O poder e a tensão de vivermos de forma autêntica | Fergal McFerran | TEDxStormont
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0:06 - 0:08Em 2015,
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0:09 - 0:11aos 23 anos de idade,
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0:11 - 0:15tive o que ainda hoje considero
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0:15 - 0:18uma das experiências
mais profundamente intensas -
0:18 - 0:22e igualmente aterrorizantes da minha vida.
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0:23 - 0:24Eu tinha voltado a Belfast
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0:24 - 0:27depois de trabalhar em Londres
por alguns dias, -
0:28 - 0:32e decidi que, na manhã seguinte,
voltaria pra casa. -
0:33 - 0:35Então, acordei,
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0:35 - 0:37fui até a estação de trem,
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0:37 - 0:42peguei um trem pra Belfast
e desci na estação de Ballymoney. -
0:42 - 0:44E não, estar em Ballymoney
não é a parte aterrorizante -
0:44 - 0:46nem a parte intensa dessa história.
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0:46 - 0:48(Risos)
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0:48 - 0:51Meu irmão estava esperando por mim.
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0:51 - 0:55Eu entrei no carro, e seguimos viagem
até a casa dos nossos pais, -
0:55 - 0:57onde minha mãe e meu pai
ficaram surpresos por me ver. -
0:58 - 1:01Eu não tinha avisado a eles
que apareceria. -
1:03 - 1:08O momento que se seguiu provavelmente
durou apenas alguns minutos, -
1:08 - 1:11mas, pra mim, foi como se horas
tivessem se passado. -
1:12 - 1:16Naquele momento, contei aos meus pais
algo que vinha me consumindo. -
1:17 - 1:21Naquele momento, contei
aos meus pais que eu era gay. -
1:23 - 1:24Bem,
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1:24 - 1:31a reação dos meus pais foi simplesmente
de amor e aceitação incondicionais. -
1:32 - 1:34Até hoje,
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1:35 - 1:38foi a maior sensação de alívio
que já tive na vida. -
1:38 - 1:43Foi como se um peso
tivesse sido tirado dos meus ombros. -
1:44 - 1:46E me lembro de duas coisas:
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1:46 - 1:50a primeira é que nem todo mundo
tem a sorte que eu tenho, -
1:51 - 1:54quanto à reação de seus entes queridos
ao sair do armário, -
1:54 - 1:59e a segunda é que, até aquele momento,
e depois daquele momento, -
2:00 - 2:04vivi e tenho vivido uma vida
de variações do meu eu. -
2:05 - 2:07É engraçado,
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2:07 - 2:12porque, apesar de saber, realmente saber,
em minha mente e em meu coração, -
2:12 - 2:17que minha família me amava
e que, claro, me aceitaria como sou, -
2:17 - 2:20o mundo à minha volta
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2:20 - 2:24havia me ensinado a esperar
uma reação bem diferente. -
2:25 - 2:30Os LGBT são condicionados
a esperar pelo pior, -
2:30 - 2:33enquanto se agarram
a uma ínfima esperança pelo melhor. -
2:39 - 2:43Quando pensamos na vivência
das pessoas LGBT... -
2:44 - 2:49Hoje trabalho para a maior organização
de defesa dos direitos LGBT da Europa. -
2:49 - 2:53Sempre brinco que posso dizer
que hoje sou homossexual de profissão. -
2:53 - 2:55(Risos)
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2:56 - 2:59Não significa que os outros sejam
amadores, mas que sou melhor nisso. -
2:59 - 3:00(Risos)
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3:04 - 3:08Mas a verdade é que,
a cada nova interação, -
3:09 - 3:11a cada novo emprego, a cada novo chefe,
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3:11 - 3:14a cada novo colega,
a cada nova situação social, -
3:14 - 3:18ou a cada vez que são apresentados
a um amigo de um amigo, -
3:19 - 3:22os LGBT tomam decisões.
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3:23 - 3:28Fazemos avaliações conscientes
e pragmáticas sobre quem deve saber o quê. -
3:28 - 3:33Fazemos avaliações em milésimos de segundo
sobre o que podemos revelar. -
3:35 - 3:37E não estou falando
de nada muito diferente. -
3:38 - 3:41Estou falando de coisas
comuns pra outras pessoas. -
3:42 - 3:46Se pego um táxi, e o taxista pergunta:
"Quais os planos pro fim de semana?", -
3:46 - 3:49será que respondo:
"Vou jantar com meu namorado"? -
3:49 - 3:51Será que digo "meu namorado"
ou "meu amor"? -
3:51 - 3:54Se eu disser "meu amor",
ficará óbvio que é "namorado"? -
3:54 - 3:58Se eu preferir não dizer nada,
que desculpa devo dar? -
4:00 - 4:02Talvez vocês se surpreendam
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4:02 - 4:07com a quantidade de vezes
que passamos por esse tipo de situação -
4:07 - 4:12porque o mundo à nossa volta
nos ensinou a esperar pelo pior. -
4:15 - 4:17Mas, quando saí do armário,
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4:17 - 4:19aquela sensação de alívio
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4:19 - 4:24foi uma das sensações
mais poderosas que já tive na vida. -
4:25 - 4:27Então, peço que vocês imaginem:
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4:28 - 4:30as escolhas que fazemos diariamente -
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4:30 - 4:36desde sermos totalmente abertos e francos,
com a vulnerabilidade que isso acarreta, -
4:37 - 4:41até oferecer uma versão de nós
que seja contida, editada, -
4:42 - 4:44e manter nossa verdade
totalmente em segredo - -
4:45 - 4:49será que alguma dessas escolhas
é mais autêntica que a outra? -
4:51 - 4:52Provavelmente.
