Dave deBronkart: Conheça o Paciente Eletrónico Dave
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0:00 - 0:03É extraordinário nos encontrarmos aqui para falar
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0:03 - 0:06sobre o ano da ascensão dos pacientes.
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0:06 - 0:08Vocês ouviram as histórias hoje cedo
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0:08 - 0:11sobre os pacientes que tomam controle dos seus casos,
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0:11 - 0:14pacientes que dizem, ”Sabe o que, eu sei quais são os probabilidades,
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0:14 - 0:16mas vou buscar mais informação.
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0:16 - 0:18Eu vou definir
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0:18 - 0:20quais são os termos do meu sucesso”.
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0:20 - 0:22Eu vou compartilhar com vocês
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0:22 - 0:24como quatro anos atrás eu quase morri –
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0:24 - 0:26fiquei consciente que estava, de fato,
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0:26 - 0:28já quase morto.
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0:28 - 0:31Foi então que descobri o chamado "movimento dos e-pacientes"
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0:31 - 0:33Eu explicarei o que este termo quer dizer.
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0:33 - 0:36Eu era um blogueiro sob o nome de ‘Paciente Dave’,
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0:36 - 0:38e quando eu descobri isso,
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0:38 - 0:40eu troquei meu nome para ‘e-Paciente Dave’.
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0:40 - 0:42A respeito do conceito de “paciente”,
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0:42 - 0:44quando eu começei uns anos atrás
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0:44 - 0:46a me envolver com os serviços de saúde
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0:46 - 0:48e a participar de reuniões como um observador eventual,
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0:48 - 0:50eu percebi que as pessoas falavam dos pacientes
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0:50 - 0:53como se fossem pessoas que não estavam ali presente,
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0:53 - 0:55como alguém do lado de fora.
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0:55 - 0:57Até hoje, em certas conversas, ainda agimos assim.
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0:57 - 0:59Mas estou aqui para lhes informar que,
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0:59 - 1:02“paciente” não é uma palavra da terceira pessoa.
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1:03 - 1:05Você, você mesmo,
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1:05 - 1:07vai encontrar-se em uma cama de hospital –
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1:07 - 1:09ou sua mãe, seu filho –
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1:09 - 1:12vejo cabeças concordando como dizendo, “Sim, sei perfeitamente o que está dizendo.”
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1:12 - 1:15Então, quando ouvir o que tenho para dizer aqui hoje,
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1:15 - 1:17em primeiro lugar, eu quero dizer
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1:17 - 1:19que estou aqui representando
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1:19 - 1:21todos os pacientes que conhecí,
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1:21 - 1:23e todos aqueles que não conheci.
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1:23 - 1:26Se trata de permitir aos pacientes desempenhar um papel mais ativo
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1:26 - 1:29em ajudar e melhorar os serviços de saúde,
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1:29 - 1:31Um dos médicos sêniors no meu hospital,
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1:31 - 1:34Charlie Safran e seu colega, Warner Slack,
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1:34 - 1:36vêm dizendo há décadas
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1:36 - 1:39que o recurso mais subutilizado em todos os serviços de saúde
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1:39 - 1:41é o paciente.
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1:41 - 1:44Eles vêm dizendo isso desde a década de 70.
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1:44 - 1:46Agora eu vou voltar atrás na história.
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1:46 - 1:48Isto é julho de 1969.
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1:48 - 1:50Eu estava no primeiro ano da faculdade,
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1:50 - 1:52e isto foi quando aterrizamos pela primeira vez na lua.
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1:52 - 1:54E era a primeira vez
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1:54 - 1:56que víamos, de uma outra superfície,
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1:56 - 1:58que este é o lugar em que você e eu estamos agora,
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1:58 - 2:00em que vivemos.
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2:00 - 2:02O mundo estava mudando.
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2:02 - 2:05Estava prestes a mudar de uma forma que ninguém poderia ter previsto
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2:05 - 2:07Umas semanas depois,
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2:07 - 2:09Woodstock aconteceu.
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2:09 - 2:11Três dias de diversão e música.
