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Cinco passos para evitar conflitos no trabalho

  • 0:01 - 0:03

    Tenho um círculo de amigos muito próximos.
  • 0:04 - 0:08
    Vivemos todos em cidades diferentes
    e estamos todos em áreas diferentes,
  • 0:08 - 0:12
    desde as notícias locais
    à administração municipal,
  • 0:12 - 0:15
    ao direito, aos serviços financeiros...
  • 0:16 - 0:19
    Apesar destas áreas diferentes,
  • 0:19 - 0:22
    partilhamos histórias semelhantes
    sobre dramas no trabalho.
  • 0:22 - 0:25
    Eu defino dramas no trabalho
  • 0:25 - 0:28
    como aborrecimentos que causam
    "stress" adicional no trabalho.
  • 0:28 - 0:31
    Por outras palavras,
    é quando as pessoas nos irritam,
  • 0:31 - 0:32
    não é o trabalho em si.
  • 0:32 - 0:34
    Enquanto partilhamos estas histórias,
  • 0:34 - 0:37
    chego à conclusão
    de que tem de haver uma maneira melhor
  • 0:37 - 0:41
    de lidarmos com os nossos colegas
    sem tantos dramas.
  • 0:42 - 0:45
    Por isso, criei alguns passos
    que têm funcionado para mim,
  • 0:46 - 0:48
    e estou feliz por poder partilhá-los
    hoje com vocês.
  • 0:48 - 0:52
    1.º Passo: Voltar atrás & Refletir,
  • 0:52 - 0:55
    também conhecido por:
    "O que é que eu fiz?"
  • 0:56 - 1:00
    Quero que, na vossa cabeça,
    revivam o drama mais recente
  • 1:00 - 1:02
    do vosso local de trabalho,
    como se fosse um filme.
  • 1:02 - 1:06
    Ignorem todas as emoções
    e concentrem-se só em vocês mesmos.
  • 1:06 - 1:09
    Mas por agora, vamos só pensar
    sobre esta situação hipotética:
  • 1:09 - 1:11
    Digamos que estamos num projeto de grupo,
  • 1:11 - 1:14
    em que cada um tem de fazer
    uma tarefa individual
  • 1:14 - 1:17
    e dividem o trabalho por todos.
  • 1:17 - 1:20
    Mas depois, alguém desaparece,
  • 1:20 - 1:24
    não atende chamadas, esfuma-se.
  • 1:24 - 1:28
    E agora vocês ou outra pessoa
    têm de fazer aquele trabalho extra
  • 1:30 - 1:34
    Então, num pequeníssimo
    lapso de julgamento,
  • 1:35 - 1:37
    decidem desabafar com o colega do lado.
  • 1:37 - 1:40
    De repente, o fantasma regressa
  • 1:40 - 1:43
    e, curiosamente,
    sabe tudo aquilo que vocês disseram.
  • 1:43 - 1:44
    (Risos)
  • 1:45 - 1:47
    O que é que eu fiz nesta situação?
  • 1:47 - 1:50
    Desabafei com alguém
    que não era da minha confiança.
  • 1:51 - 1:53
    Porque é que eu fiz isso?
  • 1:53 - 1:56
    Às vezes criamos ligações com pessoas
  • 1:56 - 1:59
    que só existem na nossa cabeça.
  • 1:59 - 2:02
    Não me devem a menor discrição.
  • 2:02 - 2:04
    Simplesmente eu assumi que o fariam.
  • 2:05 - 2:07
    Por isso, não vamos cair na ratoeira
    de tentar perceber
  • 2:07 - 2:09
    porque é que o fizeram.
  • 2:09 - 2:10
    Não interessa. Está feito.
  • 2:10 - 2:14
    Mas o objetivo deste passo
    é a autorreflexão.
  • 2:14 - 2:16
    Temos de nos focar no que fizemos
  • 2:16 - 2:19
    para conseguir evitá-lo no futuro.