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4:53 - 4:54Mas peço que vocês imaginem
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4:55 - 5:02como é para uma pessoa ter que encarar
essas escolhas todo santo dia. -
5:03 - 5:05Peço que imaginem como é
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5:05 - 5:09ter que encarar essas escolhas
a cada dia de cada semana, -
5:09 - 5:12de cada mês, de cada ano,
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5:12 - 5:15no caso de todo um grupo de pessoas.
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5:19 - 5:22No início deste ano,
o governo do Reino Unido publicou -
5:22 - 5:27os resultados da primeira
pesquisa nacional sobre os LGBTs. -
5:27 - 5:30Alerta de "spoiler":
o resultado foi sombrio. -
5:32 - 5:34Por volta de um quarto de todos os LGBT
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5:34 - 5:37procuraram algum tipo
de serviço de saúde mental -
5:37 - 5:39ao longo do ano passado.
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5:39 - 5:44Quarenta por cento
foram vítimas de incidentes -
5:44 - 5:48como agressão verbal ou física
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5:48 - 5:50no mesmo período.
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5:51 - 5:52Mais de dois terços disseram
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5:52 - 5:57que evitaram segurar a mão
de um parceiro do mesmo sexo -
5:57 - 6:00com medo da reação dos outros.
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6:02 - 6:06Essa ainda é a realidade
em que vivemos atualmente. -
6:09 - 6:10Mas o que vocês podem fazer,
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6:11 - 6:15além de continuarem a ser
seres humanos bons? -
6:17 - 6:19Bem, vou contar a vocês outra história.
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6:19 - 6:23Pode parecer sem sentido,
mas tem sentido, eu garanto. -
6:23 - 6:26Aconteceu em 3 de novembro de 2008,
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6:26 - 6:29na noite antes das eleições
presidenciais nos EUA. -
6:31 - 6:34O então futuro presidente, Barack Obama,
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6:34 - 6:39estava em seu último comício
antes da eleição na manhã seguinte. -
6:39 - 6:42E, com a multidão reunida
diante dele na Virgínia, -
6:42 - 6:44ele contou um história
de uma experiência que teve -
6:44 - 6:47no início de sua campanha.
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6:47 - 6:52Ele contou que entrou em seu carro
com sua equipe, bem cedo de manhã, -
6:52 - 6:53debaixo de muita chuva,
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6:53 - 6:58para viajar até uma região isolada
da Carolina do Sul. -
6:58 - 6:59Ele estava de mau humor.
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6:59 - 7:00Eles chegaram.
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7:00 - 7:03O lugar ficava a uma hora e meia de tudo.
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7:03 - 7:06Quando chegaram no local,
abriram as portas -
7:06 - 7:09e eis que havia cerca de 20 pessoas
lá para recebê-lo, -
7:09 - 7:11um grupo pequeno.
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7:11 - 7:13Mas Obama é profissional.
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7:13 - 7:17Ele sorriu, cumprimentou as pessoas,
caminhou pelo salão -
7:17 - 7:20e, enquanto fazia isso,
ouviu uma voz vinda de trás dele: -
7:21 - 7:24"Animação!", a voz gritava.
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7:24 - 7:28"Vamos lá!" continuou.
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7:28 - 7:31Obama deu meia-volta, confuso, é claro,
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7:31 - 7:35e viu que a voz
era de uma senhora baixinha, -
7:35 - 7:39que usava o que, segundo ele,
era um chapéu de igreja. -
7:41 - 7:43Obama olhou pra ela, ela olhou pra ele,
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7:43 - 7:46ela sorriu e continuou.
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7:46 - 7:49"Animação!", ela gritou para o salão.
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7:49 - 7:52"Vamos lá!", ela continuou.
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7:53 - 7:55Para surpresa dele, o salão respondeu.
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7:55 - 7:59Nesse instante, ele olhou pra equipe,
a equipe dele olhou pra ele, -
7:59 - 8:02e sacudiram os ombros,
indicando que não sabiam o que era aquilo. -
8:02 - 8:04Mas conforme ela continuava...
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8:04 - 8:06"Animação!", o salão respondia.
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8:06 - 8:09"Vamos lá!", o salão respondia de novo...
