Educando diferentes tipos de mentes | Temple Grandin | TEDxCSU
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0:13 - 0:16É muito bom estar aqui hoje,
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0:16 - 0:19e quero falar sobre os diversos
modos de pensar das pessoas, -
0:19 - 0:23e uma das primeiras coisas é perceber
que há diferentes tipos de pensamento. -
0:23 - 0:27Também gostaria de questionar
o sistema educacional -
0:27 - 0:32sobre o que aconteceria
com as grandes mentes no passado -
0:32 - 0:36se elas frequentassem
o sistema educacional de hoje. -
0:36 - 0:39O que teria acontecido a Michelangelo
ou Beethoven hoje em dia? -
0:39 - 0:42Ou a Thomas Edison? A tantas pessoas.
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0:42 - 0:44O que teria acontecido com eles?
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0:44 - 0:47Todos conhecemos a arte de Michelangelo.
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0:47 - 0:51Há um livro sobre Michelangelo,
escrito por um de seus alunos, -
0:51 - 0:53e traduzido para o inglês,
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0:53 - 0:55que conta que o artista
era um péssimo aluno, -
0:55 - 0:57que abandonou a escola aos 12 anos.
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0:57 - 0:59Teria sido na 6ª série.
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0:59 - 1:01Abandonou o 6º ano do ensino fundamental.
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1:01 - 1:03Esse foi Michelangelo.
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1:04 - 1:08O pai dele odiava arte, dizia
que não a considerava erudita, -
1:08 - 1:10e queria que ele se tornasse
redator de documentos jurídicos. -
1:10 - 1:12Que chato! (Risos)
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1:12 - 1:14Mas, felizmente,
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1:14 - 1:18ele foi criado num ambiente
com acesso a ferramentas de lapidação. -
1:18 - 1:20Assim, ele foi exposto a isso.
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1:20 - 1:23Todas as igrejas estavam fazendo
todo tipo de arte. -
1:23 - 1:26Então ele cresceu exposto a isso.
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1:26 - 1:28Isso traz outra questão muito importante:
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1:28 - 1:30como os alunos se interessavam por algo?
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1:30 - 1:31Eles eram expostos.
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1:31 - 1:33Acabei na pecuária
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1:33 - 1:36porque fui exposta a ela
quando eu tinha 15 anos. -
1:36 - 1:37E o Beethoven?
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1:37 - 1:41Ele teve muitas conquistas,
mas sofreu muitas adversidades, -
1:41 - 1:45e escreveu suas maiores obras
quando estava meio surdo, -
1:45 - 1:49a caminho da surdez total,
e não conseguia mais se apresentar. -
1:50 - 1:52E ainda hoje estamos tocando sua música.
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1:53 - 1:57Na verdade, uma fábrica de pianos
construiu um dispositivo especial no piano -
1:57 - 1:58para ajudá-lo a ouvir.
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1:58 - 2:02Esta é uma reprodução do dispositivo
feito pelo Instituto Orpheus. -
2:02 - 2:05Mas ele queria realizar coisas.
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2:06 - 2:09Este é um dos meus slides
mais importantes: -
2:09 - 2:12os diferentes tipos de mente.
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2:12 - 2:16Sou fotorrealista, pensadora visual,
uma visualizadora de objetos. -
2:16 - 2:18E sabem de uma coisa? Não sei álgebra!
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2:18 - 2:21E eu seria expulsa
do sistema educacional de hoje. -
2:21 - 2:23Dou palestras pelo país afora
sobre educação, -
2:23 - 2:26e converso com jovens do ensino médio
que não conseguem se formar -
2:26 - 2:27porque não sabem álgebra.
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2:27 - 2:30Quem for se tornar um químico,
vai precisar de álgebra, -
2:30 - 2:32mas nem todos vão;
precisamos de pensadores visuais, -
2:32 - 2:35para resolver problemas.
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2:35 - 2:38Outro tipo de mente é a matemática,
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2:38 - 2:40um pensador de padrões.
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2:40 - 2:43Eles pensam mais matematicamente,
não pensam em imagens. -
2:43 - 2:45Há também as pessoas dos fatos verbais.