  • 2:19 - 2:22
    2.º Passo: Voltar à Realidade,
  • 2:23 - 2:25
    também conhecido por:
    "Isto tem de parar".
  • 2:25 - 2:27
    (Risos)
  • 2:27 - 2:31
    Já alguma vez pensaram em problemas
    antes de irem para o trabalho?
  • 2:31 - 2:33
    Ou sou só eu?
  • 2:33 - 2:34
    (Risos)
  • 2:34 - 2:36
    Bem, eu sou culpada de o fazer.
  • 2:36 - 2:39
    Penso em todas estas situações
    na minha cabeça
  • 2:39 - 2:42
    e fico chateada só de pensar nisso.
  • 2:43 - 2:46
    E digo a mim mesma:
    "Não, estás apenas a preparar-te, Stacy".
  • 2:46 - 2:47
    (Risos)
  • 2:47 - 2:50
    "Estás apenas a garantir
    que consegues lidar
  • 2:50 - 2:52
    "com o que te puserem à frente".
  • 2:52 - 2:54
    Mas não é verdade.
  • 2:54 - 2:57
    Na verdade, estamos a preparar-nos
  • 2:57 - 2:59
    e a criarmos ansiedade na nossa cabeça
  • 2:59 - 3:01
    uma ansiedade que não existe.
  • 3:02 - 3:04
    Também temos de ter cuidado
  • 3:04 - 3:07
    ao ouvir os cenários imaginários
    das outras pessoas.
  • 3:07 - 3:08
    Refiro-me a isto:
  • 3:08 - 3:10
    Imaginem que estão na sala de convívio
  • 3:10 - 3:13
    e estão a falar com alguns colegas.
  • 3:13 - 3:16
    E, de repente, chega outro colega.
  • 3:16 - 3:18
    Parece estar perdido em pensamentos,
  • 3:18 - 3:22
    não está muito animado, mas não é rude.
  • 3:22 - 3:24
    Entra e sai.
  • 3:24 - 3:28
    E os colegas começam a diagnosticar
  • 3:28 - 3:30
    o que acham estar errado
    com aquela pessoa.
  • 3:31 - 3:32
    Dizem coisas como:
  • 3:32 - 3:35
    "Oh, deve estar chateado
    por não ter conseguido o trabalho".
  • 3:35 - 3:38
    Ou então dizem: "Oh, não, não,
  • 3:38 - 3:40
    "ele está sempre chateado
    nesta altura".
  • 3:40 - 3:44
    E vocês concordam.
    "Sim, deve ser por isso".
  • 3:44 - 3:47
    Ouvem isto como se fossem factos.
  • 3:48 - 3:53
    Entretanto, esse colega podia
    estar a pensar em qualquer outra coisa.
  • 3:54 - 3:57
    Podia ter acabado de abrir
    um pacote de gomas,
  • 3:57 - 3:58
    ter tirado quatro amarelas de seguida
  • 3:58 - 4:01
    e estar apenas a tentar entender
    o que se passou.
  • 4:01 - 4:03
    (Risos)
    (Aplausos)
  • 4:03 - 4:05
    Mas vocês estão ali a ouvir.
  • 4:06 - 4:08
    E estão a ouvir
    os cenários inventados
  • 4:08 - 4:10
    que podem afetar
  • 4:10 - 4:14
    a maneira como vão interagir
    com aquela pessoa durante o dia.
  • 4:14 - 4:18
    Quer estejamos a criar
    histórias inventadas na nossa cabeça
  • 4:18 - 4:20
    ou a ouvir as histórias
    inventadas por outra pessoas,
  • 4:20 - 4:22
    temos de parar.
  • 4:23 - 4:24
    O objetivo deste passo é:
  • 4:24 - 4:28
    deixar de arranjar "stress"
    com coisas que não aconteceram.
  • 4:30 - 4:34
    3.º Passo: Desabafar & Descontrair.
  • 4:36 - 4:38
    É bom termos alguém com quem desabafar.
