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Um grande mundo de pequenos movimentos | Michael Rubinstein | TEDxYouth@BeaconStreet

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    Nos últimos séculos,
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    os microscópios revolucionaram o mundo.
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    Eles nos revelaram um mundo minúsculo
    de objetos, vida e estruturas
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    muito pequeno para ser visto a olho nú.
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    Eles são uma enorme contribuição
    à ciência e tecnologia.
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    Hoje eu gostaria de lhes apresentar
    um novo tipo de microscópio,
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    um microscópio de mudanças.
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    Ele não usa a óptica
    como um microscópio comum
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    para ampliar os objetos,
  • 0:45 - 0:50
    em vez disso, usa uma câmera de vídeo
    e processamento de imagem
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    para nos revelar as mudanças mínimas
  • 0:53 - 0:55
    de movimentos e de cor
    em objetos e pessoas,
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    mudanças impossíveis
    de serem vistas a olho nu.
  • 0:59 - 1:03
    Ele nos permite olhar o mundo
    de um modo completamente novo.
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    O que eu quero dizer com mudanças de cor?
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    Nossa pele, por exemplo,
    muda sua cor muito levemente
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    quando o sangue flui sob ela.
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    Essa mudança é incrivelmente sutil
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    e é o motivo pelo qual,
    quando se olha outras pessoas,
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    quando se olha a pessoa ao lado,
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    não se vê sua pele
    ou seu rosto mudar de cor.
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    Quando se vê este vídeo de Steve aqui,
    ele parece uma imagem estática;
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    mas quando o vemos usando o novo
    microscópio especial,
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    vemos, de repente,
    uma imagem completamente diferente.
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    O que se vê aqui são pequenas mudanças
    na cor da pele do Steve.
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    aumentadas 100 vezes;
    e assim elas se tornam visíveis.
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    Podemos realmente ver uma pulsação humana.
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    Podemos ver a velocidade
    em que o coração do Steve bate,
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    e também podemos ver a maneira real
    do sangue fluir em seu rosto.
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    Podemos fazê-lo não apenas
    para visualizar o pulso,
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    mas também para recuperar
    os ritmos cardíacos,
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    e medir esses batimentos.
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    Isso pode ser feito com câmeras comuns
    sem tocar nos pacientes.
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    Aqui se vê o pulso e o batimento cardíaco
    medidos em um bebê recém-nascido
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    a partir de um vídeo que fizemos
    com uma câmera DSLR comum,
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    e as medidas
    de batimentos cardíacos obtidas
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    têm a mesma exatidão que teríamos
    usando um monitor padrão de um hospital.
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    E nem precisa ser um vídeo
    que tenhamos gravado.
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    Podemos fazê-lo
    igualmente com outros vídeos.
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    Aqui eu usei um pequeno clip
    de “Batman Begins”
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    apenas para mostrar
    o pulso do Christian Bale.
  • 2:35 - 2:37
    (Risos)
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    Você sabe, ele deve estar usando maquiagem
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    e a iluminação aqui é um desafio,
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    mesmo assim, apenas com o vídeo,
    pudemos medir seu pulso
  • 2:44 - 2:46
    e mostrá-lo muito bem.
  • 2:46 - 2:48
    Como fazemos tudo isso?
  • 2:48 - 2:52
    Basicamente, nós analisamos as mudanças
    da luz que são gravadas
  • 2:52 - 2:55
    em cada pixel do vídeo, ao longo do tempo,
  • 2:55 - 2:57
    e a seguir, ampliamos tais mudanças.
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    Nós as aumentamos de modo
    a poder vê-las.
  • 2:59 - 3:02
    A dificuldade é que esses sinais,
  • 3:02 - 3:04
    as mudanças que procuramos,
    são extremamente sutis.
  • 3:04 - 3:07
    e temos que ser muito cuidadosos
    quando tentamos separá-las
  • 3:07 - 3:10
    dos ruídos que sempre existem em vídeos.
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    Usamos certas técnicas inteligentes
    de processamento de imagens
  • 3:14 - 3:18
    para obter uma medida precisa
    da cor de cada pixel no vídeo,
  • 3:18 - 3:21
    e a seguir o modo como a cor
    muda no decorrer do tempo,
  • 3:21 - 3:23
    e depois amplificamos as mudanças.
  • 3:23 - 3:27
    Nós as aumentamos para criar aqueles
    vídeos melhorados ou vídeos amplificados
  • 3:27 - 3:30
    que nos mostram
    realmente aquelas mudanças.