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2:45 - 2:49Vamos ver como os diversos tipos de mente
abordam a resolução de problemas. -
2:49 - 2:51Os pensadores visuais
pensam de baixo para cima. -
2:51 - 2:54Os conceitos são aprendidos
com exemplos específicos. -
2:54 - 2:57Trabalhei muito para melhorar
as coisas na pecuária. -
2:58 - 3:00Mas foi algo específico.
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3:00 - 3:03Não era algo vago e abstrato.
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3:03 - 3:06Muito pensamento verbal
em diversas questões -
3:06 - 3:08deixa tudo muito abstrato.
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3:08 - 3:11Preciso de um problema concreto
para analisar detalhadamente; -
3:11 - 3:13somente assim eu consigo resolvê-lo.
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3:13 - 3:16Mas a primeira coisa é perceber
a existência desses diferentes pensadores. -
3:16 - 3:20As habilidades podem se complementar!
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3:20 - 3:23Pensem no iPhone:
Steve Jobs era um artista! -
3:24 - 3:26É por isso que seu iPhone é fácil de usar.
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3:26 - 3:29Os matemáticos o fizeram funcionar.
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3:29 - 3:30(Risos)
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3:30 - 3:32Fiz algumas tomografias do cérebro
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3:32 - 3:35e descobri que tenho circuitos
grandes de pensamento visual. -
3:36 - 3:39E isso explica minha falta
de memória de trabalho. -
3:39 - 3:41Por que estou com este papel na mão?
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3:41 - 3:44Esta é minha memória de trabalho externa.
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3:44 - 3:46Porque não tenho memória de trabalho.
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3:46 - 3:48Está tudo cheio de água.
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3:48 - 3:50De fato,
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3:50 - 3:52se eu fosse um computador,
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3:52 - 3:54teria a nuvem da Amazon ou da Microsoft,
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3:54 - 3:57a nuvem do Google, a nuvem que preferirem,
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3:57 - 3:59para arquivos gráficos,
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3:59 - 4:01enorme memória para arquivos gráficos.
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4:01 - 4:04O que consigo converter
num arquivo gráfico, consigo lembrar. -
4:04 - 4:06Mas eu sou apenas um computador 286,
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4:06 - 4:10ou um telefone de uma barra,
quando se trata de memória de trabalho. -
4:10 - 4:16É por isso que tenho estas notas aqui;
são minha memória de trabalho externa. -
4:17 - 4:20Mas como descobrir que tipo
de pensadores são os jovens? -
4:20 - 4:24Pensadores visuais são bons
em arte, coisas mecânicas. -
4:24 - 4:26Eu era boa em fotografia.
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4:26 - 4:29E isso vai aparecer na 2ª ou 3ª série.
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4:29 - 4:31Pensadores matemáticos
vão ser bons em matemática. -
4:31 - 4:35E um dos grandes erros que cometemos
é dar às crianças matemática infantil, -
4:35 - 4:37e assim a habilidade matemática
não se desenvolve. -
4:37 - 4:42E essas crianças craques
em matemática fazem tudo de cabeça. -
4:42 - 4:44Não as façam mostrar
seu trabalho verbalmente. -
4:44 - 4:46Não é assim que elas pensam.
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4:46 - 4:49Atualmente temos grande escassez
de programadores de computador. -
4:49 - 4:53Bem, talvez a programação de computador
precise ser ensinada na terceira série. -
4:53 - 4:56E há pensadores verbais,
que amam história, amam os fatos. -
4:56 - 5:00Preciso dos pensadores verbais
para tornar minhas coisas mais lineares. -
5:00 - 5:02Muitos dos meus livros têm coautores,
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5:02 - 5:04porque um pensador visual
tende a ser disperso, -
5:04 - 5:07então preciso de um pensador verbal
para tornar o livro mais linear. -
5:07 - 5:09Vejam, esses são
os diferentes tipos de mente -
5:09 - 5:11trabalhando juntas.
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5:11 - 5:15Agora quero falar do programa espacial;
sempre adorei esse programa. -
5:15 - 5:17Foi a maior conquista da minha geração.