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2:11 - 2:13Aqui, só para autenticar a história,
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2:13 - 2:15está uma foto minha naquele ano.
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2:15 - 2:18(Risos)
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2:18 - 2:20Sim, o cabelo ondulado, os olhos azuis –
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2:20 - 2:22foi realmente especial.
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2:22 - 2:24Naquele outono de 1969,
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2:24 - 2:26saiu o catálogo da ‘Whole Earth’.
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2:26 - 2:29Era uma revista hippie de auto suficiência.
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2:29 - 2:32Nós pensamos em hippies como simples hedonistas,
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2:32 - 2:35mas há um componente muito importante – eu fazia parte deste movimento –
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2:35 - 2:37um componente muito importante,
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2:37 - 2:39o de se ser responsável por si mesmo.
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2:39 - 2:41O subtítulo desse livro
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2:41 - 2:43é: “Acesso às Ferramentas”.
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2:43 - 2:45Ele aborda como construir sua própria casa,
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2:45 - 2:47como cultivar seus próprios alimentos, todos os tipos de coisas.
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2:47 - 2:49No anos 1980,
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2:49 - 2:51esse médico, Tom Ferguson,
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2:51 - 2:54era o editor médico do catálogo ‘Whole Earth’.
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2:54 - 2:56Ele viu que grande parte
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2:56 - 2:58do que fazemos em medicina e nos serviços de saúde
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2:58 - 3:00é cuidar de nós mesmos.
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3:00 - 3:03De fato, disse que de 70 a 80 por cento
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3:03 - 3:05seria o quanto cuidamos dos nossos corpos.
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3:05 - 3:07Bem, ele também viu
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3:07 - 3:10que quando os serviços de saúde recorrem aos serviços médicos
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3:10 - 3:12por causa de uma doença mais séria,
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3:12 - 3:15o fator chave que nos detém é o acesso à informação.
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3:15 - 3:18E com o advento da internet, tudo mudou,
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3:18 - 3:21porque não só podemos achar informação,
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3:21 - 3:24podemos também achar outras pessoas como a gente
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3:24 - 3:26que podem coletar, podem nos passar informação.
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3:26 - 3:29E ele inventou o termo e-Pacientes –
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3:29 - 3:32equipado, envolvido, capacitado, habilitado.
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3:32 - 3:34Certamente, nessa fase da vida
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3:34 - 3:37ele tem um aspecto um pouco mais digno do que naquela época.
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3:37 - 3:39Agora, eu era um paciente envolvido
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3:39 - 3:41muito antes de ouvir falar deste termo.
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3:41 - 3:44Em 2006, eu fui ao meu médico para um exame físico,
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3:44 - 3:46e eu expliquei, “Meu ombro está dolorido”.
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3:46 - 3:48Bem, eu tirei uma Raio X
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3:48 - 3:50e na manhã seguinte –
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3:50 - 3:52talvez você tenha notado. Quem já passou por uma crise médica
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3:52 - 3:54entenderá isto.
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3:54 - 3:56Hoje de manhã, alguns dos palestrantes
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3:56 - 4:00especificaram a data de quando descobriram a condição deles.
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4:00 - 4:03No meu caso, eram 9 horas da manhã
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4:03 - 4:05dia 3 de janeiro de 2007.
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4:05 - 4:07Eu estava no escritório; a minha mesa estava arrumada;
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4:07 - 4:11Eu tinha a partição de tapete azul nas paredes.
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4:11 - 4:14O telefone tocou. Era o meu médico.
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4:14 - 4:17Ele disse, “Dave, estou vendo a imagem do Raio X
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4:17 - 4:19na tela do computador em casa.”
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4:19 - 4:21Ele disse, “Seu ombro vai ficar bom,
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4:21 - 4:23mas, Dave, tem alguma coisa no seu pulmão.”
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4:23 - 4:25Se você olhar dentro daquele oval vermelho,
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4:25 - 4:28aquela sombra não deveria estar ali.
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4:29 - 4:31Em resumo,
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4:31 - 4:33eu disse, “ Então preciso voltar ao consultório?”
