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O canabidiol pode ajudar os usuários de opioides a superar o vício?

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    Nos últimos 20 anos,
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    mais de 800 mil pessoas morreram
    nos EUA devido à overdose de drogas.
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    Mais do que todas as vidas perdidas
    em todas as guerras que este país lutou.
  • 0:17 - 0:20
    A maioria desses casos é decorrente
    do consumo de drogas opioides.
  • 0:22 - 0:25
    Infelizmente, enquanto estamos aqui,
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    pelo menos uma pessoa morrerá
    de overdose de drogas,
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    e uma criança nascerá
    com graves sintomas de abstinência
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    devido à exposição a opioides no útero.
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    Apenas recentemente
    algumas empresas farmacêuticas
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    foram responsabilizadas legalmente
    pela crise dos opioides.
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    Mas em comparação
    com suas receitas multibilionárias,
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    as penalidades econômicas
    impostas a elas parecem irrisórias.
  • 0:51 - 0:54
    Então, deixem-me fazer uma pergunta:
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    por que o vício e o estigma dele
  • 0:58 - 1:01
    fazem com que seja correto
    subestimar vidas humanas?
  • 1:01 - 1:05
    Ironicamente, muitas vezes
    me perguntam o contrário:
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    "Por que devemos nos importar
    com 'viciados'?"
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    Às vezes eu chego a gritar
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    com pessoas que pensam que quem sofre
    de transtorno de uso de substâncias
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    provoca isso a si mesmo.
  • 1:15 - 1:16
    "Ele deve ser fraco,
  • 1:16 - 1:20
    não tem valores morais
    e, portanto, não merece ajuda."
  • 1:21 - 1:25
    Mas quem sabe alguma coisa
    sobre o vício em opioides,
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    sabe que esta população
    não se encaixa nesse estereótipo.
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    Na verdade, nenhum vício se encaixa.
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    São mães, pais e avós.
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    Professores, líderes empresariais,
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    líderes de torcida, atletas,
    enfermeiras e motoristas de ônibus.
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    Podem ser seu irmão ou irmã.
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    Eles representam todas as fibras
    do tecido da nossa sociedade.
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    Cada pessoa chega ao vício
    de uma maneira diferente,
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    mas uma das principais causas
    da epidemia atual
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    é a prescrição médica excessiva
    de drogas opioides
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    para o tratamento da dor crônica.
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    É o que torna esta epidemia diferente.
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    Esta epidemia específica
    foi causada por receitas médicas.
  • 2:11 - 2:16
    O ciclo começou quando as empresas
    farmacêuticas convenceram os médicos
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    de que os pacientes não deviam sentir dor.
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    Fabricantes de opioides alegavam
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    que suas drogas muito potentes
    não levariam ao vício,
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    a menos que fossem certas pessoas
    de certos tipos de comunidades.
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    Essa desinformação, agravada
    pela formação limitada de médicos
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    e pela ignorância
    das pessoas sobre o vício,
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    foi o que criou a epidemia.
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    Então foi assim que chegamos até aqui.
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    Agora a questão é:
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    como tratamos uma epidemia
    nacional de opioides?
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    Durante uma epidemia,
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    normalmente governos,
    médicos e cientistas se reúnem
  • 2:52 - 2:53
    para ajudar os afetados.
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    Desenvolvem estratégias de tratamento
    novas e até não convencionais
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    para resolver rapidamente a situação.
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    Não foi o caso da epidemia de opioides.
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    No entanto, o quadro está mudando.
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    Estamos começando a ver
    ações governamentais mais agressivas.
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    Por exemplo, o NIH iniciou recentemente
    uma nova iniciativa chamada "HEAL".
  • 3:14 - 3:17
    HEAL significa "ajudando a acabar
    com o vício a longo prazo",
  • 3:17 - 3:21
    e foi projetada para acelerar a pesquisa
    para o controle da dor e dependência
  • 3:22 - 3:25
    por meio do financiamento
    de novas estratégias de tratamento.
  • 3:25 - 3:29
    A estratégia atual
    para dependência de opioides
  • 3:29 - 3:32
    é o uso de outros opioides,
    como a metadona.
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    Esses poucos medicamentos
    têm sido usados nos últimos 50 anos.
  • 3:38 - 3:41
    São considerados terapia de substituição,
  • 3:41 - 3:44
    basicamente combatendo fogo com fogo.
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    Eles salvaram inúmeras vidas,
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    no entanto, não são usados
    por muitos que ainda precisam deles.
  • 3:52 - 3:54
    Por quê?
  • 3:54 - 3:56
    Esses medicamentos também são viciantes
  • 3:56 - 4:00
    e, portanto, têm muitos
    regulamentos governamentais.
