Porque é que as raparigas negras são alvo de castigo na escola — e como mudar isso
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0:01 - 0:04Quando eu estava no sexto ano,
meti-me numa briga na escola. -
0:05 - 0:07Não era a primeira vez
que me metia numa briga, -
0:07 - 0:10mas foi a primeira vez
que aconteceu na escola. -
0:10 - 0:14Foi com um rapaz que era
muito mais alto do que eu -
0:14 - 0:16que era fisicamente
mais forte do que eu, -
0:16 - 0:18e que me insultara durante semanas.
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0:19 - 0:24Um dia, na aula de Educação Física,
pisou-me no pé e recusou pedir desculpa. -
0:24 - 0:28Então, cheia de raiva,
agarrei nele e atirei-o ao chão. -
0:28 - 0:30Tinha tido aulas de judo, anteriormente.
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0:30 - 0:33(Risos)
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0:35 - 0:38A nossa briga durou menos de dois minutos,
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0:38 - 0:40mas foi o reflexo perfeito do furacão
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0:40 - 0:42que estava a nascer dentro de mim,
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0:42 - 0:44como uma sobrevivente de agressão sexual
-
0:44 - 0:47e como uma rapariga
que lutava contra o abandono -
0:47 - 0:50e contra a violência
noutros espaços da minha vida. -
0:50 - 0:51Eu estava a lutar contra ele,
-
0:51 - 0:54e também a lutar
contra os homens e os rapazes -
0:54 - 0:56que tinham violado o meu corpo
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0:56 - 0:59e contra a cultura que me dizia
para ficar em silêncio. -
0:59 - 1:01Uma professora acabou com a briga
-
1:01 - 1:03e a minha directora
chamou-me ao seu gabinete. -
1:03 - 1:06Mas ela não disse:
"Monique, o que se passa contigo?" -
1:07 - 1:10Deu-me um momento
para eu recuperar o fôlego -
1:11 - 1:13e perguntou: "O que aconteceu?"
-
1:14 - 1:17Os meus professores
ouviram-me com empatia. -
1:17 - 1:19Eles conheciam-me.
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1:19 - 1:22Eles sabiam que eu gostava de ler,
que gostava de desenhar, -
1:22 - 1:24eles sabiam que eu adorava o Prince.
-
1:25 - 1:28E usaram essas informações
para me ajudar a compreender -
1:28 - 1:31que as minhas acções, e as
do meu colega, eram problemáticas -
1:31 - 1:33para a comunidade educativa
que eles lideravam. -
1:34 - 1:36Não me suspenderam;
-
1:36 - 1:38não chamaram a polícia.
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1:39 - 1:42A minha briga não me impediu
de ir à escola no dia seguinte. -
1:43 - 1:46Não me impediu de me formar;
não me impediu de ser professora. -
1:48 - 1:52Infelizmente, esta não é uma história
partilhada por muitas raparigas negras -
1:52 - 1:54nos EUA e no mundo, hoje em dia.
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1:55 - 1:57Vivemos uma crise na qual
as raparigas negras -
1:57 - 2:00são desproporcionalmente
forçadas a abandonar a escola, -
2:00 - 2:03não porque representam uma ameaça
iminente para a segurança, -
2:03 - 2:06mas porque frequentemente
sentem a escola -
2:06 - 2:09como um local
de castigo e marginalização. -
2:09 - 2:13É algo que oiço de raparigas negras
de todo o país. -
2:14 - 2:15Mas não é insuperável.
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2:16 - 2:18Podemos mudar esta história.
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2:19 - 2:20Comecemos com alguns dados.
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2:21 - 2:24De acordo com a análise
do National Black Women Institute -
2:24 - 2:26dos dados sobre os direitos civis
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2:26 - 2:29recolhidos pelo Departamento
de Educação dos EUA, -
2:29 - 2:32as raparigas negras são o único grupo
feminino sobre-representado -
2:32 - 2:35em todo o espectro
da disciplina nas escolas. -
2:35 - 2:40Isso não significa que outras raparigas
não sofram expulsões disciplinares -
2:40 - 2:43e não significa que outras raparigas
não estejam sobre-representadas -
2:43 - 2:45noutras partes desse espectro.
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2:45 - 2:47Mas as raparigas negras são o único grupo
-
2:48 - 2:50sobre-representado em todo o espectro.
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2:51 - 2:55As raparigas negras são sete vezes mais
propensas que as suas homólogas brancas -
2:55 - 2:58a estarem envolvidas em uma
ou mais suspensões escolares -
2:58 - 3:02e são quase três vezes mais propensas
que as suas homólogas brancas e latinas -
3:02 - 3:04a ser remetidas ao tribunal de menores.
