

  • 0:04 - 0:05
    Publiquei este arquivo
  • 0:05 - 0:10
    na coluna "Amor Moderno" do jornal
    "The New York Times" em janeiro desse ano.
  • 0:10 - 0:13
    "Para apaixonar-se por qualquer pessoa,
    siga essas instruções."
  • 0:13 - 0:15
    O artigo é sobre um estudo psicológico
  • 0:15 - 0:18
    desenvolvido para criar
    o amor romântico em um laboratório,
  • 0:18 - 0:21
    e minha experiência num estudo que tentei
  • 0:21 - 0:23
    numa noite no verão passado.
  • 0:23 - 0:26
    O processo é bastante simples:
  • 0:26 - 0:33
    dois estranhos se revezam fazendo
    36 perguntas cada vez mais pessoais,
  • 0:33 - 0:35
    e depois olham nos olhos um do outro
  • 0:35 - 0:38
    sem falar durante quatro minutos.
  • 0:39 - 0:42
    Estes são alguns exemplos das perguntas.
  • 0:42 - 0:48
    Número 12: se você pudesse acordar amanhã
    com uma qualidade ou habilidade nova,
  • 0:48 - 0:50
    qual seria?
  • 0:50 - 0:54
    Número 28: quando foi a última vez
    que você chorou em frente de outra pessoa?
  • 0:54 - 0:56
    E sozinha?
  • 0:56 - 1:00
    As perguntas ficam cada vez mais pessoais
    conforme vão avançando.
  • 1:00 - 1:02
    Número 30, realmente gosto desta:
  • 1:02 - 1:05
    diga a seu parceiro
    o que você gosta sobre ele;
  • 1:05 - 1:07
    seja bem honesto neste momento,
  • 1:07 - 1:12
    e diga coisas que não diria
    a alguém que acaba de conhecer.
  • 1:13 - 1:17
    Quando me deparei
    com este estudo há alguns anos,
  • 1:17 - 1:19
    um detalhe me chamou a atenção,
  • 1:19 - 1:22
    e foi o boato de que dois participantes
  • 1:22 - 1:25
    acabaram se casando seis meses mais tarde,
  • 1:25 - 1:29
    e que tinham convidado todos
    do laboratório para a cerimônia.
  • 1:29 - 1:32
    Claro que fiquei com muita dúvida
  • 1:32 - 1:35
    sobre este processo
    de construção do amor romântico,
  • 1:35 - 1:38
    mas, certamente, intrigada.
  • 1:38 - 1:42
    Quando tive a chance
    de tentar este estudo
  • 1:42 - 1:45
    com alguém que já conhecia,
    mas não muito bem,
  • 1:45 - 1:47
    não estava esperando me apaixonar.
  • 1:48 - 1:51
    Mas depois nos apaixonamos, e...
  • 1:51 - 1:53
    (Risos)
  • 1:53 - 1:57
    achei que era uma boa história, por isso
    eu a enviei para a coluna Amor Moderno
  • 1:57 - 1:59
    alguns meses depois.
  • 1:59 - 2:02
    Isto foi publicado em janeiro,
  • 2:04 - 2:06
    e agora já estamos em agosto,
  • 2:06 - 2:09
    então suponho que alguns de vocês
    devem está se perguntando:
  • 2:09 - 2:11
    "Vocês ainda estão juntos?"
  • 2:11 - 2:13
    Penso que podem estar se questionando,
  • 2:13 - 2:16
    pois tenho ouvido essa pergunta
  • 2:16 - 2:20
    constantemente pelos últimos sete meses.
  • 2:20 - 2:24
    E é sobre esta questão
    que quero falar hoje.
  • 2:24 - 2:26
    Mas, vamos voltar para o presente.
  • 2:26 - 2:28
    (Risos)
  • 2:28 - 2:31
    Uma semana antes do artigo ser publicado,
  • 2:31 - 2:33
    estava bem nervosa.
  • 2:33 - 2:36
    Eu vinha trabalhando em um livro
    sobre histórias de amor
  • 2:36 - 2:38
    nos últimos anos,
  • 2:38 - 2:42
    então criei o hábito de escrever sobre
    minhas histórias de amor no meu blog.