  • 4:38 - 4:41
    Ele é o nosso treinador,
    o nosso animador,
  • 4:41 - 4:42
    o nosso terapeuta,
  • 4:42 - 4:45
    é aquilo que precisamos
    que ele seja, naquele momento.
  • 4:45 - 4:49
    Não é como a pessoa no 1.º passo,
    que está convenientemente perto.
  • 4:49 - 4:52
    Temos uma relação definida
    com o nosso amigo dos desabafos.
  • 4:53 - 4:55
    Agora, vamos para outro cenário.
  • 4:56 - 4:58
    Estamos a preparar-nos
    para dizer a um cliente
  • 4:58 - 5:01
    algo que ele não quer ouvir.
  • 5:02 - 5:04
    Enquanto estamos a meio desta conversa,
  • 5:04 - 5:06
    aparece outro colega,
  • 5:07 - 5:09
    que nos interrompe
  • 5:09 - 5:12
    e depois diz exatamente
    o que nós estávamos a dizer.
  • 5:12 - 5:15
    Não podemos armar confusão
    à frente de um cliente.
  • 5:16 - 5:19
    Então, temos de ficar sentados,
    concordar e ficar a ouvi-lo fazer aquilo.
  • 5:20 - 5:22
    Por dentro, estamos a arder.
  • 5:22 - 5:23
    O que fazemos?
  • 5:24 - 5:26
    Vamos ter com o nosso amigo
    dos desabafos.
  • 5:26 - 5:28
    Falamos sobre isso. Ficamos chateados.
  • 5:28 - 5:30
    Essa é a altura para o fazer.
    Fiquem chateados.
  • 5:30 - 5:33
    Fiquem zangados.
    Praguejem, gritem.
  • 5:33 - 5:36
    Façam o que precisam de fazer
    para deitar tudo cá para fora.
  • 5:36 - 5:38
    Agora vem a parte difícil:
  • 5:38 - 5:42
    têm de tornar esse tom
    numa coisa positiva.
  • 5:43 - 5:46
    Acredito verdadeiramente
    em energia positiva e negativa
  • 5:46 - 5:50
    e há uma forma de controlar
    o nosso humor durante o dia.
  • 5:51 - 5:55
    Temos de pensar nas coisas assim:
    "OK, o que vou fazer agora?
  • 5:55 - 5:58
    "O que posso fazer de maneira diferente?"
  • 5:58 - 6:01
    Depois, se formos o amigo dos desabafos,
    temos a responsabilidade
  • 6:01 - 6:04
    de trazer o vosso amigo
    de volta a uma situação positiva.
  • 6:05 - 6:07
    Agora, a outra parte difícil:
  • 6:07 - 6:11
    temos de aplicar
    esses ensinamentos à situação.
  • 6:11 - 6:15
    Não podemos andar por aí
    com esse ressentimento.
  • 6:15 - 6:20
    Se o fizermos, aquela situação pontual
    torna-se numa rotina.
  • 6:20 - 6:25
    Uma rotina é mais difícil de ignorar
    que uma situação pontual.
  • 6:26 - 6:28
    O objetivo deste passo é:
  • 6:28 - 6:34
    "Vamos transformar os nossos desabafos
    numa conversa produtiva".
  • 6:35 - 6:39
    4.º Passo: Aprender uma Nova Linguagem,
  • 6:40 - 6:43
    Também conhecido como:
    "Precisamos de falar".
  • 6:44 - 6:48
    Pessoalmente, não gosto
    de atender o telemóvel no trabalho.
  • 6:48 - 6:49
    Simplesmente não gosto.
  • 6:49 - 6:52
    Acho que aquilo
    que precisam de me dizer,
  • 6:52 - 6:54
    pode ser dito numa mensagem
    ou num "email".
  • 6:54 - 6:55
    É essa a minha linguagem de trabalho.