  • 3:32 - 3:36
    Ocorre que podemos fazê-lo não somente
    para mostrar pequenas mudanças de cor,
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    mas também movimentos minúsculos,
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    e isto se deve a a luz gravada
    por nossas câmeras
  • 3:42 - 3:45
    mudará não somente
    quando o objeto se modifica
  • 3:45 - 3:47
    mas também quando o objeto se movimenta.
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    Essa é minha filha com mais ou menos...
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    dois meses de idade.
  • 3:56 - 3:59
    É um vídeo gravado há cerca de três anos.
  • 3:59 - 4:03
    Como pais novatos, queríamos
    ter certeza de que o bebê era saudável,
  • 4:03 - 4:05
    que respirava, que estava viva, claro.
  • 4:05 - 4:07
    Eu também adquiri
    um desses monitores de bebês
  • 4:07 - 4:10
    de modo que pudesse ver minha filha
    quando ela dormia.
  • 4:10 - 4:14
    É bem semelhante ao que se vê
    em um monitor comum de bebês.
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    Você pode ver que o bebê está dormindo,
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    mas não se tem muitas informações ali.
  • 4:18 - 4:19
    Não há muita coisa que se pode ver.
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    Não seria melhor, mais informativo,
    ou mais útil.
  • 4:22 - 4:25
    se pudéssemos ter uma visão como esta?
  • 4:25 - 4:30
    Aqui captamos os movimentos
    e os ampliamos 30 vezes,
  • 4:31 - 4:34
    e então pudemos ver claramente
    que minha filha
  • 4:34 - 4:35
    estava mesmo viva e que respirava.
  • 4:35 - 4:38
    (Risos)
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    Eis uma comparação lado a lado.
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    De novo, no vídeo original,
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    não há muita coisa que se pode ver,
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    mas quando amplificamos os movimentos,
    a respiração torna-se muito mais visível.
  • 4:48 - 4:51
    Descobriu-se que há muitos fenômenos
  • 4:51 - 4:54
    que podemos revelar e ampliar
    com o nosso novo microscópio de movimento.
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    Podemos ver como nossas veias e artérias
    pulsam em nosso corpo.
  • 5:00 - 5:03
    Podemos ver que nossos olhos
    movem-se constantemente
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    com esse movimento instável.
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    Na verdade é o meu olho,
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    o vídeo foi gravado logo depois
    que minha filha nasceu,
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    e podem notar
    que eu não dormia muito. (Risos)
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    Mesmo quando uma pessoa
    está sentada e parada,
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    podemos extrair muita informação
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    dos seus padrões de respiração
    e pequenas expressões faciais.
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    Talvez possamos usar esses movimentos
  • 5:25 - 5:27
    para nos contar algo sobre
    nossos pensamentos e emoções.
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    Também podemos ampliar
    pequenos movimentos mecânicos,
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    como as vibrações de motores,
  • 5:34 - 5:36
    que ajudam os engenheiros a detectar
  • 5:36 - 5:39
    e diagnosticar problemas em máquinas,
  • 5:40 - 5:46
    ou perceber como os edifícios e estruturas
    balançam com o vento e reagem às forças.
  • 5:46 - 5:50
    São coisas que a sociedade
    sabe como medir de várias formas.
  • 5:50 - 5:53
    Mas medir esses movimentos é uma coisa
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    e ver os mesmos movimentos
    no momento em que acontecem
  • 5:55 - 5:58
    é algo totalmente diferente.
  • 5:58 - 6:02
    E desde que descobrimos
    esta nova tecnologia,
  • 6:02 - 6:04
    nós disponibilizamos seu código online
  • 6:04 - 6:06
    para que outros possam usá-la
    e experimentá-la.
  • 6:08 - 6:10
    É muito simples de usar.
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    Funciona nos vídeos que vocês gravam.
  • 6:12 - 6:14
    Nossos colaboradores no Quantum Research
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    até criaram esse simpático website;
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    faz-se o upload
    de vídeos, processados online;
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    mesmo sem terem experiência
    em ciência da computação e em programação,
  • 6:21 - 6:25
    vocês podem facilmente
    experimentar esse novo microscópio.
  • 6:25 - 6:27
    Gostaria de mostrar-lhes alguns exemplos
  • 6:27 - 6:29
    do que outros fizeram com ele.
