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Acho que sempre tivemos
como visão de futuro que,
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se estamos falando do mundo em rede,
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nós precisaríamos colocar empresas
que estão trabalhando em setores diferentes
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de alguma maneira
no mesmo espaço físico ou virtual,
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para que elas possam aproveitar
oportunidades umas das outras.
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Eu sou o Guilherme Massa,
eu sou um dos cofundadores da Liga Ventures.
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Dentro da Liga, eu sou o diretor responsável
pelo dia a dia dos programas de aceleração.
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A Liga é uma aceleradora de startups.
Nós temos o foco 100% em corporações.
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Ou seja, nós somos
uma aceleradora corporativa.
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A nossa missão é juntar startups
e grandes empresas
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para gerar negócio a partir disso.
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Ou seja, depois que já selecionamos
as startups junto com as grandes empresas,
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é o meu time que pega
esses empreendedores
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para ajudá-los a alavancar os seus negócios
e também criar projetos de inovação
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com essas grandes empresas.
Nós facilitamos esse processo.
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A nossa missão com as grandes empresas
é ajudá-los a inovar mais rápido.
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Eles não têm os mecanismos
tradicionais de inovação:
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muita coisa fica defasada,
muita coisa não faz mais sentido.
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E acho que, com a revolução digital,
muita coisa está ficando pelo caminho
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e eles não sabem como fazer.
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Então, o nosso ponto é: trazendo startups
que já têm esses projetos indo para o mercado,
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nós conseguimos dar velocidade
para a criação de novas oportunidades,
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de novos negócios no mercado.
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E, para a startup,
a chance de fazer um projeto
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com uma grande empresa
é ganhar um cliente grande de cara,
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um cliente-anjo, como falamos.
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Porque ele pode ser
um patrocinador do seu projeto.
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E também dá abertura no mercado:
inevitavelmente, todo mundo
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que faz projetos com grandes empresas
nesse estágio inicial, ganha uma badge,
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um sobrenome poderoso
que abre portas com outras empresas.
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Então, é isso que queremos permitir:
escala para um lado e rapidez para o outro.
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A dica que eu tenho para os empreendedores
que querem entrar em uma aceleradora,
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especialmente nos nossos
programas da Liga, é:
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primeiro, mostre poder de execução.
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E eu sou bem prático com isso.
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Na sua inscrição, na hora que você
for mandar o material para a aceleradora,
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deixe muito claro o que a sua startup
fez nos últimos 3, 6, 12 meses.
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Obviamente, tem empresas
que têm uma história maior que isso,
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mas nós queremos entender na prática
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como você está ajudando a dar vazão
a todas as demandas e oportunidades.
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Não adianta ficar só vendendo a ideia:
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"Olhe, é disruptivo por causa disso...
A tecnologia é aquela..."
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Isso também é importante,
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mas nós sempre queremos olhar
a razão da execução sobre o tempo.
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Esse cara é muito bom?
Ele continua entregando?
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Ele aproveita o tempo dele
para criar muito valor?
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Isso é fundamental
para aumentar as suas chances.
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Acho que aos poucos o Brasil
está se convencendo
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de que já tem uma cena mais formada
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e está amadurecendo os elos da cadeia,
se aproximando.
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E o que eu quero ver é que a Liga
possa atuar em várias dessas etapas,
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sempre junto com as grandes empresas,
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para ajudá-las a pegar
essas marcas que temos carinho,
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que queremos ver sendo transformadas,
em vez de ter aquele movimento alarmista.
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Pensar: "Os negócios vão acabar,
as grandes empresas vão acabar..."
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Na verdade, é ajudá-las
a fazer essas transições
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e contar com as startups.
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Mas, para isso, nós esperamos ajudá-las
tanto a desenvolver coisas dentro da empresa,
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ter equipes que tenham
um mindset mais empreendedor,
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quanto poder aproximar mais empresas.
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Eu quero ver essa rede ser cada vez maior.
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Espero, no futuro, poder dizer
que todas as empresas no Brasil, sim,
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fazem negócios com startups.
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