  • 4:00 - 4:04
    Centenas de milhares de pessoas devem ser
    rigorosamente monitoradas todos os dias.
  • 4:05 - 4:07
    Precisam achar uma clínica de opioides,
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    frequentemente longe de casa,
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    tomar os remédios e tentar
    ir trabalhar normalmente.
  • 4:12 - 4:17
    Obviamente, essa não é a estratégia
    de tratamento mais eficaz para a epidemia.
  • 4:18 - 4:21
    E também levanta questões óbvias.
  • 4:22 - 4:25
    Por exemplo: por que o tratamento
    de transtornos de dependência difere
  • 4:25 - 4:27
    dos de outros distúrbios médicos?
  • 4:27 - 4:29
    Na maioria dos outros casos,
  • 4:29 - 4:32
    um medicamento prescrito
    não viciante é comprado na farmácia.
  • 4:34 - 4:37
    Por que os médicos que tratam pacientes
    com transtorno de uso de substâncias
  • 4:37 - 4:40
    têm opções de tratamento limitadas?
  • 4:40 - 4:43
    Ninguém diz que dois a três tratamentos
    são suficientes para o câncer,
  • 4:43 - 4:46
    especialmente quando não é uma cura.
  • 4:48 - 4:52
    Isso nos leva ao problema
    de US$ 200 bilhões.
  • 4:54 - 4:58
    Combater fogo com fogo
    é uma estratégia razoável.
  • 4:58 - 5:03
    Mas que tal usar uma forma
    mais segura de fogo?
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    Que tal desenvolver
    um tratamento não viciante
  • 5:07 - 5:09
    derivado de outra droga?
  • 5:10 - 5:12
    Essa tem sido minha jornada
  • 5:12 - 5:15
    na tentativa de desenvolver um tratamento
    para a dependência de opioides,
  • 5:15 - 5:18
    que me levou a direções
    realmente surpreendentes.
  • 5:19 - 5:21
    Minha jornada começou
    estudando a "cannabis",
  • 5:22 - 5:25
    a droga que muitos chamam de maconha.
  • 5:25 - 5:27
    Para entender
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    como a cannabis pode se conectar
    ao combate à epidemia de opioides,
  • 5:30 - 5:35
    primeiro temos que entender um pouco
    sobre a ciência por trás da droga
  • 5:35 - 5:37
    e da política.
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    A cannabis é uma planta complexa.
  • 5:40 - 5:44
    Na verdade, ela é composta
    de mais de 140 canabinoides.
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    Eles são os princípios
    químicos ativos da planta
  • 5:46 - 5:49
    que se ligam a receptores
    canabinoides em nosso corpo.
  • 5:49 - 5:53
    O potente canabinoide psicoativo
    que leva à recompensa, ao "barato",
  • 5:53 - 5:55
    é o THC,
  • 5:55 - 5:58
    que nós cientistas chamamos
    de tetra-hidrocanabinol.
  • 5:58 - 6:00
    Muito simples, certo?
  • 6:00 - 6:03
    Mas a política é muito mais complicada.
  • 6:04 - 6:06
    As posições em relação à cannabis
  • 6:06 - 6:09
    e à quantidade de THC
    considerada segura para consumir
  • 6:09 - 6:12
    mudaram drasticamente ao longo dos anos.
  • 6:12 - 6:16
    Na verdade, este país teve
    uma relação de altos e baixos
  • 6:16 - 6:17
    com a droga.
  • 6:17 - 6:20
    A cannabis é ou demonizada ou adorada.
  • 6:20 - 6:22
    Do lado demonizado,
  • 6:22 - 6:25
    a cannabis foi considerada
    uma droga de "Schedule I" pelo DEA,
  • 6:25 - 6:27
    a agência antidrogas dos EUA,
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    que significa que a cannabis é considerada
    uma droga de maior potencial de abuso
  • 6:33 - 6:35
    e sem nenhum valor medicinal.
  • 6:36 - 6:41
    Além disso, a classificação Schedule I
    levou à prisão em massa e tendenciosa
  • 6:41 - 6:42
    pelo uso de cannabis,
  • 6:42 - 6:45
    especialmente de jovens negros e pardos.
  • 6:45 - 6:47
    No entanto, as coisas estão mudando.
  • 6:47 - 6:50
    O pêndulo está se movendo
    no sentido contrário.
  • 6:50 - 6:56
    Hoje, a cannabis é legal para uso médico
    ou recreativo na maioria dos estados.
  • 6:56 - 6:59
    Um projeto de lei está sendo analisado
    no Congresso para tirar a cannabis
  • 6:59 - 7:01
    das drogas listadas pelo DEA.
  • 7:02 - 7:05
    Também vimos um grande aumento
    de pesquisa sobre a cannabis.