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5:17 - 5:24E havia pessoas fundamentais na missão
que agora estão sendo reconhecidas. -
5:24 - 5:28E fiquei emocionada de visitar
a montagem do veículo espacial. -
5:28 - 5:30Simplesmente adorei fazer isso.
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5:30 - 5:33Havia um cara chamado Hal,
que fazia equações algébricas, -
5:33 - 5:36equações algébricas para se divertir,
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5:36 - 5:38em um escritório recluso e bagunçado.
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5:38 - 5:40Ele admitiu que não fez nenhum trabalho,
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5:40 - 5:45mas, sem suas equações,
o pouso lunar não teria funcionado. -
5:45 - 5:47Ele foi essencial para a missão.
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5:47 - 5:49Katherine Johnson, a matemática,
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5:50 - 5:53finalmente foi reconhecida.
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5:53 - 5:58Sua matemática para calcular órbitas
foi absolutamente essencial. -
5:58 - 6:01Agora temos de dar os créditos
para essas senhoras aqui. -
6:01 - 6:05A Playtex Corporation
fez o traje espacial. -
6:05 - 6:09Quatro das melhores
costureiras de sutiã o fizeram, -
6:09 - 6:12e o chefe delas era um técnico de TV.
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6:12 - 6:16Provavelmente não foi
o departamento de matemática aqui. -
6:17 - 6:19Mas o traje espacial foi fundamental.
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6:21 - 6:25Quando visitei Cabo Kennedy
dois anos e meio atrás, -
6:25 - 6:28descobri que talvez
a coisa certa leve à Lua, -
6:28 - 6:31mas geeks, desajustados
e crianças especiais constroem as coisas. -
6:31 - 6:32(Risos)
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6:32 - 6:35Passei 25 anos na construção,
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6:35 - 6:37e trabalhei com profissionais
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6:37 - 6:42que hoje seriam diagnosticados
como autistas, disléxicos ou com TDAH. -
6:42 - 6:44Onde está este jovem hoje?
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6:44 - 6:46Provavelmente jogando videogame em casa,
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6:46 - 6:49porque ninguém o deixou brincar
com ferramentas quando era pequeno. -
6:49 - 6:55E, na plataforma de lançamento, trabalhou
uma pessoa com síndrome de Tourette. -
6:55 - 6:58E isso traz à tona uma questão
importante sobre identidade. -
6:58 - 7:01O autismo é uma parte
importante de quem eu sou, -
7:01 - 7:04mas a carreira vem primeiro.
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7:04 - 7:06E me perguntam o tempo todo:
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7:06 - 7:10"Foi muito difícil, para uma pessoa
com autismo, entrar na indústria do gado?" -
7:10 - 7:12Não, nos anos 70,
-
7:12 - 7:16ser mulher era uma barreira maior
do que o autismo jamais poderia ser! -
7:16 - 7:17(Risos)
-
7:17 - 7:20E eles realmente colocaram
testículos de touro no meu carro. -
7:20 - 7:22Essa cena aconteceu.
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7:22 - 7:26E outra coisa no filme que é totalmente
verdade é o pensamento visual. -
7:26 - 7:28Ele mostra isso com precisão.
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7:28 - 7:31Bem, meu avô foi o coinventor
do piloto automático para aviões, -
7:31 - 7:36e ele trabalhou com outra pessoa
que provavelmente era autista, -
7:36 - 7:37certamente um pensador visual,
-
7:37 - 7:40que teve a ideia de três pequenas bobinas.
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7:40 - 7:43E meu avô de mente matemática,
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7:43 - 7:46engenheiro formado pelo MIT,
cuidou da matemática; -
7:46 - 7:48as diferentes mentes trabalhando juntas.
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7:48 - 7:52Muitas crianças estão recebendo rótulos:
autismo, dislexia, TDAH. -
7:52 - 7:56Estou preocupada que elas sejam excluídas,
pois precisamos das mentes delas. -
7:56 - 8:01Thomas Edison foi rotulado como
um hiperativo que abandonou o colégio. -
8:01 - 8:03Ele tem alguns traços autistas.
