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O que as universidades esqueceram na sua luta pela diversidade | Josh Dunn | TEDxMileHigh

  • 0:11 - 0:12
    Enquanto professor,
  • 0:12 - 0:15
    conheço o valor de ter
    uma sala de aula cheia de alunos
  • 0:15 - 0:17
    de diferentes origens.
  • 0:17 - 0:19
    As minhas aulas de Política Americana
  • 0:19 - 0:22
    são enriquecidas pela diversidade
    dos meus alunos.
  • 0:22 - 0:25
    Por exemplo, quando analisamos
    a reforma da segurança social,
  • 0:26 - 0:29
    não há nada como ter
    um aluno corajoso que levanta a mão
  • 0:29 - 0:32
    e fala dos problemas
    de ter crescido na pobreza
  • 0:32 - 0:35
    para que o resto da turma
    se endireite e preste atenção.
  • 0:36 - 0:38
    Mas, embora as nossas faculdades
    e universidades
  • 0:38 - 0:41
    façam todos os esforços
    para aumentar a representação
  • 0:41 - 0:43
    das minorias étnicas e sexuais,
  • 0:43 - 0:46
    há um outro tipo de diversidade
    que esquecemos muitas vezes:
  • 0:47 - 0:49
    a diversidade de pontos de vista.
  • 0:49 - 0:53
    No clima atual duma política
    cada vez mais polarizada,
  • 0:53 - 0:57
    ter pessoas no "campus" com perspetivas
    diferentes é mais importante do que nunca.
  • 0:58 - 1:03
    Se não deram por isso, Washington DC
    tem-se tornado ultimamente num espetáculo.
  • 1:03 - 1:05
    (Risos)
  • 1:05 - 1:08
    E, se forem como eu,
    provavelmente pensaram
  • 1:08 - 1:12
    que os nossos líderes podiam usar
    mais educação no diálogo civil.
  • 1:12 - 1:15
    (Aplausos)
  • 1:19 - 1:21
    As nossas faculdades podiam ser um local
  • 1:21 - 1:25
    onde os futuros líderes aprendessem
    a lidar com pessoas que discordam deles.
  • 1:25 - 1:27
    Mas, segundo parece, há hoje
    muita gente que pensa
  • 1:27 - 1:30
    que a resposta adequada
    às pessoas com quem discordam,
  • 1:30 - 1:34
    é gritar, chamar nomes
    e até usar a violência.
  • 1:34 - 1:39
    Todos os anos, todos os semestres
    trazem cada vez mais exemplos.
  • 1:40 - 1:45
    Em 2017, no Middlebury College,
    quando o professor liberal Allison Stanger
  • 1:45 - 1:47
    tentou moderar uma troca de ideias
    livre e leal,
  • 1:47 - 1:50
    com Charles Murray,
    um libertário controverso,
  • 1:50 - 1:53
    os alunos berraram, gritaram
    e dispararam os alarmes de incêndio.
  • 1:53 - 1:57
    Os funcionários do "campus" tentaram
    evacuar os dois pela porta das traseiras
  • 1:57 - 2:00
    mas a multidão de manifestantes
    encontrou-os
  • 2:00 - 2:02
    e abanaram a cabeça do professor Stanger
  • 2:02 - 2:06
    com tanta violência que ele sofreu
    uma lesão na coluna e um traumatismo.
  • 2:08 - 2:11
    Isto é o que está a acontecer
    nos nossos "campus",
  • 2:11 - 2:15
    locais onde a próxima geração de líderes
    está a aprender a interagir com os outros.
  • 2:16 - 2:17
    Se isso está a acontecer ali,
  • 2:17 - 2:20
    será de surpreender
    o que está a acontecer em Washington
  • 2:20 - 2:22
    ou nas salas das administrações
    empresariais
  • 2:22 - 2:24
    ou até mesmo nos nossos bairros?
  • 2:25 - 2:28
    A minha especialidade
    é no ensino superior
  • 2:28 - 2:31
    e tenho visto a falta de diversidade
    intelectual, diretamente.
  • 2:31 - 2:34
    Hoje, menos de 13% dos professores
    se identificam como conservadores,
  • 2:34 - 2:38
    enquanto 60% se identificam
    como liberais ou de extrema esquerda.