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4:33 - 4:36Ele disse, “Sim, vamos precisar de uma tomografia computadorizada do seu tórax”.
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4:36 - 4:39E enquanto me despedia disse, “posso fazer alguma coisa?”
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4:39 - 4:41Ele disse – veja bem.
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4:41 - 4:43Esse é o conselho do seu médico:
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4:43 - 4:46“Vá para casa e tome uma taça de vinho com sua mulher”.
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4:48 - 4:52Eu fui fazer a tomografia computadorizada,
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4:52 - 4:55e o resultado é que havia 5 dessas coisas nos meus pulmões.
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4:55 - 4:57Então, a essa altura sabíamos que era câncer.
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4:57 - 4:59Sabíamos que não era câncer de pulmão.
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4:59 - 5:02Isto significava que a metástase era de uma outra parte.
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5:02 - 5:05A questão era, de onde?
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5:05 - 5:07Eu fiz um ultra-som.
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5:07 - 5:10Eu tive de fazer o que muitas mulheres fazem –
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5:10 - 5:13a gel no abdômen e bzzzzz.
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5:13 - 5:15Minha mulher me acompanhou.
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5:15 - 5:17Ela é uma veterinária,
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5:17 - 5:19então ela já viu muitos ultra-sons.
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5:19 - 5:22Digo, ela sabe que não sou um cachorro.
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5:22 - 5:25Mas o que vimos – esta é uma imagem de ressonância magnética.
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5:25 - 5:27Ela é muito mais nítida do que um ultra-som.
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5:27 - 5:29O que vimos naquele rim
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5:29 - 5:31foi aquela mancha grande ali.
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5:31 - 5:33E, na realidade, tinham duas.
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5:33 - 5:35Uma delas crescia na parte da frente e já tinha entrado em erupção,
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5:35 - 5:37e se agarrou ao intestino.
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5:37 - 5:40A outra crescia na parte de trás e se juntou ao músculo sóleo,
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5:40 - 5:43um músculo grande na parte de trás do qual nunca tinha ouvido falar,
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5:43 - 5:46mas que de repente passou a me preocupar.
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5:46 - 5:48Fui para casa.
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5:48 - 5:51Agora, tenho usado Google – já uso a internet desde 1989 pela CompuServ.
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5:51 - 5:53Fui para casa. Sei que você não pode ler os detalhes aqui;
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5:53 - 5:55isso não é importante.
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5:55 - 5:57O que quero dizer é que fui em um site médico respeitável,
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5:57 - 5:59WebMD,
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5:59 - 6:02porque sei como filtrar lixo,
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6:02 - 6:04Eu também encontrei minha mulher na internet.
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6:04 - 6:06Antes de a conhecer,
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6:06 - 6:08Eu vasculhei alguns dos ‘sub-ótimos’ resultados da busca.
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6:08 - 6:10(Risos)
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6:10 - 6:13Então busquei informação de qualidade.
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6:13 - 6:15Há tanto na questão da confiança –
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6:15 - 6:17quais fontes de informações podemos confiar?
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6:17 - 6:20Onde é que meu corpo termina
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6:20 - 6:22e um invasor inicia?
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6:22 - 6:25O câncer, um tumor, é algo que cresce do seu próprio tecido.
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6:25 - 6:27Como é que isso acontece?
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6:27 - 6:29Onde é que a capacidade do médico
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6:29 - 6:31termina e inicia?
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6:31 - 6:33Bem, o que li no WEbMD:
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6:33 - 6:36“O prognóstico é desfavorável
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6:36 - 6:38para o câncer progressivo da célula renal.
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6:38 - 6:41Quase todos são pacientes incuráveis.”
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6:41 - 6:43Como antigo usuário da internet eu sabia que
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6:43 - 6:45se não gosto dos primeiros resultados da busca,
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6:45 - 6:47eu continuo buscando.
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6:47 - 6:50E o que encontrei em outros sites,
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6:50 - 6:52até mesmo na terceira página dos resultados no Google:
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6:52 - 6:54“A perspectiva é desencorajadora”,
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6:54 - 6:56“O prognóstico é grave.”
