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Title:
O que é preciso para criar uma mudança social, apesar de tudo
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Description:
Ao longo de sua carreira de décadas como ativista político, Ralph Nader ajudou a expor alguns dos maiores crimes de grandes corporações. Você deve estar familiarizado com as mudanças do mundo real que seu trabalho provocou: a Lei do Ar Limpo, as leis de segurança automotiva, a regulamentação da indústria do tabaco e muito mais. Traçando o arco de seu tempo defendendo a mudança, Nader compartilha como ajudou a catalisar o progresso social contra todas as adversidades e mostra como você pode participar no avanço do bem comum para as gerações futuras.
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Speaker:
Ralph Nader
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Ao longo de décadas,
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meus colegas e eu expusemos
delitos e crimes terríveis
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de grandes corporações,
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os quais tiraram muitas vidas
e causaram danos e doenças,
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além de custos econômicos graves,
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relativos a muitos incidentes.
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Mas a exposição não era suficiente.
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Tínhamos que garantir normas do Congresso
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para evitar tal devastação.
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Como resultado, muitas vidas
foram salvas e traumas evitados,
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especialmente nas áreas automotiva,
farmacêutica, ambiental,
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da saúde e segurança no trabalho.
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Todo esse tempo, sempre nos perguntaram:
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"Ralph, como vocês fazem tudo isso?
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Seus grupos são pequenos,
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seus fundos são modestos
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e vocês não fazem campanha
de contribuições para políticos".
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Minha resposta aponta para um padrão
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negligenciado e incrível
da história americana.
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Quase todo avanço na justiça,
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todas as bênçãos da democracia,
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vieram dos esforços
de um pequeno número de cidadãos.
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Eles sabiam do que estavam falando.
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Eles ampliaram a opinião pública,
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ou o que Abraham Lincoln chamou
de "a opinião pública acima de tudo".
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Os poucos cidadãos
que iniciaram esses movimentos
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conseguiram um número maior
ao longo do caminho
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para concretizar essas reformas
e redirecionamentos.
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No entanto, mesmo no auge,
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as pessoas ativamente engajadas
nunca ultrapassaram 1% dos cidadãos,
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frequentemente muito menos.
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Esses criadores de democracia e justiça
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surgiram das iniciativas
contra a escravidão,
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da pressão pelo direito
ao voto das mulheres.
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Eles surgiram de agricultores
e trabalhadores em setores industriais
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exigindo regulamentação de bancos,
ferrovias e fabricantes
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e normas trabalhistas justas.
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No século 20,
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melhorias de vida vieram
de partidos pequenos e seus aliados
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pressionando os principais partidos
na arena eleitoral
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a adotarem tais medidas,
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como o direito de formar sindicatos,
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a jornada semanal de 40 horas,
tributação progressiva, salário-mínimo,
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seguro-desemprego e previdência social.
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Mais recentemente veio o "Medicare",
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direitos e liberdades civis,
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tratados de armas nucleares,
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conquistas ambientais e do consumidor,
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tudo desencadeado
por defensores dos cidadãos
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e outros partidos pequenos
que nunca ganharam uma eleição nacional.
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Se você está disposto
a perder persistentemente,
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suas causas podem se tornar
vencedoras com o tempo.
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A história de como cheguei
a essas atividades cívicas
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pode ser esclarecedora
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para pessoas que seguem
a crença do senador Daniel Webster:
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"Justiça, senhor, é o grande interesse
do homem na Terra".
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Eu cresci em uma cidadezinha
muito industrializada em Connecticut
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com três irmãos e pais
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que eram donos de um restaurante,
padaria e delicatesse popular.
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Duas vias fluviais,
o Rio Mad e o Rio Still,
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corriam junto à nossa rua principal.
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Quando criança, perguntava por que
não podíamos entrar e pescar neles,
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como nos rios sobre os quais
líamos nos livros escolares.
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A resposta: as fábricas usam
livremente esses rios
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para despejar produtos químicos
tóxicos nocivos e outros poluentes.
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Na verdade, as empresas tomaram o controle
de rios que pertenciam a todos nós
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para suas próprias atividades lucrativas.
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Mais tarde, percebi que os rios
não faziam parte de nossa vida normal,
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exceto quando inundavam nossas ruas.
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Não havia regulamentos
de poluição da água na época.
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Percebi que apenas leis fortes
poderiam limpar nossas águas.
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Minha observação juvenil
dos dois esgotos de rio de nossa cidade
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abriu caminho para o meu discurso
de formatura do oitavo ano
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sobre o grande conservacionista John Muir,
defensor de parques nacionais,
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depois, meus estudos em Princeton
sobre as origens do saneamento público,
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e então a "Primavera Silenciosa",
de Rachel Carson.