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    Este vídeo foi feito por um usuário
    do YouTube chamado Tamez85.
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    Não sei quem é esse usuário,
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    mas ele ou ela,
    usou o nosso código para ampliar
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    pequenos movimentos da barriga.
  • 6:43 - 6:45
    durante a gravidez
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    É um tanto assustador.
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    (Risos)
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    As pessoas o usaram para ampliar
    as veias que pulsam em suas mãos.
  • 6:54 - 6:57
    E você sabe, não é a verdadeira ciência
    se não usarmos cobaias.
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    Parece que este porquinho-da-índia
    chama-se Tiffany,
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    e esse usuário do YouTube declara
    que é o primeiro roedor da Terra
  • 7:04 - 7:06
    que teve seu movimento ampliado.
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    Também é possível criar arte com ele.
  • 7:09 - 7:12
    Este vídeo me foi enviado
    por uma estudante de design de Yale.
  • 7:12 - 7:13
    Ela queria ver
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    se há alguma diferença
  • 7:15 - 7:16
    como seus colegas de classe se movem.
  • 7:16 - 7:20
    Ela os colocou em pé, parados,
    e então aumentou seus movimentos.
  • 7:20 - 7:23
    É como ver imagens estáticas
    ganharem vida.
  • 7:24 - 7:26
    E o legal em todos esses exemplos
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    é que não tínhamos nada a ver com eles.
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    Apenas fornecemos essa nova ferramenta,
    um modo movo de olhar o mundo,
  • 7:32 - 7:35
    e as pessoas descobrem outros modos
  • 7:35 - 7:37
    interessantes, novos
    e criativos de usá-la.
  • 7:37 - 7:40
    Mas não paramos por aqui.
  • 7:41 - 7:45
    Esta ferramenta não nos permite apenas
    olhar o mundo de um novo modo,
  • 7:45 - 7:47
    ela também redefine o que podemos fazer
  • 7:47 - 7:50
    e expande os limites
    do que podemos fazer com as câmeras.
  • 7:50 - 7:53
    Como cientistas,
    começamos a nos perguntar:
  • 7:53 - 7:56
    quais outros tipos de fenômenos físicos
    produzem movimentos muito pequenos
  • 7:56 - 7:59
    que agora podemos medir
    com nossas câmeras?
  • 7:59 - 8:03
    Um desses fenômenos que focalizamos
    recentemente é o som.
  • 8:04 - 8:06
    Sabemos que o som
    são mudanças na pressão do ar
  • 8:06 - 8:08
    que se deslocam por ele.
  • 8:08 - 8:10
    Essas ondas de pressão atingem os objetos
  • 8:10 - 8:12
    e criam pequenas vibrações neles.
  • 8:12 - 8:15
    É assim que podemos ouvir
    e gravar o som.
  • 8:15 - 8:19
    Mas acontece que o som também
    produz movimentos visuais.
  • 8:19 - 8:21
    Esses movimentos
    não são visíveis para nós
  • 8:21 - 8:24
    mas o são para uma câmera
    com o processamento adequado.
  • 8:24 - 8:26
    Aqui estão dois exemplos.
  • 8:26 - 8:29
    Esse sou eu demonstrando
    minhas grandes qualidades de cantor.
  • 8:31 - 8:34
    (Canto)
  • 8:34 - 8:35
    (Risos)
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    Gravei a minha garganta, cantarolando,
  • 8:37 - 8:40
    em um vídeo de alta velocidade,
    no qual não se vê muita coisa.
  • 8:40 - 8:43
    Mas quando aumentamos
    os movimentos 100 vezes,
  • 8:43 - 8:46
    podemos observar
    todos os movimentos e ondas
  • 8:46 - 8:49
    no pescoço, envolvidas
    na produção do som.
  • 8:49 - 8:52
    Esse sinal está lá no vídeo.
  • 8:52 - 8:54
    Sabemos que os cantores
    podem quebrar uma taça de vinho
  • 8:54 - 8:56
    se alcançarem a nota correta.
  • 8:56 - 8:58
    Aqui vamos tocar uma nota
  • 8:58 - 9:01
    que está na frequência de ressonância
    daquela taça
  • 9:01 - 9:03
    através de um alto-falante próximo a ela.
  • 9:03 - 9:08
    Quando tocamos essa nota
    e amplificamos os movimentos 250 vezes,
  • 9:08 - 9:11
    podemos ver muito claramente
    como a taça vibra
  • 9:11 - 9:14
    e entra em ressonância em resposta ao som.