  • 2:43 - 2:48
    Mas uma postagem do blog
    recebe no máximo 100 visualizações,
  • 2:48 - 2:51
    e geralmente eram apenas
    meus amigos do "Facebook",
  • 2:51 - 2:54
    por isso pensei que meu artigo
    no New York Times
  • 2:54 - 2:56
    poderia ter um pouco mais
    de mil visualizações.
  • 2:58 - 3:00
    Isso parecia-me muita atenção
  • 3:00 - 3:03
    para uma relação relativamente nova.
  • 3:03 - 3:07
    Mas, como percebi depois,
    eu não fazia a mínima ideia.
  • 3:08 - 3:12
    O artigo foi publicado online
    em uma sexta-feira à noite,
  • 3:12 - 3:17
    e no sábado, isso aconteceu
    com os acessos do meu blog.
  • 3:18 - 3:22
    No domingo, o "Today Show"
    e "Good Morning America" me telefonaram.
  • 3:24 - 3:29
    Dentro de um mês, o artigo tinha
    recebido mais de 8 milhões de acessos,
  • 3:29 - 3:31
    e eu estava, no mínimo,
  • 3:31 - 3:35
    despreparada para este tipo de atenção.
  • 3:35 - 3:38
    Uma coisa é trabalhar a confiança
    para escrever honestamente
  • 3:38 - 3:40
    sobre sua experiência com o amor,
  • 3:40 - 3:43
    mas é outra coisa descobrir
  • 3:43 - 3:46
    que nossa vida amorosa
    passou a ser notícia internacional.
  • 3:46 - 3:47
    (Risos)
  • 3:47 - 3:51
    E perceber que pessoas em todo o mundo
  • 3:51 - 3:56
    estão realmente interessadas
    no status de seu novo relacionamento.
  • 3:56 - 3:58
    (Risos)
  • 3:58 - 4:00
    Quando as pessoas ligavam
    ou enviavam e-mails,
  • 4:00 - 4:03
    o que fizeram todos os dias,
    durante semanas,
  • 4:03 - 4:06
    faziam sempre a mesma pergunta
    em primeiro lugar:
  • 4:06 - 4:08
    "Vocês ainda estão juntos?"
  • 4:08 - 4:11
    Enquanto estava preparando essa palestra,
  • 4:11 - 4:13
    fiz uma pesquisa na minha caixa de e-mails
  • 4:13 - 4:16
    com a frase "Vocês ainda estão juntos?"
  • 4:16 - 4:18
    e várias mensagens apareceram.
  • 4:18 - 4:21
    Elas eram de alunos, jornalistas
  • 4:21 - 4:24
    e de estranhos simpáticos como este.
  • 4:24 - 4:26
    Fiz entrevistas para o rádio
    e fizeram a mesma pergunta.
  • 4:26 - 4:30
    Até dei uma palestra,
    e uma mulher gritou lá para o palco,
  • 4:30 - 4:34
    "Oi Mandy, onde está seu namorado?"
  • 4:34 - 4:37
    E imediatamente fiquei vermelha
    como um pimentão.
  • 4:37 - 4:40
    Entendo que isso faz parte do negócio.
  • 4:40 - 4:44
    Se escrevemos sobre nossa relação
    num jornal internacional,
  • 4:44 - 4:47
    temos que esperar que as pessoas
    se sintam à vontade para fazer perguntas.
  • 4:47 - 4:52
    Mas eu não estava preparada
    para aquele âmbito de atenção.
  • 4:52 - 4:56
    As 36 perguntas pareciam
    ter assumido vida própria.
  • 4:56 - 4:59
    De fato, o New York Times
    publicou um artigo subsequente
  • 4:59 - 5:01
    para o Dia dos Namorados,
  • 5:01 - 5:05
    que contou com experiências de leitores
    que tinham tentado o estudo
  • 5:05 - 5:08
    com diferentes níveis de sucesso.
  • 5:09 - 5:13
    O primeiro impulso
    diante de toda essa atenção,
  • 5:13 - 5:16
    foi ser mais cautelosa
    com o meu relacionamento.
  • 5:17 - 5:20
    Disse não para todos os pedidos
    para aparecermos juntos
  • 5:20 - 5:23
    nos meios de comunicação.
  • 5:23 - 5:25
    Recusei entrevistas na televisão,
  • 5:25 - 5:28
    e disse não para todos os pedidos
    de fotografias de nós dois.