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8:03 - 8:07Jane Goodall só tinha um diploma
de um curso de secretariado de dois anos -
8:07 - 8:09quando realizou seu famoso trabalho.
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8:09 - 8:11Isso seria possível hoje?
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8:11 - 8:12Pensem bem nisso.
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8:12 - 8:13Steven Spielberg,
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8:13 - 8:17sofreu bullying, disléxico, rejeitado
por uma escola de cinema famosa. -
8:17 - 8:19Uma das coisas que o salvou:
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8:19 - 8:23foi exposto a filmes quando era criança
com uma câmera de vídeo Super-8. -
8:23 - 8:25Sofri bullying no colégio.
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8:25 - 8:29Me chamavam de todo tipo de coisa,
como "gravador" e "ossos". -
8:29 - 8:32Eles diziam "Ossos!" enquanto
eu passava pelo estacionamento. -
8:32 - 8:35E os únicos lugares
onde não sofri bullying -
8:35 - 8:38foi quando compartilhava
interesses com algum amigo, -
8:38 - 8:39cavalgando,
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8:39 - 8:42com amigos da eletrônica,
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8:42 - 8:44amigos que compartilhavam interesses.
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8:44 - 8:46As escolas precisam manter essas aulas,
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8:46 - 8:48arte, costura, instrumentos musicais,
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8:48 - 8:51marcenaria, teatro,
solda, mecânica de carros... -
8:51 - 8:52(Aplausos)
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8:52 - 8:54escrita criativa...
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8:54 - 8:55(Aplausos)
-
8:55 - 8:58Precisamos manter essas aulas.
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8:58 - 9:00Elas também ensinam
solução prática de problemas. -
9:00 - 9:03Ganhadores de Prêmio Nobel
têm 50% mais de chance -
9:03 - 9:06de ter um hobby de artesanato,
comparados com outros cientistas. -
9:06 - 9:08Esse é outro motivo.
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9:08 - 9:11Jobs, vítima de bullying na escola.
O que aconteceria com ele hoje? -
9:11 - 9:14Albert Einstein, não disse
nenhuma palavra até os três anos. -
9:14 - 9:17Ele provavelmente estaria
numa turma de autistas hoje. -
9:17 - 9:19Para onde ele iria hoje?
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9:19 - 9:22Pensem bem nisso.
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9:22 - 9:25E o debate entre os chamados
programas inúteis de humanidades, -
9:25 - 9:27como caligrafia,
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9:27 - 9:28não deve ser ignorado.
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9:28 - 9:31Caligrafia foi uma das coisas
que ajudou Steve Jobs -
9:31 - 9:32a ser um bom designer.
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9:34 - 9:37Há crianças hoje que não sabem
ligar uma mangueira de jardim. -
9:37 - 9:38(Risos)
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9:38 - 9:43Elas se afastaram totalmente
do mundo do prático. -
9:44 - 9:45Tenho uma turma de manejo de gado,
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9:45 - 9:48e os alunos têm de fazer
um desenho em escala. -
9:48 - 9:51E temos alunos hoje
que nunca usaram uma régua, -
9:51 - 9:53nunca usaram uma régua para medir nada.
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9:54 - 9:57Não estou sugerindo uma furadeira
para uma criança tão pequena, -
9:57 - 10:02mas queremos as crianças crescendo
e fazendo coisas reais. -
10:02 - 10:03E adorei este jardim de infância,
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10:03 - 10:07com crianças de cinco anos fazendo
coisas com peças de computador quebradas. -
10:07 - 10:10Na verdade, esse é um modelo italiano.
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10:10 - 10:12Eles acreditam em pôr a mão na massa.
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10:12 - 10:14Hoje temos uma grande falta
de serviços especializados: -
10:14 - 10:17encanadores, eletricistas,
mecânicos, soldadores... -
10:17 - 10:19Os computadores não vão substituir isso!
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10:19 - 10:22Talvez no futuro o computador
vá diagnosticar problemas de saúde, -
10:22 - 10:25mas não vai consertar
o ar-condicionado do hospital. -
10:25 - 10:28Sempre vamos precisar
de gente para consertar as coisas. -
10:28 - 10:30Esses carros autônomos
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10:30 - 10:33têm muitos sensores e coisas complicadas.