  • 7:06 - 7:09
    A maioria dos estudos,
    incluindo alguns dos meus,
  • 7:09 - 7:11
    focam o THC.
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    De fato, nossa pesquisa com animais
    mostrou uma relação negativa
  • 7:16 - 7:18
    entre o THC e o vício em opioides.
  • 7:19 - 7:21
    No entanto, como mencionei,
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    a planta da cannabis tem
    mais de 100 canabinoides.
  • 7:25 - 7:27
    Portanto, o THC não foi o único estudado.
  • 7:28 - 7:31
    Ao analisar outro canabinoide,
  • 7:31 - 7:33
    o canabidiol, ou CBD,
  • 7:34 - 7:36
    ficamos surpresos ao ver
    características relevantes
  • 7:36 - 7:40
    para aliviar comportamentos
    relacionados ao vício em opioides.
  • 7:41 - 7:44
    Então minha jornada se voltou para o CBD.
  • 7:46 - 7:49
    O que é esse CBD que saiu
    da obscuridade virtual
  • 7:49 - 7:51
    apenas alguns anos atrás
  • 7:51 - 7:53
    para todos os lugares da sociedade,
  • 7:53 - 7:57
    no seu café de manhã, na água do almoço
    e na sua cerveja do jantar?
  • 7:59 - 8:01
    O CBD vem da planta da cannabis,
  • 8:01 - 8:06
    mas em contraste com o THC
    que leva ao "barato",
  • 8:06 - 8:09
    o CBD não tem propriedades viciantes.
  • 8:10 - 8:13
    Ainda estamos tentando descobrir
    como o CBD funciona totalmente,
  • 8:13 - 8:16
    mas sabe-se que ele altera
    substâncias químicas no cérebro
  • 8:16 - 8:19
    que regulam emoções e ansiedade.
  • 8:20 - 8:23
    Curiosamente, dar CBD
    aos nossos modelos animais
  • 8:23 - 8:26
    que tinham um histórico
    de autoadministração de heroína
  • 8:26 - 8:28
    reduziu o comportamento
    de busca dessa droga.
  • 8:29 - 8:31
    Especificamente,
  • 8:31 - 8:35
    o CBD reduziu a busca de heroína
    causada por estímulos ambientais
  • 8:35 - 8:37
    previamente associados à droga.
  • 8:38 - 8:39
    Deixem-me dizer isso de novo.
  • 8:39 - 8:44
    O CBD reduziu a procura de heroína
    desencadeada pelo estímulo das drogas.
  • 8:44 - 8:46
    Isso é significativo,
  • 8:46 - 8:50
    porque a "fissura" é frequentemente
    desencadeada pelas memórias do estímulo
  • 8:50 - 8:52
    previamente associado ao uso de drogas.
  • 8:52 - 8:56
    E essa fissura é uma questão
    de vida ou morte diariamente
  • 8:56 - 8:59
    para pessoas com transtorno
    do uso de opioides.
  • 8:59 - 9:00
    Simplificando,
  • 9:00 - 9:05
    a fissura pode levar à recaída
    e à morte por overdose.
  • 9:05 - 9:09
    Portanto, reduzir a fissura
    é uma estratégia de tratamento importante.
  • 9:11 - 9:14
    Obter resultados
    de modelos animais como este
  • 9:14 - 9:17
    é na verdade a primeira etapa
    crítica no processo da FDA
  • 9:17 - 9:20
    no desenvolvimento de novos medicamentos.
  • 9:20 - 9:22
    A próxima etapa:
  • 9:22 - 9:24
    estudos em humanos.
  • 9:25 - 9:29
    Em nosso primeiro estudo em humanos,
    demonstramos que o CBD é seguro,
  • 9:29 - 9:32
    embora os indivíduos que o tomam também
    tenham consumido um opioide potente.
  • 9:33 - 9:37
    Em seguida, para determinar a eficácia,
  • 9:37 - 9:38
    conduzimos ensaios clínicos
  • 9:38 - 9:41
    e nos certificamos de que tanto
    os pesquisadores do estudo
  • 9:41 - 9:43
    quanto os seus participantes
  • 9:43 - 9:47
    não sabiam quem tomou o CBD
    ou as substâncias placebo.
  • 9:48 - 9:52
    Os resultados desses estudos
    replicaram as descobertas
  • 9:52 - 9:54
    dos experimentos com animais.
  • 9:54 - 9:59
    Sabemos que o CBD pode reduzir a fissura
    desencadeada por estímulos ambientais
  • 9:59 - 10:02
    em usuários humanos de heroína.
  • 10:02 - 10:05
    Além disso, nossos resultados demonstraram
  • 10:05 - 10:09
    que o CBD reduziu a ansiedade
    associada ao uso de drogas.