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6:56 - 6:58E eu penso, “Que diabos?”
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6:58 - 7:00Eu não me sentia doente para nada.
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7:00 - 7:02Quero dizer, estava cansado de noite,
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7:02 - 7:04mas eu tinha 56 anos.
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7:04 - 7:06eu perdia peso aos poucos,
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7:06 - 7:09mas para mim, aquilo era o que o médico me mandou fazer.
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7:09 - 7:12Realmente era impressionante.
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7:12 - 7:15E isto é o diagrama do quarto estágio de câncer de fígado
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7:15 - 7:17do medicamento que eventualmente tomei.
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7:17 - 7:20Por coincidência total, havia aquela coisa no meu pulmão.
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7:20 - 7:23No fêmur esquerdo, no osso da coxa esquerda havia um outro.
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7:23 - 7:25Eu tinha um. Minha perna finalmente deu um estalo
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7:25 - 7:28Eu desmaiei, cai sobre ela e ela quebrou.
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7:28 - 7:30Tem um no crânio,
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7:30 - 7:32e aí, somente como um extra, eu tinha esses outros tumores –
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7:32 - 7:34inclusive, quando meu tratamento começou,
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7:34 - 7:36um que estava crescendo na minha língua.
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7:36 - 7:38Eu tinha um câncer do fígado saindo pela língua.
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7:38 - 7:40Li que a minha sobrevida média
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7:40 - 7:42era de 24 semanas.
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7:42 - 7:44Isso era ruim.
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7:44 - 7:47Eu estava encarando o túmulo.
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7:47 - 7:49Pensei, “Qual será a expressão no rosto da minha mãe
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7:49 - 7:51no dia do meu enterro?”
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7:51 - 7:53Tive que sentar com minha filha
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7:53 - 7:56e dizer, “Esta é a situação.”
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7:56 - 7:58O namorado dela estava junto.
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7:58 - 8:01Eu disse, “Não quero que vocês se casem prematuramente
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8:01 - 8:04apenas para casar enquanto o papai ainda está vivo.”
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8:04 - 8:06Era muito sério.
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8:06 - 8:09Porque se você pensar no porquê pacientes ficam motivados e querem ajudar,
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8:09 - 8:11pense nisto.
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8:11 - 8:13Bom, meu médico me recomendou uma comunidade de pacientes,
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8:13 - 8:15Acor.org
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8:15 - 8:18uma rede social de pacientes com câncer, de coisas todas incríveis.
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8:18 - 8:20Logo me disseram,
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8:20 - 8:22“Câncer de rim é uma doença incomum.
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8:22 - 8:24Vá a um centro de especialistas.
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8:24 - 8:27Não há cura, mas existe uma coisa que às vezes dá certo –
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8:27 - 8:29geralmente não –
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8:29 - 8:31chama-se interleukin em alta dose.
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8:31 - 8:33A maior parte dos hospitais não oferece,
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8:33 - 8:35então nem dirão a você que isto existe.
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8:35 - 8:37E não deixe eles darem a você qualquer outra coisa antes.
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8:37 - 8:39E, a propósito, aqui estão quatro médicos
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8:39 - 8:42na sua região dos EU que dão o tratamento e os números dos seus telefones.
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8:42 - 8:44Não é extraordinário?
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8:44 - 8:47(Aplausos)
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8:47 - 8:49O negócio é o seguinte.
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8:49 - 8:51Aqui estamos, quatro anos mais tarde
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8:51 - 8:54e você não encontra um site que lhe passe esta informação.
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8:54 - 8:57Aprovada pelo governo, Sociedade Americana de Câncer,
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8:57 - 9:00mas os pacientes sabem o que eles querem saber.
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9:00 - 9:03É a força das redes sociais de pacientes.
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9:03 - 9:05Essa extraordinária substância –
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9:05 - 9:08de novo eu menciono, onde meu corpo termina?
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9:08 - 9:10Meu oncologista e eu conversamos muito hoje em dia,
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9:10 - 9:12porque tento manter minhas palestras tecnicamente precisas.