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10:33 - 10:36Tive a chance de visitar a Apple,
o que foi muito legal, -
10:36 - 10:39e eles precisam demais de programadores,
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10:39 - 10:42E tem um monte de jovens
por aí bons em matemática. -
10:42 - 10:44Alguém precisa
apresentá-los à programação! -
10:44 - 10:47Quando criança, eu adorava
fazer pequenos projetos. -
10:47 - 10:50Aquilo foi uma pipa
de passarinho que inventei, -
10:50 - 10:52e tive de consertar para que funcionasse.
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10:52 - 10:55Sim, precisamos ter crianças
fazendo essas coisas. -
10:55 - 10:59Mas, quando somos esquisitos,
precisamos vender nosso trabalho. -
10:59 - 11:02Então, este é um dos meus desenhos,
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11:02 - 11:05e, quando os mostrava às pessoas,
elas ficavam impressionadas. -
11:05 - 11:08Este é um desenho que vendi
para um grande frigorífico, -
11:08 - 11:11que me contratou
para projetar coisas pra eles. -
11:11 - 11:14Simplesmente mostrei a eles meu trabalho.
-
11:15 - 11:17E por que ali diz que temos
de tocar para perceber? -
11:17 - 11:22Quando nossa indústria passou
do desenho manual para computadores, -
11:22 - 11:28em meados dos anos 90, comecei a notar
erros muito estranhos nos desenhos, -
11:28 - 11:31como o centro de um círculo
que não estava no centro do círculo. -
11:31 - 11:34E o que descobri foi que aquela pessoa
nunca tinha desenhado à mão, -
11:34 - 11:36e nunca tinha construído nada.
-
11:36 - 11:39E ainda hoje tenho alguns desenhos
de uma grande empresa de engenharia -
11:39 - 11:42que tinha um projeto de concretagem,
sem haste de reforço. -
11:42 - 11:43Sério?
-
11:43 - 11:46Não acho que seja uma boa ideia.
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11:46 - 11:49Eles não estão vendo seus desenhos.
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11:49 - 11:52Quando somos estranhos,
temos de mostrar o que podemos fazer. -
11:52 - 11:55Mostrar nosso trabalho;
é isso o que temos de fazer. -
11:56 - 11:58Esta é uma foto de um
dos meus primeiros trabalhos, -
11:58 - 12:02e é o tipo de foto que eu colocava
no meu portfólio pra mostrar aos clientes. -
12:02 - 12:05Entrevista pra mim era espalhar
meus desenhos na mesa, -
12:05 - 12:07mostrar fotos,
-
12:07 - 12:09dar a eles minha brochura ...
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12:09 - 12:14Esta é a réplica de um dos meus sistemas
reconstruída para o filme da HBO. -
12:14 - 12:17E adorei eles terem colocado
meus projetos nele no filme. -
12:17 - 12:21Também percebi que trabalhar
construindo coisas -
12:21 - 12:23muda a atitude sobre
como fazemos as coisas. -
12:23 - 12:25Temos de fazer as coisas,
-
12:25 - 12:29e é algo específico que temos de fazer.
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12:29 - 12:32Não é abstrato; é real.
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12:33 - 12:35E aqui está minha brochura,
em preto e branco, -
12:35 - 12:39porque nos anos 70, 80 e 90,
impressão colorida era muito cara. -
12:39 - 12:42Não tinha como eu pagar
impressão colorida. -
12:42 - 12:44Então fiz uma muito legal
em preto e branco. -
12:45 - 12:48Bem, quais são os denominadores comuns
-
12:48 - 12:51de algumas dessas crianças
que são diferentes, -
12:51 - 12:55de alguns desses indivíduos que crescem
com muitos livros e aprendizado? -
12:55 - 12:57Quando eu era criança,
minha mãe sempre lia para mim. -
12:57 - 13:00Tive alguns professores muito bons.
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13:00 - 13:01Isso é superimportante.