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Esses eventos me prepararam
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para aproveitar a hora dourada
da legislação ambiental,
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no início dos anos 1970.
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Desempenhei um papel importante de cidadão
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ao fazer lobby no Congresso
para a Lei do Ar Limpo;
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para a Lei da Água Limpa,
da Agência de Proteção Ambiental;
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para os padrões de segurança
no local de trabalho, da OSHA;
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e para a Lei da Água Potável Segura.
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Se há menos chumbo em seu corpo,
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se não há mais amianto em seus pulmões
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e se o ar e a água estão mais limpos,
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é por causa dessas leis ao longo dos anos.
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Sob a administração de Trump,
a aplicação dessas leis que salvam vidas
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diminuiu de forma maciça.
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Reverter esses riscos é o desafio imediato
de um movimento ambiental renovado
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pela geração jovem.
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Para defensores do consumidor,
não há vitórias permanentes.
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Aprovar uma lei é apenas o primeiro passo.
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Os próximos passos são defender a lei.
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Para mim, algumas dessas batalhas
foram extremamente pessoais.
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Perdi amigos no ensino médio
e na faculdade em acidentes em estradas,
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a causa principal de morte
nessa faixa etária.
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A culpa era colocada no motorista,
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chamado ironicamente
de "maluco ao volante".
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É verdade que motoristas bêbados
eram os responsáveis,
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mas veículos e rodovias com design
mais seguro podem evitar acidentes
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e diminuem sua gravidade quando ocorrem.
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Não havia cinto de segurança,
painel acolchoado, airbag
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ou outras proteções para minimizar
a gravidade das colisões.
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Freios, pneus e estabilidade dos veículos
americanos deixavam muito a desejar,
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mesmo em comparação
com fabricantes estrangeiros.
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Eu gostava de pegar carona,
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incluindo idas e vindas
de Princeton e Harvard.
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Às vezes, o motorista e eu nos deparávamos
com cenas de acidentes horríveis.
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Os horrores me impressionavam muito.
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Eles me incentivaram a escrever
um artigo na faculdade de direito
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sobre design automotivo inseguro
e a necessidade de leis de veículos.
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Um dos meus amigos mais próximos
da faculdade de direito, Fred Condon,
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estava dirigindo do trabalho para casa
para sua jovem família em New Hampshire
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e cochilou momentaneamente
ao volante de sua perua.
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O veículo foi para o acostamento
da estrada e capotou.
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Não havia cintos de segurança em 1961.
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Fred ficou paraplégico.
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Essa violência evitável me impulsionou.
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A indústria automobilística se recusava
cruelmente a instalar itens de segurança
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já conhecidos há tempos para salvar vidas
e controlar a poluição.
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Em vez disso, a indústria se concentrava
em anunciar as mudanças anuais de estilo
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e potência excessiva.
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Eu ficava indignado.
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Quanto mais eu investigava a supressão
de dispositivos de segurança automotiva,
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publicava evidências sobre as empresas
automotivas de processos judiciais
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prejudicando negligentemente
os ocupantes de veículos,
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especialmente a instabilidade
de um veículo GM chamado Corvair,
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mais a General Motors estava disposta
a desacreditar meus textos e depoimento.
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Eles contrataram detetives particulares
para me seguir a fim de achar meus podres.
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Após a publicação de meu livro,
"Unsafe at Any Speed",
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a GM quis minar meu próximo testemunho
perante uma subcomissão do Senado em 1966.
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A Polícia do Capitólio os pegou.
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A mídia esteve em toda a luta no Congresso
entre mim e a gigante General Motors.
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Com velocidade notável
em comparação com hoje,
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em 1966 o Congresso e o Presidente Johnson
submeteram a maior indústria dos EUA
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à regulamentação federal
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para segurança, controle de poluição
e eficiência de combustível.
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Até o ano de 2015,
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3,5 milhões de mortes
foram evitadas apenas nos EUA,
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além de milhões de ferimentos,
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e bilhões de dólares economizados.
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O que foi preciso para uma vitória
contra todas as probabilidades?
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Foi preciso:
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um, alguns defensores que sabiam
como informar as evidências em todo lugar;
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dois, vários presidentes
de comitês do Congresso receptivos
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liderados por três senadores;
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três, cerca de sete repórteres
de jornais importantes
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que regularmente relataram
o desenrolar da história;
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quatro, o presidente Lyndon Johnson,
com assistência,
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responsável pela criação de uma agência
reguladora de segurança, NHTSA;
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e cinco, uma dúzia de engenheiros
automotivos, inspetores e médicos
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que divulgaram informações cruciais,
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e que deviam ser mais conhecidos.
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E mais um fator foi crucial:
a opinião pública informada.
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A maioria das pessoas descobriu
como carros podiam ser mais seguros.