  • 2:38 - 2:40
    Em Humanidades e em Ciências Sociais,
  • 2:40 - 2:44
    as áreas em que a política é fundamental
    para o ensino e para a investigação,
  • 2:44 - 2:46
    só 5% se identificam como conservadores
  • 2:47 - 2:50
    e a maioria destes estão
    em Economia ou Ciências Políticas.
  • 2:50 - 2:53
    Nalgumas áreas, são quase
    uma espécie em extinção.
  • 2:54 - 2:56
    Desses 5%,
  • 2:56 - 3:00
    só alguns estão dispostos
    a reconhecê-lo aos seus colaboradores.
  • 3:01 - 3:03
    Há sete anos, o meu amigo
    John Shields e eu
  • 3:03 - 3:07
    decidimos que seria interessante estudar
    os professores conservadores e libertários
  • 3:07 - 3:10
    nas Ciências Sociais e em Humanidades.
  • 3:10 - 3:12
    Toda a gente na universidade sabe
  • 3:12 - 3:14
    que os professores são
    esmagadoramente liberais.
  • 3:14 - 3:17
    Mas descobrimos que quase
    não havia investigação
  • 3:17 - 3:20
    sobre as experiências
    dos conservadores no "campus".
  • 3:20 - 3:21
    Como é a vida deles?
  • 3:21 - 3:24
    Terão medo de serem punidos
    ou que lhes retirem o mandato
  • 3:24 - 3:26
    por causa da sua política?
  • 3:26 - 3:29
    Acabámos por entrevistar
    153 professores conservadores.
  • 3:30 - 3:32
    Muito do que descobrimos
    foi alarmante.
  • 3:32 - 3:36
    Um terço deles escondia
    a sua política dos colegas.
  • 3:36 - 3:40
    Descreviam-se como
    "conservadores no armário".
  • 3:41 - 3:45
    Muitos exprimiam profundo receio
    de serem dispensados.
  • 3:46 - 3:50
    Alguns até pensaram que o nosso projeto
    era uma Ameaça Vermelha, ao contrário:
  • 3:50 - 3:52
    devíamos estar a tentar
    identificar os conservadores
  • 3:52 - 3:55
    para eles serem corridos da universidade.
  • 3:55 - 3:58
    Um sociólogo estava tão apavorado
  • 3:59 - 4:01
    que se recusou a ser entrevistado.
  • 4:01 - 4:05
    Mas, depois de o convencermos
    que íamos em paz,
  • 4:05 - 4:07
    por fim concordou em falar connosco
  • 4:07 - 4:10
    mas só muito longe do seu gabinete,
  • 4:10 - 4:13
    onde os colegas não nos veriam
    nem nos ouviriam
  • 4:13 - 4:16
    — no meio de um jardim botânico.
  • 4:16 - 4:19
    (Risos)
  • 4:20 - 4:23
    John e eu saímos desta entrevista
    com a sensação de sermos espiões
  • 4:23 - 4:28
    em vez de professores empenhados,
    socialmente desajeitados que somos.
  • 4:29 - 4:30
    (Risos)
  • 4:30 - 4:33
    Talvez vocês pensem
    que não há grande problema
  • 4:33 - 4:36
    em os conservadores se terem de esconder
    atrás dos arbustos em jardins botânicos,
  • 4:37 - 4:38
    (Risos)
  • 4:38 - 4:41
    mas, se pensarem que a diversidade
    é boa para todos nós,
  • 4:41 - 4:44
    também a diversidade de pontos de vista é.
  • 4:44 - 4:46
    Por uma razão, é importante para o ensino.
  • 4:46 - 4:49
    (Aplausos)
  • 4:51 - 4:53
    No seu melhor, a universidade é um local
  • 4:53 - 4:56
    onde os estudantes podem aprender
    virtudes deliberativas,
  • 4:56 - 4:59
    como o civismo, a tolerância
    e o respeito mútuo.
  • 4:59 - 5:02
    Mas numa monocultura
    é difícil fazer isso.
  • 5:02 - 5:05
    Esta é uma oportunidade perdida
    para a educação cívica.
  • 5:05 - 5:07
    A universidade também é um local
  • 5:07 - 5:09
    onde se deve aprender
    a viver numa sociedade diversificada.
  • 5:10 - 5:11
    Para muitos deles, é a primeira vez
  • 5:11 - 5:14
    que estão expostos a pessoas
    que são diferentes deles.