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9:12 - 9:14Ele disse, “Sabe, o sistema imunológico
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9:14 - 9:17é bom em detectar os invasores –
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9:17 - 9:20as bactérias vindo de fora –
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9:20 - 9:22mas quando é o seu próprio tecido que você fez crescer,
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9:22 - 9:24isto é algo completamente diferente.”
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9:24 - 9:27Eu, na realidade, passei a fazer um exercício mental,
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9:27 - 9:30pois comecei a minha própria comunidade de apoio a pacientes
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9:30 - 9:32em um site da internet,
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9:32 - 9:34e um amigo, na verdade um parente meu
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9:34 - 9:38disse, “E aí Dave, de onde saiu esta coisa?
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9:38 - 9:40Você vai se colocar como se
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9:40 - 9:42mentalmente estivesse atacando a você mesmo?”
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9:42 - 9:44Aí exploramos isto.
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9:44 - 9:47E a história de como tudo isto aconteceu está neste livro.
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9:47 - 9:49Em todo caso, esta é a forma como os números se manifestaram.
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9:49 - 9:52Eu sendo eu, ponho os números do site do meu hospital
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9:52 - 9:54dos tamanhos dos meu tumores em uma planilha eletrônica.
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9:54 - 9:56Não se preocupem com os números.
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9:56 - 9:58Veja, este é o sistema imunológico.
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9:58 - 10:00Algo extraordinário, estas duas linhas amarelas
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10:00 - 10:02marcam onde tomei as duas doses de interleukin
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10:02 - 10:04com intervalo de dois meses.
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10:04 - 10:07Veja como os tamanhos do tumor caem nesse intervalo.
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10:07 - 10:09Simplesmente incrível.
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10:09 - 10:12Quem sabe o que acontecerá quando aprendermos a usar isto mais.
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10:12 - 10:15O remate é que um ano e meio depois,
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10:15 - 10:18Eu estava lá quando esta magnífica jovem, minha filha,
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10:18 - 10:20se casou.
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10:20 - 10:23E quando ela desceu aqueles degraus,
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10:23 - 10:25e éramos só ela e eu naquele momento,
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10:25 - 10:28fiquei tão feliz por ela não precisar dizer a sua mãe,
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10:28 - 10:30“Queria tanto que o papai estivesse aqui.”
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10:30 - 10:32E isto é o que estamos fazendo
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10:32 - 10:34quando melhoramos os serviços de saúde.
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10:34 - 10:37Agora, eu quero falar rapidamente sobre mais dois pacientes
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10:37 - 10:40que fazem tudo o que podem para melhorar os serviços de saúde.
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10:40 - 10:42Esta é Regina Holliday,
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10:42 - 10:44uma pintora em Washington D.C.,
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10:44 - 10:47cujo marido morreu de câncer renal um ano depois da minha doença.
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10:47 - 10:49Ela está pintando um mural
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10:49 - 10:52das suas terríveis semanas finais no hospital.
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10:52 - 10:54Uma das coisas que ela descobriu
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10:54 - 10:56foi que o registro médico do seu marido
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10:56 - 10:58nesta pasta de papel
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10:58 - 11:00estava desorganizada.
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11:00 - 11:03E pensou, “Sabe, se tenho uma rotulagem nutricional
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11:03 - 11:05no lado da caixa do cereal,
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11:05 - 11:07por que não posso ter algo assim simples
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11:07 - 11:09informando à enfermeira que chega para o seu plantão,
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11:09 - 11:11cada novo médico,
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11:11 - 11:13o básico sobre a condição do meu marido?”
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11:13 - 11:15Então ela pintou esse mural com fatos médicos
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11:15 - 11:17com uma rotulagem nutritiva,
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11:17 - 11:19algo assim,
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11:19 - 11:21em um diagrama do marido.
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11:21 - 11:24Ela então, no ano passado, pintou este diagrama.