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Elas queriam que os veículos
economizassem combustível.
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Queriam respirar um ar mais limpo.
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O resultado: em setembro de 1966,
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o presidente Lyndon Johnson assinou
a legislação de segurança na Casa Branca
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comigo ao lado dele, recebendo uma caneta!
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os seis fatores criticamente conectados
foram usados continuamente.
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Tornou-se a era de ouro
da legislação e ação regulatória
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para a proteção do consumidor,
do trabalhador e do meio ambiente.
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Esses elementos conectados
de nossas campanhas anteriores
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precisam estar na cabeça das pessoas
que se esforçam para fazer o mesmo hoje
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para a segurança da água potável,
mortes por resistência a antibióticos,
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reforma da justiça criminal,
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riscos de perturbações climáticas,
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impactos de bio e nanotecnologia,
a corrida armamentista nuclear,
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tratados de paz, perigos para as crianças,
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riscos químicos e radioativos,
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e similares.
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De acordo com um estudo sólido em 2016
da Escola de Medicina da Johns Hopkins,
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mortes hospitalares evitáveis
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tiram a incrível quantidade
de 5 mil vidas por semana nos EUA.
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O clímax da década de 1980:
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nossa luta dramática para limitar
o fumo em locais públicos,
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regular a indústria do tabaco
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e estabelecer condições
para reduzir o tabagismo.
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A luta deles começou para valer em 1964,
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com o famoso relatório americano
do "Surgeon General"
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ligando o tabagismo
ao câncer e outras doenças.
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Mais de 400 mil mortes por ano nos EUA
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são relacionados ao tabagismo.
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Audiências públicas, litígios, exposições
na mídia e denunciantes da indústria
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juntaram-se a cientistas médicos cruciais
para enfrentar uma indústria poderosa.
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Eu perguntei a Michael Pertschuk,
um importante funcionário do Senado,
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quantos defensores trabalhavam no controle
da indústria do tabaco naquela época.
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O Sr. Pertschuk estimou não mais do que
mil defensores em tempo integral nos EUA
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pressionando por uma sociedade sem fumo.
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Eu digo que é um número incrivelmente
pequeno de pessoas fazendo isso acontecer.
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Tinham a opinião pública majoritária
de pessoas motivadas, não fumantes,
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por trás deles.
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Muitos fumantes estavam
abandonando o vício da nicotina.
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Basta pensar: de 45% dos adultos,
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esse índice caiu para 15% em 2018.
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O ponto crítico foi quando o Congresso
aprovou uma legislação
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autorizando a Food and Drug Administration
a regulamentar as empresas de tabaco.
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Lembrem-se de que progressos
para consumidores e trabalhadores
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são geralmente seguidos por uma variedade
de contra-ataques corporativos.
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Quando o fervor por trás
dessa reforma enfraquece,
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legislaturas e agências regulatórias ficam
muito vulneráveis à tomada da indústria,
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que paralisa a aplicação da lei
existente ou posterior.
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Como é aquele ditado?
"A justiça requer vigilância constante".
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Vemos a diferença
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entre a força do poder corporativo voltada
para o contra-ataque e com fins lucrativos
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e a fadiga que supera
uma cidadania voluntária
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cuja consciência e habilidade
precisam ser renovadas.
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Não é uma disputa justa
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com grandes empresas
como General Motors, Pfizer,
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ExxonMobil, Wells Fargo, Monsanto,
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além de outras muito ricas e os lobistas,
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em comparação com grupos de proteção
de pessoas com recursos muito limitados.
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Além disso, as empresas
têm imunidades e privilégios
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inacessíveis para seres humanos reais.
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Por exemplo, a Takata foi julgada culpada
de um escândalo horrível sobre airbags,
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mas a empresa escapou
do processo criminal.
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Em vez disso, a Takata pôde pedir falência
e os executivos mantiveram suas economias.
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Mas as pessoas não precisam
ser intimidadas pelo poder corporativo.
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Os legisladores ainda querem votos,
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mais do que precisam de financiamento
de campanha das corporações.
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Superamos em muito as corporações
em influência potencial.
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Mas os eleitores devem
estar conectados claramente
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ao que os eleitores organizados
querem dos legisladores.
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Ao delegar a autoridade
constitucional de "nós, o povo",
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queremos que façam o trabalho das pessoas.
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Um Congresso do povo,
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o ramo do governo
mais constitucionalmente poderoso,
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pode anular, bloquear ou redirecionar
as corporações mais destrutivas.
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São apenas 100 senadores e 435 deputados
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com apenas 2 milhões de ativistas
organizados na base,
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cujo hobby é fiscalizar o Congresso.
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A justiça do Congresso
pode ser confiável e rápida.
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Provamos isso repetidamente
com muito menos pessoas.