-
3:05 - 3:09Um estudo recente feito pelo Centro sobre
a Pobreza e Desigualdade de Georgetown -
3:09 - 3:12explicou parcialmente
porque existe esta disparidade -
3:12 - 3:14ao confirmarem que as raparigas
negras enfrentam -
3:14 - 3:17uma compressão especial
relacionada com a idade -
3:17 - 3:20em que são vistas como mais adultas
que as suas colegas brancas. -
3:21 - 3:23Entre outras coisas, o estudo descobriu
-
3:23 - 3:27que as pessoas pensam que as raparigas
negras precisam de menos carinho, -
3:27 - 3:30menos protecção,
que sabem mais sobre sexo -
3:30 - 3:33e que são mais independentes
que as suas colegas brancas. -
3:34 - 3:36O estudo descobriu também
-
3:36 - 3:41que a disparidade de percepção começa
quando as raparigas têm apenas cinco anos. -
3:42 - 3:46E que esta percepção e disparidade
aumentam com o tempo -
3:46 - 3:49e atingem o seu pico quando as raparigas
têm entre 10 a 14 anos. -
3:50 - 3:52Isto não ocorre sem consequências.
-
3:53 - 3:56Acreditar que uma rapariga
é mais velha do que realmente é, -
3:56 - 3:58leva a um tratamento mais severo,
-
3:58 - 4:00à censura imediata quando comete um erro
-
4:00 - 4:03e a culpar a vítima quando está magoada.
-
4:03 - 4:06Pode levá-la a pensar
que existe algo de errado com ela -
4:06 - 4:09em vez das condições
em que ela se encontra. -
4:11 - 4:15As raparigas negras são vistas
como muito ruidosas, muito agressivas, -
4:15 - 4:17muito zangadas, muito visíveis.
-
4:18 - 4:21Qualidades que são frequentemente
comparadas com as raparigas não negras -
4:21 - 4:25e que não têm em consideração o que se
está a passar na vida destas raparigas -
4:25 - 4:27ou as suas normas culturais.
-
4:27 - 4:29E não acontece apenas nos EUA.
-
4:29 - 4:31Na África do Sul,
-
4:31 - 4:33as raparigas negras do liceu
feminino de Pretoria -
4:33 - 4:36foram dissuadidas de ir à escola
com o seu cabelo natural, -
4:36 - 4:38sem tratamento químico.
-
4:38 - 4:40O que é que elas fizeram?
-
4:40 - 4:42Elas protestaram.
-
4:42 - 4:45E foi lindo ver a maior parte
da comunidade global -
4:45 - 4:49abraçar estas raparigas enquanto
afirmavam a sua verdade. -
4:49 - 4:52Mas houve quem as visse
como perturbadoras, -
4:52 - 4:54em grande parte
porque ousaram perguntar: -
4:54 - 4:58"Onde podemos nós ser negras
se não podemos ser negras em África?" -
4:58 - 4:59(Risos)
-
4:59 - 5:01(Aplausos)
-
5:02 - 5:03É uma boa pergunta.
-
5:04 - 5:06Em todo o mundo,
-
5:07 - 5:09as raparigas negras lidam
com esta pergunta. -
5:10 - 5:11E em todo o mundo,
-
5:11 - 5:14as raparigas negras esforçam-se
por serem vistas, -
5:14 - 5:17trabalham para serem livres
e lutam para serem incluídas. -
5:17 - 5:20num cenário que promete ser
um lugar seguro para aprender. -
5:21 - 5:24Nos EUA, crianças que mal passaram
dos seus primeiros anos, -
5:24 - 5:27ficam presas na sala de aula
por terem uma fúria. -
5:28 - 5:30Na escola básica, raparigas
são afastadas da escola -
5:31 - 5:33por causa de usarem
o seu cabelo natural -
5:33 - 5:36ou pela forma como a roupa
lhes assenta no corpo. -
5:37 - 5:39Na escola secundária,
raparigas sofrem violência -
5:39 - 5:41por parte de agentes da polícia.
-
5:42 - 5:46Onde podem as raparigas negras ser negras
sem reprimenda ou castigo? -
5:48 - 5:50E não são apenas estes incidentes.
-
5:51 - 5:53Enquanto investigadora e professora,
-
5:53 - 5:56tive a oportunidade de trabalhar
com raparigas como a Stacy, -
5:56 - 5:59uma rapariga que retrato
no meu livro "Pushout", -
5:59 - 6:02e que luta com a sua participação
na violência. -
6:03 - 6:08Ela ignora as análises
neurocientíficas e estruturais -
6:08 - 6:10que a ciência oferece
-
6:10 - 6:13sobre como as suas experiências
adversas na infância -
6:13 - 6:15influenciam o porquê de ela ser violenta
-
6:15 - 6:18e descreve-se imediatamente a si mesma
como sendo "problemática", -
6:18 - 6:21principalmente porque é a linguagem
usada pelos professores -
6:21 - 6:24quando a suspendem, rotineiramente.