  • 6:55 - 6:57
    (Risos)
  • 6:57 - 6:58
    O único problema com isto
  • 6:58 - 7:01
    é que não conseguimos
    ouvir o tom de um "email".
  • 7:03 - 7:06
    Eu leio "emails"
    da mesma maneira que falo,
  • 7:06 - 7:09
    por isso, tenho a certeza que
    já interpretei erradamente alguns tons,
  • 7:09 - 7:11
    a não ser que vos conheça.
  • 7:11 - 7:12
    Aqui está um exemplo.
  • 7:12 - 7:15
    Vou mostrar-vos um "email"
    e quero que o leiam
  • 7:15 - 7:17
    e depois vou lê-lo em voz alta.
  • 7:24 - 7:26
    OK, foi bastante rápido,
    já o devem ter lido
  • 7:26 - 7:27
    (Risos)
  • 7:27 - 7:29
    "Stacy,
  • 7:29 - 7:31
    "Obrigado por teres
    contactado o meu grupo
  • 7:31 - 7:33
    "Nesta altura, não vamos precisar
    de apoio adicional.
  • 7:33 - 7:38
    "De futuro, se precisarmos de ajuda,
    eu peço-te, não precisas de nos contactar.
  • 7:38 - 7:40
    "Tal como diz o meu último 'email'
    (anexado em baixo),
  • 7:40 - 7:42
    "defini aquilo que eu faço
    e aquilo que tu fazes
  • 7:42 - 7:45
    "para podermos evitar
    esta situação no futuro.
  • 7:45 - 7:47
    "Como sempre, obrigado
    pela sua colaboração."
  • 7:49 - 7:50
    Pessoal...
  • 7:50 - 7:51
    (Risos)
  • 7:51 - 7:52
    Foi assim que o leram?
  • 7:52 - 7:54
    (Risos)
  • 7:55 - 7:57
    Estão ali certas palavras
  • 7:57 - 8:00
    que, se as ouvirem
    ou se as virem num "email"
  • 8:00 - 8:04
    é seguro presumir
    que foram escritas com os dedos do meio
  • 8:04 - 8:06
    (Risos)
  • 8:08 - 8:10
    Na altura não sabia. Agora já sei.
  • 8:10 - 8:13
    (Risos)
  • 8:13 - 8:16
    Acho que errei nos "emails"
    de certas pessoas. Estão a corrigi-los.
  • 8:17 - 8:18
    (Risos)
  • 8:18 - 8:20
    Depois de ter dito isto tudo,
  • 8:20 - 8:23
    têm de saber quando
    é altura de utilizar o telemóvel.
  • 8:23 - 8:26
    Têm de saber quando é altura
    de falar cara a cara.
  • 8:26 - 8:29
    E estas conversas cara a cara
    não são fáceis.
  • 8:29 - 8:32
    São difíceis,
    mas são necessárias.
  • 8:33 - 8:37
    O objetivo é tentar perceber
    a perspetiva da outra pessoa.
  • 8:37 - 8:39
    Por isso, vão começar a conversa
    com algo assim:
  • 8:40 - 8:42
    "OK, ficaste chateado quando eu..."
  • 8:42 - 8:43
    Ou dirão algo tipo:
  • 8:44 - 8:46
    "OK, já tinhas tratado da situação
  • 8:46 - 8:48
    e depois eu..."
  • 8:48 - 8:52
    Desta forma, conseguem perceber
    os motivos deles.
  • 8:52 - 8:55
    Não tentem fazer com que
    as pessoas gostem de vocês.
  • 8:56 - 9:00
    Todos nós temos as nossas origens.
    Todos nós temos as nossas experiências.
  • 9:00 - 9:03
    E temos todos
    estilos de comunicação diferentes.
  • 9:04 - 9:07
    Com as novas gerações
    a entrar no mercado de trabalho,
  • 9:07 - 9:09
    também temos de nos adaptar a isso.
  • 9:09 - 9:11
    As reuniões agora são "emails".
  • 9:11 - 9:13
    Os "emails" agora são mensagens.