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Mas hoje, o Congresso,
marinado em dinheiro de campanha,
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tem abdicado de suas responsabilidades
para com um poder executivo
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que se tornou um estado corporativo
controlado por grandes empresas.
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O presidente Franklin D. Roosevelt,
em 1938, em uma mensagem ao Congresso,
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chamou o poder corporativo concentrado
sobre nosso governo de "fascismo".
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Um envolvimento modesto de 1% dos adultos
em cada um dos 435 distritos eleitorais,
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convocando senadores e deputados
ou legisladores estaduais
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para suas próprias reuniões municipais,
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nas quais os cidadãos apresentam um plano
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apoiado pela maioria dos eleitores,
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pode mudar o Congresso.
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Nossos representantes podem se tornar
uma fonte de democracia e justiça,
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elevando as possibilidades humanas.
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Eu sonho com nossas escolas,
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ou atividades extracurriculares,
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ensinando habilidades de ação cívica
da comunidade, levando a uma boa vida.
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As aulas de educação para adultos
devem fazer o mesmo.
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Precisamos criar bibliotecas
de formação e ação cidadã.
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Alunos e adultos adoram conhecimentos
que se relacionam com a vida diária deles.
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A grande maioria dos americanos,
independentemente de rótulos políticos,
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é a favor do salário mínimo,
do seguro saúde universal,
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da real aplicação da lei contra
crimes corporativos, fraude e abuso.
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Querem um sistema tributário
justo e produtivo,
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orçamentos públicos que invistam
no valor das pessoas
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em infraestrutura moderna,
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e o fim da maioria
dos subsídios corporativos.
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Cada vez mais, as pessoas estão exigindo
atenção séria às perturbações climáticas
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e a outros perigos para a saúde
e pandemias ambientais e globais.
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A grande maioria das pessoas
quer um governo eficiente,
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o fim das guerras intermináveis
e agressivas que são um tiro pela culatra.
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Eleições limpas e regras justas
para eleitores e candidatos.
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São mudanças que unem as pessoas,
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que o Congresso pode fazer acontecer.
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Pessoas no mundo todo apoiam a democracia,
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porque ela traz o melhor
da população e dos líderes.
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Mas este objetivo exige
que os cidadãos gastem tempo
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nesta grande oportunidade
chamada democracia,
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entre e durante as eleições.
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A História dá exemplos
que nos encorajam a acreditar
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que romper o poder
é mais fácil do que pensamos.
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As pessoas me dizem:
"Não sei o que fazer!"
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Comecem a aprender fazendo.
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Quanto mais praticam a ação cidadã,
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mais qualificadas e inovadoras
as pessoas ficam nisso.
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Como aprender um ofício, uma profissão,
um hobby, aprender a nadar,
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suas dúvidas, preconceitos e hesitações
começam a desaparecer com a ação.
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Seus argumentos para mudança
se tornam mais profundos e nítidos.
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quando estava defendendo
automóveis mais seguros,
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percebi que havia indústrias
ganhando muito dinheiro
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com os resultados horríveis dos acidentes:
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assistência médica, venda de seguros,
conserto de carros...
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Havia um incentivo perverso
para se manter o status quo.
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Por outro lado, prevenir essas tragédias
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libera dinheiro para o consumidor
gastar ou economizar
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para melhores meios de subsistência.
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É preciso um pequeno número de pessoas
para exercer seus músculos cívicos,
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tanto como indivíduos
quanto como grupos organizados,
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em nossos tomadores de decisão legais.
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Idealmente, são necessários apenas alguns
ricos esclarecidos contribuindo com fundos
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para acelerar os esforços dos cidadãos
contra os líderes da ganância e do poder.
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No passado, os ricos
doavam dinheiro essencial
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a movimentos contra a escravidão,
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o direito ao voto das mulheres
e pelos direitos civis.
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Devemos nos lembrar disso.
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Com o início da catástrofe climática,
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cada um de nós precisa ter uma estimativa
mais elevada de nossa própria importância,
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de nossa dedicação contínua à vida cívica,
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como parte de uma forma
normal de vida diária,
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junto com nossa vida familiar pessoal.
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Se posicionar com atenção
é metade da democracia.
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É isso que promove a vida,
a liberdade e a busca pela felicidade.
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Lembrem-se, nosso país tem
muitos problemas que não merecemos
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e soluções que não aplicamos.
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É uma falha da democracia que nenhum
poder pode nos impedir de consertar.
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Devemos isso à nossa posteridade.
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Será que não queremos
que nossos descendentes,
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em vez de nos amaldiçoar
por nossa negligência míope,
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abençoem nossa visão
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e horizontes brilhantes que possam
satisfazer a vida deles pacificamente
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e promover o bem comum?
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