-
6:25 - 6:27Mas a questão é esta.
-
6:27 - 6:32A desconexão e a interiorização
da violência aumentam com o isolamento. -
6:32 - 6:35Quando as raparigas se metem em problemas,
não devíamos afastá-las, -
6:35 - 6:37devíamos fazer com que se aproximem.
-
6:39 - 6:41A educação é um factor
importante que protege -
6:41 - 6:44contra o contacto com
o sistema criminal legal. -
6:44 - 6:46Devíamos criar políticas e práticas
-
6:46 - 6:49que permitam às raparigas
continuarem a aprender -
6:49 - 6:51em vez de as afastar cada vez mais.
-
6:51 - 6:55É por isso que gosto de dizer
que o ensino é um trabalho de liberdade. -
6:57 - 7:00Quando as raparigas se sentem seguras,
conseguem aprender, -
7:00 - 7:03Quando não se sentem seguras, elas lutam,
-
7:03 - 7:08protestam, discutem,
fogem, bloqueiam. -
7:09 - 7:12O cérebro humano está preparado
para nos proteger das ameaças. -
7:12 - 7:14Então, quando a escola
parece ser uma ameaça, -
7:14 - 7:17ou fazer parte do quadro de violência
na vida de uma jovem, -
7:17 - 7:20ela vai sentir-se inclinada a resistir.
-
7:20 - 7:23Mas quando a escola se torna
um local de regeneração, -
7:23 - 7:26também será um local de aprendizagem.
-
7:27 - 7:30Então o que significa tornar a
escola num local de regeneração? -
7:30 - 7:34Por um lado, significa que
devemos suspender imediatamente -
7:34 - 7:38as políticas e práticas que visam o cabelo
e as roupas das raparigas negras. -
7:39 - 7:42(Aplausos)
-
7:44 - 7:48Vamos focar-nos no que
uma rapariga aprende e como, -
7:48 - 7:52em vez de controlar o seu corpo de um
modo que favorece a cultura da violação -
7:52 - 7:56ou punir crianças por causa
das condições em que nasceram. -
7:57 - 8:01É aqui que os pais e a comunidade
adulta podem participar. -
8:02 - 8:03Iniciar um diálogo com a escola
-
8:04 - 8:06e incentivá-la a rever
o seu código de roupa -
8:06 - 8:09e outras condutas comportamentais
como um projecto colaborativo, -
8:09 - 8:11com pais e alunos,
-
8:11 - 8:15para evitar intencionalmente
o preconceito e a discriminação. -
8:15 - 8:17Mas tenham em conta
-
8:17 - 8:20que algumas das práticas que prejudicam
as raparigas negras não estão escritas. -
8:21 - 8:24Temos que continuar a fazer um trabalho
interno profundo contra os preconceitos -
8:24 - 8:29que influenciam como e quando vemos
as raparigas negras como realmente são, -
8:29 - 8:31ou pelo que nos disseram que são.
-
8:32 - 8:34Fazer voluntariado numa escola
-
8:34 - 8:39e criar grupos de discussão cultural
que visem a igualdade de género -
8:39 - 8:42com raparigas negras, latinas, indígenas
-
8:42 - 8:45e outras alunas que são
marginalizadas na escola -
8:45 - 8:47para lhes dar um lugar seguro
-
8:47 - 8:50para processarem as suas identidades
e experiências na escola. -
8:51 - 8:54E se as escolas se transformarem
em locais de regeneração -
8:54 - 8:56teremos de afastar a polícia
-
8:56 - 8:59e aumentar o número
de psicólogos nas escolas. -
8:59 - 9:01(Aplausos)
-
9:07 - 9:09A educação é um trabalho de liberdade.
-
9:10 - 9:14Seja qual for o nosso ponto de partida,
devemos todos lutar pela liberdade. -
9:15 - 9:17Felizmente, existem escolas
-
9:17 - 9:20que trabalham activamente
para se estabelecerem -
9:20 - 9:24como locais onde as raparigas
se sentem respeitadas e amadas. -
9:24 - 9:29A escola feminina Columbus City Prep
em Columbus, Ohio, é um exemplo disso. -
9:30 - 9:32Tornou-se num exemplo desde
que o seu director declarou -
9:32 - 9:36que iam deixar de castigar raparigas
por terem uma "atitude má". -
9:37 - 9:39Além de criarem...