  • 9:14 - 9:17
    Não é algo que se vê todos os dias.
  • 9:17 - 9:19
    Lá fora temos o demo já preparado
  • 9:19 - 9:21
    e eu os incentivo a parar
  • 9:21 - 9:25
    e a vocês mesmos o acionarem,
    e assim poderem vê-lo ao vivo.
  • 9:25 - 9:28
    Isso nos fez pensar
    e nos deu uma ideia maluca.
  • 9:28 - 9:33
    Será possível inverter o processo
    e recuperar o som através do vídeo,
  • 9:33 - 9:38
    analisando as vibrações mínúsculas
    que as ondas de som criam nos objetos,
  • 9:38 - 9:43
    e basicamente convertê-las de novo
    nos sons que as produziram?
  • 9:43 - 9:46
    Desse modo, podemos transformar
    os objetos cotidianos em microfones.
  • 9:47 - 9:49
    Foi exatamente o que fizemos.
  • 9:49 - 9:53
    Aqui está um saco vazio de batatas fritas
    deixado sobre uma mesa,
  • 9:53 - 9:55
    e vamos transformá-lo em um microfone
  • 9:55 - 9:57
    filmando-o com uma câmera de vídeo
  • 9:57 - 10:01
    e analisando os minúsculos movimentos
    que as ondas sonoras criam nele.
  • 10:01 - 10:04
    Aqui está o som que tocamos na sala.
  • 10:04 - 10:08
    (Música: "Mary Had a Little Lamb")
  • 10:12 - 10:15
    E este é um vídeo de alta velocidade
    desse saco de chips.
  • 10:15 - 10:17
    De novo, está tocando.
  • 10:17 - 10:19
    Não há chance de vermos
    qualquer coisa nesse vídeo
  • 10:19 - 10:21
    apenas olhando-o.
  • 10:21 - 10:23
    Eis o som que pudemos recuperar
  • 10:23 - 10:26
    analisando os minúsculos movimentos
    nesse vídeo.
  • 10:27 - 10:30
    (Música: "Mary Had a Little Lamb")
  • 10:45 - 10:46
    Eu o chamo… Obrigado.
  • 10:46 - 10:49
    (Aplausos)
  • 10:54 - 10:56
    Eu o chamo de microfone visual.
  • 10:56 - 10:59
    Na verdade, extraímos sinais de áudio
    de sinais de vídeo.
  • 10:59 - 11:02
    Somente para lhes dar uma ideia
    da magnitude dos movimentos aqui,
  • 11:02 - 11:07
    um som bem alto fará aquele
    saco de batatas
  • 11:07 - 11:10
    mover-se menos do que um micrômetro.
  • 11:10 - 11:12
    Isso é um milésimo de um milímetro.
  • 11:12 - 11:16
    São tão pequenos assim os movimentos
    que agora somos capazes de captar
  • 11:16 - 11:19
    observando como a luz
    é refletida pelos objetos
  • 11:19 - 11:22
    e é gravada pelas câmeras.
  • 11:22 - 11:26
    Podemos recuperar sons pelo uso
    de outros objetos, como plantas.
  • 11:26 - 11:29
    (Música: "Mary Had a Little Lamb")
  • 11:34 - 11:36
    E também podemos recuperar a fala.
  • 11:36 - 11:39
    Aqui está uma pessoa falando em uma sala
  • 11:39 - 11:44
    Voz: Mary had a little lamb
    whose fleece was white as snow,
  • 11:44 - 11:48
    and everywhere that Mary went,
    that lamb was sure to go.
  • 11:49 - 11:51
    Michael Rubinstein: E aqui está
    a mesma fala recuperada
  • 11:51 - 11:54
    por meio do vídeo
    do mesmo saco de batatas.
  • 11:54 - 11:59
    Voz: Mary had a little lamb
    whose fleece was white as snow,
  • 11:59 - 12:04
    and everywhere that Mary went,
    that lamb was sure to go.
  • 12:04 - 12:07
    MR: Usamos "Mary Had a Little Lamb"
  • 12:07 - 12:09
    porque dizem que foram
    as primeiras palavras
  • 12:09 - 12:13
    que Thomas Edison falou
    em seu fonógrafo em 1877.
  • 12:13 - 12:17
    Foi um dos primeiros aparelhos
    de gravação de som da história.