  • 5:28 - 5:31
    Acho que tinha medo que nos tornaríamos
  • 5:31 - 5:35
    um ícone involuntário
    para o processo de se apaixonar,
  • 5:35 - 5:39
    uma posição para a qual
    não me sentia qualificada.
  • 5:40 - 5:42
    E eu percebi
  • 5:42 - 5:45
    que as pessoas não queriam só saber
    se o estudo tinha funcionado;
  • 5:45 - 5:48
    queriam saber se ele funcionava mesmo.
  • 5:48 - 5:53
    Ou seja, se o estudo era capaz
    de produzir um amor que durasse,
  • 5:53 - 5:58
    não apenas uma aventura,
    mas o amor verdadeiro e sustentável.
  • 5:58 - 6:03
    Mas essa era uma pergunta
    que não era capaz de responder.
  • 6:03 - 6:05
    Minha relação tinha apenas
    alguns meses de duração,
  • 6:05 - 6:10
    e sentia que as pessoas estavam fazendo
    a pergunta errada em primeiro lugar.
  • 6:11 - 6:15
    O que interessava a elas saber
    se estávamos ainda juntos ou não?
  • 6:15 - 6:17
    Se a resposta fosse não,
  • 6:17 - 6:21
    a experiência destas 36 perguntas
  • 6:21 - 6:23
    seria menos valiosa?
  • 6:24 - 6:27
    O Dr. Arthur Aron foi o primeiro
    a escrever sobre estas questões
  • 6:27 - 6:30
    neste estudo de 1997.
  • 6:31 - 6:36
    O objetivo do pesquisador
    não foi produzir o amor romântico.
  • 6:36 - 6:38
    Pelo contrário, ele queria promover
  • 6:38 - 6:42
    a proximidade interpessoal
    entre os estudantes universitários
  • 6:42 - 6:44
    através do que Aron chamou
  • 6:44 - 6:49
    de "uma autorevelação sustentada,
    escalada, recíproca e personalista".
  • 6:50 - 6:52
    Parece romântico, não é?
  • 6:53 - 6:55
    Mas o estudo funcionou.
  • 6:55 - 6:58
    Os participantes sentiram-se
    mais próximos depois do experimento,
  • 6:58 - 7:00
    e alguns estudos subsequentes
  • 7:00 - 7:03
    também têm usado o protocolo
    de amigos rápidos de Aron
  • 7:03 - 7:07
    como uma forma de criar rapidamente
    confiança e intimidade entre estranhos.
  • 7:07 - 7:11
    Usaram-no entre membros
    da polícia e membros da comunidade,
  • 7:11 - 7:15
    e também usaram-no entre pessoas
    de ideologias políticas opostas.
  • 7:15 - 7:17
    A versão original da história,
  • 7:17 - 7:20
    aquela que tentei no verão passado,
  • 7:20 - 7:24
    que completa as perguntas pessoais
    com quatro minutos de troca de olhares,
  • 7:24 - 7:26
    foi referida neste artigo,
  • 7:26 - 7:29
    mas, infelizmente, nunca foi publicado.
  • 7:30 - 7:33
    Há uns meses, eu estava dando uma palestra
  • 7:33 - 7:35
    numa pequena universidade
    de Artes Liberais,
  • 7:35 - 7:38
    e um aluno veio até mim
  • 7:38 - 7:40
    e disse, um pouco tímido:
  • 7:41 - 7:45
    "Eu tentei seu estudo, e não funcionou".
  • 7:46 - 7:49
    Ele parecia um pouco confuso com isso.
  • 7:49 - 7:53
    "Quer dizer que não se apaixonou pela
    pessoa com quem tentou isso?" , perguntei.
  • 7:54 - 7:56
    "Bom..." ele fez uma pausa.
  • 7:56 - 8:00
    "Acho que ela só quer que sejamos amigos."
  • 8:01 - 8:04
    "Mas vocês ficaram mais amigos?"
  • 8:04 - 8:08
    "Sentiu que deviam se conhecer
    melhor depois de fazer o estudo?"
  • 8:08 - 8:10
    Ele acenou que sim.
  • 8:10 - 8:12
    "Então funcionou", eu disse.
  • 8:12 - 8:16
    Acho que essa não é a resposta
    que ele esperava.
  • 8:16 - 8:21
    Na verdade, acho que essa não é
    a resposta que nenhum de nós espera
  • 8:21 - 8:23
    quando se trata de amor.