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11:24 - 11:26Ela estudou os serviços de saúde, como eu,
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11:26 - 11:28Ela deu-se conta que há muita gente
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11:28 - 11:30escrevendo livros sobre defensores de pacientes
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11:30 - 11:33os quais você simplesmente não escuta falar em conferências médicas.
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11:33 - 11:36Pacientes são um recurso tão subutilizado.
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11:37 - 11:39Bem, como diz a minha introdução,
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11:39 - 11:42fiquei com fama por dizer que pacientes deveriam ter acesso aos seus dados.
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11:42 - 11:45E eu disse em uma conferência dois anos atrás,
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11:45 - 11:47“Me dá os meus malditos dados,
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11:47 - 11:50porque não confiamos que vocês os manterão limpos.”
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11:50 - 11:52E aqui ela tem os nossos malditos dados –
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11:52 - 11:54[Em inglês] isto é um trocadilho –
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11:54 - 11:56que está começando a irromper, começando a acontecer –
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11:56 - 11:59a água simboliza os nossos dados.
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11:59 - 12:02Aliás, eu vou improvisar uma coisinha aqui para vocês.
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12:02 - 12:04Tem um cara no Twitter que eu conheço,
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12:04 - 12:06um cara em TI em saúde, nos arredores de Boston
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12:06 - 12:09e ele escreveu o rap do e-Paciente.
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12:09 - 12:12E vai assim:
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12:17 - 12:19♫ Me dá a droga dos meus dados ♫
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12:19 - 12:21♫ Eu quero ser um e-Paciente igual ao Dave ♫
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12:21 - 12:24♫ Me dá a droga dos meus dados, pra salvar minha vida ♫
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12:24 - 12:26Agora vou parar por aqui.
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12:26 - 12:40(Aplausos)
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12:40 - 12:43Bom, obrigado. Com isto passou o tempo.
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12:43 - 12:45(Risos)
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12:45 - 12:47Pense sobre a possibilidade,
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12:47 - 12:49por que é que os iPhones e iPads
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12:49 - 12:51avançam muito mais rápido
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12:51 - 12:53do que as ferramentas de saúde disponíveis para você
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12:53 - 12:55ajudar a cuidar da sua família?
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12:55 - 12:57Aqui está um site, VisibleBody.com,
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12:57 - 12:59que me topei.
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12:59 - 13:02E pensei: “Sabe, onde será que fica o meu músculo sóleo?”
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13:02 - 13:04Então você pode acessar coisas e as remover.
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13:04 - 13:07E vi, “Ah! Este é o rim e este é o músculo sóleo.”
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13:07 - 13:09Eu estava girando isto em 3D
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13:09 - 13:11e dizendo, “Eu agora entendo”.
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13:11 - 13:14Foi então que me dei conta, isto me faz lembrar o Google Earth,
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13:14 - 13:17em que você pode voar em qualquer direção.
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13:17 - 13:19E pensei, “Por que não pegar isto
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13:19 - 13:22e conectar com meus dados digitais do escâner
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13:22 - 13:25e ter o Google Earth para o meu corpo?”
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13:25 - 13:27O que foi que o Google lançou este ano?
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13:27 - 13:30Agora existe o Google mapa do corpo humano.
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13:30 - 13:32Mas, ainda é genérico.
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13:32 - 13:34Não são os meus dados.
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13:34 - 13:37Mas, se podemos pegar aqueles dados de trás de uma barragem
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13:37 - 13:40então os inovadores de software podem atacar isto,
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13:40 - 13:42do modo que eles gostam tanto de fazer,
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13:42 - 13:44quem sabe o que seremos capazes de inventar.
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13:44 - 13:46Uma última história: Esta é Kelly Young,
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13:46 - 13:48um paciente com artrite reumatóide
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13:48 - 13:50da Flórida.
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13:50 - 13:52Esta é uma história atual
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13:52 - 13:54que se desenvolveu apenas nessas últimas semanas.
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13:54 - 13:57Pacientes AR (artrite reumatóide), como eles mesmos se chamam –
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13:57 - 13:59seu blog chama-se ‘Guerreira RA' –
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13:59 - 14:01têm uma grande problema
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14:01 - 14:04porque 40% deles não possuem sintomas visíveis.
