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Frenzy (1972) Alfred Hitchcock - The case is solved.flv

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    Devias dar aulas na academia de policia.
  • 0:03 - 0:06
    Achas que foi o Rusk?
    É ele o culpado?
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    Claro. É óbvio.
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    Ele conhecia a Sra. Blaney
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    e a tal Barbara, não é?
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    Aí tens, então.
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    Disseste-me que ele é um pervertido.
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    Por isso é que guardou as roupas
    na pasta do Sr. Blaney.
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    Não temos provas.
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    É só raciocinar.
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    Não será mais intuir?
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    O que é a tua intuição diz
    que eu vou querer jantar?
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    Bife com batatas assadas.
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    Mas vais comer
    "pied de porc a la mode de Caens".
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    Parece pé de porco.
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    Exatamente.
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    Fiz o molho
    que os franceses usam nas tripas.
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    Que reconfortante.
  • 0:52 - 0:54
    Quando é que vais prender
    esse tal Mr. Robinson,
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    ou Rusk, ou seja lá como se chama?
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    Quando tiver provas.
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    Levam mais tempo do que a intuição.
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    Quando é que as vais ter?
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    Dentro de minutos, espero eu, querida.
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    A sério?
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    Seu malandro. Conta lá.
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    Bem...
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    ...sabemos que, se o Rusk é o assassino,
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    ele foi com a vítima
    num camião de batatas.
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    E como é que sabemos isso?
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    Alguma vez viste um cadáver
    sair sozinho de um saco fechado?
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    Porque é que ele havia de querer
    tirar de lá o cadáver?
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    Estava a procura de alguma coisa.
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    Como é que sabemos isso?
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    O cadáver estava em rigor mortis.
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    Ele teve de partir os dedos
    da mão direita para tirar alguma coisa.
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    (Estalido)
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    Era tão bom se voltássemos
    a comer pão normal.
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    O que achas que era?
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    Um medalhão? Um broche? Uma cruz.
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    Tinha que ser algo
    que o encriminasse.
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    Algo que lhe escapu
    quando pôs o corpo no camião.
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    Talvez um lenço com monograma.
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    Não devia ser uma cruz.
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    Bem...
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    Não vejo porque não.
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    Taras sexuais e religiosas
    são muito parecidas.
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    O que quer que fosse, ele encontrou-o,
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    o que foi um azar para nós.
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    Mas depois tivemos sorte.
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    O caminonista fez apenas
    uma paragem durante a viagem
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    numa tasca de estrada
    nos arredores de Londres.
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    Uma tasca de estrada?
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    É um género de café
    frequentado por camionistas, querida.
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    Servem comida simples,
    como sandes de ovo e bacon,
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    salsichas com puré
    e chá ou café.
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    Porque é que é uma sorte
    que ele tenha parado lá?
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    Não é o facto de ele ter parado,
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    mas o facto de ele ter parado
    apenas uma vez.
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    É o único sítio
    em que o suspeito podia ter saído.
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    Mandei lá o Sargento Spearman,
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    para encontrar alguém
    que se lembrasse de ver o Rusk.
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    Ele deve estar aí a chegar.
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    Então, come, querido.
    Deves querer terminar antes de ele chegar.
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    Muito bom, muito bom.
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    Não tem lá muita carne.
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    Assim não ficas empanturrado.
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    Vou levar o prato para comer
    enquanto bato os ovos do soufflè.
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    (Toque da Campainha)...
  • 3:36 - 3:38
    - Boa noite, Sargento.
    - Boa noite.
  • 3:38 - 3:41
    - Estou a interromper?
    - De modo algum. Entre.
  • 3:41 - 3:44
    - Obrigado.
    - Deixe o chapéu e o casaco no sofá.
  • 3:46 - 3:49
    Boa noite, Sargento Spearman.
    Posso oferecer-lhe uma bebida?
  • 3:49 - 3:52
    Boa noite, minha senhora.
    Bem... não sei se...
  • 3:52 - 3:54
    Deixe lá isso.