  • 8:23 - 8:25
    Eu encontrei este estudo pela primeira vez
  • 8:25 - 8:27
    quando tinha 29 anos.
  • 8:27 - 8:30
    Eu estava passando por
    um término de namoro muito difícil.
  • 8:30 - 8:33
    Estive naquela relação desde os 20 anos,
  • 8:33 - 8:35
    basicamente por toda minha vida adulta.
  • 8:35 - 8:38
    Ele foi meu primeiro verdadeiro amor,
  • 8:38 - 8:42
    e não tinha a menor ideia
    de como ou se poderia viver sem ele.
  • 8:43 - 8:45
    Por isso, procurei a ciência.
  • 8:45 - 8:49
    Pesquisei tudo que pude encontrar
    sobre a ciência do amor romântico,
  • 8:49 - 8:54
    e creio que, esperava que de certa forma,
    aquilo pudesse me imunizar da dor da alma.
  • 8:55 - 8:58
    Não sei se percebi isso naquela época.
  • 8:58 - 9:02
    Achava que só estava fazendo pesquisas
    para o livro que estava escrevendo.
  • 9:02 - 9:05
    Mas parece-me muito óbvio em retrospecto.
  • 9:05 - 9:09
    Eu esperava que, se estivesse preparada
    com o conhecimento do amor romântico,
  • 9:09 - 9:15
    talvez nunca teria me sentido
    tão péssima e sozinha como fiquei.
  • 9:15 - 9:20
    De certa forma, todo este conhecimento
    tem sido útil em alguns aspectos.
  • 9:20 - 9:23
    Sou mais paciente com o amor.
    Estou mais descontraída.
  • 9:23 - 9:27
    Sou mais confiante quando
    se trata de pedir o que quero.
  • 9:27 - 9:30
    Mas também me vejo com mais clareza.
  • 9:30 - 9:33
    Vejo que, por vezes,
  • 9:33 - 9:38
    o que quero é mais do que aceitável.
  • 9:38 - 9:41
    O que quero do amor é uma garantia,
  • 9:41 - 9:44
    não apenas de que sou amada hoje
  • 9:44 - 9:46
    e que amanhã serei amada,
  • 9:46 - 9:52
    mas que vou sempre ser amada
    pela pessoa que amo indefinidamente.
  • 9:53 - 9:56
    Talvez fosse sobre esta
    possibilidade de garantia
  • 9:56 - 9:58
    que as pessoas estavam perguntando
  • 9:58 - 10:02
    quando queriam saber
    se ainda estávamos juntos.
  • 10:02 - 10:06
    A história que a mídia contou
    sobre as 36 perguntas
  • 10:06 - 10:10
    foi a de que poderia haver
    um atalho para se apaixonar.
  • 10:10 - 10:13
    Poderia haver uma maneira
    de moderar alguns dos riscos envolvidos.
  • 10:13 - 10:16
    Esta é uma história muito atraente,
  • 10:16 - 10:19
    pois apaixonar-se é incrível,
  • 10:19 - 10:21
    mas também é assustador.
  • 10:21 - 10:24
    Quando reconhecemos
    que amamos alguém,
  • 10:24 - 10:27
    reconhecemos ter muito a perder.
  • 10:28 - 10:32
    É verdade que estas perguntas
    proporcionam um mecanismo
  • 10:32 - 10:35
    para conhecer alguém rapidamente,
  • 10:35 - 10:37
    e também é um mecanismo
    para sermos conhecidos.
  • 10:37 - 10:41
    Acho que é isso que realmente
    todos nós queremos do amor:
  • 10:41 - 10:46
    sermos conhecidos, sermos vistos,
    sermos compreendidos.
  • 10:47 - 10:49
    Mas penso que, quando se trata de amor,
  • 10:49 - 10:53
    estamos muito dispostos a aceitar
    a versão curta da história.
  • 10:53 - 10:56
    A versão da história que pergunta:
    "Ainda estão juntos?"
  • 10:56 - 11:00
    e nos contentamos com
    um sim ou não como resposta.
  • 11:01 - 11:03
    Portanto, ao invés desta pergunta,
  • 11:03 - 11:07
    proponho que façamos
    perguntas mais difíceis,
  • 11:07 - 11:09
    perguntas como estas:
  • 11:09 - 11:12
    "Como você decide
    quem merece seu amor,
  • 11:12 - 11:13
    e quem não merece?"