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14:04 - 14:07E aquilo faz com que seja realmente difícil se dizer como está a doença.
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14:07 - 14:10Alguns médicos pensam: “Bom, você realmente está com dor”.
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14:10 - 14:13Bem, ela descobriu, através de pesquisa na internet,
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14:13 - 14:15uma cintilografia óssea
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14:15 - 14:17que é comumente usada para o câncer,
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14:17 - 14:19mas que também consegue mostrar inflamações.
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14:19 - 14:21E ela viu
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14:21 - 14:23que se não houver inflamação
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14:23 - 14:26então a cintilografia aparecerá uniformemente cinza.
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14:26 - 14:28Ela fez o exame.
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14:28 - 14:31A análise do radiologista dizia: “Não foi encontrado câncer.”
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14:31 - 14:33Bem, não era isso que ele deveria ter feito.
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14:33 - 14:36Então ela fez eles analisarem a imagem outra vez.
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14:36 - 14:38e o médico mandou ela embora.
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14:38 - 14:40Ela pegou o CD.
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14:40 - 14:42Ele disse, “Se não quer seguir minhas instruções,
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14:42 - 14:44pode ir embora.”
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14:44 - 14:47Então ela pegou o CD com as imagens,
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14:47 - 14:49e observou todos esses pontos críticos.
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14:49 - 14:52E agora ela está ativamente envolvida em seu blog
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14:52 - 14:55buscando assistência para receber um cuidado melhor.
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14:55 - 14:58Está vendo, esta é uma paciente capacitada – sem treinamento médico.
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14:58 - 15:00Nós somos, você é,
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15:00 - 15:03o recurso mais subutilizado em serviços de saúde.
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15:03 - 15:05Ela foi capaz de fazer isso
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15:05 - 15:07porque teve acesso a dados não processados.
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15:07 - 15:09A coisa foi tão grande assim?
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15:09 - 15:11Bom, no TED2009,
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15:11 - 15:14o próprio Tim Berners-Lee, o inventor da internet, deu uma palestra
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15:14 - 15:17dizendo que a próxima grande coisa
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15:17 - 15:19não é o seu navegador ir
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15:19 - 15:21e acessar artigos das outras pessoas sobre os dados,
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15:21 - 15:23mas acessar os dados crus.
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15:23 - 15:25E, no final da palestra, ele conseguiu que cantassem:
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15:25 - 15:27“Dados crus agora.
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15:27 - 15:29“Dados crus agora.
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15:29 - 15:31E eu peço a você,
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15:31 - 15:34três palavras, por favor, para melhorar os serviços de saúde:
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15:34 - 15:36Deixem os pacientes ajudarem.
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15:36 - 15:38Deixem os pacientes ajudarem.
-
15:38 - 15:40Deixem os pacientes ajudarem.
-
15:40 - 15:42Deixem os pacientes ajudarem.
-
15:42 - 15:44Obrigado.
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15:44 - 16:00(Aplausos)
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16:00 - 16:03Para todos os pacientes no mundo inteiro
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16:03 - 16:05assistindo isto no webcast,
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16:05 - 16:07Deus lhe abençoe, todo mundo – Deixem os pacientes ajudarem.
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16:07 - 16:10Apresentadora: E te abençoe. Muitíssimo obrigada.
- Title:
- Dave deBronkart: Conheça o Paciente Eletrónico Dave
- Speaker:
- Dave deBronkart
- Description:
-
Quando Dave deBronkart tomou conhecimento que tinha um câncer raro e terminal, ele voltou-se para um grupo de apoio para pacientes na internet – encontrou um tratamento médico que nem seus próprios médicos conheciam. Isto salvou sua vida. Agora, ele pede a todos os pacientes que se comuniquem uns com os outros, conheçam os seus próprios dados de saúde, e façam com que o serviço de saúde melhore um e-paciente por vez.
- Video Language:
- English
- Team:
- closed TED
- Project:
- TEDTalks
- Duration:
- 16:10