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13:01 - 13:03Eu não falava até os 4 anos,
-
13:03 - 13:06então tive um professor de fala muito bom,
-
13:06 - 13:09e se as pessoas falassem muito rápido,
eu não conseguia entender. -
13:09 - 13:11Era como: "Bu, bu, bu, bu".
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13:11 - 13:16Então meu professor de fala desacelerava
e falava palavras cheias de consoantes. -
13:16 - 13:18Havia minha professora
da 3ª série, a Sra. Deetch. -
13:18 - 13:23Minha mãe sabia como me desafiar.
-
13:23 - 13:26Muitas crianças são
tão superprotegidas que são rotuladas. -
13:26 - 13:28E o problema que temos com o autismo
-
13:28 - 13:31é que desde pessoas como Einstein,
ou talvez Thomas Edison, -
13:31 - 13:35até alguém que não consegue se vestir
sozinho, usamos a mesma palavra. -
13:35 - 13:38Então, os pensadores verbais
ficam presos demais às palavras. -
13:39 - 13:44E a exposição precoce a interesses
resulta em aprender a trabalhar. -
13:44 - 13:47Minha mãe me arrumou um emprego
de costura quando eu tinha 13 anos. -
13:47 - 13:50Eu já limpava baias de cavalos aos 15.
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13:50 - 13:54Aprender a trabalhar é superimportante.
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13:54 - 13:57Ótimos mentores: tive um professor
de ciências maravilhoso. -
13:57 - 14:00Na verdade, ele era
um cientista espacial da NASA, -
14:00 - 14:03e despertou meu interesse nos estudos,
-
14:03 - 14:09porque a educação então
era um caminho para um objetivo. -
14:09 - 14:13Não era "estude pela educação em si".
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14:13 - 14:18Vejo muitos jovens hoje
que vão bem na vida acadêmica, -
14:18 - 14:22mas, quando saem da escola,
o que acontece com eles? -
14:23 - 14:26Bem, essa é a razão por que eles
precisam aprender a trabalhar. -
14:26 - 14:28Eu aconselhei muitos alunos,
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14:28 - 14:33e disse: "Se você está na faculdade
agora, faça estágios relevantes. -
14:33 - 14:35Experimente carreiras.
-
14:35 - 14:38Descubra o que você ama,
mas também descubra o que você odeia". -
14:38 - 14:39É importante fazer isso.
-
14:39 - 14:43Se não conseguir um estágio, eu digo:
"Acesse o site do seu departamento, -
14:43 - 14:45entre no site de outros departamentos.
-
14:45 - 14:48Existe todo tipo de coisa
interessante acontecendo -
14:48 - 14:52na qual você pode se envolver
se olhar ao seu redor". -
14:52 - 14:54E acabamos descobrimos coisas,
-
14:54 - 14:57porque originalmente achei
que eu ia ser uma psicóloga experimental, -
14:57 - 14:59para estudar ilusões de ótica.
-
14:59 - 15:01Bem, não foi isso que aconteceu comigo.
-
15:01 - 15:02(Risos)
-
15:02 - 15:04Simples assim.
-
15:04 - 15:06Além disso, quando não se tem
muita memória de trabalho, -
15:06 - 15:08aprender a dirigir pode demorar.
-
15:08 - 15:13Mas é essencial, e não posso usar
a memória externa pra aprender a dirigir. -
15:13 - 15:18Então, para resolver a questão
da multitarefa, é preciso praticar muito -
15:18 - 15:21em lugares totalmente seguros
por muito tempo. -
15:21 - 15:23Eu fiz 380 km em estradas de terra,
-
15:23 - 15:27e o caminhão tinha três marchas,
com uma embreagem realmente terrível. -
15:27 - 15:28(Risos)
-
15:28 - 15:31E começou sacolejando
em todo o pasto de cavalos. -
15:31 - 15:34Foi absolutamente horrível.
-
15:34 - 15:35(Risos)
-
15:35 - 15:36Bem, o que realmente importa
-
15:36 - 15:39é que precisamos de todos
os diversos tipos de mente, -
15:39 - 15:41e me preocupa que alguns
sistemas escolares -
15:41 - 15:44estejam excluindo alguns desses jovens,
por não saberem álgebra. -
15:44 - 15:47Quem for estudar química,
vai precisar de álgebra, -
15:47 - 15:52mas não precisamos dela
para resolver muitos problemas. -
15:52 - 15:53É simples assim.