  • 11:14 - 11:17
    "Como se mantém o amor
    quando as coisas ficam difíceis,
  • 11:17 - 11:21
    e como saber quando terminar e ir embora?"
  • 11:21 - 11:23
    "Como viver com a dúvida
  • 11:23 - 11:26
    que inevitavelmente acontece
    em cada relação,
  • 11:26 - 11:28
    ou ainda mais difícil,
  • 11:28 - 11:30
    como viver com a dúvida
    do nosso parceiro?"
  • 11:31 - 11:35
    Não sei a resposta dessas perguntas,
  • 11:35 - 11:40
    mas acho que elas são importantes
    para começar uma conversa mais inteligente
  • 11:40 - 11:43
    sobre o que significa amar alguém.
  • 11:43 - 11:46
    Por isso, se quiserem,
  • 11:46 - 11:49
    a versão curta da história
    da minha relação é a seguinte:
  • 11:50 - 11:53
    há um ano, um conhecido meu
    e eu fizemos um estudo
  • 11:53 - 11:56
    projetado para criar o amor romântico.
  • 11:56 - 11:58
    Apaixonamos-nos,
  • 11:58 - 12:00
    e ainda estamos juntos.
  • 12:00 - 12:02
    Estou muito feliz.
  • 12:03 - 12:07
    Mas apaixonar-se não é a mesma
    coisa que manter-se apaixonado.
  • 12:08 - 12:11
    Apaixonar-se é a parte fácil.
  • 12:12 - 12:16
    Por isso, no final do meu artigo, escrevi:
    "O amor não aconteceu para nós.
  • 12:16 - 12:19
    Estamos apaixonados porque
    cada um de nós fez essa escolha".
  • 12:19 - 12:23
    Tremo um pouco quando leio isso agora,
  • 12:24 - 12:26
    não pelo fato de não ser verdade,
  • 12:26 - 12:29
    mas porque, na época,
    realmente não tinha considerado
  • 12:29 - 12:33
    tudo que estava contido nessa escolha.
  • 12:33 - 12:38
    Não considerei por quantas vezes
    teríamos que fazer essa escolha,
  • 12:38 - 12:41
    e por quantas vezes vou continuar
    a ter que fazer essa escolha
  • 12:41 - 12:46
    sem saber se ele vai me escolher ou não.
  • 12:46 - 12:51
    Queria que fosse suficiente ter perguntado
    e respondido as 36 perguntas,
  • 12:51 - 12:56
    e ter escolhido amar alguém
    tão generoso, amável e divertido
  • 12:56 - 13:01
    e ter transmitido essa escolha
    no maior jornal dos EUA.
  • 13:03 - 13:05
    Mas, ao invés disso,
    eu transformei a minha relação
  • 13:05 - 13:09
    em um tipo de mito
    que realmente não acredito.
  • 13:09 - 13:13
    O que quero, o que talvez vou passar
    a minha vida toda querendo,
  • 13:13 - 13:17
    é que este mito seja verdadeiro.
  • 13:17 - 13:21
    Quero o final feliz
    implícito no título do artigo,
  • 13:21 - 13:23
    que, aliás,
  • 13:23 - 13:26
    é a única parte do artigo que não escrevi.
  • 13:26 - 13:29
    (Risos)
  • 13:30 - 13:34
    Mas o que tenho, em vez disso,
    é a oportunidade de escolher amar alguém,
  • 13:34 - 13:38
    na esperança que ele escolha
    me amar em troca
  • 13:38 - 13:40
    e isso é aterrorizante,
  • 13:40 - 13:43
    mas faz parte do contrato com o amor.
  • 13:43 - 13:44
    Obrigada.
  • 13:44 - 13:46
    (Aplausos)
Title:
Apaixonar-se é a parte fácil | Mandy Len Catron | TEDxChapmanU
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Sabiam que podem apaixonar-se por alguém com apenas 36 perguntas? Mandy Len Catron tentou essa experiência, e funcionou. Ela escreveu um artigo viral sobre isso (que provavelmente sua mãe enviou a você) Mas...será isso o verdadeiro amor? Será que durou? E qual é a diferença entre apaixonar-se e manter-se apaixonado?

Esta palestra foi dada num evento TED, usando como formato as Conferências TED, mas organizado independentemente por uma comunidade local. Saiba mais no http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
13:52

Portuguese, Brazilian subtitles

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