  • 5:14 - 5:16
    Os estudantes devem
    aprender os melhores argumentos
  • 5:16 - 5:18
    tanto da esquerda como da direita,
  • 5:18 - 5:21
    e não as versões diluídas
    e inflamadas
  • 5:21 - 5:25
    que ouvimos nas notícias
    ou lemos nas redes sociais.
  • 5:25 - 5:28
    Mas hoje, é muito possível
    receber uma educação
  • 5:28 - 5:30
    — e uma educação de elite —
  • 5:30 - 5:33
    sem nunca estar exposto
    a importantes ideias conservadoras,
  • 5:33 - 5:35
    ideias que, para o melhor ou para o pior,
  • 5:36 - 5:39
    influenciaram profundamente
    a política americana.
  • 5:39 - 5:41
    Mas não é impossível.
  • 5:41 - 5:45
    Robby George é um dos professores
    conservadores mais importantes dos EUA
  • 5:45 - 5:48
    e Cornel West é um dos intelectuais
    mais importantes afro-americanos.
  • 5:48 - 5:52
    É um democrata progressista
    e declaradamente radical.
  • 5:52 - 5:54
    Apesar das suas diferenças políticas,
  • 5:54 - 5:58
    os dois tornaram-se grandes amigos
    quando eram colegas em Princeton.
  • 5:58 - 6:01
    Por fim, decidiram
    dar um curso, em conjunto.
  • 6:01 - 6:03
    Isso permitiu-lhes mostrar aos alunos
  • 6:03 - 6:06
    como se pode discutir respeitosamente
    com pessoas com quem discordamos
  • 6:06 - 6:09
    e refinar os nossos argumentos
    ao mesmo tempo.
  • 6:09 - 6:14
    Hoje, têm um percurso de viagens
    e visitam "campus" por todo o país.
  • 6:15 - 6:18
    A parte mais triste desta história
    é que é muito rara.
  • 6:19 - 6:21
    Os nossos "campus" seriam
    locais muito mais saudáveis
  • 6:21 - 6:24
    se esse exemplo fosse a norma
    em vez de ser a exceção.
  • 6:25 - 6:27
    (Aplausos)
  • 6:29 - 6:31
    Outro importante objetivo
    da universidade
  • 6:31 - 6:34
    é gerar investigação que melhore
    a nossa compreensão do mundo.
  • 6:34 - 6:36
    Mas as câmaras de eco académicas,
  • 6:36 - 6:38
    onde só falamos com pessoas
    com quem concordamos,
  • 6:38 - 6:40
    dão cabo desta missão.
  • 6:40 - 6:43
    Isso por causa da predisposição
    para a confirmação.
  • 6:43 - 6:46
    A predisposição para a confirmação
    é a tendência que todos temos
  • 6:46 - 6:49
    para aceitar indícios que apoiem
    as nossas crenças pré-estabelecidas.
  • 6:50 - 6:53
    Por exemplo, se forem como eu,
    e beberem muito café
  • 6:54 - 6:56
    — pelo menos uma
    ou duas cafeteiras por dia —
  • 6:56 - 6:58
    (Risos)
  • 6:58 - 7:01
    aceitam entusiasmadamente
    todas as histórias
  • 7:01 - 7:03
    sobre os benefícios do café para a saúde
  • 7:03 - 7:05
    (Risos)
  • 7:05 - 7:08
    e partilham-nas amplamente
    pelas redes sociais.
  • 7:09 - 7:13
    "Olhem, a ciência confirmou
    as minhas opções de vida".
  • 7:13 - 7:14
    (Risos)
  • 7:14 - 7:19
    Mas, se virem investigação que mostra
    que o café pode ser mau para a saúde:
  • 7:19 - 7:23
    "Não me fales nisso, nem quero ouvir,
    não pode ser verdade".
  • 7:23 - 7:25
    Isto é a predisposição para a confirmação
  • 7:25 - 7:29
    Basicamente, ninguém gosta
    que lhe digam que pode estar errado
  • 7:29 - 7:32
    e isso é especialmente verdade
    quanto às nossas crenças mais profundas,
  • 7:32 - 7:35
    sobre coisas como a política,
    a religião ou o café.
  • 7:36 - 7:39
    Quado se formam comunidades
    de investigação, isoladas intelectualmente
  • 7:39 - 7:42
    não há lá ninguém que conteste
    essa predisposição.