  • 9:13 - 9:16
    As reuniões agora passaram
    do local de trabalho para o Skype.
  • 9:16 - 9:18
    Enquanto nos estamos a adaptar a isso,
  • 9:18 - 9:20
    precisamos de, pelo menos,
    tentar compreender
  • 9:20 - 9:23
    o estilo de comunicação que eles usam.
  • 9:24 - 9:26
    O objetivo deste passo
  • 9:26 - 9:29
    é compreender verdadeiramente
    a linguagem de trabalho deles
  • 9:29 - 9:34
    e aceitar a possibilidade
    de ser diferente da vossa.
  • 9:35 - 9:40
    5.º Passo: Reconhecer & Proteger,
  • 9:40 - 9:43
    também conhecido como,
    "Precisamos de ir dar uma volta".
  • 9:44 - 9:48
    Este é o meu último cenário
    de um dos meus amigos professores.
  • 9:49 - 9:52
    Estão prestes a ter uma reunião
    com um progenitor
  • 9:52 - 9:56
    e antes disso, vocês e um colega
    falam sobre o assunto
  • 9:56 - 9:59
    e o colega diz:
    "Sem problema, eu apoio-te".
  • 9:59 - 10:01
    "Vou concordar
    com as tuas recomendações"
  • 10:02 - 10:06
    Então ficam a olhá-lo de esguelha,
    porque ele já vos apunhalou no passado,
  • 10:07 - 10:09
    mas já tiveram a "precisamos de falar",
  • 10:10 - 10:11
    e agora pensam:
  • 10:11 - 10:13
    "Estamos na mesma página,
    vou confiar nele".
  • 10:13 - 10:14
    Seguem com a reunião,
  • 10:14 - 10:16
    o progenitor discorda convosco
  • 10:16 - 10:20
    e sem falhar, o colega concorda
    com o progenitor à vossa frente
  • 10:20 - 10:22
    fazendo-vos parecer ridículos.
  • 10:22 - 10:25
    Não podemos armar confusão
    à frente das pessoas, não é?
  • 10:25 - 10:27
    Por isso, temos de aguentar.
  • 10:27 - 10:29
    E depois da reunião,
  • 10:29 - 10:32
    o mesmo colega tem a lata
    de vos dizer:
  • 10:32 - 10:35
    "Mas que reunião marada"
  • 10:35 - 10:37
    (Risos)
  • 10:37 - 10:38
    Pois.
  • 10:38 - 10:41
    Agora estão a testar-vos.
    É um teste.
  • 10:41 - 10:44
    Esta é a altura perfeita
    parar descarregar, certo?
  • 10:44 - 10:46
    Já não é a primeira vez que o fazem.
  • 10:46 - 10:49
    Largaram o assunto
    e ele trouxe-o de volta.
  • 10:50 - 10:55
    Mas estamos a tentar evitar um drama,
    não mergulhar de cara neles.
  • 10:55 - 10:58
    por isso, temos de nos afastar.
  • 10:58 - 11:02
    Acabam com a conversa
    aproveitando a primeira saída possível.
  • 11:03 - 11:05
    Não estão a fazer isto por eles.
  • 11:05 - 11:07
    Estão a fazer isto por vocês próprios.
  • 11:07 - 11:09
    Têm de proteger a vossa energia.
  • 11:09 - 11:12
    Não tentem desvendar
    o porquê deles terem feito isto,
  • 11:12 - 11:15
    e chega de conversas
    a dizer o que eles fizeram mal.
  • 11:15 - 11:18
    É o que é, eles fizeram o que fizeram
  • 11:18 - 11:21
    e, se tivessem outra oportunidade
    provavelmente fá-lo-iam outra vez.
  • 11:22 - 11:24
    Mas agora, vocês já sabem isso.
  • 11:24 - 11:26
    Agora, vocês reconhecem isso.
  • 11:26 - 11:28
    E já podem agir como tal.