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8:09 - 8:12Obama admitiu que começou
a se sentir animado. -
8:12 - 8:15No final, após alguns minutos
nessa interação, -
8:15 - 8:19seu humor tinha melhorado,
e ele se sentiu pronto. -
8:21 - 8:25A moral dessa história,
pra quem acompanha a política dos EUA, -
8:25 - 8:31é que isso teve influência
sobre como Obama agia em seus comícios, -
8:31 - 8:32com as multidões,
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8:32 - 8:36e ele aprendeu coisas que utilizaria
em campanhas futuras. -
8:37 - 8:39Mas há uma outra moral nessa história,
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8:39 - 8:42porque, naquele comício,
na noite anterior às eleições, -
8:42 - 8:47ele disse à multidão na Virgínia
que aquela mulher havia lhe ensinado algo. -
8:47 - 8:49Aquele mulher baixinha,
com seu chapéu de igreja, -
8:49 - 8:52tinha lhe ensinado
que há poder em nossa voz, -
8:52 - 8:57que, se uma voz é capaz de mudar um salão,
então é capaz de mudar uma cidade. -
8:57 - 8:59Ele disse que, se uma voz
pode mudar uma cidade, -
8:59 - 9:01também pode mudar um estado.
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9:01 - 9:04E, se uma voz pode mudar um estado,
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9:04 - 9:06também pode mudar uma nação.
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9:06 - 9:09E Obama acreditava que, se uma voz
pode mudar uma nação, -
9:09 - 9:12também pode mudar o mundo.
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9:14 - 9:19Então, peço que reflitam
sobre o que significa sermos autênticos, -
9:19 - 9:23e peço que pensem sobre o tamanho
dos desafios que enfrentamos hoje, -
9:23 - 9:26tanto local quanto mundialmente.
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9:28 - 9:30E peço que imaginem:
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9:30 - 9:34imaginem um mundo em que as pessoas
não sejam condicionadas -
9:34 - 9:36a esperarem pelo pior.
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9:36 - 9:43Imaginem um mundo em que as pessoas não
precisem de permissão para serem quem são. -
9:43 - 9:45Ainda não chegamos lá.
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9:45 - 9:49Acredito que estejamos bem longe disso.
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9:51 - 9:55Mas e se as vozes que hoje não são ouvidas
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9:55 - 9:59forem as que podem nos ajudar a resolver
os problemas que enfrentamos hoje? -
10:00 - 10:02E se as vozes que hoje não são ouvidas
-
10:02 - 10:08forem das pessoas mais impactadas
pelos problemas que enfrentamos hoje? -
10:09 - 10:12Porque, aí, todos temos
uma responsabilidade. -
10:12 - 10:17Todos temos a responsabilidade
de ecoar essas vozes. -
10:19 - 10:22E é apropriado que estejamos aqui hoje,
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10:23 - 10:25neste edifício, em Stormont,
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10:26 - 10:28num local de compartilhamento de poder,
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10:29 - 10:34porque é exatamente isso
que quero pedir a vocês hoje. -
10:34 - 10:37Quando saírem daqui,
quando voltarem ao dia a dia, -
10:37 - 10:42peço que reavaliem o poder que possuem.
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10:42 - 10:46Peço que reflitam sobre os espaços
que vocês ocupam, -
10:46 - 10:50onde vocês exercem poder,
autoridade e influência. -
10:50 - 10:53Nesses lugares, peço que abram espaço.
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10:53 - 10:58Peço que deem lugar às pessoas
cujas vozes são menos ouvidas. -
10:59 - 11:01A minha esperança é a seguinte:
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11:01 - 11:06se acreditamos que uma voz
é capaz de mudar um salão, -
11:06 - 11:12imaginem o que essa voz pode fazer
para mudar o mundo. -
11:13 - 11:14Obrigado.
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11:14 - 11:16(Aplausos)
- Title:
- O poder e a tensão de vivermos de forma autêntica | Fergal McFerran | TEDxStormont
- Description:
-
"Seja autêntico" é algo fácil de dizer, mas normalmente é algo difícil de se fazer. Sendo um jovem gay na Irlanda do Norte, Fergal McFerran sabe que os LGBTs são especialistas em avaliar o que vão dizer sobre si mesmos em situações e locais específicos. Todos os dias, todos nós tomamos decisões sobre que versão de nós vamos mostrar a quem está ao nosso redor. Nesta palestra, com base em suas próprias experiências, ele vai falar sobre o que significa ser autêntico, e sobre o poder e o estresse que viver de forma autêntica traz.
Fergal McFerran tem 27 anos e trabalha na Stonewall, a maior organização de defesa dos direitos LGBT da Europa. Originalmente de Dunloy, em North Antrim, ele se mudou para Belfast em 2010, onde estudou Teologia na Queen’s University, e depois se formou em Política, Filosofia e Economia. Antes de trabalhar na Stonewall, Fergal foi presidente do NUS-USI - conselho que representa estudantes dos ensinos médio e superior na Irlanda do Norte - entre 2015 e 2017. O período em que ocupou essa função foi bem agitado politicamente. Ele foi responsável pela reação do movimento estudantil a duas eleições do Poder Legislativo da Irlanda do Norte: o referendo sobre a participação do Reino Unido na União Europeia, e as eleições gerais do Reino Unido.
Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferência TED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 11:27