  • 10:11 - 10:15
    Isso também é significativo,
    pois ansiedade é outro fator crítico
  • 10:15 - 10:16
    que desencadeia a fissura.
  • 10:18 - 10:23
    Ressalto que o CBD também reduziu
    os níveis do hormônio do estresse cortisol
  • 10:23 - 10:27
    que muitas vezes é elevado quando os
    dependentes são expostos ao uso de drogas.
  • 10:29 - 10:31
    Outra descoberta intrigante
  • 10:31 - 10:35
    foi que o CBD continuou
    a diminuir a fissura e a ansiedade
  • 10:35 - 10:38
    mesmo uma semana após a utilização final.
  • 10:38 - 10:42
    Este aspecto da eficácia
    prolongada é muito benéfico
  • 10:42 - 10:45
    para pessoas que tomam
    qualquer medicamento.
  • 10:46 - 10:49
    Portanto, as evidências estão aumentando.
  • 10:49 - 10:52
    O CBD mostra potencial
    na redução de aspectos cruciais
  • 10:52 - 10:55
    da dependência de opioides,
    como fissura e ansiedade.
  • 10:57 - 11:00
    Mas ainda não chegamos ao fim do caminho
    para o desenvolvimento de medicamentos.
  • 11:00 - 11:05
    O padrão de excelência
    estabelecido pela FDA
  • 11:05 - 11:07
    é de grandes ensaios clínicos.
  • 11:08 - 11:12
    Recentemente, tive a sorte
    de receber a rara oportunidade
  • 11:12 - 11:14
    de conduzir um grande
    ensaio clínico com CBD
  • 11:14 - 11:16
    em pessoas com transtorno
    do uso de opioides.
  • 11:17 - 11:21
    E esse estudo deve continuar
    por pelo menos mais dois anos.
  • 11:22 - 11:26
    O CBD está agora sendo estudado
    para inúmeras condições médicas.
  • 11:27 - 11:31
    Além disso, durante a última década,
    nossa sociedade viu uma explosão de CBD.
  • 11:32 - 11:36
    Ele está sendo usado em alimentos,
    bebidas, bem-estar e produtos para a pele.
  • 11:37 - 11:39
    Estão até dando CBD
    para animais de estimação.
  • 11:41 - 11:44
    Então, essa é uma droga milagrosa,
    como apregoado agora por muitos?
  • 11:45 - 11:47
    Não.
  • 11:47 - 11:50
    Tem benefícios medicinais potenciais?
  • 11:50 - 11:52
    Tem.
  • 11:52 - 11:54
    Mas a única maneira
    de obter informações definitivas
  • 11:54 - 11:59
    sobre a total segurança e eficácia do CBD
    é por meio de grandes ensaios clínicos.
  • 12:02 - 12:05
    Então será que é possível
  • 12:05 - 12:08
    realmente mudarmos o jogo
  • 12:08 - 12:11
    usando esta planta muito conhecida
  • 12:11 - 12:15
    para desenvolver um medicamento
    não viciante aprovado pela FDA
  • 12:15 - 12:18
    para transtorno de uso de opioides?
  • 12:19 - 12:21
    Sem dúvida.
  • 12:21 - 12:23
    É por isso que estamos trabalhando tanto
  • 12:23 - 12:25
    para desenvolver uma solução
    baseada no CBD.
  • 12:26 - 12:27
    Para mim,
  • 12:29 - 12:33
    os benefícios potenciais são óbvios
    e também impressionantes.
  • 12:34 - 12:38
    Significa ajudar a devolver
    às famílias sua mãe ou pai.
  • 12:39 - 12:43
    Representa um filho se formar
    no ensino médio ou na faculdade.
  • 12:44 - 12:46
    Mas sobretudo,
  • 12:46 - 12:51
    significa ajudar a salvar muitas
    das centenas de milhares de vidas
  • 12:51 - 12:54
    que de outra forma seriam
    perdidas para os opioides
  • 12:54 - 12:55
    na próxima década.
  • 12:55 - 12:56
    Obrigada.
  • 12:56 - 12:59
    (Aplausos)
Title:
O canabidiol pode ajudar os usuários de opioides a superar o vício?
Speaker:
Yasmin Hurd
Description:

O canabidiol, ou CBD, um composto químico encontrado na planta "cannabis", pode ajudar a tratar o vício em opioides? A neurocientista Yasmin Hurd discute por que as estratégias de tratamento atuais, como a metadona, não são suficientes para acabar com a epidemia de opioides, e compartilha como o CBD pode ajudar a reduzir os desejos e ansiedade associados ao uso de drogas e à recaída, potencialmente fornecendo uma terapia nova, segura e não viciante.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
13:13

Portuguese, Brazilian subtitles

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