  • 11:30 - 11:34
    Costumamos colocar expetativas
    — as nossas expetativas —
  • 11:35 - 11:36
    nas outras pessoas
  • 11:36 - 11:39
    e depois ficamos desapontados
    quando elas não as cumprem.
  • 11:40 - 11:46
    Temos de aprender
    a aceitar as pessoas pelo que são
  • 11:46 - 11:50
    e habituarmo-nos
    a lidar com essas situações.
  • 11:51 - 11:53
    O objetivo deste passo
  • 11:53 - 11:58
    é reconhecer a altura de nos afastarmos
    de alguém profissionalmente.
  • 12:01 - 12:05
    Consigo ver como este passo
    basicamente diz para "dar a outra face".
  • 12:05 - 12:09
    E as pessoas dizem sempre isso.
    "Dá a outra face".
  • 12:09 - 12:12
    E descrevem-no como
    um elegante caminho de virtude
  • 12:12 - 12:15
    cheio de arco-íris e unicórnios.
  • 12:15 - 12:17
    Não é nada disso.
  • 12:19 - 12:20
    É embaraçoso.
  • 12:20 - 12:22
    É humilhante.
  • 12:22 - 12:26
    Deixa um nó de ressentimento
    no fundo do nosso estômago.
  • 12:27 - 12:30
    E enquanto estamos ocupados
    a olhar para o outro lado,
  • 12:30 - 12:33
    vemos cartazes de coisas
    que devíamos ter dito
  • 12:33 - 12:35
    e coisas que devíamos ter feito.
  • 12:35 - 12:38
    Viramos a cara e vemos
    como podia ter sido o outro lado
  • 12:38 - 12:40
    e eles estão relaxados,
    sem nenhuma preocupação.
  • 12:40 - 12:43
    Contudo, tenho de reconhecer
  • 12:43 - 12:47
    que, quanto mais viro a cara,
    mais fácil se torna.
  • 12:48 - 12:52
    Situações mesquinhas
    já não me incomodam tanto.
  • 12:52 - 12:56
    Aprendo pequenas pérolas aqui e ali.
  • 12:57 - 12:59
    E enquanto continuo este caminho,
  • 13:00 - 13:03
    parecem haver mais oportunidades
    à minha espera.
  • 13:04 - 13:07
    Tenho pessoas com a mesma mentalidade
    a quererem conectar-se comigo,
  • 13:08 - 13:10
    projetos onde querem a minha colaboração,
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    líderes a contactar-me,
  • 13:12 - 13:15
    porque ouviram falar de mim
    através de outra pessoa.
  • 13:17 - 13:19
    E a melhor parte?
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    A necessidade de não dar a outra face
  • 13:22 - 13:24
    já não existe.
  • 13:25 - 13:28
    Não vamos conseguir mudar
    o comportamento dos adultos no trabalho.
  • 13:28 - 13:30
    Não vamos.
  • 13:30 - 13:34
    E por causa disso,
    vai haver sempre dramas no trabalho.
  • 13:35 - 13:37
    Mas se seguirmos estes passos
  • 13:37 - 13:40
    e fizermos o esforço que eles exigem,
  • 13:40 - 13:43
    podemos aprender a evitá-los.
  • 13:43 - 13:46
    Muito obrigada por serem
    os meus amigos dos desabafos.
  • 13:46 - 13:47
    (Risos)
  • 13:47 - 13:49
    E muito obrigada pelo vosso tempo.
  • 13:49 - 13:52
    (Aplausos)
Title:
Cinco passos para evitar conflitos no trabalho
Speaker:
Anastasia Penright
Description:

Qualquer que seja a indústria, toda a gente já teve dramas no trabalho. Nesta palestra engraçada e com que nos identificamos, a líder comunitária Anastasia Penright sublinha cinco passos que podemos seguir para convivermos melhor com os nossos colegas de trabalho e nos concentramos no que é realmente importante.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDTalks
Duration:
14:06

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