  • 12:17 - 12:20
    Basicamente, ele dirigia os sons
    para um diafragma
  • 12:20 - 12:22
    que fazia vibrar uma agulha
  • 12:22 - 12:24
    e esta gravava o som
  • 12:24 - 12:27
    fazendo um sulco numa folha de estanho
    em volta de um cilindro.
  • 12:27 - 12:30
    Aqui está a demonstração de gravação
  • 12:30 - 12:32
    e a reprodução do som
    com o fonógrafo de Edison.
  • 12:34 - 12:36
    (Vídeo) Voz: Testing, testing,
    one two three.
  • 12:36 - 12:40
    Mary had a little lamb
    whose fleece was white as snow,
  • 12:40 - 12:43
    and everywhere that Mary went,
    the lamb was sure to go
  • 12:43 - 12:46
    Testing, testing, one two three.
  • 12:46 - 12:50
    Mary had a little lamb
    whose fleece was white as snow,
  • 12:50 - 12:54
    and everywhere that Mary went,
    the lamb was sure to go.
  • 12:56 - 12:59
    MR: E agora, 137 anos depois,
  • 13:00 - 13:03
    podemos captar o som
    com qualidade bem semelhante
  • 13:03 - 13:08
    mas apenas observando objetos
    que vibram pelo som, por meio de câmeras,
  • 13:08 - 13:10
    e até podemos fazê-lo quando a câmera
  • 13:10 - 13:14
    está a uns 4,5 metros do objeto
    atrás de vidros a prova de som.
  • 13:14 - 13:17
    Esse é o som que pudemos recuperar
    em um caso assim.
  • 13:17 - 13:22
    Voz: Mary had a little lamb
    whose fleece was white as snow,
  • 13:22 - 13:27
    and everywhere that Mary went,
    the lamb was sure to go.
  • 13:28 - 13:32
    MR: Claro, a espionagem
    é a primeira aplicação que vem à mente.
  • 13:32 - 13:34
    (Risos)
  • 13:34 - 13:38
    Mas também poderia ser útil
    para outras coisas.
  • 13:38 - 13:41
    Quem sabe, no futuro,
    seremos capazes de usá-lo, por exemplo,
  • 13:41 - 13:44
    para recuperar o som pelo espaço,
  • 13:44 - 13:47
    porque o som não se propaga
    no espaço, mas a luz o faz.
  • 13:47 - 13:50
    Nós apenas começamos a explorar
  • 13:50 - 13:53
    outros possíveis usos
    para essa nova tecnologia.
  • 13:53 - 13:55
    Ela nos deixa ver processos físicos
    que sabemos que existem
  • 13:55 - 14:00
    mas que até agora não conseguíamos ver
    com os nossos próprios olhos.
  • 14:01 - 14:02
    Essa é a nossa equipe.
  • 14:02 - 14:04
    Tudo o que lhes mostrei hoje
  • 14:04 - 14:05
    é o resultado de uma colaboração
  • 14:05 - 14:07
    com este grande grupo de pessoas
  • 14:07 - 14:09
    e eu os incentivo
    e os convido
  • 14:09 - 14:10
    a conferir nosso website,
  • 14:10 - 14:12
    experimentarem vocês mesmos,
  • 14:12 - 14:15
    e se juntarem a nós na exploração
    desse mundo de movimentos mínimos.
  • 14:15 - 14:17
    Obrigado.
  • 14:17 - 14:19
    (Aplausos)
Title:
Um grande mundo de pequenos movimentos | Michael Rubinstein | TEDxYouth@BeaconStreet
Description:

Esta palestra foi dada num evento TEDx local, produzido independentemente das Conferências TED.
Conheça o “microscópio de movimento”, uma ferramenta de processamento de vídeo que reproduz mudanças mínimas de movimento e de cor, que de outra forma seriam impossíveis de se ver. O pesquisador de vídeo Michael Rubinstein apresenta vídeos de fazer cair o queixo e que demonstram como essa tecnologia pode medir o pulso de um indivíduo e seu batimento cardíaco, simplesmente por uma sequência de imagens. Veja-o recriar uma conversa amplificando os movimentos das ondas sonoras que são refletidas por uma embalagem de chips. Só vendo para crer nas surpreendentes, inspiradoras e ameaçadoras aplicações dessa tecnologia.

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
14:24

Portuguese, Brazilian subtitles

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