-
15:53 - 15:56E esse foi meu último slide ali,
-
15:56 - 15:58e deixem-me dar alguns exemplos
-
15:58 - 16:03de onde o pensamento visual
pode resolver problemas. -
16:03 - 16:06A bagunça da usina nuclear de Fukushima.
-
16:06 - 16:09Não é uma boa ideia,
quando se mora próximo ao mar, -
16:09 - 16:12colocar a sua superimportante
bomba de resfriamento de emergência -
16:12 - 16:14em um porão não impermeável.
-
16:14 - 16:16Ela possui um motor elétrico
-
16:16 - 16:18que não funciona muito bem debaixo d'água.
-
16:18 - 16:20Portas à prova d'água o teriam salvado.
-
16:20 - 16:23Depois, veio a bagunça do Boeing MAX.
-
16:23 - 16:25Todos conhecem uma caneta Sharpie.
-
16:25 - 16:28Vocês confiariam numa daquelas
presas na lateral de um avião, -
16:28 - 16:31conectada diretamente
aos controles de vôo ativos, -
16:31 - 16:33sem contar isso aos pilotos?
-
16:33 - 16:34Acho que não.
-
16:34 - 16:37Vejam, quando pensamos
sobre isso visualmente, conseguimos ver. -
16:37 - 16:43Mentes matemáticas calculam o risco.
Pensadores visuais conseguem ver o risco. -
16:43 - 16:47Eles também podem ver
soluções para os problemas. -
16:47 - 16:51Eu posso ver um pombo
simplesmente tirando aquele sensor. -
16:51 - 16:53Então o que acontece?
Foi um desastre o que aconteceu. -
16:53 - 16:59Outros erros foram cometidos,
mas esse foi o primeiro erro. -
16:59 - 17:02Eles simplesmente não viram!
-
17:02 - 17:04Foi essa a questão.
-
17:04 - 17:06E...
-
17:06 - 17:09comecei a pensar muito recentemente,
"O que é bom senso?" -
17:09 - 17:10(Risos)
-
17:10 - 17:13Acho que bom senso é pensamento visual.
-
17:13 - 17:17Suponhamos que haja
uma garrafa de água ou algo no chão. -
17:17 - 17:21Eu pegaria, pois, se alguém tropeçar ali,
pode quebrar o tornozelo. -
17:21 - 17:25Vejam, isso é olhar e ver.
E bom senso é enxergar isso. -
17:25 - 17:28Então, quero concluir dizendo
que precisamos descobrir -
17:28 - 17:30como as diferentes mentes
trabalham juntas, -
17:30 - 17:33onde as habilidades se complementam.
-
17:33 - 17:37Mas antes é preciso perceber a existência
dos diversos tipos de pensamento. -
17:37 - 17:39Para terminar, eu só queria dizer:
-
17:39 - 17:41o mundo precisa
de todos os tipos de mentes! -
17:41 - 17:43Muito obrigada.
-
17:43 - 17:45(Aplausos) (Vivas)
- Title:
- Educando diferentes tipos de mentes | Temple Grandin | TEDxCSU
- Description:
-
Nosso sistema educacional pode estar excluindo pessoas criativas nas áreas de arte, música, ciência e programação de computadores. A pergunta que desejo fazer é: o que aconteceria com grandes inovadores como Einstein ou Michelangelo no sistema educacional moderno? Os educadores precisam entender que existem diferentes tipos de mente.
Temple Grandin é professora de ciência animal e projetista de sistemas de manejo de gado. Seus projetos de equipamentos e diretrizes de bem-estar animal têm sido usados em todo o mundo. Ela também é autista e suas habilidades de pensamento visual a ajudaram a entender os animais.
Esta palestra foi dada em um evento TEDx, que usa o formato de conferênciaTED, mas é organizado de forma independente por uma comunidade local. Para saber mais visite http://ted.com/tedx
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDxTalks
- Duration:
- 17:56
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