  • 7:42 - 7:45
    Quando isso acontece, instala-se
    um pensamento de grupo
  • 7:45 - 7:47
    e os erros deixam de ser corrigidos.
  • 7:48 - 7:51
    Quando se formam grupos
    de pessoas com a mesma mentalidade
  • 7:51 - 7:54
    as nossas posições têm tendência
    para se tornar mais radicais.
  • 7:54 - 7:57
    Comparem Boulder com Colorado Springs.
  • 7:57 - 7:59
    (Risos)
  • 8:01 - 8:05
    Já ouviram dizer que há algumas
    diferenças entre as duas comunidades?
  • 8:05 - 8:06
    (Risos)
  • 8:07 - 8:09
    Na verdade, os intelectuais estudaram-nas.
  • 8:09 - 8:12
    Numa experiência, agarraram
    num grupo de liberais de Boulder
  • 8:12 - 8:15
    e puseram-nos a conversar
    sobre problemas polémicos:
  • 8:15 - 8:17
    alteração climática, casamento
    entre pessoas do mesmo sexo.
  • 8:17 - 8:19
    Depois fizeram a mesma coisa
  • 8:19 - 8:22
    com um grupo de conservadores
    de Colorado Springs.
  • 8:22 - 8:27
    Depois de cada grupo ter deliberado,
    as posições tornaram-se mais extremas.
  • 8:27 - 8:30
    Os liberais de Boulder
    moveram-se mais para a esquerda,
  • 8:30 - 8:34
    e os conservadores de Colorado Springs
    moveram-se mais para a direita.
  • 8:36 - 8:39
    A diversidade de pontos de vista
    afeta diretamente
  • 8:39 - 8:41
    a qualidade do ensino que fornecemos
  • 8:41 - 8:43
    e a qualidade da investigação
    que produzimos.
  • 8:43 - 8:48
    As universidades, em especial os reitores,
    devem fazer disto uma prioridade.
  • 8:49 - 8:51
    Precisam de lembrar aos seus "campus"
  • 8:51 - 8:54
    que a universidade depende
    da livre troca de ideias.
  • 8:54 - 8:58
    E isso afeta tudo, desde a contratação
    aos oradores convidados.
  • 8:58 - 9:01
    Estas mudanças não vão
    ocorrer de um dia para o outro
  • 9:01 - 9:04
    mas há coisas que podemos fazer
    que podem fazer a diferença.
  • 9:04 - 9:07
    Uma opção é aquilo a que
    o meu coautor e eu chamámos
  • 9:07 - 9:09
    um "Programa Fulbright ideológico".
  • 9:09 - 9:12
    O Programa Fulbright é um programa
    de intercâmbio educativo
  • 9:12 - 9:15
    em que a faculdade americana
    e os alunos vão para o estrangeiro
  • 9:15 - 9:17
    estudar, ensinar e investigar.
  • 9:17 - 9:19
    Depois, cidadãos não americanos
    vêm para cá e fazem o mesmo.
  • 9:19 - 9:22
    Os EUA criaram-no
    depois da II Guerra Mundial.
  • 9:22 - 9:24
    O objetivo era promover a paz,
  • 9:25 - 9:28
    aumentando a compreensão mútua
    entre culturas.
  • 9:28 - 9:31
    Uma coisa deste tipo podia
    ser útil aqui internamente,
  • 9:31 - 9:33
    em que as culturas conservadoras
    e progressistas
  • 9:33 - 9:36
    raramente interagem
    uma com a outra no "campus".
  • 9:36 - 9:38
    Com efeito, já há um programa
    parecido com este
  • 9:38 - 9:40
    na Universidade do Colorado em Boulder,
  • 9:40 - 9:43
    onde todos os anos levam um professor
    conservador para o "campus".
  • 9:43 - 9:46
    (Risos)
  • 9:49 - 9:51
    Podemos encorajar mais faculdades
  • 9:51 - 9:54
    a seguir o exemplo
    de Robby George e Cornel West
  • 9:54 - 9:57
    e dar aulas sobre a divisão ideológica.
  • 9:57 - 9:59
    Muitos professores já alinharam.
  • 9:59 - 10:01
    Uma organização, a Academia Heterodoxa,
  • 10:01 - 10:05
    foi fundada em 2015
    por um intelectual progressista.
  • 10:05 - 10:08
    Já tem vários milhares de membros.