    Não está de serviço.
  • 3:54 - 3:58
    E que tal uma Margarita?
    É delicioso.
  • 3:58 - 4:00
    Tequila, licor triple sec,
  • 4:00 - 4:06
    sumo de limão
    e sal espalhado na borda do copo.
  • 4:06 - 4:09
    - Vai adorar.
    - Obrigado, minha senhora.
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    Sargento Spearman,
    está a a brilhar de satisfação.
  • 4:15 - 4:17
    - Diga lá de uma vez.
    - Sim, senhor.
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    A mulher que serve ao balcão do café
  • 4:20 - 4:22
    identificou o Rusk
    pela fotografia que lhe mostrei
  • 4:22 - 4:26
    e lembra-se de vê-lo lá
    na noite em que encontraram o corpo.
  • 4:26 - 4:27
    E há mais.
  • 4:28 - 4:30
    Está à espera do rufar dos tambores?
  • 4:30 - 4:32
    Não, senhor. Peço desculpa.
  • 4:32 - 4:35
    A mulher também disse que o Rusk
    estava desgrenhado e cheio de pó,
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    e pediu emprestada uma escova para a roupa.
  • 4:45 - 4:48
    Esta é a escova que ela lhe deu, senhor.
  • 4:48 - 4:49
    Está a ver?
  • 4:52 - 4:54
    Que acha, Spearman?
  • 4:54 - 4:56
    Pó de batata?
  • 4:56 - 4:59
    Aqui tem, Sargento.
  • 5:00 - 5:02
    Saúde.
  • 5:02 - 5:03
    Saúde, minha senhora.
  • 5:03 - 5:05
    Ouviste isto?
  • 5:05 - 5:09
    - Sim, já te disse. Eu sempre soube.
    - Claro.
  • 5:09 - 5:13
    - Leve isto para análise depressa.
    - Com certeza, senhor.
  • 5:14 - 5:17
    Parece que desta vez
    prendemos o homem errado.
  • 5:17 - 5:20
    Que quer dizer com 'nós'?
    Foi você quem o prendeu.
  • 5:21 - 5:23
    - Pronto, Spearman, pode ir.
    - Boa noite, minha senhora.
  • 5:23 - 5:25
    Não terminou a bebida.
  • 5:25 - 5:28
    Peço desculpa, mas tenho de levar já isto
    para o laboratório.
  • 5:28 - 5:30
    Boa noite, Spearman. Bom trabalho.
  • 5:30 - 5:33
    - Muito bom trabalho.
    - Obrigado, senhor.
  • 5:38 - 5:42
    Coitado do Mr. Blaney.
    Tens de o tirar de lá imediatamente.
  • 5:42 - 5:45
    Ele ainda está hospitalizado.
  • 5:45 - 5:47
    Amanhã de manhã falo com
    o assistente do comissário
  • 5:47 - 5:49
    para reabrir o processo.
  • 5:49 - 5:52
    Ele não vai gostar, mas há
    provas suficientes para um perdão oficial.
  • 5:52 - 5:54
    Vão compensá-lo de alguma forma?
  • 5:54 - 5:56
    Devem dar-lhe algum dinheiro,
  • 5:56 - 5:59
    mas não há compensação
    que chegue em casos destes.
  • 6:00 - 6:02
    Coitado.
  • 6:03 - 6:08
    Acho que o mínimo que podes fazer
    é convidá-lo para um óptimo jantar.
  • 6:09 - 6:10
    Deixa-me ver.
  • 6:10 - 6:13
    Vai ter que ser algo substancial.
  • 6:14 - 6:19
    Talvez um "Caneton aux cerises".
  • 6:20 - 6:22
    - Que é isso?
    - Pato,
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    com molho de cerejas.
  • 6:26 - 6:30
    Depois de toda a comida da prisão,
    acho que ele não vai recusar nada.
Title:
Frenzy (1972) Alfred Hitchcock - The case is solved.flv
Video Language:
English, British
Team:
Film & TV
Duration:
06:36

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