-
9:40 - 9:43Essencialmente, criaram um conjunto sólido
-
9:43 - 9:46de alternativas à suspensão,
à expulsão e à prisão. -
9:46 - 9:50Além de criarem um programa
jurídico restaurativo, -
9:50 - 9:53melhoraram as suas relações
entre aluno e professor, -
9:53 - 9:56assegurando que existe
pelo menos um adulto responsável -
9:56 - 9:59a que ela pode recorrer
num momento de crise. -
9:59 - 10:02Criaram espaços ao longo dos
corredores da escola e nas aulas -
10:02 - 10:05para as raparigas
se reagruparem caso necessitem. -
10:05 - 10:09E criaram um programa de aconselhamento
que dá às raparigas a oportunidade -
10:09 - 10:13de começarem cada dia
com a promoção de auto-estima, -
10:13 - 10:16capacidade de comunicação
e estabelecimento de um objetivo. -
10:16 - 10:18Nesta escola,
-
10:18 - 10:21estão a tentar responder às suas
experiências negativas de infância -
10:21 - 10:23em vez de ignorá-las.
-
10:23 - 10:26Integram-nas. Não as afastam.
-
10:27 - 10:30Como resultado, o absentismo escolar
e as suspensões diminuíram, -
10:30 - 10:33as raparigas chegam à escola
com mais vontade de aprender -
10:33 - 10:36porque sabem que os professores
se preocupam com elas. -
10:36 - 10:37Isso é importante.
-
10:38 - 10:41As escolas que têm artes e desporto
no seu programa escolar -
10:41 - 10:44ou que desenvolvem programas
transformadores -
10:44 - 10:48como a justiça restaurativa,
a consciencialização e a meditação, -
10:48 - 10:51estão a criar uma oportunidade
para as raparigas melhorarem -
10:51 - 10:54a sua relação com os outros,
mas também com elas próprias. -
10:55 - 10:59Responder ao trauma
complexo e histórico, -
10:59 - 11:01vivido pelas nossas alunas
-
11:01 - 11:05requer que todos acreditemos na promessa
de que crianças e adolescentes -
11:05 - 11:08possam construir relações,
aprender materiais, -
11:08 - 11:12recursos humanos e financeiros
e outras ferramentas -
11:12 - 11:17que ofereçam às crianças uma oportunidade
de regeneração, para poderem aprender. -
11:18 - 11:23As nossas escolas devem ser locais onde
respondemos às raparigas mais vulneráveis -
11:23 - 11:27como parte essencial na criação
de uma cultura escolar positiva. -
11:28 - 11:32A nossa capacidade de ver as suas
qualidades deve ser a mais inteligente, -
11:32 - 11:34quando ela se encontra à beira
da pobreza e do vício; -
11:34 - 11:37quando está a recuperar
de ter sido um objecto sexual -
11:37 - 11:39ou sobreviveu a outras formas
de violência; -
11:40 - 11:42quando é mais espalhafatosa,
-
11:42 - 11:44ou mais sossegada.
-
11:45 - 11:48Temos de ser capazes
de apoiar o seu bem-estar -
11:48 - 11:50intelectual e emocional,
-
11:50 - 11:54quer os seus calções cheguem aos joelhos,
a meio da coxa ou mais acima. -
11:57 - 11:59Pode parecer uma tarefa difícil
num mundo -
11:59 - 12:02tão profundamente enraizado
na cultura do medo -
12:02 - 12:06imaginar as escolas como locais onde
as raparigas se regeneram e prosperam, -
12:06 - 12:10mas temos de ter a audácia
de ter essa intenção. -
12:10 - 12:14Se nos comprometermos com esta noção
de educação como trabalho de liberdade, -
12:14 - 12:17podemos alterar as condições educativas
-
12:17 - 12:20para que nenhuma rapariga, nem
mesmo a mais vulnerável entre nós -
12:20 - 12:22seja afastada da escola.
-
12:22 - 12:24E esta é uma vitória para todos nós.
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12:25 - 12:26Obrigada.
-
12:26 - 12:30(Aplausos)
- Title:
- Porque é que as raparigas negras são alvo de castigo na escola — e como mudar isso
- Speaker:
- Monique W. Morris
- Description:
-
Em todo o mundo, há raparigas negras afastadas da escola por causa de políticas que levam à sua punição, diz a autora e investigadora de justiça social Monique W. Morris. O resultado: muitas raparigas são forçadas a aceitar futuros incertos com restrição de oportunidades. Como podemos pôr um fim a esta crise? Numa palestra apaixonada, Morris desvenda as causas deste afastamento e mostra como podemos trabalhar de forma a que as escolas se tornem em locais de regeneração e de prosperidade.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 12:45