  • 10:08 - 10:11
    Essa faculdade acredita
    que a diversidade de perspetivas
  • 10:11 - 10:13
    é do seu próprio interesse
  • 10:13 - 10:16
    porque torna-os melhores
    professores e académicos.
  • 10:18 - 10:20
    Mas há uma lição
    mais profunda para todos nós,
  • 10:20 - 10:23
    quer estejamos no "campus" ou não.
  • 10:23 - 10:26
    É preciso que todos saiamos
    dos nossos confortáveis silos políticos
  • 10:26 - 10:28
    no Facebook ou no Twitter.
  • 10:29 - 10:31
    Pensem na grande amizade pessoal
  • 10:31 - 10:33
    entre o juiz conservador Antonin Scalia
  • 10:33 - 10:36
    e a juíza liberal Ruth Bader Ginsburg,
  • 10:36 - 10:38
    (Aplausos)
  • 10:38 - 10:41
    a célebre RBG, como é conhecida.
  • 10:41 - 10:42
    (Risos)
  • 10:43 - 10:45
    Antes de o juiz Scalia morrer,
  • 10:45 - 10:49
    dificilmente havia duas pessoas
    no Tribunal que discordassem mais
  • 10:49 - 10:51
    sobre como interpretar a Constituição.
  • 10:51 - 10:55
    Mas também não havia no Tribunal
    maiores amigos do que eles.
  • 10:55 - 10:57
    Com efeito, também tinham
    um percurso de viagens
  • 10:57 - 10:59
    em que percorriam o país
  • 10:59 - 11:02
    e falavam sobre como
    discordavam praticamente de tudo,
  • 11:02 - 11:05
    no que tocava à política
    ou a interpretações constitucionais.
  • 11:05 - 11:09
    Aquela estranha relação
    até inspirou alguém a escrever uma ópera
  • 11:09 - 11:11
    sobre aquela amizade peculiar.
  • 11:11 - 11:12
    (Risos)
  • 11:13 - 11:15
    Quando o juiz Scalia morreu,
  • 11:16 - 11:18
    a juíza Ginsburg escreveu
    um tributo comovente ao homem
  • 11:18 - 11:21
    a quem ela chamava o seu melhor parceiro:
  • 11:22 - 11:24
    "Discordávamos de vez em quando".
  • 11:24 - 11:25
    (Risos)
  • 11:25 - 11:29
    É um eufemismo significativo
    para quem estuda no Supremo Tribunal,
  • 11:30 - 11:34
    mas ela disse que, sempre que Scalia
    discordava das opiniões dela
  • 11:34 - 11:37
    isso tornava-as sempre melhores
  • 11:37 - 11:41
    porque Scalia atacava
    todos os pontos fracos.
  • 11:42 - 11:45
    Todos precisamos de amigos desses.
  • 11:45 - 11:48
    Não podemos fazer o nosso trabalho
    de cidadãos sem eles.
  • 11:50 - 11:51
    No final,
  • 11:51 - 11:54
    o que acontece na torre de marfim
    não se mantém na torre de marfim
  • 11:55 - 11:58
    porque o aluno de hoje
    é o líder de amanhã.
  • 11:59 - 12:01
    Uma diversidade de ideias
    torna-nos melhores líderes,
  • 12:01 - 12:04
    melhores vizinhos e melhores eleitores,
  • 12:04 - 12:06
    mas só se tivermos uma hipótese
    de as ouvirmos.
  • 12:07 - 12:08
    Obrigado.
  • 12:08 - 12:10
    (Aplausos)
Title:
O que as universidades esqueceram na sua luta pela diversidade | Josh Dunn | TEDxMileHigh
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Hoje, menos de 13% dos professores se identificam como conservadores, enquanto 60% se identificam como liberais ou da extrema esquerda. Faculdades e universidades fazem todos os esforços para aumentar a representação de minorias étnicas e sexuais, mas há outro tipo de diversidade que esquecemos com frequência: a diversidade de pontos de vista. Nesta palestra convincente, o professor Josh Dunn explica porque é que ter pessoas no "campus" com diferentes perspetivas é mais importante do que nunca.

Esta palestra foi feita num evento TEDx usando o formato de palestras TED, mas organizado independentemente por uma comunidade local. Saiba mais em http://ted.com/tedx

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Video Language:
English
Team:
closed TED
Project:
TEDxTalks
Duration:
12:27

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